Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

Peter: Valentina, deixa a Mariana ir.... Eu preciso conversar com você – apesar de aparentar estar calmo recebeu os olhares receosos das duas. Valentina nada falou, o medo de receber um sermão a fez soltar Lali, que saiu do quarto antes que ela a chamasse. Peter sentou-se de frente para a pequena, que no momento tinha a cabeça baixa – olha pra mim – com um pouco de relutância teve seu pedido atendido, seguindo de mais um surto de tosse. Peter se aproximou mais tentando ajuda-la de alguma forma até que a tosse parou – Você tá bem? Tá doendo?

Valentina: Eu quero a mamãe – disse choramingando, mas nada lhe doía, só queria a proteção dos braços de Lali.

Peter: Ela volta já. – tentou acalmá-la – Vem aqui – estendeu os braços chamando-a, mas ela negou – porque não?

Vale: Você não gosta mais de mim – esfregou os olhos ainda chorando.

Peter iria questionar o porquê ela achava isso, mas era obvio. A maneira com que agiu com ela ultimamente fazia com que pensasse dessa forma. Valentina era uma menina sensível por natureza, a ausência dele e todo o comportamento reprovável levou a menina achar que não era mais amada por ele. Precisava reverter isso.

Peter: Nunca mais repita isso... eu não gosto de você, sabe porquê? – Valentina o olhou com mais lágrimas do que já tinha e negou – porque gostar é pouco, o que eu sinto por você é muito maior que isso...

Valentina: Mentira! – gritou sem deixar que o pai concluísse o que iria falar – você não gosta de mim, agora só fica no seu trabalho e nem se importa comigo – disse entre soluços. Peter a puxou para seu colo e a abraçou.  Ficou em silêncio até que o choro começou a ter fim, precisava que ela lhe escutasse bem.

Peter: Muitas vezes as pessoas adultas cometem erros que pode machucar várias outras pessoas, e não foi diferente comigo. Eu errei, principalmente com você... sei que não venho sendo o pai que você merece, e não é por isso que eu iria te amar menos ou não. Quando eu te carreguei nos braços pela primeira vez, prometi que iria cuidar e te amar eternamente, e sei que não cumpri metade dessa promessa, mas saiba que eu nunca deixei de te amar e nunca deixarei. Você é meu tesouro, a melhor coisa que me aconteceu na vida... – beijou a cabeça da pequena que já tinha seu olhar banhado de lágrimas voltado para ele – perdoa o papai? – ela apenas o abraçou com toda força que conseguiu reunir. – não chora. – pediu ao ouvir os soluços voltarem – papai te ama! – passou as mãos pelos cabelos dela e beijou sua bochecha.

Vale: Também te amo, papai... muito! – enxugou as lágrimas com as palmas das mãos e voltou a sentar-se no colo do pai – promete que nunca mais vai brigar comigo e nem me esquecer? – disse depois de alguns minutos em silêncio.

Peter: Eu nunca te esqueci, minha princesa - sorriu - Prometo... mas só quando você fizer por onde. – pincelou o pequeno nariz.

Vale: Nem com a mamãe? – questionou não se dando por satisfeita – promete nunca mais brigar com ela igual você fez?