Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

Então, gente, sei que estou em divida com vocês, mas estou fazendo de tudo para postar os cap (agora por exemplo: quasr duas da manhã e eu travando uma batalha com os navegadores do celular somente para conseguir postar.)

Mas enfim... pra quem pediu: ja comecei a adaptação de Belo Desastre, parei de postar por esses dias pq voltei de viagem e fiquei sem net no notebook, mas calma, vou dar meu jeito de postar alguns capa ainda essa semana.

http://fanfics.com.br/fanfic/34941/belo-desastre-laliter-laliter

Obrigada por todos os comentários, prometo responder todos assim que conseguir entrar aqui pelo pc.

Depois que almoçamos e limpamos a zona em que a cozinha se encontrava, fomos assistir a um filme que Vale tanto pedia. Liguei a tv e me detei na cama com ela que cantava cada musica do filme com todo entusiamo. Ate ficar quietinha e de repente começar a chorar.

Lali: o que foi, princesa? Pq vc ta chorando? - nao obtive resposta.

Vale esfregava os olhos com as costas das maos enquanto soluçava, seu rostinho ja se encontrava vermelho e eu ja estava entrando em estado de desespero por nao saber o que se passava. Continuei perguntando e fazendo de tudo para que ela parasse de chorar. Sem alternativa liguei pra Euge, que esbravejou por Peter ainda nao ter aparecido. Ao fim da ligação, Valentina ja estava mais calma e apoiava a cabecinha no meu ombro, solucava e segurava meu pescoço com uma certa forca.

Lali: princesa, diz pra tia o por que de vc esta chorando... - continuei sem respostas, desisti de tentar saber e apenas ajeitei-a em meu colo, ate o choro sessar. Os soluços continuaram, mas agora com bem menos intensidade, ate Valentina passar a ressonar calmamente em meu colo. Nao percebi o tempo passar e cai no sono.

Acordei com Vale mexendo em meus cabelos com uma carinha nao muito feliz.

Lali: ja esta melhor, princesa? - balançou a cabeça negativamente

Vale: tia, cadê o meu papai? Pq ele ainda nao veio me buscar? - sua expressao era de cortar o coração. Pior ainda era nao saber o que lhe responder. 

Lali: seu papai deve estar ocupado, Vale.

Vale: não ta nao, hoje é dia de pai e filha , ele nunca ta trabalhando nesse dia - sua voz era manhosa e logo suas maos passaram a esfregar os olhos.

Lali: hey, não fica tristinha... olha so, a tia vai te dar um banho para comermos o bolo de chocolate e depois esperarmos a sua dinda la no play, vc topa? - ela assentiu

Vale: mas e o meu papai? 

Lali: quando a Euge chegar ela te leva ate ele, certo?

Vale: aham! 

Levei-a para o banheiro e logo depois a arrumei, demorando um pouco em fazer um penteado em seus cabelos. Deixei Valentina em minha cama, assistindo a um desenho e fui tomar meu banho, terminei e antes de sair do banheiro a campainha tocou.

Lali: não atenda, Vale, deixa que eu ja estou indo! - me enrolei rapidamente num roupao, desci as escadas e abri a porta acreditando que seria Euge. 

Ao abrir a porta o ar me faltou junto com reaçao. So voltei a realidade quando vi Vale passar por mim correndo e pular nos braços dele

Vale: papai! - o agarrou pelo pescoço e repousou a cabeca em seu ombro.

Me faltava coragem para olha- lo nos olhos, mas mesmo sem o contato visual direto, percebi que ele me olhava serio, ate Valentina conseguir sua atençao.

Vale: papai, porque o senhor demorou? Eu tava com saudade.

Peter: papai teve que sair, filha. 

Com um pouco mais de conciencia recuperada, sussurrei um "so um minuto" e subi para pegar a pequena bolsa com as coisas de Valentina.

 Voltei e entreguei-a a Peter que na hora em que me mirou, desfez o sorriso que havia em seu rosto. Pegou a bolsa e ja ia virar-se quando Valentina, ainda em seu colo, se esticou para se despedir de mim com um abraço, fazendo Peter dar alguns passoa à frente para equlibra-la em seus braços. A proximidade me fez extremecer e um frio me subiu a espinha quando olhei seus olhos tao proximos. 

Vale: tchau, tia Lali! - beijou minha bochecha e soltou seus bracinhos de meu pescoço. 

