Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter
A primeira coisa que Lali fez ao sair do consultório foi ligar para a avó. Deu a notícia e informou que já estava bem e se emocionou quando Heloise pediu para falar com ela, alegando que já estava com saudade, a morena garantiu que logo mais estaria de volta e finalizou a ligação. Logo após selecionou alguns contatos e enviou a mensagem:
“É MENINA! ”
Em menos de um minuto seu celular começou a tocar. Candela foi a primeira de diversas outras. Preferiu não atender nenhuma, trataria de retornar depois que falasse com Valentina.
Gimena: ...não dou, não dou. Então eu vou roubar – cantou a última parte engrossando a voz e logo em seguida passou a distribuir beijos em Valentina que já não se aguentava mais de rir.
Peter: que farra é essa aqui?! – entrou sorrindo contagiado pelas gargalhadas da filha. Deu passagem para Lali e fechou a porta.
Vale: Mamãe – saiu do colo da avó e se ajoelhou na cama abrindo os braços para abraça-la, gesto que deixou Lali surpresa pelo fato de que a menina estava emburrada antes de dormir. – papai – chamou e agarrou seu pescoço também.
Peter: O que foi que eu perdi aqui? – Gimena gesticulou pendido para que ele esperasse
Gimena: Valentina, você não tem nada para falar para eles? – A menina sorriu sapeca e sentou na cama novamente, abraçando Lali pela barriga e depositando um beijo no local.
Vale: Mamãe, se o bebê for um menino, qual vai ser o nome dele? – A pergunta pegou os dois de surpresa e sorrisos foram inevitáveis. Valentina sempre uma caixinha de surpresas.
Lali: Não precisamos pensar nisso, sabe porquê? – A pequena negou – porque você estava certa, quem está aqui é a Victoria. – Disse enquanto levava às mãozinhas dela à sua barriga
Vale: Sério? – Olhava animada para os dois que assentiram. A menina não conseguia expressar sua felicidade só com sorrisos. Levantou-se novamente e praticamente se jogou nos braços do pai, que a segurou enquanto recebia um abraço que com certeza era dado com todas as forças da pequena – está vendo, papai?! Eu disse que era uma menina. – Peter sorriu com a carinha de mandona que a menina fez
Peter: E você está feliz? – ela assentiu e deitou a cabeça no ombro dele.
Gimena: Mais uma menina – tocou o braço do filho que sorria – bendito o fruto entre as mulheres. – Com essa, foi impossível ele não gargalhar.
4 DIAS DEPOIS....
PDV LALI
Após receber o resultado dos exames e marcar uma nova consulta com Manuela, me dirigi ao prédio do meu apartamento. Iria aproveitar que Peter não estava em casa para passar por lá e ver minha pequena. Ainda no hospital, sem querer, sim, juro que foi sem querer, ouvi ele falando que teria que voltar ao comando da empresa sozinho já que Nico acompanharia Euge de perto durante esses últimos dias da gravidez, só estava trabalhando até dias antes devido a doença da Vale e a necessidade do Peter de se ausentar nesse período.
Valentina recebeu alta dois dias depois de ser internada, precisaria apenas continuar o tratamento com antibióticos por mais duas semanas.
Ao chegar na portaria recebi algumas correspondências e uma caixa de presente rosa, um tanto quanto grande. Sendo assim resolvi passar primeiro em meu apartamento antes para deixar tudo. Abri a porta e senti uma saudade que não esperava sentir. Ele estava limpo e organizado graças à Gimena que ligou para a diarista, recebi a chave, mas ainda não havia voltado desde o dia da minha mudança temporária.
Temporária. Sim, precisava pensar no que iria fazer. Não tinha planos de morar no vilarejo com minha avó pelo resto da vida, mas tampouco queria deixa-la sozinha com Heloise. Não seria capaz, a saudade não permitiria. A presença das duas em minha vida se tornou uma necessidade.
Além disso, teria que tomar uma decisão o quanto antes, precisava começar a organizar as coisinhas para a chegada da Victoria, o quarto dela para ser mais exata. Já estava na metade da gravidez e ainda não tinha nada pronto.
Após analisar todo o apartamento, sentei no sofá e a curiosidade me fez deixar todas as outras correspondências de lado e ver o que tinha dentro da tal caixa. Desfiz o laço e ao abrir a tampa não pude acreditar no que vi. Um urso de pelúcia caramelo, idêntico ao que eu tinha quando criança, mas o perdi durante uma viagem de férias aos sete anos. A única diferença era que o babador que o acompanhava e recebia meu nome bordado, dessa vez carregava outro nome. Victoria. Quase morri de tanta ternura ao ver o nome da minha pequenina ali. Mesmo sem aproximar muito pude sentir o perfume que exalava dele. Cheirinho de bebê.
Revirei a caixa em busca da informação de quem havia enviado e encontrei outra caixa e um cartão, que deixei de lado. Abri e dentro estava uma correntinha carregando um delicado pingente de uma menina. Já não me aguentando de curiosidade, fui ler o cartão.
“Quem é que pode explicar o sentimento mais lindo do mundo?”
