Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

Por volta das 15h Lali já estava pronta para voltar ao hospital, esperava Peter, que insistiu em ir busca-la. Conversava animadamente com Juliana e Eugênia, que mal podia andar devido ao peso da barriga, a qualquer momento o bebê poderia nascer.

Emilia: Lali... – chamou a atenção entregando uma barra de chocolate para ela que logo aceitou sem entender o porquê do ato – Coma isso enquanto estiver indo, vai fazer com que o bebê fique mais agitado e pode facilitar pra que ele fique numa posição que dê pra ver o sexo.

Lali: Obrigada – sorriu agradecia.

Euge: Estão vendo? Minha mãe também é cultura – brincou. Emilia morava no estado vizinho, estava na cidade apenas para acompanhar a filha na reta final da gravidez e nos primeiros dias com o bebê. Lali já a conhecia brevemente, em uma das viagens que Eugenia e Nicolas fizeram para visita-la em Nova York Emilia havia ido junto, o que já fazia cerca de quatro anos.

Emi: E você deveria fazer o mesmo, Maria Eugenia, não tem o menor sentido continuar com essa ideia tola.

Euge: O que tem de mais em eu querer saber o sexo do meu bebê só na hora do nascimento?

Juliana: Tem que a criança vai parecer que vive em um eterno réveillon, para não dizer outra coisa, só usando branco.... – soltou – pior, branco e amarelo. Se for menina já pode colocar o nome de Clara Gema – caçoou fazendo Lali e Emilia se acabarem de rir, enquanto Eugenia bufava com uma falsa irritação.

Euge: Dá pra vocês pararem de rir? – pediu mas acabou não aguentando e rindo também – Não tem graça. Além disso, eu comprei algumas roupinhas de outras cores – confessou – não me aguentei e pelo menos uma gaveta está lotada de coisas rosas e azuis.

Emilia: Filha da mãe! – exclamou parecendo indignada, o que chamou a atenção de todas – e não me mostrou nada?!

Euge: Mãe! – sorriu surpresa com o modo que Emilia falou. A campainha tocou e Juliana levantou-se para abrir.

Peter entrou falando ao celular, em menos de meio minuto finalizou a ligação, beijando a cabeça da tia que estava sentada e cumprimentado a prima.

Juliana: Boa tarde também, maninho – sorriu irônica voltando a sentar.

Peter: Não começa, Juliana. – deu um tapinha na cabeça da irmã que logo retribuiu.

Emilia: Vocês dois não têm jeito – negou sorrindo – tem notícias da Vale?

Peter: Liguei pra lá ainda a pouco e tá tudo indo bem, ela fez novos exames e o resultado sai em algumas horas, dependendo disso é que vão dizer a previsão de alta. – conferiu a hora e olhou para Lali – Vamos?! Temos quinze minutos para chegar lá – ela assentiu e levantou-se pegando sua bolsa e se dirigindo para a saída.

Euge: Liga assim que sair da sala, tá bom? – pediu não se aguentando de curiosidade. Lali meneou a cabeça e não conseguiu conter a risada ao ver Juliana de olhos fechados e cruzando os dedos enquanto parecia repetir um mantra.

Juliana: Que seja um menino! Que seja um menino!

Peter: As torcidas estão divididas – disse ainda sorrindo do gesto da irmã.

Emi: Não esquece do chocolate, heim!

Lali: Já tá aqui – apontou para a bolsa. Os dois se despediram e saíram rumo ao hospital.

O caminho até lá foi silencioso, o transito não estava caótico, mas também não favoreceu e o percurso teve fim após quase trinta minutos. Assim que chegaram foram informados que a médica já estava à espera deles.

Dra. Manuela: Olá, quanto tempo! – levantou-se para cumprimenta-los no momento em que entraram – como estão? – houve um tensão por milésimos de segundos. Nenhum dos dois souberam de princípio o que responder; afinal, ela se referia aos dois ou à Lali e o bebê? A morena preferiu interpretar da segunda forma.

Lali: Bem, na medida do possível – alisou a barriga, que não passou desapercebida.

Dra. Manuela: Vejo que esse pequeno cresceu bastante desde a última consulta – Lali assentiu e sorriu um tanto quanto envergonhada; não era pra menos, na última consulta estava apenas com nove semanas, agora já estava na vigésima primeira. – venham, sentem-se aqui. – e deu início ao questionário seguido dos procedimentos de pesagem, medida, requisição de exames e a tão esperada ultrassonografia. Enquanto Manuela iniciava o exame, Peter observava atento, seus olhos brilharam quando as imagens começaram a aparecer e serem identificadas cada parte do corpo de seu filho. – Que bebê agitado... – comentou.

Peter: Acha que dá para saber o sexo hoje? – questionou sem tirar os olhos do monitor

Dra. Manuela: Possivelmente sim – passou mais algum tempo digitando algumas informações, o que fez a ansiedade de Lali triplicar.

