Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

Bem gente, aqui estou eu novamente e antes de irmos ao capítulo, queria falar algumas coisinhas. Primeiramente, esse capítulo deveria ser postado sexta-feira. Aí vocês me perguntam: E por que não foi? Bem, quarta-feira, após postar o capítulo anterior, vi que surgiu uma nova fic que muitos fatos eram semelhante à minha. E quando digo muitos, SÃO MUITOS MESMO. Fim de sinopse, enredo, até algumas ideias de diálogos e situações do primeiro capítulo. E não fui a única a achar isso, o que me levou a crer que não era coisa da minha cabeça. Houveram denuncias e até agora nada de uma resposta da adm do site, o que vem me deixando bastante chateada e desmotivada para escrever esse capítulo, que teria muito mais do que vocês irão ler. Sei que vivo em dívidas com vocês, mas é super chato saber que você continua com uma fic aos trancos e barrancos, fazendo de tudo para não deixar de postar e vem uma pessoa do nada e copia suas ideias; além da demora do site para dar uma resposta e isso tem me deixado triste e com bastante raiva.  Mas enfim... estou pensando em transferir a fic para algum outro site, ou até mesmo passar a posta-la pelo whats, qualquer decisão que acabar tomando venho aqui avisa à vocês. Creio que por essa semana não terá capítulos, até que essa situação se resolva, não é certeza ainda.

E segundo: Esse capítulo é inteiramente dedicado à Nara, que ficou mais idosa sexta-feira (ela vai me matar por chamá-la assim) rsrs Só digo uma coisinha pra você, bebê “Algo especial te preparé, sé que te vas a sorprendeeer...” kkkk espero que goste do seu presente de aniversário atrasado :)

Gih_Laliter: Postadoo!

lalitersempre: Todos apaixonados pela Vale rsrs’ Prontinho, postado!

jucinairaespozani: Continuo andando pela linha, mamãe? Kkkk

debinha: Seja bem vinda! Fico feliz que esteja gostando :)

shelencoa: Postado!

Joyce Thayná: Doida? Sou não, me faço mesmo u.u rsrs Postado, criaturinha. 

E vamos ao capítulo....

Ele iria falar, mas seu celular começou a tocar na mesma hora. Chegamos ao andar, abri a porta, peguei o celular e nada dele parar de falar. Já estava agoniada. O sol já estava se pondo e inevitavelmente eu chegaria apenas a noite. Vendo minha impaciência, Peter finalizou a ligação.

Peter: Desculpa, mas tive que atender.

Lali: Então, o que tem para falar?

Peter: É uma longa história, mas irei direto ao ponto. Creio que não tenha conhecimento do caos que se encontra o setor de designe, a situação já se estende há pouco mais de um mês e se continuar assim a única solução seria a empresa deixar de oferecer os serviços e voltar a ser como era antes.

Lali: E porque deixaram chegar a esse ponto? Que eu me lembre deixei tudo em ordem e cada um com sua função.

Peter: Já ouviu falar em anarquia? Então, foi o que aquilo virou sem os seus comandos e com a grande demanda dos outros serviços acabamos não dando conta de colocar tudo nos eixos. Como ninguém conseguia contato com você, cogitei o encerramento dos serviços assim que os problemas começaram a aparecer, mas seu irmão se negou e preferiu deixar o setor como estava. Mas chegou num ponto que já não dá mais. – Fez uma pausa – vim saber se você pretende voltar ao cargo ou não. Não que eu esteja de acordo com isso, até por causa da gravidez, mas é a única forma de tudo voltar para os eixos. – Assenti.

Lali: Poderia pedir para que me enviem um relatório geral da situação? Não consigo ter noção da dimensão e nem do que causou isso.

Peter: No máximo até amanhã você o receberá completo – disse. Olhou para os lados como se não tivesse certeza se deveria continuar falando algo.

Lali: Mais alguma coisa?

Peter: Quando você pretende começar o planejamento do quarto da Victoria? – eu iria responder, mas ele continuou – eu sei que está um pouco cedo para isso, mas é que me dá receio que chegue a hora e nada esteja preparado, me entende? – como não entender? Ele tinha medo de que acontecesse o mesmo de quando a Valentina nasceu, e me irritou imaginar até onde ele temesse que a história se repetiria.

Lali: Não se preocupe, está tudo bem com ela e posso garantir que nascerá no momento certo. Pode ficar tranquilo, não irei deixar minha filha no berçário de uma maternidade e sumir pelo mundo deixando você para cuidar de tudo e ainda ter que montar um quarto de última hora. – Terminei de falar e percebi que já começava a tremer de irritação. Com a gravidez tudo em mim estava aflorado, principalmente os nervos. Esses estava a flor da pele. Me dirigi à cozinha enquanto ele vinha atrás tentando se explicar.

Peter: Não me interprete mal, você sabe muito bem que tenho motivos para temer que ela venha antes da hora. – respirei fundo me servindo de um copo d’água, precisava me acalmar. – Tenta me entender pelo menos uma vez. – A maneira com que ele falou me fez querer jogar o copo diretamente na cabeça dele, mas não o fiz. Contei até três e não me permiti agir por impulso.

Lali: Okay – levei o copo à boca o segurando bem para não voltar atrás nas minhas ideias. Bebi um gole e prendi os lábios entre os dentes antes de falar – não tenho certeza se voltarei a morar aqui.

