Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

Meu corpo inteiro travou. Deixei as folhas cairem na mesa à minha frente. 

Lali: Você só pode estar brincando comigo, Pablo. Saiba que não tem a menor graça. 

Pablo: Porque eu brincaria com uma coisa dessas, Lali? Além de seu amigo eu sou médico. Desconfiei a partir do momento que você me falou o que sentia. Não sei como não percebeu antes.

Lali: Meu Deus! - levei minhas mão à cabeça, prendendo os fios de cabelo entre os dedos - Grávida?

Pablo pegou uma das folhas e ao terminar de ler, ergueu as sobrancelhas.

Pablo: Os níveis de hCG são altos. Posso apostar como não é uma gravidez tão recente -soltei o ar de meus pulmões de uma só vez - quem diria... a baixinha vai ter um bebê.

Lali: Ainda não consigo acreditar.

Pablo: Dizem que o melhor é ver para crer. Que tal ver como esse pequeno está ai?! - assenti - vou te indicar uma amiga, acho que ela não está mais aqui por hoje, mas se você quiser com urgência eu te indico outra. - me entregou o pepel com o nome da obstetra.

Lali:Obrigada, Pablo.

O abracei e ele afagou meus cabelos. 

Pablo: Se cuida... agora em dobro. - sorri e já ia saindo da sala quando ele me chamou. - não está esquecendo de nada? - levantou o envelope do laboratório e me entregou. - tchau, mamãe! 

Mãe. Ouvir Valentina me chamar de assim foi um choque, mas que aos poucos me acostumei na medida em que um amor materno crescia mais ainda por ela. Mas... saber que agora havia uma vida em meu ventre que dependia completamente de mim, me causou arrepios.

Parei para beber uma água e tentar colocar as ideias no lugar. Agora estava tudo explicado. A indisposição, as vertigens, a queda de pressão... e eu que achava que era apenas pelo calor excessivo.

Agora vinha a parte mais difícil: encontrar uma maneira de falar ao Peter. Não é justo uma das meninas saber primeiro que ele, queria contar, mas o medo gritava dentro de mim. Ele não deixa a desejar no quesito pai, de forma alguma. Sabia o amor dele pela Vale e o próprio ja falou que desejaria ter mais filhos, mas.... PORQUE EU NÃO CONSIGO ACABAR COM ESSE MEDO?

Pensava em várias maneiras de contá-lo, quando o telefone tocou. Era ele. 

Lali: Oi, Pitt...

Peter: O que aconteceu, Lah? 

Lali: Como assim? Não aconteceu nada...

Peter: Sua voz está diferente. - Droga! Porque ele tem que perceber?

Lali: É pelo estresse, o trânsito está caótico. - Tive que mentir, não havia outra maneira - Er... preciso falar com você.

Peter: Almoça comigo? - ah, ok! Eu precisava falar com ele, mas não em menos de uma hora. Ai senhor...

Lali: er.. tudo bem

Peter: No de sempre, ou hoje quer ir em outro lugar?

Lali: Pode ser no mesmo, só vou resolver uma coisa antes e já te encontro lá, certo?

Peter: Não demora... te amo!

Lali: Tá bom. Se cuida... - Droga! Porque eu não consigo falar que também o amo? Um nó cresceu mais ainda em minha garganta e não ouvi mais nada do outro lado da linha. Desliguei a chamada e joguei o celular no banco do passageiro, onde vi o envelope branco.

O abri e passei a analisar mais uma vez os resultado, demorando no de gravidez. 

Meu Deus, como eu nao pude perceber antes? Ou melhor... como eu pude me descuidar tanto?

Quem diria... em menos de um ano me tornei mãe duas vezes. Mãe. Como poderia ser uma se a referência que eu tinha era de abandono por diversas vezes?

Interrompi esses pensamentos e respirei fundo, tentando imaginar mais, uma vez, uma maneira de dar a noticia ao Peter.

Dirigi até o restaurante sem a mínima pressa, fazendo questão de ir pelo caminho mais longo. Estacionei e antes de sair do carro coloquei o envelope dentro da bolsa.

Ao entrar fui informada que ele me esperava na parte externa. A cada passo dado aumentava o nervosismo.

Fui recebida com um beijo e durante todo o almoço percebi o olhar questionador dele. Meu nervosismo estava tão nítido assim? Seria pelo fato de ter ficado calada só respondendo as perguntas dele, ou por eu mal ter tocado na comida e ainda por cima ter recusado a sobremesa?

Peter: Você realmente não sabe desfarçar.

Lali: Como?

Peter: Eu até poderia cair na conversa de que você está assim pelo estresse, mas sei muito bem que isso não é motivo para te fazer recusar uma torta de limão... além de mexer no cabelo a cada segundo, você só faz isso quando está nervosa. Juntando esses dois fatos ficou claro que realmente passa algo, e é sobre isso que você vai me falar agora. 

Ele segurava minha mão, me passando confiança, mas que não parecia resolver nada a questão do meu nervosismo. Mordi meu lábio e fechei os olhos na tentativa de que no último minuto a coragem viesse, mas isso não aconteceu. 

Peguei a bolsa e tirei o envelope de dentro, entregando apenas o exame que interessava.

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Oi meus amores! Mais um capítulo pra vocês, é pequeno, mas vou tentar postar mais um amanhã, mas se isso não acontecer vcs podem reclamar com a amylaliter pq a culpada é ela u.u kkkkkk

Então... amei que algumas de vcs tentaram adivinhar o que é que vai acontecer. Acho que daqui a dois capítulos começa a ocorrer tudo. E calma, eles não irão brigar, só isso que posso dizer :x Mais algum palpite? rsrs`

Façam perguntas que vou tentar responder assim por cima, ja queé horrivel responder cada uma pelo celular, mas prometo que qualquer dia desses eu crio vergonha na cara e respondo cada uma ;-)

Ahh... BIENVENIDOS, NOVOS LEITORES! Espero que gostem da fic,qualquer dúvida ou até mesmo crítica é só falar :)

Até mais 