Silabei um tchau e fui fechando a porta aos poucos à medida em que eles iam em direçao ao elevador, me encostei na porta e respirei fundo tentando acalmar o carnaval que se encontrava meus nervos. O comportamento de Peter teve um motivo que eu sei bem, mas pensando por outro lado é melhor que fique por isso mesmo. 

"Bola pra frente, Mariana, você tinha planos à seguir... isso era antes dele aparecer na sua vida e mudar tudo isso. "

Bufei derrotada e dei um leve soco na porta antes de me jogar no sofá e me concentrar pra nao chorar. Mas pq isso mesmo? Droga! Nao posso negar que o que sinto por ele já passou de amizade, até mesmo do tão famoso tipo "colorida". Estava em um interminável conflito interno, uma parte me dizia que havia feito a coisa certa, ja a outra me dizia o contrário me fazendo lembrar que eu nao poderia viver assim para o resto da vida. 

O telefone me tirou dessa batalha interna, era Cande me chamando para sair. Embora eu nao estivesse no clima, aceitei, se ficasse mais algum tempo como estava há minutos atras, acabaria enlouquecendo.

...

Duas semanas se passaram e meu contato com Peter se reduziu a apenas nos falarmos quando o assunto era profissional. Isso quando ele nao mandava sua secretária vir em seu lugar. Nos esbarramos algumas vezes pelos corredores da empresa e em uma ou duas vezes ele estava acompanhado da tal Amanda e hoje mais uma vez ela estava lá. Vi os dois saindo juntos da empresa e me perguntei o que ela estava fazendo lá. Cansei de pensar nisso e parti para casa. Iria visitar o Nico. Ao chegar, fui direto ao banho, vesti uma calça jeans escura e uma regata por baixo de um leve casaco. Ja estava em busca da minha bolsa quando a campainha tocou. Estranhei ao ver pelo olho mágico que se tratava de Juliana.

Juliana: Lali, ainda bem que você tá aqui - ela parecia nervosa, apertava as mãos com força.

Lali: Que foi, aconteceu algo?

Juliana: é que a Vale ta doente, nao para de chorar. A mamãe já tentou ligar para a médica dela, mas ela não atende. Peter disse para ter calma que ele já vinha para cá, mas nós já não sabemos mais o que fazer.

Lali: calma, eu ja estou indo lá, espera só um minutinho aqui.

Corri para o quarto onde estavam as coisas que eu nao usava com muita frequencia, uma delas era minha maleta. Peguei rapidamente e acompanhei Juliana ate o apartamento. Chegando lá a porta estava entreaberta, assim que entrei vi Peter e Amanda parados a frente de Gimena que estava sentada, com Valentina em seu colo.

Amanda: É só uma virose, toma uma aspirina que logo vai passar.

Lali: Licença - pedi, passando pelo meio deles dois e me ajoelhando para ter uma melhor visão da pequena que estava em seus braços. - oi, dona Gime, o que ela tem?

Gime: Oi Lali, desculpa incomodar, mas eu estava sem saída aí lembrei que você é médica.... - assenti, tentando mostrar que nao necessitava explicar nada - ela chegou da escola e ficou quietinha, nao queria comer, começou a ficar irritada e também teve um pouco de febre.

 Enquanto ela falava eu conferia os batimentos cardíacos de Valentina. Ela estava com taquicardia, em estado de choque. Suas pernas, mãos e pés estavam roxos. Tirei-a do colo da avó, a deitando no sofá. Pedi ajuda de Gime para tirar sua roupinha e ao terminar, constatei que havia manchas vermelhas por toda parte.   

Lali: precisamos ir para um hospital com suporte pediátrico mais próximo. 

Gime: Claro!

Amanda: pra quê tudo isso? É só uma virose, comum na infância.

Nao dei ouvidos, vendo que Peter nao havia reagido à o que eu havia acabado de falar, peguei Valentina no colo.

Lali: pega os documentos dela. - fui saindo rapidamente em direção a porta.

Peter: ei! - correu e me segurou pelo ombro - aonde pensa que vai levando minha filha? 

Lali: se vc nao faz nada, eu faço - me soltei e dei graças à Deus o elevador já estar parado naquele andar.

Peter: olha que eu posso te processar por sequestro.

Lali: Ouse Juan Pedro, apenas ouse fazer isso e torça para eu estar errada quanto ao diagnostico da sua filha, porque senão o processado aqui será você por negligência parental. - as portas do elevador se fecharam, o deixando estático do lado de fora. Olhei para Vale, que já começava a despertar e choramingar - calma, pequena, vai passar..a tia vai cuidar de você.

Até mais! :*