Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter
PDV PETER
Quando voltei para o quarto encontrei Mariana adormecida na cama para acompanhantes. Sentei-me em uma poltrona de frente para a janela, onde pude ver os raios de sol que já passavam por ali.
Valentina tossia com frequência, o que chegou a me preocupar, mas logo fui informado de que o tratamento estava evoluindo. Fora isso ela ressonava tranquilamente e só acordou minutos antes de minha mãe estar de volta.
Valentina: Vovó... – murmurou manhosa, e logo teve seu chamado atendido – pega – esticou os braços num pedido de colo. Recebi um olhar repreendedor e levantei os braços me rendendo.
Peter: Eu não fiz nada, okay? – Não tinha certeza, mas pude imaginar o motivo da manha de Valentina. A conversa sobre o bebê.
Ela não teve tempo de falar mais nada pois uma enfermeira entrou para levar Valentina para fazer mais alguns exames. A porta mal pôde ser fechada e vi que lá vinha bronca novamente.
Gimena: Eu sinceramente espero que dessa vez você não tenha feito nada mesmo – sussurrou enquanto se sentava me encarado da forma como só ela conseguia.
Peter: Posso garantir que dessa vez eu não tenho culpa. Ela tá assim porque não pode ser contrariada e...
Gimena: Para quem será que ela puxou, heim? – perguntou irônica – você fala como se fosse diferente dela.
Peter: A senhora vai querer saber a razão ou vai ficar falando como eu sou ou deixo de ser? – suspirou e recebi um gesto me mandando prosseguir – ela tá assim porque tentei explicar que o bebê pode não ser uma menina. Acabou que ela começou a fazer birra e tá chateada até agora, tanto comigo quanto com a Mariana. – ela assentiu pensativa
Gimena: E quanto a Lali? – franzi o cenho sem entender onde ela queria chegar – me diga, por favor, que enquanto eu estive ausente você não voltou a discutir com ela.
Peter: Não, mãe – bufei cansado – porque a senhora acha que eu virei uma máquina ambulante de causar brigas?
Gimena: tenho motivos... ultimamente não reconheço seu novo comportamento.
Peter: Eu continuo o mesmo.
Gimena: Mesmo? – cruzou os braços me encarando. Desisti de tentar argumentar e continuei calado – acho que mesmo assim devo lhe colocar a par da situação, você não deve ter noção da gravidade, é melhor deixar bem claro e eu vou ser direta – se aproximou mais e olhou na direção onde Mariana dormia e voltando seu olhar para mim – Seu filho pode não nascer se algo a mais acontecer à mãe dele. Eu fiquei bastante surpresa quando a Euge me falou tudo o que aconteceu pra vocês acabarem e como a Lali estava depois, mas eu só fui ter conhecimento real quando eu conversei com a Dona Berta e, sinceramente, na hora eu não soube se agradecia a Deus por essa criança ainda estar viva ou se tinha vontade de te dar umas palmadas – não falei nada e nem iria, por enquanto ficaria apenas ouvindo tudo o que ela tinha pra falar, mesmo me tratando como se eu fosse um adolescente inconsequente, e sabia que não seria pouca coisa – na mesma noite que vocês brigaram ela teve um sangramento, dias antes já tinha sido hospitalizada pela briga com o Nico e acabou descobrindo praticamente uma vida inteira que foi escondida dela. – fez uma pausa e logo voltou a falar – a dona Berta me disse que ela tentou ser forte quando chegou lá, mas durante esses dois meses esteve à beira de uma depressão... e tudo isso poderia ter sido evitado. – baixei a cabeça sem saber o que falar, realmente eu não tinha noção de nada. Minha mãe segurou em minha mão e me lançou um olhar recheado de um sentimento que não pude distinguir – espero que a partir de agora você faça diferente – fechei os olhos e assenti, abrindo-os novamente ao ouvir a voz de Mariana.
PDV Autora
Lali abriu os olhos incomodada com a luz, só então percebeu que havia caído no sono, e pelo visto por muito tempo, porém continuava com o mesmo desconforto de antes. Piscou algumas vezes para se adaptar com a claridade e percebeu que Gimena já estava de volta, conversava com Peter no canto do quarto e não perceberam que já estava desperta. Algo chamou sua atenção logo em seguida. Valentina não estava na cama e nem em lugar nenhum que pudesse ser vista.
