Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

Surpresa e tomada por um nervosismo instantâneo, Lali o olhou sem saber o que falar. Por alguns milésimos foi como se tudo ao seu redor não existisse. Não sabia identificar o que via naqueles olhos, tinha conhecimento apenas que estava presa a eles. Sentiu-se vulnerável e odiou-se por essa razão, para o seu bem seria melhor que acabasse logo com isso, mas o que diria? Se um simples olhar a fez estremecer, o que o toque dele poderia fazer?

Vale: Vem papai! – O incentivou, mas ele continuou parado, esperava pela aprovação de Lali. Tensa demais para dizer qualquer coisa, apenas maneou a cabeça positivamente e desceu sua mirada para o ventre, onde as mãozinhas de Valentina passeavam em busca do lugar onde o bebê mexia. Então sentiu uma mão quente repousar ao lado das de Valentina. – Vic, mexe pro papai sentir, mexe! -  olhou desanimada para os dois após um tempo que não sentiram nada.

Peter: Você não pode ficar chamando o bebê de Victoria enquanto não soubermos se é mesmo uma menina – sentou-se ao lado dela, ficando de frente para Lali.  Valentina fez cara de desentendida e Peter adiantou-se – e se for um menino? Ele vai ficar chateado por o chamarem assim.

Vale: Mas não é, eu já disse – cruzou os braços ensaiando o princípio de choro – eu não quero um irmão, quero uma irmã.

Peter: Olhe para mim – a menina virou de costas para ele – Valentina, eu estou dando uma ordem, olhe para mim – Lali prendeu os lábios entres os dentes, não seria uma conversa fácil. Apesar de ser uma criança doce, Valentina tinha o gênio forte. Relutante e no fundo com medo, a menina voltou a olhar para o pai, mas carregava uma carranca que fez Lali e Peter se segurarem para não rirem. O momento deveria ser sério, ou a menina levaria tudo na brincadeira e teriam problemas caso o sexo do bebê não fosse o de sua preferência. – Nem tudo na vida é como queremos...

Vale: É SIM! – Peter ia repreende-la, mas Lali tomou a frente.

Lali: Princesa, ninguém pode decidir se o quem vem é um menino ou uma menina. Papai do céu escolhe o que for melhor e manda pra a gente cuidar.

Vale: Então eu não quero mais irmão nenhum! – Lali suspirou e baixou a cabeça. O que já estava difícil, conseguiu piorar.

Peter: Valentina... – ia passar a repreende-la severamente, mas a porta abriu-se dando passagem para a enfermeira juntamente com uma funcionária que carregava o lanche da pequena, que foi deixado ao lado da cama.

A menina tomou a medicação sem reclamar, nem mesmo na hora de fazer a inalação falou alguma coisa. Após a saída da enfermeira, comeu e dormiu novamente, deixando o quarto em total silêncio. Lali evitava a todo momento olhar para Peter, já o moreno a olhava de relance sempre que podia, ainda não acreditava que ela estava ali depois de tudo. Pensava que depois da briga que tiveram ela resolveria cortar qualquer tipo de laços com ele, mesmo carregando um filho seu, mas viu que não.

Lali levantou-se e seguiu para o banheiro, lavou o rosto com o intuito de aliviar a pequena indisposição. Estava um pouco tonta e seu estômago dando voltas. Respirou fundo algumas vezes e voltou para onde estava. Sentou-se, relaxando aos poucos, até sentir um chute mais forte que o comum. Franziu o cenho e sorriu passando a dar atenção ao próprio ventre, sem perceber que estava sendo observada.

Peter: Está mexendo? – Falava baixo para não acordar Valentina. Lali assentiu, ainda sorrindo devido a movimentação do filho. – Posso? – Recebeu um meneio positivo e aproximou-se, repousando a mão novamente na barriga dela, torcendo para que dessa vez pudesse sentir. Vendo que o bebê mexia ao lado oposto, a morena pegou sua mão e a guiou até mais embaixo, onde ele pôde sentir perfeitamente. Peter teve vontade de falar que já o amava e ficar horas e horas ali, conversando da mesma forma que a filha estava, mas não se sentia no direito, além de que não estava confortável para tal coisa. Não na situação em que os dois estavam. Sorriu emocionado com mais um movimento. – É forte.

Lali: Normalmente não é assim – recebeu um olhar confuso e logo desviou – ele não costuma chutar tão forte dessa forma.

Peter: Quando vai saber o sexo?

Lali: Espero que na próxima consulta já dê para saber....

Peter: Eu quero acompanhar – foi direto, Lali nada disse, apenas assentiu. Peter demonstrava estar interessado em participar do restante da gravidez e ela não podia impedi-lo, apesar de toda a briga deles ele era o pai, tinha esse direito. – estou indo na lanchonete, quer alguma coisa?

Lali: Não, obrigada – o viu sair e soltou o ar. Não seria nada fácil suportar o que a presença dele causava, não sabia a razão, deveria sentir apenas raiva. Por mais que a mágoa estivesse presente dentro dela, no fundo o queria por perto, abraça-lo e ficarem juntos como se nada houvesse acontecido. Mas isso não seria possível, não mais. 

Oi, oi, oi, gente! Então, acho que hoje não tenho muita coisa pra falar.... hum... é, não tenho rs’ Mas só pra avisar que eu sei que demoro uma eternidade pra postar e que muitas devem ter esquecido algumas coisas e ficarem um pouco confusas com algo, mas qualquer dúvida em relação a qualquer coisa é só perguntar, ok? Não fiquem envergonhadas, a culpa é total e completamente minha. É iss o...

emile: kkkkkk fica difícil a situação do Peter. Bora pedir pra baixinha ter dó e perdoar logo... ou não?! Rsrsr

jucinairaespozani: Prontinho! Postado, senhorita. Kkkk ainda estou em dívida?

shelencoa:Postadoo!

Lari: kkkkkkkk mesmo que eles queira, não dá pra se separarem 

Então é isso, meus amores, agora deixa eu voltar a escrever pra não demorar a postar. Besitos ;***