Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

# 29° Capítulo #

P.D.V Lali

Fiquei surpresa ao entrar no quarto e ver apenas uma cama de casal. Esperava que, com sorte, o quarto fosse com pelo menos duas camas, mas me enganei.

Peter percebeu minha cara e se adiantou

Peter: Você dorme na cama, eu fico aqui nesse sofá. – sentou-se e tirou os sapatos e meias. Apenas assenti e joguei minha bolsa na poltrona.

Uma vez deitada, vários fatores me tiravam o sono. Um deles era precisar de um banho depois de um dia exaustivo. O segundo era que ver Peter deitado, todo desajeitado, em um sofá, que era bem menor que ele, estava me incomodando, se continuasse ali, com toda certeza, ele acordaria com uma baita dor por todo o corpo.

Lali: Peter... – ele tirou o braço do rosto e me olhou – vem pra cá, tem espaço de sobra aqui.

Peter: Tem certeza? – assenti. Ele levantou-se e deitou ao meu lado, um pouco afastado. Me virei, ficando de costas para ele, mas ainda estava inquieta. – não consegue dormir?

Lali: Um banho e uma roupa mais confortável ajudariam bastante. – o vi sentar-se na cama e começar a desabotoar a camisa. Mordi o lábio, um pouco constrangida e me segurando pra não perguntar o que ele faria. Terminou de tirar a camisa e a estendeu para mim – quê?

Peter: Vai melhorar um pouco. Vi toalhas dentro do armário do banheiro.

Lali: Obrigada! – peguei a camisa, me levantei e fui em busca da minha bolsa, dando graças a Deus sempre ter nela um protetor diário.

Ao fim de tudo estava mais relaxada, mas com um certo receio de sair do banheiro como estava vestida. Sua camisa social branca me cobria até metade das coxas, resolvi continuar de sutiã, por mais que incomodasse. Quando enfim criei coragem e saí, vi Peter sentado na cama e falando ao celular, pelo que pude ouvir parecia conversar com Euge, Vale iria dormir lá e até uma hora dessas ainda estava acordada. Depois que passou mais alguns minutos prometendo para a pequena que voltaria cedo para buscá-la, desligou o celular e só aí foi perceber minha presença.

Peter: Se sente melhor?

Lali: Nada como um banho para relaxar – ele sorriu e foi ao banheiro.

Peguei um travesseiro reserva no armário e voltei para a cama, continuando em pé para arrumá-la.

Até que sinto dois braços rodearem minha cintura. Estremeci ao seu toque. Minha pele se arrepiou no momento em que ele afundou seu rosto na curva do meu pescoço. Instintivamente fechei meus olhos e suspirei. Ele me virou e pude encontrar seus olhos, o verde-esmeralda tão intenso que me hipnotizava.

Peter: Me desculpa, mas não aguento mais.

Não pude dizer nada, e nem tive tempo, quando fiz menção de pensar o que falar, já estávamos com os lábios colados. Envolvi seu pescoço com meus braços, retribuindo o beijo com intensidade. Era exatamente isso, um beijo com sabor de intensidade. Primeiro meus lábios, depois meu rosto e depois meu pescoço. Nossas peles pareciam pegar fogo, como se tivéssemos ficado ao sol por horas. Enterrei minhas mãos em seus cabelos, continuando a beijá-lo. Senti que era lavada à um lugar comandado apenas por meus instintos. Minhas mãos deslizavam pelas costas e pelo abdome dele.

Quando dei por mim já estávamos deitados na cama. Somente alguns pedaços de pano separavam nossos corpos. Desceu seus beijos para meu pescoço e colo, até chegar ao meu sutiã e tirá-lo. O contato de sua língua com a minha pele me fez sentir choques por todo o corpo, gemidos escaparam involuntariamente de minha boca. Enrosquei meus dedos em seus cabelos puxando-o até grudar nosso lábios novamente, mas não deixou de dar atenção aos meus seios que agora estavam envolvidos por suas mãos. Seus dedos percorreram a lateral do meu corpo e pararam em minha calcinha, tirando-a, ofeguei quando ele começou a me estimular, se bem que não precisava de mais estimulo nenhum, estava mais que preparada para recebê-lo. Não consegui conter os gemidos, que ficaram mais altos quando o senti mordiscando meus seios. Estava à beira da loucura, precisava liberar logo toda a adrenalina, mas não dessa forma.

Lali: Por favor... para... – nem eu mesma reconhecia minha voz, estava rouca. Levei minhas mãos para seus ombros largos na tentativa de afastá-lo. Precisava dele urgente.

Meus dedos percorreram a extensão de suas costas e pararam no elástico da cueca, deslizei a mão entre sua pele e a cueca. Não estava em condições de dar continuidade às preliminares, e muito menos para deixá-lo fazer. Levou suas mãos às minhas pernas, afastando-as delicadamente e se posicionando entre elas.

O senti penetrar devagar, no mesmo momento em que os músculos da minha intimidade se contraíram. Pude notar o esforço que fazia para se controlar, mas parecia estar no fim. Ele soltou um gemido alto, que logo foi abafado por mais um de nossos beijos. Começou a se movimentar, fazendo todo o meu corpo se arrepiar, os movimentos eram ritmados e com a medida do tempo, as investidas passaram a ser mais fortes e profundas. Peter grunhia a apertava meu corpo com força, enquanto eu apertava os lençóis com toda força que sobrava em meu ser.

Cravei minhas unhas em seus ombros no momento em que atingi o ápice, gemi alto. Meu corpo se contorcia de prazer por baixo do dele. ele investiu mais algumas vezes até que liberou seu orgasmo e caiu sobre mim, afundando a cabeça na curva do meu pescoço.

Estávamos suados, ofegantes, mas acima de tudo estávamos satisfeitos.