-Tio Nico, tia Euge e Bebê
Uma euforia invadiu meu ser ao terminei de ler. A Euge sabia onde eu estava passando um tempo, já havia até mandado alguns presentes para a Victoria pela Cande, que me fez uma visita no dia anterior, não faria sentido ela ter enviado isso para o meu endereço. Além de que ela não tinha conhecimento do meu antigo urso, seria coincidência demais. Restando assim uma única possibilidade: Nico.
“Apesar de tudo o Nico sente a sua falta...”
As palavras da Euge vinham em minha cabeça e meus olhos lacrimejaram.
“Quando você desmaiou e soubemos que estava grávida foi como se o chão dele sumisse. Ele nunca se perdoaria se o pior tivesse acontecido naquele dia.”
Respirar fundo para não chorar era uma tentativa em vão. Por mais que as palavras dele tenham me magoado, eu sentia sua falta. Ele era meu irmão e até pouco tempo era minha única família. Me abracei novamente ao urso enquanto meus olhos iam do cartão á correntinha. Resolvi coloca-la e gostei do resultado, era linda. Peguei o celular e não sabia se deveria ligar ou enviar uma mensagem de agradecimento, mas a insegurança me levou a não fazer nenhum dos dois. Guardei o urso novamente na caixa e subi para deixa-la em meu closet, que no momento tinha espaço de sobra já que a maioria das coisas estavam na casa da minha avó.
Enquanto descia olhei para tudo ao meu redor e agora parecia tudo tão vazio... solitário. Diferente do ambiente onde passei as últimas semanas. Percebi que em mais algumas horas o sol iria se por, não era aconselhável pegar a estrada a noite, mesmo que o caminho não fosse tão longo assim. Peguei minha bolsa e fechei tudo, entrei no elevador e lembrei que a curiosidade me fez subir direto para o meu apartamento, sem antes passar para ver Valentina.
Antes que fosse tarde tratei de pressionar o botão para o décimo terceiro andar. As portas se abriram e tive a visão de Valentina fechando cuidadosamente a do apartamento. Estranhei o fato dela estar sozinha, olhei para os outros elevadores para me certificar se alguém a acompanhava, mas não havia ninguém ali. Ela se virou e assustou-se ao me ver.
Lali: Posso saber o que a senhorita está fazendo aqui sozinha? – A encarei cruzando os braços, ela sorriu sem graça.
Vale: A vovó tá tomando banho e acabou faltando água, então ela pediu pra eu ir lá em baixo falar pra resolverem isso – falou como gente grande. Sim, e eu sou a Chapeuzinho Vermelho. Já “acreditei” numa história parecida antes e acabou sobrando para mim. Era nítido que Valentina estava aprontando mais uma vez.
Lali: E porque ela não interfonou para lá? – Questionei e ela ficou procurando uma resposta – Valentina... – a repreendi mostrando em meu tom de voz que não acreditava em nada daquilo – fale a verdade. – Vale desmanchou o sorriso e passou a fazer sua carinha de inocente, já prevendo a bronca que levaria se isso chegasse aos ouvidos do pai.
Vale: Eu só queria brincar lá no play – Bingo! Ela estava saindo escondida... mais uma vez.
Lali: Vamos entrar, vem – estendi a mão, mas ela não aceitou. Abriu a porta emburrada e entrou choramingando. Gimena já estava nos últimos degraus da escada e pareceu aliviada ao ver Valentina na sala. – Encontrei ela ali no hall, prestes a fugir.
Gimena: Desde hoje de manhã que ela me pede para descer e ir brincar, já expliquei várias vezes que não pode, mas ela continua insistindo. Me descuidei e foi o bastante para ela se aproveitar e tentar ir sem avisar, não é mesmo, Valentina?
Vale: Eu quero brincar – choramingou.
Gimena: Brinquedo é o que não falta no seu quarto e por toda parte.
Vale: Mas eu não quero brincar sozinha. – Sentei ao seu lado e fiz ela olhar para mim.
Lali: Pequena, você tem que obedecer a sua avó. Você não pode ir brincar no play porque ainda está se recuperando do dodói. Você quer voltar para o hospital? – ela negou – então tem que fazer tudo o médico disse, inclusive ficar aqui quietinha.
Vale: Mas é chato brinca sozinha.
Lali: Se você parar de chorar e obedecer, eu prometo que no fim de semana trago a Helo para brincar com você, combinado?
Vale: Promete de dedinho?
Lali: De dedinho – cruzamos os dedos e ela enxugou as lágrimas.
O que deveria ser apenas uma passagem rápida se estendeu por vários minutos. Quase uma hora e meia depois eu tentava sair do apartamento sem que Valentina se desse conta e começasse um escândalo. Aproveitei a distração dela com um filme e sai do quarto, me despedi de Gimena e tratei de sair logo dali antes que ela viesse atrás de mim.
E para minha surpresa uma das cabines do elevador chegou premiada àquele andar. As portas se abriram e ao me ver Peter pareceu mais surpreso ainda.
