Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

Então, mais um capítulo pra vocês. Desculpa por passar esses dias sem dar as caras por aqui, primeiro tive problemas com meu computador e quando finalmente pensei que conseguiria escrever, adoeci. Na verddae ainda estou doente, esse capítulo estava pela metade e tive que terminá-lo aos poucos entre os intervalos em que toda a medicação que estou tomando não faz efeito e me causa sonolência. Eu mesma esperava bem mais desse capítulo, mas se eu fosse esperar melhorar para pensar direito e escrever tudo, vocês iriam esperar bem mais. Sinceramente não sei quando irei postar o próximo, mas farei o possível para que isso aconteça logo. 

jucinairaespozani:Postado, criaturinha!

joyce_thayna: Se quero matar litoras por parar em momentos errados? não, filhote, estou só fazendo um exame cardiológico básico em vocês.... pense que poderia ser pior kkkkkk Ele pode até parar, a Vale pode ter perdoado, mas... e a Lali? será que vai perdoar? iiih, sei não, heim. `-`

Lari: Roubar a Vale? Vai ter que certar as contas com o Peter depois, heim... kkkkk Postado!

amylaliter: Eu paro quando eu quiser u.u E shiu aê, deixa de ser escandalosa, revoltada!

shelencoa: Postadoo!

emile: Para a alegria de todos e felicidade geral da nação, sim, ele criou vergonha na cara rsrsrs

Ana _Esposito☮: Cena Laliter? Calminha aê 

Então, filhotes, boa leitura e até a próxima ;*

Peter respirou fundo e agradeceu aos céus por Lali ainda não ter retornado, seria muito pior falar algo com a presença dela. Pensou em uma maneira de responder sem que gerasse mais perguntas.

Peter: Isso já é assunto de adulto, você não deve se meter.

Vale: Mas eu não gosto quando vocês brigam. Toda vez eu fico dodói – se surpreendeu com a associação rápida que a pequena fez. Só então recordou que Valentina havia sido hospitalizada com meningite quando eles estavam sem se falarem. – Promete que não vai mais brigar com ela? – insistiu.

Peter: Prometo – disse com intuito maior de pôr fim no assunto. Não que quisesse brigar com Lali, faria o possível para que isso não acontecesse, mas se fosse inevitável, não ocorreria com Valentina por perto. – se divertiu esses dias? – ela balançou a cabeça negando – Não?!

Valentina: A Helô me chamava pra brincar, só que minha cabeça doía muito e eu só queria colinho – falou manhosa – mas no outro dia que a dinda me levou pra ver a mamãe eu brinquei um montão – se referiu ao fim de semana anterior deixando a manha um pouquinho de lado. Peter se surpreendeu ao saber que Valentina já havia estado com Lali antes. Tentou puxar na memória o que estava fazendo naqueles dias que não havia se dado conta de nada. Sabia apenas que sua mãe pegara a menina na sexta-feira após a aula e apenas a viu novamente na segunda-feira de manhã, quando passou na casa da mãe para deixa-la na escola. – Papai, eu posso ter um cachorrinho igual o Fubá? 

Peter: Quem é Fubá? – questionou voltando a realidade.

Valentina: É o cachorro da Helô. Lembra? Ele é muito fofinho – disse apertando as próprias bochechas, o que fez Peter rir.

Peter: Ele pode ser fofinho, mas não podemos ter um cachorro.

Valentina: Porque não? - perguntou desanimada.

Peter: Esqueceu que não teria espaço pra ele brincar livre lá no apartamento? Cachorros não podem viver presos.

Valentina: Mas ele pode ficar lá na casa da vovó – sugeriu achando que havia encontrado a solução ideal.

Peter: Aí você iria quere passar a maior parte do tempo lá e me deixar sozinho?! – Parou e sorriu irônico pelo o que havia dito. Se era exatamente isso o que acontecia a maior parte do tempo. Durante esses dias Valentina havia passado mais tempo com a avó do que em casa com ele, e tudo isso pela sua vontade.

Valentina: Eu prometo de dedinho que não faço isso. – disse com a voz carregada de manha e fazendo sua melhor carinha de pidona – Por favor, papai, por favor, por favor... – parou a insistência por uma crise de tosse que não durou muito tempo, mas que foi suficiente para um sinal de alerta, embora a menina aparentasse estar bem melhor.

