Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

# 22° Capítulo #

PDV Lali

Ao ouvir aquela voz me chamando, não pude acreditar. Rapidamente me soltei dos braços de Peter e me virei. Sim, era ele mesmo.

Lali: Pablo! - disse bastante surpresa por vê-lo ali.

Pablo fez parte do grupo que partiu da cidade para fazer intercâmbio no exterior, tive uma aproximação maior com ele pois era uma das poucas pessoas que falava a mesma lingua que eu no curso de medicina. Terminamos a faculdade juntos, depois disso Pablo voltou enquanto eu permaneci para uma especialização. Com o tempo, perdemos o contato e realmente não esperava encontrá-lo tão cedo. Ele sorriu e veio em minha direção me abraçar.

Pablo: Quanto tempo, heim, doutora Espósito? - riu me fazendo lembrar de quando não passavamos de estudantes que já sonhavam em serem chamados de doutores - O que faz aqui? Não me diga que será minha colega de trabalho...

Lali: Não, não é isso - sorri fraco - meu irmão sofreu um acidente ontem, caiu de um prédio em construção e está em coma. - o vi mudar de expressão.

Pablo: Sinto muito... ontem foi meu dia de folga, fiquei sabendo de um caso assim hoje quando cheguei. Creio que esteja esperando notícias do estado dele - assenti

Lali: Notícias e com um pouquinho de esperança de me deixarem vê-lo - suspirei

Pablo: O doutor já deve estar vindo, acho complicado você vê-lo agora, o horário de visitas já acabou... mas vou ver o que posso fazer por você.

Lali: Sério? Obrigada, Pablo!

Pablo: Não é certeza, vou fazer o possível e o impossível, mas com uma condição, promete que não vai sumir de novo, promete que não perderemos o contato mais uma vez?

Lali: Prometo!

Pablo: Bem, agora eu preciso ir, hoje o movimento aqui tá intenso, mas não se preocupe, irei cumprir minha parte no trato, até mais!

Lali: Até...

Depois que Pablo saiu virei para voltar para onde estava antes e vi Peter falando ao celular, pouco falava, e quando fazia eram respostas curtas, parecia tratar de um assunto sério. Esperei alguns minutos calada até que o médico adentrou a sala de espera.

Dr: Se não me engano a senhorita é a irmã do paciente - deu uma olhada rápida no prontuário - Nicolas Esposito - assenti - queira me acompanhar, por favor.

Olhei para Peter e com apenas um olhar ele entendeu o que eu queria dizer, meneou a cabeça positivamente e voltou a atenção para a pessoa com quem falava

Entramos em uma sala e me sentei pedindo aos céus uma notícia boa, mesmo sabendo que seria quase um milagre se recebesse uma notícia assim, já que pacientes com traumatismo craniano não se recuperam de uma hora para a outra. O doutor continuava a analisar o prontuário, o que já estava me deixando mais nervosa do que já estava, minha vontade era de arrancar aqueles papeis de suas mãos e fazê-lo falar logo sobre o estado do meu irmão.

Dr: O paciente foi submetido à mais alguns exames fora os que foram feitos antes do procedimento cirurgico, o estado dele é estável.

Lali: O senhor sabe quais as possibilidades dele acordar depois que pararem de induzirem o coma?

Dr: Tudo depende dele, depois de um tempo iremos reduzir os remédios e veremos como ele reage aos estímulos. O estado dele só não é mais grave porque a costela quebrada não perfurou o pulmão. Nossa maior preocupação é com o traumatismo craniano, classificado em nível médio, não tão grave, mas não podemos descartar as possibilidades de um coma profundo. - só agora eu compreendia tudo o que ele falava. Mesmo tendo noção de tudo o que se procedia em um atendimento a casos assim, ontem parecia que ele falava grego, acho que o fator nervosismo pesou bastante. - o doutor Martinez me pediu para que a permitisse ver o paciente - fez um pausa, olhando para a mão que tamborilava uma caneta, parecia querer me torturar, soltou a maldita caneta, suspirou e levantou o olhar para mim - hoje abrirei uma exceção, mas quanto às visitas, nesse momento devem ser moderadas, duas pessoas por vez e sempre no horário disponível. Aguarde alguns minutos na sala de espera, pedirei para que uma enfermeira a acompanhe até a UTI. -

Lali: Obrigada! - dei um sorriso sincero para ele que retribuiu com um simples aceno.

Quando voltei Peter estava sentado e já não falva mais ao celular, estava de braços cruzandos, olhando para um ponto fixo, sentei ao seu lado e ele voltou o olhar para mim.

Peter: Como ele está?

Lali: Nenhum avanço significativo, ainda é cedo para isso, mas a boa notícia é que eu vou poder vê-lo - ele sorriu para mim e me abraçou de lado - quero que você venha comigo.

