Fanfic: Os encantos de uma adolescente | Tema: Laliter

Uma semana havia se passado, e eu já estava com muitas saudades pois, infelizmente, minha mãe confiscou meu celular por ter mentido para passar a noite com Peter. Enfim, eu estava com um presentimento ruim desde a partida dele e até comentei da tal de “Paula” com Euge e a loira me informou para ficar esperta pois além dela ser uma cobra ela já tivera um romance breve com meu Pitt, e podemos dizer que ela estava disposta a reconciliar. Vê se pode, mereço. Quando fiquei sabendo, pulei de raiva, como ele pode não me contar? Agora sei o porque não engoli a história de que são “amiguinhos” quando soube, ah guria escrota. Eu queria tirar essa história a limpo, isso não pode ficar assim não. Enfim além disso tudo, eu e as meninas fomos para escolher o vestido e eu tenho certeza que vamos arrasar. Victorio e Cande assumiram namoro, foi tão lindo o jeito que ele se declarou para ela, foi lá na lanchonete enquanto ela trabalhava e entrou com um buque de rosas e fez o pedido oficial, muito lindo. Conheci a tia Gi (gimena) e ela é bem louquinha, falta alguns parafusos mas mesmo assim nos demos muito bem. Eu estava deitada na minha cama esperando Euge sair do banheiro.

Lali: E ai? (preocupada)

Euge: Negativo. (deitando na cama)

Lali: Ufa em amiga, por pouco.

Euge: Graças ao bom Deus, não sei o que Peter faria se eu realmente estivesse grávida.

Lali: Mas você também em Euge, nem um mês que esta com Tato e já foi pra cama com ele! O que você tem na cabeça? (a repreendi)

Euge: Ai eu gosto dele ué (tentando se explicar) E você não pode falar nada, porque eu sei que você e meu irmão já tem relações.

Lali: A diferença é que eu e seu irmão estamos mais ou menos quatro meses juntos e isso aconteceu pouco antes da fazenda.

Euge: E na fazenda (riu) Ta amiga eu sei, só que… (não conseguiu terminar de falar)

Lali: Ele não te obrigou não né? Se ele fez isso juro que eu mato ele! (disse a olhando seriamente)

Ela só acenou que não e se pos a chorar, eu só a abracei.

Euge: Me desculpa, sou uma boba mesmo.

Lali: Você não tem culpa tá, te entendo.

Ficamos mais um tempo juntas conversando de tudo um pouco e depois ela se foi. Comecei a andar pela casa, de um lado para o outro, eu já estava ficando louca sem meu celular. Já passava das cinco e meia quando a loira da casa chegou.

Lali: Até que enfim em. (cruzando meus braços)

Emi: Ah, oi querida.

Lali: Mãe quando vai me dar meu celular? (choraminguei)

Emi: Quando eu achar que será necessário. (seca)

Me joguei no sofá e fiquei a observando.

Emi: Filha, vá tomar um banho se relaxar que depois quero ter uma conversa com você.

Lali: Tudo bem.

Não disse nada apenas a obedeci, tomei um banho e depois que eu ja estava pronta voltei a sala. Emi já estava em minha espera.

Lali: O que você quer falar mamãe? (me sentando à sua frente)

Emi: Filha você sabe dos negócios de seu pai, não sabe? (acenei que sim) Então como ele está preso não ha ninguem para assumir o seu lugar nem mesmo eu, não tenho direito a nada relativo a empresa, preferi assim.

Lali: E? (onde será que a Dona Emi quer chegar)

Emi: Você terá que assumir a empresa de seu pai.

Lali: O que? (não pode ser)

Emi: Foi o que eu falei, assumira as empresas de seu pai! (séria)

Lali: E por que eu? (confusa)

Emi: Primeiro, você é a herdeira. E segundo, você foi instruida sua vida toda para que esse momento chegasse.

E agora? O que faço? Sei que mais cedo ou mais tarde isso iria acontecer, mas mal sabia eu que seria mais cedo que eu poderia imaginar. É uma responsabilidade muito grande.

Lali: Mas não tem ninguém que poça fazer isso por mim ? (ela acenou negativamente) Mas mãe, não sou uma pessoa altamente qualificda para assumir esse cargo. (cruzei meus braços)

Emi: Claro que é, você cresceu junto com a empresa. Seu pai lhe ensinou tudo o que precisa saber para ser uma empresária bem sucedida, você conhece cada centimetro daquela fábrica e outra ainda se da muito bem com todos os funcionários, e você deve pensar neles também, quantas pessoas ficaram desempregadas se por acaso a ME Móveis Hospitalares chegar a falência? Ainda mais agora que as vendas estavam indo de vento em poupa e você sabe disso, pela venda para Belo Horizonte. Filha que duvida mais você tem? Sei que sairá muito bem.

Lali: Tenho medo de fracassar... (fiquei cabisbaixa) Você sabe o quanto o vovô e o papai lutaram por isso tudo, não quero leva-los a falência.

Emi: E não levará, filha sei o quanto você é inteligente e o quanto é responsavel e dedicada a tudo aquilo que faz, por isso não há nenhuma duvidas de que consiguira.

Lali: É muita informação... Preciso pensar um pouco mamãe.

Emi: É sim, tudo bem a compreendo. Terá até a formatura.

Lali: Tudo bem.

A olhei e sua expressão estava mais calma e ela sorriu para mim, como a amo.

Lali: Mamãe... (fiz cara pidonha, e ela me olhou de canto)

Emi: O que foi filha?

Lali: E meu bebe? (fazendo bico)

Emi: Mas que bebe? (confusa)

Lali: Meu calular!

Emi: Vou lhe entregar, mas minta de novo para mim que ficará muito tempo sem ve-lo. (me entregando)

O peguei com um sorriso de orelha a orelha e sai correndo e fui ao meu quarto, finalmente iria matar minha saudade e falar com ele. Ri ao ver que havia " 34 ligações 27 mensagens e 859 whats" esse povo me ama demais, e é claro que a maioria era de Peter. Disquei seu numero e senti um friozinho percorrer meu corpo, chamou até a caixa de mansagens e o desapontamento ficou estampado em minha cara, tentei mais três vezes e nada. Começei a me estressar, me levantei e começei a dar voltas pelo meu quarto pensativa, o que ele poderia estar fazendo? Enfim tentei novamente e não chamou muito quando atendeu.

Inicio Ligação.

Lali: Oi meu amor!

-Amor? Quem é você para falar assim com meu namorado? (havia uma voz fina no outro lado da linha e obviamente não era Peter)

 Namorado?

Continua...