Lali: Já dá para ver?

Dra. Manuela: Calma, mamãe... apesar de estar bem agitado, esse bebê está de perninhas cruzadas. Vamos ver se descruza até o fim da ultra – mexeu ais um pouco – alguma preferência?

Peter: Não.

Lali: Menina – disse ao mesmo tempo.

Peter a olhou surpreso e um pouco tenso, sabia que Lali por si só não teria preferências e isso não tinha outro motivo a não ser a reação de Valentina. Já ela, por mais que tentasse não se abalar, a conversa com Vale fez com que passasse a temer que a pequena viesse a rejeitar o possível irmão.

Peter: Que venha com saúde – concluiu.

Dra. Manuela: Sempre! – sorriu – querem ouvir o coração? – Os dois assentiram e logo foi possível escutar as fortes batidas ecoando pela sala, e como se fosse a primeira vez, eles se emocionaram de forma que não conseguiam definir o que sentiam naquele exato momento.

Lali: Está tudo bem?

Dra. Manuela: Em partes, sim. Os órgãos estão se desenvolvendo bem, não encontrei nenhuma má-formação, porém, você e ela estão abaixo do peso ideal.

Peter: Ela?

Lali: É uma menina? – perguntou incrédula.

Dra.Mauela: Sim, uma pequena princesinha. Já pensaram no nome?

Lali: Victoria. – respondeu direta, sem se conter ou esperar uma resposta do moreno ao seu lado. Sabia que esse nome agradava a ele, além de que havia soado natural, como se ela mesma tivesse em mente durante toda a vida que aquele seria o nome de sua filha. Tentou conter as emoções durante todo o exame, mas foi impossível, seus olhos lacrimejaram e ela buscava uma maneira de acreditar que era real.

 Dra. Manuela: Ótima escolha! Ela está com 24 centímetros e 285 gramas, bem pequena para o esperado. – informou.

Peter: Mas isso não seria pela genética? – em outra ocasião Lali teria procurado alguma forma de mata-lo e esconder o corpo, mas agora a preocupação era maior do que a raiva por ele tê-la chamado de baixinha, mesmo que indiretamente.

Dra. Manuela: Pode até ser, poderíamos considerar a possibilidade, mas só se ela estivesse no peso ideal. Vou passar algumas vitaminas e depois que o resultado dos exames chegar vejo se precisará de mais algo. Mas por agora quero que daqui a um mês você esteja com o peso normal. – afastou o aparelho e entregou lenços de papel para Peter, que ficou um tanto quanto receoso, mas logo tratou de limpar todo o gel espalhado na barriga da morena.

Já Lali lançou um xingamento mental para os dois à sua frente. Ele tinha mesmo que fazer isso? E porque raios não terminava logo? Limpava com certa lentidão que chegava a aborrece-la. Tudo o que menos precisava era sentir as sensações que o toque dele provocava

Como se não fosse suficiente, Peter sentiu os pontapés que a filha dava, concluiu a limpeza e repousou a mão no ventre dela. Lali respirou fundo tentando se concentrar em tudo o que Manuela lhe dizia, mas era uma tarefa quase impossível com ele acariciando-a daquela forma. Prendeu a respiração quando sentiu um leve beijo em sua barriga, o que chamou atenção das duas à tempo de ouvi-lo soltar um “Papai te ama, princesa! ”

Dra. Manuela: Vejo que temos aqui um típico pai babão – brincou fazendo com que Peter sorrisse envergonhado por ser flagrado, não havia considerado essa possibilidade, visto que as duas pareciam distraídas demais enquanto conversavam. Ficou sem jeito e apenas riu, voltando a afagar o lugar onde podia sentir os chutes.

É UMA NENA! \O/

Acho que mais uma vez não tenho o que falar, só queria agradecer e dar as boas-vindas aos novos leitores e adiantar que as passagens de tempo irão começar, novos personagens aparecerão e... e o resto eu não posso contar kkkk Vocês acham que o felizes para sempre está perto? Acho que não, heim... Mas como eu sou ansiosa e não consigo me segurar, adianto também que logo logo terá Laliter. Tá bom, agora parei :x rsrs

May_bluesky: Mas gente, que coisa fofa! Pera que agora eu chorei :’) Acho que você não tem noção do quanto palavras assim incentivam. Muito obrigada! Fico mega feliz que esteja gostando! 

Lari: Lali e Peter? Que nada... a estrela daqui é a Valentina kkkk É uma menina! *-* Postado!

Queria agradecer também às criaturinhas que ficam tirando meu juízo e me ameaçando pelo whats (são vocês mesmas, suas pestes!) kkkkk e também agradecer à Janaína Rangel e Manuela Oliveira que comentaram via facebook no capítulo 69, mas como a autora aqui é lenta só foi ver isso hoje. Obrigada, minhas coisas ricas!

Beijinhos e até mais! ;*