Fanfic: É você que eu amo

Cheguei em casa, tomei um banho demorado e frio. Desci pra comer alguma coisa e peguei meu celular. Tinha uma mensagem da Catharina. Já estava com um sorriso no rosto só de saber que era dela.

C: Você é muito má dona Emilly. Me deixou na vontade.

Ri e respondi:

E: Hahaha, sério?

C: Sério :-s – ela respondeu rapidamente.

E: Vem cá então.

C: Só porque sabe que não posso. Vadia!

E: kkkkkkk, nem lembrei disso.

C: Ah tá, não lembrou, ok. Vem cá você, dorme aqui hoje.

E: Hum, não sei Cat. Posso não resistir e te atacar a noite.

C: kkkkk, seria uma pena.

Pensei um pouco se seria bom e decidi...

E: tá bom, eu vou J

C: SÉRIO? Não tá zoando comigo?

E: Não, eu vou mesmo. Vou só comer alguma coisa aqui e vou.

C: Ahhhhhhhhhhhhhh, ok, vem logo, tô esperando. E pode vim de carro porque meu pai não está aqui, vai ficar fora até quarta que vem.

E: Ok, até daqui a pouco, bjo.

C: Vem logo, bjo.

Comi pão com presunto e tomei coca-cola. Subi para o meu quarto para pegar uma mochila e arrumar as coisas que iria levar. Pensei se seria certo ir dormir lá, com certeza um beijo iria rolar. Estava fazendo jogo duro com ela mas não estava resistindo mais, morria de vontade de beijá-la, de abraça-la e chamar de minha. Não ia forçar nada, se rolasse seria naturalmente. Botei um pijama, minha escova de dente, uma calcinha e um sutiã, o uniforme da escola e o tênis.  Peguei a chave do carro e desci até a garagem do prédio. Entrei no carro, liguei o som e segui para a casa dela. Cheguei em apenas 10 minutos. Parei em frente á casa dela, fechei os olhos, respirei fundo e disse mentalmente: que dê tudo certo. Liguei pra Cat e ela não demorou de atender, também, vive grudada naquele celular.

- Hey, tô aqui na porta.

- Ok, tô indo abrir. – ela abriu o portão da casa e eu entrei com o carro a ouvindo gritar: - cuidado ai viu barbeira... – desci do carro e disse: - barbeira né, tá certo, amanhã você vai de ônibus pro colégio.

- Você não seria tão ruim assim. – ela disse se aproximando.

- Não né, espere pra ver. – dei um beijo no rosto dela.

- Vem, vamos lá pra cima. Mamãe saiu com o Derick para a casa da vovó e pelo jeito vão demorar.

- Poxa, seu irmão é tão legal, queria vê-lo. – sai andando atrás dela.

- Legal? Legal porque não é você que ele pirraça dia e noite.

- Ah Cat, ele é legal sim, deixa de implicância. – ela se virou e fez uma cara de reprovação. Subimos direto para o quarto dela, joguei minha mochila na cadeira e botei a chave na mesa. Sentei na cama que ficava em frente ao notebook e perguntei: - Estava fazendo o que antes de eu chegar? Conversando com algum gatinho? – perguntei ironicamente.

- Como adivinhou? – ela disse séria. Estava em pé com os braços para trás escorada na mesa do notebook

- Ah é? E quem é o sortudo? – Fui me aproximando enquanto falava. Cheguei bem perto dela até ficarmos com as bocas muito próximas. Conseguia sentir sua respiração em mim.

- Você sabe quem é o sortudo. – falou na minha boca.

- Sei é? – falei mais baixo, a puxei pra porta que estava do lado, agora eu estava com os braços na porta, impedindo que ela passasse, ela já estava com os braços em meu pescoço. Dei um selinho rápido e me virei voltando para a cama quando sinto que seu braço me puxou, fazendo com que eu virasse para ela.

- Ei, não faz isso, vem cá. – disse com uma voz dengosa. Me aproximei ficando na mesma posição de antes, dei um selinho e passei a língua nos seus lábios, ela entendeu e abriu a boca deixando minha língua passar. Eu a segurei pela cintura e a puxei para mais perto de mim, fazendo com que nossos corpos ficassem colados, ela passava a mão nos meus cabelos, entrelaçando seus dedos. Era um beijo calmo, com paixão, ternura, nossas línguas se movimentavam calmamente. Nós beijamos por uns 7 ou 8 minutos, interrompendo algumas vezes para pegarmos um pouco de ar. Terminamos o beijo com eu puxando seu lábio inferior devagar e vários selinhos depois. Nos olhávamos com um certo alívio, como se finalmente tivesse acontecido o que a tempos já deveria ter ocorrido. Ela me olhava e sorria, aquele sorriso lindo pelo qual eu era apaixonada. Me abraçou e sussurrou no meu ouvido: - foi o melhor beijo da minha vida, por incrível que pareça. Linda. – e me beijou perto da orelha. Aquilo fez meu corpo arrepiar todo, aquela garota mexia tanto comigo.