Peter: Certeza? - assenti, e pude ver o ar de preocupação dele.

Lali: Aconteceu algo? Você parece perturbado com alguma coisa

Peter: Estão fazendo a perícia na obra, querem comprovar que tudo não passou de um acidente.

Lali: Como assim?

Peter: Existe a possibilidade de o que aconteceu com o Nico não ter sido um acidente, pode ter sido causado por alguém com motivos totalmente desconhecidos. - passei um tempo tentando imaginar que se fosse comprovado que foi intencional, quem faria isso? por que faria isso? Não conseguia chegar a uma conclusão, não conseguia nem imaginar um motivo cabível. - não precisa ficar com isso na cabeça - me rodeou com o outro braço e começou a passar a mão levemente pelas minhas costas - é só mais uma possibilidade e não podemos descartá-la. Torço para que não tenha passado de um acidente, senão, traria mais problemas para todos.

A enfermeira chegou à sala e me pediu para acompanha-la. Me levantei e segurei na mão de Peter, querendo mostrá-lo que fazia questão que ele fosse comigo. Antes de entrar no quarto, tivemos que higienizar as mãos, o que era regra para as visitas da UTI.

Enfermeira: Por favor, um de cada vez, cada um tem cinco minutos.

Peter: Vai lá... - susurrou e eu soltei sua mão aos poucos e fui em direção à porta.

Entrei no quarto com a cabeça baixa, fui me aproximando mais do leito e só aí levantei meu olhar para a pessoa ali deitada. Foi difícil aceitar que quem estava ali era o meu irmão. Olhava para cada fio, tubo e aparelho fixados nele. Sabia a função de todos, sabia que não significavam o fim, mas ver todos eles na pessoa que eu mais amo na vida era totalmente assustador.

Lágrimas já rolavam por meu rosto. Ele estava com a cabeça enfaixada, algumas sondas passavam por seu corpo, uma máscara de oxigênio o ajudava a respirar Tinha um braço engessados e vários curativos pelos braços e rosto. Levei uma mão até uma parte de seu braço, um dos únicos lugares onde eu podia tocá-lo. Queria abraçá-lo e implorar para que melhorasse, mas além de não poder devido ao seu estado, de nada adiantaria.

Lali: Você prometeu que nunca me deixaria só, prometeu que sempre estaria comigo... - por mais que eu quisesse falar mais, não conseguia. Parecia que um nó triplicava de tamanho em minha garganta. Cada minuto que passava eu só conseguia chorar mais. Duas batidas na porta me fizeram perceber que meu tempo acabara. Me aproximei de seu rosto e beijei o espaço entre a atadura e a máscara de oxigênio.

Lali: Eu te amo, grandão!

Tentei enxugar as lágrimas antes de sair do quarto, consegui me recompor um pouco mais, mas foi totalmente em vão. Só foi passar por aquela porta e encontrar o olhar de Peter que toda a mascara caiu. Não consegui me controlar, parecia que algo me sufocava. Mais uma vez ele me acolheu em seus braços, me apertou contra ele o que me passou um certo conforto.

Peter: Shiiiu... fica calma... não chora, pequena, eu estou aqui com você!

Olha eu aqui de novo o/

Passando rapidinho por aqui.

Calminha, antes que vocês queiram me matar, posso explicar o motivo do meu sumiço?
Então é o seguinte: Continuo na mesma situação de antes, tendo que roubar a internet dos outro para poder postar para vocês, mas as coisas pioraram. Dia 20 começaram minhas aulas e a moça aqui está no último ano, ou seja, o que era puxado, ficou mais ainda e acreditem, irá piorar beeeem mais quando começarem aulões, cursinho, e tudo o mais. Consequentemente, ficará bem mais complicado para escrever e postar, já que só terei os finais de semana "livre". Ia postar no fds passado, mas a moça aqui adoeceu e não suportava ficar na frente do pc, tentei escrever ao longo da semana, mas quem foi que disse que eu tive tempo? Mas eu estou aqui e irei continuar nem que eu tenha que me transformar em 5. Isso não significa que eu nunca vou postar no meio da semana, não, só é ter um tempinho livre e uma internet que preste que eu venho aqui.Espero que me entendam, não pensem que é mais uma desculpinha de autora, até pq eu fico agoniada quando passo muito tempo sem postar (acreditem, 2 dias e eu já fico louca atrás de postar mais um). enfim... acho que não esqueci de explicar mais nada.
Ahh, mais uns dois ou três capítulos e a fic COMEÇA a chegar onde quero. hahaha
Obrigada pelos comentários, hoje não estou com tempo, mas prometo que no próximo eu respondo todos.

Até mais!
Besitos
Mih