Fanfic: Te Vi Venir - Herroni 1ª,2ª,3ª e 4ª Temporadas (Finalizada) | Tema: Herroni

Pov Mai 

Abri meus olhos que ainda estava ardendo, pois este lugar tinha muita claridade. Não podia ver bem ainda, só escutava uma voz doce conversar comigo: "Mai?" chamou com cautela e temor. "Ta me ouvindo?" perguntou em seguida. Quando finalmente consegui abrir os olhos completamente avistei uma figura linda diante de mim. O homem segurava minhas mãos com delicadeza e sorria para mim. Um sorrindo lindo, encantador. Os olhos demonstravam alegria e emoção. Aqueles olhos cor de mel não eram tão estranhos para mim. Mas que é esse rapaz? Porque não me lembro de nada, só o meu nome, pois ele acabará de dizer. Minha cabeça estava confusa, muito confusa.

"Mai..." ele disse novamente meu nome, mas dessa vez não disse nada apenas me fitava com ternura.

Então comecei a mover meus lábios com dificuldades, queria lhe perguntar algo, tinha que saber, mas sobre mim mesma.

"Sim, sim, pode me dizer, eu estou ouvindo, eu estou ouvindo meu amor!" ele me interrompeu acariciando meu rosto.

Não sabia por que, mas quando esse desconhecido me chamou de meu amor e me tocou, eu me senti protegida, amada, importante, me senti... Diferente.

Mas o que ele seria de mim, para me chamar de meu amor?

Então respirei profundamente senti uma pontada de dor no peito mais ignorei e disse: "Onde estou? Quem é você?" perguntei confusa, perdida, transtornada.

Ele ficou calado por alguns minutos, não entendi, mas pude perceber que essa pergunta mexeu com ele.

"Não se lembra de mim?" perguntei ele com tristeza na voz.

"Não..." respondi com sinceridade.

Então ele sorriu de canto e disse: "Meu nome é Poncho Herrera!".Aquele nome não me lembrou de nada. Nunca ouvira ele antes em minha vida, pelo menos não me lembro.

"O que você é meu?" perguntei.

"É..." ele hesitou, suspirou e disse: "Um amigo" pausou. "Um grande amigo!" completou segurando minha mão. "Sabe, aqueles que se pode contar para tudo, exatamente para tudo!" disse ele com carinho.

Observei que em sua mão esquerda havia uma aliança, não sabia o porquê, mas aquilo me incomodou profundamente. "Sua esposa não fica com ciúmes?" perguntei.Ele sorriu e passou a mão em meu cabelo: "Não, não, ela entende!" respondeu ele. Por um instante ele ficou parado ali sem dizer nada, acariciando meus cabelos e me encarando e isso me constrangeu um pouco, mas de repente ele se levantou e disse: "Vou chamar o doutor!" e se foi.

Poncho ficou longos minutos fora, enquanto isso, eu fiquei desconfortada sem a presença dele, parecia que faltava algo.

Fiquei olhando o teto, mas logo o doutor chegou e disse: "Finalmente a senhorita acordou!" saudou ele.

"É, mas eu não me lembro de nada!" reclamei.

"Isso é normal, pois você sofreu um acidente que não foi muito simples!" exclamou ele.

Depois ele me examinou, fez tudo o que tinha que fazer e foi embora.

Alguns minutos depois a enfermeira entrou com uma bandeja de comida, tive que comer, pois ela me obrigou. Logo Poncho entrou pela porta e junto a ele mais três pessoas.Uma garota de cabelos pretos e parecia estar grávida, uma outra de cabelo ruivo um pouco baixa, um garoto de cabelos coloridos de 1 metro e 70 mais ou menos e o outro de cabelos mais claros, mas não loiro.

"Olá Mai!" exclamou a garota de cabelos ruivos.

"Oi!" respondi.

Eles foram cegando mais perto...

"Eu sou Dulce!" a mesma disse.

"Eu sou Anahí!" exclamou a outra.

"Eu sou Ucker!" exclamou o garoto de cabelo claro.

"E eu sou Christian!" exclamou o de cabelo colorido.

Eles me explicaram que éramos amigos, todos nós, e que temos uma banda que se chama RBD que faz muito sucesso no mundo inteiro. Que Anahí e Chris são casados e vão ser papais. Que Dulce e Ucker são casados.

Eles não disseram nada de Poncho e sua mulher. Talvez eles não gostem dela.

E assim a tarde se passou, eles me explicaram tudo, como nos conhecemos e etc.

Até fotos...

"Olha Mai, temos fotos da gente pequeno!" exclamou Ucker. "Esse sou eu!" ele me entregou.