Fanfic: Te Vi Venir - Herroni 1ª,2ª,3ª e 4ª Temporadas (Finalizada) | Tema: Herroni

Dei de cara com uma visão fascinante: Mai deitada na cama dormindo, com sua camisola que mal tampava suas pernas torneadas. E aquilo mexeu comigo, e bem lá em baixo da barriga, especificamente no meio de minhas pernas. Como pode der tão linda , tão sensual e Sexy? - me perguntei abobado com a cena. Caminhei para o banheiro tentando não fazer barulho, pois se ela me visse aqui iria me matar, mas bati meu joelho no pau da cama.

"Ai que droga!" reclamei de dor alto demais, pois Mai acordou espantada.

"Poncho? O que faz aqui?" perguntou ela.

"Ué esse ainda é meu quarto." Respondi.

"Infelizmente" disse ela mal-humorada.

"Onde você tava?" perguntou ela se levantando.

"Pra que quer saber, não somos mais casados!" respondi.

"Ainda somos e eu tenho direito de saber!" respondeu ela indo acender a luz.

"Não, não acende!" a interrompi.

"Por que não?" perguntou ela confuso.

"Porque..." eu não sabia o que dizer, mas ela não podia me ver todos machucado.

"Nossa você ta bêbedo!" disse ela.

"Não to muito!" respondi.

Resolvi ir no banheiro novamente, mas acabei caindo no chão.

"Tem certeza?" perguntou Mai ironicamente.

Logo ela veio me ajudar, me levantou e me ajudou a me sentar na cama. "Por que bebeu?" perguntou Mai perto de mais de mim.

"Por você!" respondi com ternura. "Mai..." exclamei com sofrimento em minha voz. "Por favor, é a ultima vez que vou te pedir..." pausei a fitando. "Confie em mim meu amor, se não vou desistir de você e eu não quero, mas meu coração não aguenta tanto sofrimento..." lagrimas começaram a cair.

"Poncho... Por favor, não chore!" implorou ela. " Eu não aguento!" completou ela me abraçando.

Desabei-me e comecei a chorar que nem uma criança nos braços de Mai definitivamente eu não queria que nossa historia acabasse ali, não mesmo.

"Eu não consigo, não consigo confiar em você, eu quero, mas a voz daquela mulher ecoa em minha cabeça e não me deixa acreditar em você, sinto muito bebê!" desabafou ela com lagrimas.

"Então, não dá mais pra mim sinto muito!" exclamei enxugando minhas lagrimas.

"Chega dessa conversa!" exclamou Mai se levantando da cama.

"O que vai fazer?" perguntei quando a vi indo em direção ande acendia a luz do quarto.

"Vou acender a luz ora!" respondeu ela.

"Não..." mas já era tarde de mais.

"O que houve com você?" perguntou Mai preocupada ao ver meu estado.

"Não foi nada!" respondi escolhendo as palavras.

"Nada?" indagou ela chegando mais perto. "Olha só isso!" completou passando a mão no machucado enorme que havia ficado em meu rosto.

"Bom é que quando eu estava voltando pra casa um cara quis me assaltar no meio da rua!" respondi.

"Pensei que você tinha vindo de carro!" comentou ela.

"E vim!" respondi sem graça.

"E então? Como ele te parou no meio da rua?" perguntou ela confusa.

"É que no meio do caminho eu tive que parar!" respondi.

"E por quê?"

"Bom... Eu tinha bebido muito e me dou vontade de mijar!" respondi sorrindo amarelo.

"Ai não!" exclamou Mai revirando os olhos. "Faz assim: Toma banho, porque você ta precisando e depois eu faço os curativos!" disse ela enquanto pegava uma toalha.

E assim fiz tomei banho e lavei todos os ferimentos, sai do banheiro só de tolha, pois ficaria mais fácil pros curativos.

Como ao sair não encontrei Mai me sentei na cama a sua espera. Depois de alguns minutos finalmente ela chegou.

"Eu estava fazendo pra você comer, já que ficou fora o dia todo!" disse ela ao chegar.

"Obrigado, mas..."

"Mas nada!" ela me interrompeu se sentando na cama também.

Logo ela estava cuidando de meus machucados, do rosto, braços, barriga e costas.

Depois que eu vesti umas roupas, ela me colocou para dormir, como um bebê.

"Agora vou buscar comida pra você!" disse ela.

"Ahhh não Mai, não desci nada... é serio!" reclamei.

"Então vou trazer um café, pode ser?" perguntou ela colocando a mão na cintura, aiiii como eu adoro quando ela faz essa pose!

"Tudo bem!" respondi.

Logo Mai estava de volta com o café em mãos.

"Toma!" disse ela me entregando a xícara.

Tomei e... "Nossa Mai, ta muito amargo!" reclamei fazendo careta.

"É assim que tem que ser Caipira, pra passar a ressaca!" respondeu ela revirando os olhos.

"Você me chamou de quê?" perguntei confuso.

"De caipira!" repetiu ela.

"É né? É assim, até ontem eu era seu bebê, ai hoje sou um caipira!" exclamei tomando o café.

"Não reclame chato!" disse ela.

Definitivamente estava difícil nossa relação, depois daquilo cai em um sono profundo, no dia seguinte ficamos o dia todo sem nos falar, eu conversava com Ucker e Mai com Dulce, pois Chrise Anahí não estão com tempo, bem que eles se ofereceram a ajudar mais eu não quis por causa do bebê que estava por vim.

"Ela não acredita em mim Ucker!" exclamei afundando meu rosto em minhas mãos.

"O que pretende?" perguntou ele preocupado.

"Não sei, acho que vou ter que aceitar o divorcio!" exclamei com tristeza em minha voz.

"Tem certeza?" perguntou ele.

"Não sei, mas vou ficar o dia inteiro pensando nisso!" respondi me levantando do sofá onde estava sentado.

Caminhei para meu quarto e me coloquei a refletir...