Peter: Tá doendo? – perguntou preocupado.

Valentina: Não – tossiu mais uma vez – então, vai deixar eu ter um cachorrinho? – voltou a insistir, arrancando uma risada do pai. Ela não desistiria tão fácil.

Peter: Talvez... – a menina sorriu animada, sabia que quando ele dizia talvez era sinal de que deixaria.

Vale: Mamãe! – se elevou ao ver a porta se abrindo e Lali passando por ela, que não pôde conter a expressão surpresa ao ver Valentina sorridente no colo do pai. – eu vou ganhar um cachorrinho igual o Fubá – anunciou animada.

Lali: É mesmo?! – perguntou enquanto aproximava-se  

Vale: Aham – ficou em pé na beira da cama e jogou-se em seus braços

Lali: Vale! – Lali por instinto segurou-a, mesmo não podendo fazer. Rapidamente colocou Valentina de volta a cama. A menina olhou confusa, não entendeu o porquê a mãe tinha feito isso. – lembra que eu falei que colo só quando eu estiver sentada?

Vale: Desculpa, mamãe, eu não lembrei – disse envergonhada. – a Vic não vai ficar dodói, não, né? – questionou demostrando toda a preocupação que seu ato pudesse causar algo à suposta irmã.

Lali: Não, meu amor, o bebê está bem, mas não faça mais isso, ok?! – Valentina assentiu.

Vale: Desculpa, Vic! – beijou a barriga de Lali e riu – ela chutou! – Lali sorriu e afagou seus cabelos, sorriu novamente ao sentir o bebê se movimentar mais uma vez. Peter que observava calado resolveu se manifestar.

Peter: É uma menina? – questionou um tanto quanto surpreso.

Lali: Não sei ainda – por alguma razão não conseguiu olhá-lo – a Vale é que cismou de que será uma menina.

Peter: De quantos meses está?

Lali: Entrando no quinto mês... – revelou enquanto mexia nos cabelos da pequena à sua frente tendo uma desculpa para não mirá-lo.

Vale: O que é cismou? – perguntou curiosa

Lali: Quer dizer que você insiste que o bebê é uma menina.

Vale: Mas é, eu sei que é! – cruzou os braços começando a ficar emburrada, não entendia porque ninguém acreditava nela.

Lali: Tá bom, não precisa ficar bravinha – beijou a bochecha rosada de Valentina que logo desmanchou o bico e voltou a conversar com o bebê.

Peter observava tudo calado. Prometeu que acompanharia toda a gravidez de perto, mas falhara e mais uma vez quebrou uma promessa. Começou a pensar em todas as vezes que Gimena e Eugenia tentaram convencê-lo de que era o errado na história toda, nunca dava ouvidos. Mas naquele momento passou a acreditar que realmente havia agido de maneira impulsiva. Estava vivendo um de seus melhores períodos ao lado da mulher que no momento sorria e alisava a barriga, até que ela anuncia que voltaria para onde estava há algum tempo. O medo de que ela não voltasse havia ultrapassado a razão. Quando ouviu os gritos da filha foi como se um pesadelo começasse. Valentina passou os primeiros anos de sua vida sem uma presença materna, encontrou em Lali o que tanto desejava, logo toda a carência deu lugar à felicidade de chamar alguém de mãe. Perder todo esse carinho de uma hora pra outra seria algo traumatizante para uma criança como Valentina, e ele não deixaria que Lali brincasse com os sentimento da menina dessa forma. A raiva o fez agir de forma irracional, mas durante esse tempo não havia se dado conta de que um dos maiores sofrimentos da pequena era causado por ele mesmo.

Quanto havia perdido? De fato não sabia, mas acreditava que muita coisa se passou sem que ele percebesse ou estivesse presente. Agora estava ali, parado. Apenas observando as duas trocando carinhos e sorrindo ao sentirem o bebê mexer. Era como um estranho, um intruso numa cena de filme qualquer. E pela segunda vez naquele mesmo dia, a culpa o golpeou sem dó. E se ele tivesse concordado com a viagem dela? Questionou-se mais uma vez. Provavelmente teria evitado toda aquela situação, além disso poderia ter acompanhado de perto o desenvolvimento de seu filho. Uma vontade súbita tomou de conta do seu ser e quando percebeu já havia pronunciado as palavras.

Peter: Posso sentir também?