Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

# 32° Capítulo #

P.D.V Lali

Euge: E por falar em sua vez, vocês se protegeram na noite passada? – franzi o cenho e balancei a cabeça como forma de perguntar sobre o que ela falava – não se faça de desentendida, Lali, vocês não fazem questão de serem discretos quanto as marcas que deixam pelo corpo. É óbvio que vocês transaram. Se você queria esconder essa marca no seu colo, sinto lhe informar que não escolheu a blusa certa.

Diminui a velocidade e olhei rapidamente para baixo, percebendo logo o círculo roxo que até alguns minutos atrás a blusa escondia. Estacionei, decidida a esconder aquela marca o mais rápido possível.

Lali: Porque você tem que observar tudo, heim, Eugenia? – virei o espelho retrovisor, peguei minha bolsa no banco de trás e tirei o estojo de maquiagem. Disfarcei a marca, de modo que se a blusa saísse do lugar novamente, não desse para perceber.

Euge: Você tá com cara de quem tá pensando até agora se usaram camisinha ou não. – ah que ótimo! Com tudo isso ela ainda tinha que esfregar na minha cara que sou irresponsável ao ponto de esquecer o preservativo – É, bebê, possivelmente você ganhe um priminho. – falou, alisando a barriga.

Lali: Merda!

Euge: Que foi? – antes de falar qualquer coisa, fiz o cálculo mentalmente de quando tinha sido a última vez que tomei a injeção contraceptiva. Respirei aliviada – dá pra parar de viajar aí e me falar logo?

Lali:  Fora de riscos.

Euge: Porque?

Lali: Tomei a última injeção uma semana antes de terminar com Benjamin, teve o prazo de três meses, a fertilidade volta aos pouco, em torno dos nove meses depois do prazo de validade da última injeção. Do fim da validade, até hoje se passaram pouco mais de dois meses...

Euge: Merda! – tirou o sinto, emburrada, e saiu do carro. Revirei os olhos e a acompanhei.

Passamos o dia indo de loja em loja. O que seria apenas uma compra para a decoração do quarto, acabou resultando na compra de quase todo o enxoval. Ao fim de tudo, e já com o carro entupido de sacolas, fomos ao hospital, já que Euge, por um milagre, ainda não havia ido visitar o Nico.

Depois de sairmos do hospital, passei em casa para pegar algumas roupas, passaria o resto do fim de semana com a Euge. Faria bem para nós duas, principalmente à ela, que ultimamente só tem a companhia dos empregados da casa e algumas visitas.

(...)

Uma semana depois...

O que seria apenas um fim de semana com a Euge, passou a ser praticamente a semana inteira. Voltei para casa apenas na quinta à noite e a Euge veio comigo, agora ela que passaria uns dias aqui.

Euge: Chegou! – disse voltando para a sala, onde eu estava terminando de colocar o sapato.

Lali: Acho que não vou demorar, antes da meia noite estou de volta. – levantei do sofá e peguei a pequena bolsa que levaria.

Euge: Não se preocupe, vou descer e passar um tempinho com a minha pimpolha, Peter também vai sair e eu me ofereci pra ficar com ela. – apenas assenti, com uma pontada de curiosidade tentando imaginar para onde ele iria. Passamos juntos os últimos finais de semana, a vontade de saber o que ele faria nesse não era pequena. Resolvi parar de pensar nisso e me apressei para encontrar com o Pablo. Euge me acompanhou no elevador e parou no décimo terceiro andar. Saí apressada até a entrada do condomínio, torcendo para chegar à portaria e sair dali antes que Peter aparecesse.

Pablo: Uau! Vou ter que passar em casa para trocar de roupa, acho que não me vesti à altura da minha namorada – sorri envergonhada de seu comentário e da forma com que ele me intitulou, era estranho para mim, mesmo sendo de mentira.

Lali: Deixa de bobagem, você também está lindo – me aproximei e ele deu um beijo em minha bochecha – então, podemos ir?

Pablo: Claro! Mas antes, preciso passar no hospital para poder examinar uma paciente, desculpa, mas foi de última hora, me ligaram quando eu já estava chegando aqui. – deu partida – algum problema pra você?

Lali: Não, nenhum! Sei bem como é essa vida. Nunca há certeza de uma folga, tem que estar alerta caso alguém precise.

Pablo: Ainda não consigo entender porque desistiu da profissão e foi para uma que não tem nada a ver.

Lali: Quer a verdade? – ele assentiu – nem eu sei o que se passa pela minha cabeça – ele riu e negou com a cabeça.

Descontração era o que havia no carro durante todo o caminho da minha casa ao hospital, e até mesmo lá.

O caso não era tão grave, apenas uma paciente idosa, que já estava internada, apresentou febre e mais alguns efeitos colaterais da medicação. Particularmente ela era uma graça, chegou a reclamar com a filha por ter chamado o “Doutor bonitão” quando ele deveria estar curtindo com a namorada. Ali não era necessário mentir, Pablo tentou explicar que éramos apenas amigos, mas ela não queria explicações e continuou insistindo na ideia de que formávamos um lindo casal. Por um momento cheguei a ficar bastante envergonhada e Pablo não era diferente, mas logo depois passou e ficamos felizes por pelo menos conseguirmos enganar alguém com o nosso falso namoro.