Lali: Onde está a Vale? – Levantou-se e deu alguns passos, mas logo sentiu tudo rodar, buscou algo para se apoiar e já esperava ir de encontro ao chão quando sentiu alguém segurá-la. Peter a levou de volta a cama. Sua cabeça rodava e não conseguia abrir os olhos sem ser atingida pela sensação que poderia cair a qualquer momento. Ouvia apenas murmúrios, em sua cabeça, tudo o que os dois à sua frente falavam não passava disso. Aos poucos foi conseguindo se recuperar. Ficou ciente dos braços que rodeavam seus ombros impedindo que caísse, sabia que se tratava dele, o que fez Lali estremecer mais um pouco.
Gimena: Lali, querida, está melhor? – a morena apenas assentiu fechando os olhos por uns segundos mais.
Peter: Tem certeza? Não seria melhor buscar atendimento?
Lali: Não, não precisa. Foi só uma tontura, é comum.
Gimena: Fui buscar suas coisas e aproveitei pra conversar com a sua avó. Ela me disse que você não comeu bem ontem à noite por causa do estado da Vale e continua de estômago vazio até agora, não é mesmo?! – recebeu uma confirmação – por isso está com essa fraqueza. Você deve se alimentar.
Lali: Eu prometo que assim que o enjoo passar eu faço isso – passou uma mão pelos cabelos e sentiu Peter soltá-la ainda um pouco relutante. – Onde está a Vale?
Gimena: Foi levada para fazer mais alguns exames, acho que daqui a pouco já estará voltando. – voltou a sentar-se onde estava – passei em casa de novo e deixei suas coisas lá, não as trouxe para cá porque acho melhor você sair um pouco daqui e descansar melhor. Pedi pra prepararem um quarto pra você lá, seria melhor não ficar sozinha, a Ju está louca pra te ver de novo, a Euge vai passar a tarde lá também, seria bom você ir para outro ambiente que não seja um hospital... – sugeriu.
Lali: Não precisa se preocupar, Gime, eu vou sim, mas só uma breve passagem e vou pro meu apartamento...
Gimena: Bem que sua avó me falou... – sorriu e Lali a olhou sem entender – ela disse que você iria dizer não, mas vou logo avisando que eu não irei deixar. O seu apartamento passou esse tempo fechado, deve estar todo empoeirado, não faria bem para a sua saúde e nem a do bebê. Se você quiser eu posso pedir pra diarista que limpa o apartamento do Peter dá uma passada lá, mas o ideal seria que enquanto isso você fosse lá pra casa.
Lali: Já vi que com vocês duas juntas não terei saída – riu meneando a cabeça positivamente. Levantou-se e novamente sentiu o mundo girar.
Peter: Você precisa de atendimento – afirmou segurando-a com firmeza.
Lali: Eu estou bem, já disse...
Gime: Lali, não custa nada. Você vê se tá tudo bem mesmo e aproveita pra marcar logo quando irá voltar a fazer o pré-natal – Lali resolveu não resistir mais, a tontura que sentia era diferente das outras, era mais forte e se surpreendeu por não ter desmaiado. Além disso, precisava mesmo voltar à fazer o acompanhamento da gravidez, havia sido displicente por dois meses, não poderia mais adiar. Suspirou e assentiu. – quer que chame um enfermeiro com uma cadeira de rodas, ou consegue ir andando?
Lali: Não precisa, eu acho que consigo andar sem cair.
Peter: Vamos – se direcionou à porta prendendo-a pelos ombros, Lali não contestou, sabia que era o motivo pelo qual ainda estava de pé.
Gime: Peter... – chamou antes que eles saíssem – leve ela lá para casa, aproveite e descanse você também – Peter assentiu, voltando a se retirar do quarto.
