Fanfic: Do amor a magia

Da Magia ao Amor

Fazia frio, chovia na nova cidade onde sara foi morar com
sua mãe ainda no aero porto aguardando a chegada de um taxi olhava atônita para
o orisonte de prédios baixos da nova cidade.

Era sempre assim a cada dois anos mudando de cidade em
cidade peregrinando como ciganos atrás do que ela nunca sabia, sabia que agora
ali sua mãe teria que cuidar de um caso estranho de mortes na cidade já que ela
era medica era sempre muito requisitada por hospitais do mundo todo por sua
pioneira descoberta do DNA humano e lá estava elas duas para uma nova missão de
salvar vidas, alias a mãe já que com 14 anos Sara nem se quer sabia como salvar
a si mesma da loucura das viagens da sua mãe.

(Dolores) o que é Sara que você olha tanto.

(Sara) nada mãe.

(Dolores) Nada, pensativa dessa forma, esse nada tem muita
coisa.

(Sara) Só tenho um pouco de medo das coisas mãe.

(Dolores) eu sei minha filha, eu também estou cansada de ter
que me mudar de cidade em cidade mas as pessoas precisam de mim, é o meu
serviço, salvar vidas por favor minha filha tente ajudar, não torne as coisas
piores para sua mãe.

(Sara) ta mãe... mas..

(Dolores) Olha filha vai dar tudo certo, tenho certeza.

Dolores abraça Sara e lhe dá um beijo no rosto. E logo um
taxi aparece buzinando

(Dolores) vamos minha filha nosso carro chegou.

As duas dão as mãos e caminha para o carro carregando apenas
as bagagens de mão, após entrar Dolores entrega o endereço do apartamento
funcional que elas morariam. iriam ficar nele Sara nunca se sabia mas sabia que
demoraria mais que o normal.

O carro anda por avenidas finas e tortuosas algumas bem esburacadas
que mal dava para o carro passar, mas o que deixava Sara confusa era que alem
do barulho da chuva que trasbordava sobre o carro avia um som muito estranho
tocando ao fundo, tambores vozes, gritos múrmuros, ela ficava tentar identificar
que som era aquele confuso, mas logo ele iria descobrir o carro passou perto de
uma clareira e lá no meio uma fogueira que brilhava no mio da escuridão e suas
chamas vivas chapescava até mesmo debaixo de chuva e em volta pessoas com
mantos negros dançando, alegremente, ele ficou maravilhada com a dança.

(Sara) mãe veja só.

Sara mostra para  mãe
as pessoas, mas logo s assusta quando o carro da uma virada brusca para não
atropelar uma pessoa que cruzava a rua. Sara olha para o vulto atravessado a
rua em direção as chamas encapuzada mas antes de terminar olhou para o carro
fixamente e sara pode ver litidamente o rosto branco de uma menina que
aparentava ter sua idade com um olhar azulado pulsante, elas se entreolharam
por segundos mas aqueles segundos lhe pareceu uma eternidade, parecia que
aquele olhar iria persegui-la, sufocá-la, aprisionar nos seus mais terríveis
medos.

(Dolores) para de olhar Sara.

(Sara) Motorista o que é quilo? Na clareira?

(Motorista) São seguidoras do diabo não olhe minha menina,
são bruxas! Estão fazendo chover, essas pestes devem ser por causa delas que
nossa cidade ta desse jeito.

(Dolores) Minha filha fique calma, bruxas não existem,

(Motorista) se você não acreditam, virão com seus próprios
olhos.

Dolores abraça sara e tampa os ouvidos da filha para ela não
ouvir aquilo, nem musica nem as coisas que o motorista dizia.

(Dolores) Por favor motorista quero chegar em casa ainda
hoje.

(motorista) Desculpa senhora.

Na cabeça de sara a imagem da garota dos olhos azul ainda
trazia uma certa agonia, e lembrança do seu falecido pai lhe veio na memória,
ela abraça sua mãe mais forte com medo dela também partir, tinha medo de ficar
só, ainda lembra do dia que seu pai foi brutalmente assassinado e estraçalhado
numa investigação policial, naquela noite ela não dormiu pois sentia como se
fosse o próprio pai sendo estraçalhado por algo que a policia semanas depois
acusaram ser uma faca com corte diferente.

Ao chegar na apartamento sara foi para seu quarto, mas o
medo de se sentir só foi tanto que foi dormi no quarto de sua mãe, mas as
batidas daquelas pessoas ainda persistia pela noite, e depois de muito pessitir
conseguiu dormir.

Longe dali na clareira perto da fogueira uma menina de olhos
azuis ainda com medo por quase ser atropelada por uma taxi e finamente chegou ao
que ela dizia ser o ano novo tira o capuz da sua longa capa preta aveludada
encharcada de água, chega perto de um grande circulo branco que rodeava todos
aqueles que dançava perto do fogo, tira sua sandália também encharcada.

(Gloria) Salve guardiões, quero dançar.

Ela pula dentro do circulo e instantaneamente fica seca,
como se nenhuma gota da chuva que caia tivesse lhe tocado, dentro do circulo
não chovia e ela arrumando os cabelos ondulados loiros segura na mão de uma
mulher e começa a dar voltas também na fogueira.