Fanfic: Te Vi Venir - Herroni 1ª,2ª,3ª e 4ª Temporadas (Finalizada) | Tema: Herroni

Pov Poncho 

Estávamos terminando o primeiro tempo da partida de futebol...

No intervalo do primeiro tempo eu, Chris e Ucker jogamos conversa fora até o momento em que meu telefone tocou. Peguei o mesmo na bolsa de acessórios onde eu guardava a chaves do carro, carteira, toalha e etc. No visor marcava "Amor Chamando".

"Fala meu amor!" atendi com o coração alegre.

"Poncho preciso que você volte agora!" ordenou Mai com a voz embargada.

"O que houve?" Eu perguntei aflito.

"Vempracá" Disse ela, mas não entendi bulhufas.

"Calma, se acalme já to indo pra ai!" respondi com aflição e desliguei o celular.

"O que foi?" perguntou Ucker enquanto bebia água.

"Não sei, Mai me ligou e estava muito estranha!" pausei. "Eu já vou" completei pegando minha coisas.

"Quer que a gente vá?" perguntou Christian.

"Não, não precisa, até daqui a pouco pessoal!" despedi e sai que nem um louco.

Desativei o alarme do carro, coloquei minhas coisas no banco do passageiro e tentei colocar a chave na ignição, mas eu parecia um vesgo, quando finalmente consegui dei a partida rapidamente e acelerei o que fez os pneus cantarem.

Não parei nos pares, avancei os sinais vermelhos, andei mais que o permitido, mas cheguei rapidamente em casa.

Peguei a bolsa e nem fechei o carro, fui direto pra sala e coloquei minhas coisas em cima do sofá.

Avistei Anahí e Dulce na cozinha conversando.

"Meninas onde está Mai?" perguntei aflito.

"Está no quarto Poncho!" respondeu Anahí.

"Vamos Anahí, eles tem muito que conversar!" disse Dulce se retirando e levando Anahí junto.

Mas conversar sobre o que? - me perguntei confuso.

Não pensei duas vezes, subi as escadas e entrei em nosso quarto, onde encontrei Mai deitada na cama em um sono profundo, parecia que havia chorado e muito, pois seus olhos estavam inchados.

Mas por quê? - refleti.

Sentei-me na cama com cuidado e acaricie-lhe a face com ternura. O que Fez com que Mai despertasse. Levantou-se rapidamente, sua expressão estava seria, não disse nada apenas me fitava.

"O que houve?" perguntei me aproximando dela. "Porque está com essa cara?" questionei e quando fui lhe dar um selinho ela se esquivou fazendo com que lhe beijasse a face.

"Você não faz ideia?" perguntou ela fria.

"Não." Respondi confuso. "Mai por que está fria comigo?" perguntei.

Ela se levantou rapidamente. "TEM CERTEZA QUE NÃO SABE PONCHO?" insistiu ela gritando.

"Hey, calma por que está gritando assim?" perguntei impaciente enquanto me punha de pé em sua frente.  

"POR QUE VOCÊ NÃO ME DISSE QUE TINHA UM FILHO?" ela praticamente berrou ao me perguntar.

"Filho?" repeti confuso. "Mas que história é essa? Do quê que você está falando meu amor?" perguntei enquanto me aproximava mais.

"A sua ex-namorada Romina ligou e disse desse filho que vocês tiveram." Respondeu ela mais calma.

"Mai eu não sei de filho nenhum!" exclamei atordoado.

"Romina é aquela que você me disse não é?" perguntou Mai.

"Sim é ela." Respondi.

"SE É ELA POR QUE INSISTE EM DIZER QUE NÃO TEM FILHO?" ela gritou.

"NÃO, EU NÃO DISSE QUE NÃO TENHO E SIM QUE NÃO SABIA!" gritei com impaciência.

"PARA DE MINTIR PONCHO" Mai gritou ainda mais alto.

"EU NÃO TO MENTINDO DROGA!" berrei furioso.

Comecei a andar de um lado para o outro...

"O que ela te disse?" perguntei mais calmo.

"Perguntou se você estava, e deixou bem claro que você sabia do tal filho." Respondeu Mai.

"Então ela está mentindo porque eu não sei de filho nenhum!" exclamei.

"PONCHO VOCÊ NÃO CANSA DE MENTIR NÃO?" gritou Mai mais uma vez.

Mais rápido que um vulto fui ao seu encontro, lhe agarrei a cintura com delicadeza e disse: "Acredite em mim..." pausei. "Eu nunca iria mentir pra você Mai." Ela tinha que acreditar, pois eram sinceras as palavras que acabará de dizer e era a minha ultima tentativa de fazê-la enxergar que tudo não passava de uma armação de Romina.

Comecei a chegar mais perto e quando nossos lábios iam se encontrar ela me deu um tapa estralado no rosto.

"EU QUERO O DIVORCIO!" ela berrou e as lagrimas começaram a cair pelo seu rosto.

Meu sangue ferveu, cerrei os punhos e exclamei entre os dentes: "Depois de tudo que eu fiz por você, depois de tudo que passamos juntos, você prefere acreditar em outra pessoal qualquer do que acreditar em mim?"perguntei indignado e as lagrimas escorreram.

Mai não disse nada, apenas chorou ainda mais.

"Por que você não acredita em mim Mai? Por quê? Eu nunca, nunca te dei motivos ou dei?" perguntei com fúria queimando em meus olhos.

"Não, não deu!" respondeu ela soluçando de tanto choro.

"Sabe de uma coisa? Acho melhor o divorcio, porque se não há confiança em você duvido que Há amor!" exclamei e sai batendo a porta com força.

Desci as escadas quem nem um foguete, peguei minhas coisa, entrei no carro e sai acelerando que nem um louco.