Peter: Oi... – sorriu fraco e eu apenas acenei sem graça – eu estava mesmo precisando falar com você. A Euge me passou seu novo número, mas só fez chamar – nesse momento me dei conta de que estava sem meu celular.
Lali: Acho que acabei deixando meu celular em casa – expliquei um pouco rápido, apontando para cima – Vai demorar muito? É que estou com um pouco de pressa, não quero pegar a estrada à noite e agora ainda tenho que subir de novo para buscar o celular.
Peter: Serei breve, eu posso te acompanhar enquanto faz isso, assim não perderia muito tempo – assenti e entramos na cabine.
LÁLÁLÁAAA.... PARABÉNS PRA VOCÊ!
Siim, esse capítulo é inteiramente dedicado à leitora que tem um pouco de tudo. Ela é birrenta, manhosa, dramática, ameaçadora...a criaturinha que foi trollada durante a semana inteira e acho que ela pensava que eu não iria desejar nem “felicidades” a ela. A caçulinha, Welen. Feliz aniversário, amoreca! Te desejo todos aqueles clichês de aniversário e muito mais. Que sua vida seja repleta de felicidade, magia e, lógico, vários momentos Laliter para gente poder surtar kkkkkkk Continue sendo esse amor de pessoa. Felicidades!
Então, esse capítulo foi escrito, passado para o computado e revisado às pressas, por isso se algum erro passou despercebido por mim, desculpa.
jucinairaespozani: Uffa, ainda bem! Menos uma pra eu me preocupar com ameaças kkkkkk fico feliz que esteja gostando agora
Lari: kkkk pois é, ele sempre disse que seria uma menina, mas ninguém acreditava.
Laliter Shipper Sofredora: Já falei o quanto seu nome de usuário me define, criatura? Pois é, é muito eu kkkkk
emile: Creio que sua curiosidade acabará daqui a alguns capítulos rs’
viadinhadopeter: Pera que agora eu fique MISSentindo kkkkkk Muito obrigada, mesmo sabendo que não é pra tanto
Meus amores, espero que estejam gostando, senão, podem me falar abertamente o que deveria mudar.
Beijinhos e até a próxima ;*
Autor(a): mihlaliter
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
Prévia do próximo capítulo
Bem gente, aqui estou eu novamente e antes de irmos ao capítulo, queria falar algumas coisinhas. Primeiramente, esse capítulo deveria ser postado sexta-feira. Aí vocês me perguntam: E por que não foi? Bem, quarta-feira, após postar o capítulo anterior, vi que surgiu uma nova fic que muitos fatos eram semelhante à minha. ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 415
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Gi_Laliter Postado em 14/11/2016 - 21:06:08
Volte a postar!!!! Saudades dessa historia (:
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kailanee Postado em 04/06/2016 - 00:03:41
Eu sou nova aqui mais eu adoro a fanfic eu adoraria que você continua-se mais se quiser parar eu vou entende eu também escrevo fanfic mais não aqui e também as vezes acontece isso comigo eu quero escrever mais não sai nada. Se você quiser parar eu te apoio
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hayunlugar Postado em 22/01/2016 - 14:24:57
Eu entendo que ñ deve ser fácil levar uma web e fazer faculdade nessa área sem q vc fique devendo em um dos dois mas não consigo aceitar q vc pode ñ voltar a escrever. SUA WEB É A MELHOR E DEVERIA SER CRIME UMA ESCRITORA TÃO BOA FICAR SEM CONSEGUIR ESCREVER. eu preciso saber o que vai acontecer, quero ler quantas vezes mais a Valentina vai aprontar, quantas vezes mais o Peter será um idiota gostoso, quero mais laliter. A tua web é como um analgésico p mim. Ri e chorei muuuita vezes enquanto lia e relia. O jeito q tu escreve é único, faz com q a gente se sinta o próprio personagem e eu amo isso. Pfvr volta logo e mata essa vontade de ler cada vez mais essa web incrível.
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dricaesposito Postado em 19/01/2016 - 20:44:32
Eu sei o que você esta passando porque passei pela mesma coisa com a minha fic. Eu adoro a fic, é muito boa um das melhores do site. Espero que volte, mas se não a gente entende.
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julliana.drew Postado em 16/01/2016 - 13:16:36
to aqui e vou continua sempre pq eu adoro ler a sua fanfic
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emile Postado em 14/01/2016 - 02:47:01
To aqui sim, e sempre vou esperar vc voltar
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jessicasantos Postado em 13/01/2016 - 00:37:37
oiiii eu quero continuar a lendo sim <3 gosto mt dessa fic mas se vc achar que deve parar td bem
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julliana.drew Postado em 12/12/2015 - 15:10:33
Menina cade o resto ja to ficando louca de ansiedade e curiosidade
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hayunlugar Postado em 24/11/2015 - 21:18:28
Sabe o que seria uma boa? vc aparecer, garota. Não tem graça isso de deixar a gente morrendo aqui por capítulos. Eu sei que deve ser bem corrido pra vc mas da um jeitinho de vir postar, plmdds!
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Lari Postado em 30/10/2015 - 11:26:28
Meu Deus morri e voltei um milhão de vezes nesse dois últimos capítulos....