Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

# 33° Capítulo #

P.D.V Lali

Uma mão segurava meu braço com força, o que me impediu de cair ali mesmo em cima do que senti serem arbustos. Aos poucos minha visão foi se adaptando à pouca iluminação, mas não era o suficiente. O forte cheiro de perfume masculino me ajudou a identificar quem estava ali, mas eu ainda não conseguia acreditar.

Lali: Você está louco? Eu poderia ter caído

Peter: Mas não caiu.

Lali: O que faz aqui? – me soltei dele com uma certa brutalidade.

Peter: Não vem ao caso agora. O que eu quero saber é que palhaçada é aquela.

Lali: Do que está falando?

Peter: eu vi e ouvi muito bem aquele idiota te apresentando como namorada dele.

Lali: Não fala assim do Pablo. E pra sua informação, o fato de eu estar namorando ou não, não te diz respeito.

Peter: tem razão, o idiota aqui não é ele, mas sim eu, que imaginei que você era diferente de todas as outras – fez uma pausa – e realmente é. Elas eram sinceras e você não – a essa altura já conseguia ver um pouco de seu rosto, principalmente seus olhos que transbordavam fúria. – você é desprezível, Mariana. – dito isso saiu sem olhar para trás.

Fiquei ainda alguns minutos, estática, sem acreditar que ele estava ali esse tempo todo e eu não tinha visto. Voltei para o salão e ainda na entrada, encontrei Pablo, que segurava uma taça de champanhe.

Pablo: Onde você se meteu? Já ia te procurar.

Lali: aproveitei para tomar um ar, todo esse tumulto fez minha pressão cair um pouco. Desculpa.

Pablo: Sem problemas. Realmente você está pálida, se sente bem?

Lali: Agora sim, não precisa se preocupar.

Pablo: se quiser ir embora....

Lali: Já estou melhor, podemos ficar.

Pablo: Certeza?

Lali: Absoluta.

De volta ao salão, meus olhos institivamente procuravam ele. Estava aérea, e sabia que passaria vergonha caso alguém me fizesse uma pergunta, porque não estava conseguindo prestar atenção em nada. Até que o vejo de longe. O blazer preto parecia ter sido feito sobre medida para ele. Tinha um copo de bebida na mão, o que eu deduzir ser uísque. Ao procurar com quem ele conversava e trocava sorrisos, vi uma loira que parecia ter no máximo vinte anos. Quem era ela?

Pablo:  Amanda Hernandez, vinte e três anos, estudante de medicina, cursa o quarto período pela terceira vez, mas os pais, que moram no exterior, pensam que ela já está no sexto. Futilidade deveria ser seu sobrenome.

Lali: hã?

Pablo: A loira que está conversando com o seu “amigo” – disse fazendo aspas com os dedos.

Lali: Como sabe tudo isso sobre ela?

Pablo: Ela foi minha cunhada por quase dois anos. Apesar dos pesares, ela e Cintia não têm muita coisa em comum. Se o objetivo dele era querer te provocar mostrando que estava por cima, fica tranquila, não precisa ter ciúmes, rapidinho ele vai ver quem ela é. Ninguém suporta Amanda por mais de uma hora.

Lali: Não me importo...

Pablo: Se você diz, quem sou eu para dizer que não?

Durante as horas que permanecemos ali, Peter me encarava, mas logo voltava a conversar com sua nova amiguinha. Não que eu quisesse provoca-lo, mas passei a fazer questão de interpretar o máximo que eu podia, ao ponto de fazer com que não restasse dúvidas à ninguém ali que eu e Pablo estávamos mais que apaixonados, pelo menos eu achava que estava passando essa imagem.

Pouco depois das 23h, Pablo me deixou em frente ao condomínio, o convidei para entrar, mas ele não pôde pois o trabalho começaria cedo no outro dia. Passei pela portaria, andando calmamente pelo caminho que levava ao prédio. Olhei para cima e pude ver que as luzes do meu apartamento estavam acesas e as do apartamento de baixo, apagadas. Deduzi então que Eugenia havia decidido levar Vale para lá.

A noite estava linda. A calmaria que o condomínio se encontrava e a leve brisa em meu rosto me ajudavam a relaxar. Em um surto de nostalgia, resolvi tirar os sapatos e andar me equilibrando pelo canteiro que separava a grama do caminho de concreto. Mesmo de costas para a entrada, pude perceber que um carro esperava o portão abrir. Parei com minha brincadeira e acelerei o passo, continuando descalça mesmo. Entrei no prédio, passando pelo hall e indo em direção ao elevador. Fiquei esperando por alguns minutos, até chegar ao térreo, entrei e quando as portas já estavam para se fechar, ele entrou às pressas.

Iiiih, só acho que as coisas irão esquentar....

rcidinha: Gostaria? Pois pode comemorar, foi ele! Kkkkkk fico mega feliz em saber que está gostando! Postadoo!

jucinairaepozani: Postadooo!

amylaliter: Dá pra parar de escândalo, dona Amanda? Isso aqui não é bagunça não u.u kkkkk tá aí o cap, cumpri minha parte no acordo hehehe já dá pra perceber o papel da sua xará, né? Não me odeie por ter colocado seu nome nela kkkkkk Tá vendo como eu os amo? Postei antes de quarta, agora você também já pode postar outro!

Até mais!