Ao chegarmos ao salão do edifício que acontecia o coquetel, me assustei com a quantidade de pessoas que ali estavam. Saber que teria que tirar de mim toda a capacidade de atuação e fingir ser a namorada do Pablo para grande parte daquela festa, me dava calafrios.

Lali: Tem certeza que isso vai dar certo? – cochichei bem perto de seu ouvido, para não correr o risco de alguém ouvir

Pablo: Relaxa! lembre-se que já conseguimos convencer uma. Você está linda, mas as atenções não vão estar apenas na gente, então, fica calma e deixa comigo. – pegou na minha mão e entrelaçou nossos dedos, soltando um risinho que me deixou mais aflita ainda – você está gelada – cerrei minha mão livre e pude sentir as pontas dos dedos geladas – nem eu estou assim, acalme-se, vai dar certo.

Lali: Mas... e depois?

Pablo: você não vai precisar ficar me acompanhando sempre e sustentando essa farsa, é simples, se acontecer mais algum evento e me perguntarem sobre você, digo que não deu certo e cada um seguiu seu caminho. Preparada?

Respirei fundo e soltei o ar de uma vez só

Lali: Acho que sim – Pablo sorriu e me guiou em direção à algumas pessoas que conversavam a poucos metros da gente.

Por longos minutos o vermelho tomou de conta do meu rosto. A cada vez que Pablo me apresentava a algum amigo e recebíamos um elogio, sentia minhas bochechas queimarem.  Senti ele apertar minha mão com força quando um casal se aproximou de nós.

Após as apresentações, me amaldiçoei por não ter interpretado melhor. A loira muito bem vestida e duas vezes o meu tamanho era Cintia, ex noiva de Pablo.  O clima era estranho e eu não sabia como agir diante daquela situação, mas busquei fazer o melhor que pude.

Lali: acho eu você não escolheu uma boa companheira para essa noite. Além de não estar à altura da sua ex, literalmente, estou sendo uma péssima atriz.

Pablo: Não está mesmo. Viu aquela ruga na testa dela? Toda vez que ela fica aparente é sinal de ciúmes. – o encarei me perguntando como ele tinha tanta certeza – o tempo que passamos juntos me ensinou isso. Creio que não poderia ter escolhido pessoa melhor – não estava convicta disso, mas resolvi aceitar.

Lali: Preciso ir ao toalete. Não sai daqui, pelo amor de Deus, não quero ficar te procurando no meio de tanta gente

Pablo: vai lá, não vou sair daqui.

Com a pressa de ficar sozinha em algum lugar que seja, saí sem ao menos me informar de onde ficava o banheiro mais próximo. Preferi continuar sem me informar e tratar de achar sozinha. Acabei encontrando um perto do jardim, onde algumas pessoas conversavam, tratei de me apressar, torcendo para que não tivesse ninguém lá dentro. Entrei e para a minha sorte estava vazio. Acho que esse não era o mais próximo de onde estava, mas foi o único que consegui achar.

Encarei meu reflexo, ainda um pouco nervosa pelo o que tinha acabado de acontecer, tentei me acalmar em vão, mesmo sendo, para alguns, uma situação considerada besta e super fácil de passar, para mim não era assim. Meus nervos sempre insistiram em ficar a flor da pele por qualquer coisa. Ajustei o vestido ao corpo e tratei de dar um jeito no cabelo. Tirei o batom da bolsa e realcei a cor dos lábios, o guardando logo em seguida. Dei uma última olhada no espelho e sai.

Antes de sair da área perto aos banheiros e passar pelo jardim, senti algo me puxando e só o que pude ver foram os vultos das luzes próximas à piscina e logo em seguida a escuridão.

Um doce pra quem adivinhar o que irá acontecer no próximo cap (Isso não vale pra você, dona Amanda, já sabe de tudo mesmo) hehe

Então, criaturinhas do meu coração,  ficarei mais ou menos até quarta-feira da semana eu vem sem postar, motivo? Entrarei na semana de provas. O lado bom é que a partir daí, já estarei de férias, o que significa que terei beeeeem mais tempo para escrever e postar e farei de tudo para compensar vocês pelas vezes que demorei a postar.

amylaliter: Entraremos na campanha "acorda para a vida, Lali" pq sim u.u precisamos avisa-la que quem bateu com a cabeça foi o Nico e não ela hahaha não sei pq a surtação, vc já tá sabendo demais, e já deve saber o que começará a acontecer no próximo cap, então se controla aê kkkkkk Pronto, já fiz minha parte, agora tô esperando a senhorita postar outro cap u.u

jucinairaespozani: Um rolo? Quem sabe, né?! Mas acho que alguém não deixará que isso aconteça... aaaah já falei demais :x rsrsrs` Postadooo!

rcidinha:Quem bom que gostou! Algo me diz que logo mais terá laliter :x

katdreameroe15: Calminha que logo mais terá perfeição...ops, digo laliter! Realmente a Vale é um amor! Que bom que está gostando, não sabe o quando me deixa satisfeita! Postadooo!!

Até mais!

Besitos ;*

Mih