Fanfic: Y no puedo olvidarte - AyA

[...] México 

Já passavam-se das 20:00hrs, Maite ainda estava na casa de Anahi, ambas haviam conversado muito.

Mai: Annie, e o Poncho? - Maite tinha tentado não tocar no assunto durante toda conversa, mas foi involuntário a pergunta.

Annie: O que tem ele? - deus os ombros fingindo não se importar.

Mai: Nunca mais te ligou? Nunca mais te procurou, nem nada? - tomou um gole de suco.

Annie: Não. - soltou um suspiro. - E nem quero que procure. Nunca mais quero ver Alfonso. O que ele fez não tem perdão, ele nos abandonou.

Mai: Mas amiga, você não acha que deveria ter contado a ele que estava grávida? Ele foi embora sem saber.

Annie: Se ele me amasse de verdade, não teria me abandonado, mesmo grávida ou não.

Mai: É, mas você supera. Qualquer coisa que precisar, pode contar comigo. - sorriu ao dar um longo abraço na amiga. - Enfim,agora já vou indo, tô cansada, quero descansar, e você também precisa descansar. - se levantou da cadeira e pegou sua bolsa.

Annie: Tá bom. Obrigado pela visita amiga, e volte logo viu? Mande um beijo pra Chris. 

Mai: Tá bom, final de semana te trago o convite do chá de bebê. - sorriu.

Annie: Nossa, já tá perto do chá de bebê? Nem vi o tempo passar. Tá só crescendo né? - acariciou a barriga de Maite que estava no 6º mês de gestação de um menino. - Madrinha tá louca pra ver esse meninão. 

Mai: A mãe dele também. - soltou uma risada. - Agora deixa eu ir, tchau amiga. - lhe deu um beijo e Annie a acompanhou até a porta.

Annie: Beijos Mai. - fechou a porta.

Anahi volta a cozinha para lavar as poucas louças que tinha sujado durante a tarde. Quando termina, pensa em tomar um banho rápido antes de Valentina e Giovanna acordarem, mas antes que pudesse entrar no banheiro, ouviu um choro, "Meu banho fica pra mais tarde então" - pensa, indo até o quarto das filhas, um sorriso se abre em seu rosto quando vê a filha ali chorando fininho, logo o choro vai embora quando a pequena menina vê a mãe e dá-se lugar aos braços que pediam colo.

Annie: Acordou meu amor? - com cuidado Anahi pegou Giovanna, e a balançou, a menina estava agitada. Então resolveu coloca-lá no andador. Por sorte Valentina ainda não tinha acordado com o choro da irmã, a mesma dormia profundamente, por esse motivo Annie resolve tomar um banho rápido, ela coloca Giovanna em seu andador,na porta do banheiro enquanto dividia a atenção entre seu banho e a menina que a olhava dando risinhos.

[...] Espanha 

Alfonso estava em sua cama, ele observava o céu que começava a escurecer, seus pensamentos vagavam no passado, se lembrava de toda vida desde o dia que tinha conhecido Anahi, naquele bar, ela estava isolado em um canto, e choramingava baixinho, tinha acabado de terminar um namoro de muito anos. Era uma bela moça, de longos cabelos cacheados loiros, de corpo escultura que chorava sozinha em uma mesa, tinha algo errado. E ele, como sempre, muito galanteador, pôs na cabeça que iria conquistá-lá de qualquer jeito.

Poncho: Licença. - aproximou da moça. - Qual seu nome senhorita? - deu um  lento beijo em sua mão, o seu olhar percorria todo rosto de Anahi, e isso acabou a deixando corada.

Annie: Anahi...Anahi Portilla. - deu um sorriso amarelo, e tentou enxugar as lágrimas rapidamente.

Poncho: Prazer, Alfonso Herra. Posso? - apontou para a cadeira em sua frente vazia. 

Annie: Claro.

E desde aquele dia, nunca mais se manteve longe de Anahi, com exceção aos últimos dois anos e isso o matava por dentro, apesar de ocupar sua mente com outras mulheres, seu coração jamais esteve ocupado por outra mulher a não ser Anahi. Nos últimos dias, ele sentia um leve arrependimento, no começo tinha a vida que sempre sonhou, mas depois se sentia sozinho, toda noite ia dormir junto à solidão. Passou a imaginar como seria se tivesse ficado com a noiva no México, como teria se eles tivessem casados, e em como seria sua vida com a mulher que ama.

Mas voltar seria um erro, ela poderia estar com outro homem e vê-lá nos braços de outro o iria destroçar por dentro. Seus devaneios são interrompidos por Dulce que batia na porta de seu quarto, chamando pelo nome.

Poncho: Entra Dulce. – viu a irmã entrando com um sorriso nos lábios.

Dul: Oi. – Foi até Alfonso, e deu um pulo sobre a cama ficando de joelhos, enquanto Poncho continuava deitado – Podemos conversar? – pergunta ao transperecer a feição séria.

Poncho: Claro, o que foi? – perguntou preocupado.

Dul: Comigo nada, mas com você sim.

Poncho: Não entendi Dulce. – disse confuso ainda, a face da irmã estava séria e parecia estar preocupada também.

Dul: Olha Poncho vou logo ao ponto, hoje o Ucker me falou que vocês tinha conversado. E maninho, acho que todo esse cansaço tem um motivo. – diz ao se aproximar do irmão, e vendo a face do mesmo ficar cabisbaixo, os dedos de Ponchos enroscavam-se um ao outro, ela sabia que ele não poderia mentir para ela. – Anahi né se chama esse “cansaço da vida”? – os olhos assustados de Poncho rapidamente miraram Dulce, ela estava certa.

Poncho: Não sei o que está acontecendo Dul, antes achava minha vida perfeita, a vida que sempre sonhei, mas agora não. Tudo tá diferente e eu sinto falta dela – lacrimejava os olhos.

Dul: Poncho, você sabe que eu te amo, sabe que eu só quero seu bem. Então vou falar o que eu acho tá? – deu um abraço no irmão, Poncho acente. - Se você se diz arrependido, a melhor coisa a fazer é ir atrás dela de novo, pedir perdão, erramos na vida e merecemos uma segunda chance não acha?

Poncho: Mais e se ela tiver com outro, sei lá, e não quiser me perdoar?

Dul: Não custa nada tentar. - Alfonso dá um sorriso amarelo e acente.

Poncho: Obrigado maninha, sem você acho que não seria nada. –um abraço caloroso finaliza a conversa.

Dul: Haha , eu sei .- debocha e se levanta da cama – Agora vou comer alguma coisa e depois dormir um pouco né, estou cansada. Beijos. – sai.