Seguiram para o pronto-atendimento e pelo fato de estar grávida Lali não demorou muito a ser atendida. As tonturas eram consequências de uma queda de pressão, tomou um remédio para elevá-la ligeiramente e logo já se sentia melhor. Foi liberada e antes de irem ao estacionamento, pararam na recepção afim de marcarem a consulta do pré-natal, que ficou para aquele mesmo dia pela tarde
Enquanto isso...
Valentina foi trazida de volta para o quarto após concluir a bateria de exames. Tinha o rostinho vermelho e assim que viu a avó, agarrou-se a ela.
Gimena: Que foi, minha princesinha, o que fizeram com você? – Vale esticou o braço e mostro o pequeno adesivo que cobria a marca da agulha – tiraram sangue da minha florzinha?! – ela assentiu.
Vale: Cadê o papai e a mamãe? – questionou assim que se deu conta de que não estavam ali.
Gimena: Eles foram ver se seu irmãozinho tá bem, enquanto isso eu vou ficar aqui, abraçadinha com você, certo? – baixou a cabeça para observar a resposta da pequena e a viu com mais lágrimas nos olhos, seu lábio inferior tremia e era nítido que iria chorar bastante. – o que aconteceu, Vale? Diz pra vovó – pediu aconchegando mais a menina tentando confortá-la.
Vale: Eu não quero... um irmão – afirmou entre soluços.
Gimena: Porque não quer? Você não estava tão animada pra ter uma irmãzinha?!
Vale: Mas eu não quero mais. O papai disse que não era uma menina e não quero que seja um menino... O papai vai preferir ele e não vai mais gostar de mim – chorou mais forte prendendo a avó pelo pescoço.
Gimena: Oh minha princesinha, não precisa chorar – sussurrou abraçando-a – Não importa se for menina ou menino, o seu papai vai continuar te amando da mesma forma...
Vale: Vai não! Ele e a mamãe não vão mais gostar de mim, só vão querer saber dele e eu não quero isso, vovó.
Gime: Vale, de onde foi que você tirou essa ideia de que seus pais vão preferir o bebê se for menino? – perguntou preocupada com o estado da neta. Sabia que Valentina não colocaria aquilo na cabeça do nada, de uma hora pra outra. Alguém teria plantado aquilo na mente dela.
Vale: Eu disse na escola que a mamãe tinha um bebê na barriga e a Sophia falou que se fosse um menino o papai iria me esquecer. – comentou – Ela tem um irmão e o pai e a mãe dela só dão atenção pra ele porque ele é menino. – completou escondendo o rosto no pescoço da avó voltando a intensificar o choro que já estava compulsivo.
Gimena: Vale, não é nada disso. Os pais da Sophia dão mais atenção ao irmãozinho dela pelo fato dele ainda ser bebê. Todo bebê precisa de mais cuidados – esclareceu tentando amenizar a situação – Não importa se for menino ou menina, o seu pai e a Lali vão continuar te amando, minha bebê. – passou a mão pelo rostinho vermelho enxugando as lágrimas que ainda caiam – não chora, você já é uma mocinha. Tem que dá exemplo pro bebê, ou você quer que ele ache que a irmã mais velha dele é uma chorona? – brincou.
Vale: Mas eu quero uma irmãzinha, vovó... – murmurou.
Gimena: Princesa, eu entendo que você queira uma irmã pra brincar junto de boneca, mas no começo ela ainda será pequenininha, precisará da mesma atenção de que se fosse um menino. – explicou olhando nos pequenos olhos que estavam vermelhos – Deixa eu te contar uma história? – Valentina meneou a cabeça positivamente – há uns anos a vovó também tinha um bebê aqui – apontou para a barriga – seu pai já era um rapazinho, mas queria que fosse um menino, mas não era. A sua tia Ju nasceu e era uma bebê muito chorona, assim como você agora – sorriu pincelando o narizinho dela – e sabe o que aconteceu? – Vale negou – O seu papai me ajudou a cuidar dela e amar, mesmo ela não sendo um menino, como ele queria.
Vale: Será que o bebê vai gostar de mim? – perguntou depois de um tempo, cessando mais o choro e olhando atenta para a avó. Gimena sorriu vendo que a conversa já surtia efeito, Valentina passava a considerar a possibilidade da chegada de um menino.