Peter: como assim?

Lali: Esse apartamento é grande demais, sempre achei isso, e não quero ficar aqui sozinha com a Victoria. Estava pensando em colocá-lo a venda e comprar uma casa menor no campo, mas precisamente perto da minha avó.

Peter: Não pode fazer isso.

Lali: e porque não? – larguei o copo e cruzei os braços o encarando.

Peter: Porque você carrega minha filha.

Lali: E o que isso tem a ver?

Peter: Você já parou para pensar no tempo que leva de onde a sua avó mora até o hospital mais próximo? Eu ouvi muito bem a sua médica falando que a gravidez requer o triplo dos cuidados. Em uma situação de emergência esse tempo pode ser decisivo para salvar uma vida ou não. No caso seria a dela, ou até mesmo a sua. – descruzei os braços saindo da pose desafiadora. Por um lado, ele tinha razão – além de que quero estar presente na vida dela.

Lali: Isso não impede que você seja um pai presente.

Peter: Estou falando presente diariamente.

Lali: Assim como você veio sendo para a Valentina a um tempo atrás? – rebati arqueando a sobrancelha para completar todo o sarcasmo presente em minha voz. Ele suspirou cansado.

Peter: Isso não vem ao caso.

Lali: Ah não?! Engraçado, né? Quando pisam no seu calo o assunto sai de questão, não vem ao caso.

Peter: Mariana, escute bem, eu não vim aqui para brigar, só quero deixar claro que não abro mão de participar da vida da Victoria diariamente, você querendo ou não. Quer vender o apartamento, se mudar de vez? Mude. Vá para o Japão se quiser, mas daqui ela não sai, nem que para isso eu tenha que levar o caso as autoridades. – Levei alguns segundos para processar suas palavras, e quando o fiz meu sangue ferveu.

Lali: Voltou a ameaçar tirar minha filha de mim. É isso mesmo, Lanzani? Pois agora é a sua vez de escutar bem o que eu tenho para falar. Você pode se achar no direito de querer me afastar da Valentina, como já fez antes, mas saiba que do meu lado a Victoria não sairá, e não será você e nem juiz algum que irá tirá-la de mim, entendeu? Ela é minha. MINHA! – Finalizei já com um nó na garganta, minhas mãos trêmulas e suando frio.

 PDV AUTORA

 “Seu filho pode não nascer se algo a mais acontecer à mãe dele. ”

Peter se amaldiçoou ao ver o estado que Lali se encontrava e lembrar das palavras da mãe dias antes. Ele precisava fazer com que ela se acalmasse, mas como? Aproximou-se dela, atordoado, e ficou mais ainda ao perceber os olhos castanhos banhados por lágrimas. Há poucos segundos ele vira uma nova Mariana, a com o instinto materno capaz de matar e morrer pela filha. Ela levou as mãos ao rosto, tapando seus olhos e, inevitavelmente, se entregou às lágrimas.

Peter: Lali, se acalma, por favor – uma angustia começava a invadir seu interior, tanto é que não percebeu que a chamou pelo apelido. Vendo que seu pedido de nada adiantou, ele se aproximou cada vez mais e fez a única coisa que passou por sua cabeça.

A abraçou.

No primeiro momento, Lali cerrou as mãos em punho e passou a chocá-las contra o peito dele. – me bate, pode me bater. Faça o que quiser, mas não chora, por favor. – a apertou mais contra si, o que fez com que ela parasse e agarrasse sua camisa. Lali respirou fundo após controlar mais e ficou inebriada com o perfume que dele exalava.

Sua filha chutou e ela não foi a única a sentir. Umas das mãos de Peter saiu das costas dela e desceu à cintura. Outro chute.

Lali: Você não vai tirá-la de mim. Não tem esse direito – disse, com os olhos fechados, na mesma posição. O rosto escondido no pescoço dele, as mãos cerradas à camisa.

Peter: Eu sei que não. – confessou.

Lali sentiu o abraço folgar e levantou o rosto, encontrando o verde esmeralda dos olhos dele. A boca próxima à sua. Não conseguia entender o que se passava com seu íntimo. Por mais que estivesse com raiva, algo dentro dela pedia para que não se afastasse. Algo nela pedia por ele. Toda sua razão se esvaiu ao sentir novamente o perfume masculino e fechou os olhos.

Foi como se uma corrente elétrica passasse por seu corpo, os lábios dele vieram de encontro aos seus e de repente não sentia mais nada.

Raiva, rancor, mágoa, tudo havia sumido como em um passe de mágica, e só o que podia sentir era a euforia de receber algo de que tinha saudade. Com ele acontecia o mesmo. Toda a saudade que sentia e reprimiu durante o tempo que passaram longe veio à tona. Lali enlaçou o pescoço dele aprofundando mais o contato, o que chegou a surpreende-lo. Peter poderia esperar que ela o rejeitasse e mandasse embora, mas mal considerou a possibilidade dela o corresponder com tanta intensidade.

Paravam em busca de fôlego, mas logo voltavam num ritmo maior, até serem interrompidos pelo celular dela. Se separaram e nenhum dos dois falou nada. Os olhares faziam a tarefa por si só. As respirações ofegantes, os batimentos acelerados. Peter tomou o rosto dela entre as mãos depositando um beijo demorado em sua testa e se foi.