Gimena: Ele vai te amar muito, sabe porquê? Porque você é a irmã mais velha dele, vai protege-lo e ajudar o papai e a mamãe a ensinar para ele o que é certo e errado. – Valentina sorriu tímida e apoiou a cabeça no ombro da avó
Vale: E qual vai ser o nome dele, vovó? – Gimena sorriu satisfeita. Foi mais fácil do que ela imaginava.
Ooooi, meus amores! Então, hoje eu não tenho muito o que falar, quero só me desculpar pela demora, realmente eu estou um pouco sem tempo esses dias e semana que vem minhas aulas da faculdade voltam :/ Maaasss... tenho uma notícia que acho que é boa: PRÓXIMO CAPÍTULO SABEREMOS SE O BABY LALITER É UMA NENA OU NENE \O/
jucinairaespozani: Devo ter medo? O.O por via ddas dúvidas é melhor ter kkkkkkk próximo capítulo você saberá se corro riscos ou não. Postado!
emile: Pois é... tadinha, mas era só ciúmes. Acho que se for um menino ela aceitaria agora... ou não `-`
Besitos e até mais! ;*
Autor(a): mihlaliter
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Por volta das 15h Lali já estava pronta para voltar ao hospital, esperava Peter, que insistiu em ir busca-la. Conversava animadamente com Juliana e Eugênia, que mal podia andar devido ao peso da barriga, a qualquer momento o bebê poderia nascer. Emilia: Lali... – chamou a atenção entregando uma barra de chocolate para ela que logo acei ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 415
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Gi_Laliter Postado em 14/11/2016 - 21:06:08
Volte a postar!!!! Saudades dessa historia (:
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kailanee Postado em 04/06/2016 - 00:03:41
Eu sou nova aqui mais eu adoro a fanfic eu adoraria que você continua-se mais se quiser parar eu vou entende eu também escrevo fanfic mais não aqui e também as vezes acontece isso comigo eu quero escrever mais não sai nada. Se você quiser parar eu te apoio
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hayunlugar Postado em 22/01/2016 - 14:24:57
Eu entendo que ñ deve ser fácil levar uma web e fazer faculdade nessa área sem q vc fique devendo em um dos dois mas não consigo aceitar q vc pode ñ voltar a escrever. SUA WEB É A MELHOR E DEVERIA SER CRIME UMA ESCRITORA TÃO BOA FICAR SEM CONSEGUIR ESCREVER. eu preciso saber o que vai acontecer, quero ler quantas vezes mais a Valentina vai aprontar, quantas vezes mais o Peter será um idiota gostoso, quero mais laliter. A tua web é como um analgésico p mim. Ri e chorei muuuita vezes enquanto lia e relia. O jeito q tu escreve é único, faz com q a gente se sinta o próprio personagem e eu amo isso. Pfvr volta logo e mata essa vontade de ler cada vez mais essa web incrível.
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dricaesposito Postado em 19/01/2016 - 20:44:32
Eu sei o que você esta passando porque passei pela mesma coisa com a minha fic. Eu adoro a fic, é muito boa um das melhores do site. Espero que volte, mas se não a gente entende.
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julliana.drew Postado em 16/01/2016 - 13:16:36
to aqui e vou continua sempre pq eu adoro ler a sua fanfic
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emile Postado em 14/01/2016 - 02:47:01
To aqui sim, e sempre vou esperar vc voltar
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jessicasantos Postado em 13/01/2016 - 00:37:37
oiiii eu quero continuar a lendo sim <3 gosto mt dessa fic mas se vc achar que deve parar td bem
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julliana.drew Postado em 12/12/2015 - 15:10:33
Menina cade o resto ja to ficando louca de ansiedade e curiosidade
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hayunlugar Postado em 24/11/2015 - 21:18:28
Sabe o que seria uma boa? vc aparecer, garota. Não tem graça isso de deixar a gente morrendo aqui por capítulos. Eu sei que deve ser bem corrido pra vc mas da um jeitinho de vir postar, plmdds!
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Lari Postado em 30/10/2015 - 11:26:28
Meu Deus morri e voltei um milhão de vezes nesse dois últimos capítulos....