Fanfic: Bienvenido Amor - Laliter | Tema: Laliter

# 76° Capítulo #

PDV PETER

Definitivamente não foi uma boa ideia deixar Valentina escolher o filme que ela quisesse. Já estávamos terminando de assistir a tal animação coberta por gelo pela segunda vez e ela pedia por mais uma. Frozen. Acho que esse era o nome.

Peter: Chega, Valentina! – disse quando a vi pegar o controle remoto, tentando achar o botão que levaria o filme de volta para o início.

Vale: Oh papai, só mais uma vez, por favorzinho – juntou as mãos fazendo sua tão famosa carinha de cão sem dono. De jeito nenhum que eu assistiria aquilo de novo, sabia que ela iria repetir todas as músicas, em todos os idiomas possíveis e minha cota de “Let It Go” já estava esgotada.

Peter: Vamos, já para o banho.

Vale: NÃO! – ficou em pé no sofá, de braços cruzados e bochechas infladas.

Peter: Se não é por bem, vai ser por mal – falei me aproximando e a vi desmanchar sua pose, pulando do sofá.

Vale: Nem me pega – cantarolou e correu para o outro lado da sala.

Peter: Valentina Lanzani, pare já de correr e vá para o banho – disse firme, mas de nada adiantou. Vale levou os dois polegares para as bochechas, balançando os outros dedos e mostrando a língua antes de voltar a correr. Quando foi que ela perdeu o medo do perigo? – Valentina, eu não estou brincando. Pare já de correr, isso é uma ordem! – Minha moral deve estar bem abaixo do que eu imaginava, pois ela nem deu ouvidos e correu mais.

Vale corria ao redor do sofá e era rápida em trocar de direção quando eu tentava correr no sentido inverso para pega-la. Desisti desse joguinho e subi no sofá para encurralá-la. Vendo que não teria saída, pegou o pote de pipoca e jogou alheia, acertando em cheio o meu nariz. Iria lembrar de deixa-la de castigo por um bom tempo só pelo atrevimento.

Parei por alguns segundos tentando me recuperar da dor, o que foi suficiente para ela ir atrás de uma rota de fuga. Levantei a cabeça pronto para voltar a ir atrás dela, quando a vi subir as escadas em uma velocidade perigosa, diminuindo no fim. Subi rapidamente de dois em dois degraus e quando terminei a encontrei no meio da sala de estar do segundo andar. Estava parada, de costas para mim. Agora sim ela não teria como fugir. Mas meus pensamentos de como castigá-la foram aos ares quando ouvi o ruído que sua tentativa de respirar normalmente causava. O ar lhe faltava e o desespero me invadiu.

A peguei em meus braços enquanto ela se esforçava ao máximo para conseguir oxigênio suficiente. Passei por isso tantas vezes e em todas nunca soube o que fazer exatamente. As recomendações eram para manter a calma e tentar transmitir isso para ela que aos poucos voltaria ao normal, mas era quase impossível me manter calmo. Tentei lembrar o que a fez voltar ao normal nas crises anteriores e rapidamente a última me veio à cabeça. Mariana havia massageado o tórax da Vale e a estimulado a respirar mais lentamente. Várias tentativas depois e nada de Valentina voltar ao normal. Pensei em ligar para o socorro, mas, devido ao nervosismo, nenhum número de emergência vinha a minha cabeça. Resolvi então partir para a segunda saída. Lista de contatos. M. Discar. Fiz isso no automático, pedindo para que não demorasse a atender.

PDV LALI

Continuava jogando conversa fora com a cande, quando meu celular tocou, ela que estava mais próxima o pegou e arqueou as sobrancelhas ao ver quem era.

Cande: É o Lanzani. – fiquei sem reação e voltei a deitar-me. – não vai atender? – neguei – então eu atendo. Antes que eu pudesse avançar nela e tomar o celular, a ligação já havia sido aceita e agora a voz de Peter ecoava pela sala com o modo viva voz.

Peter: Alô, Lali? Sou eu, Peter – sua voz estava tremula, parecia nervoso – A Vale está tendo mais uma daquelas crises, mas agora parece pior, ela não está conseguindo voltar ao normal e... – Foi o bastante para mim.

Levantei-me rapidamente, sem me importar se já estava de pijama ou descalça. Abri a porta com a mesma rapidez que me dirigi às escadas ao perceber que nenhum dos elevadores estavam no meu andar. Ouvi os gritos da Cande, mas não parei para dar atenção ao que falava, em menos de um minuto eu já estava tocando a campainha freneticamente, tentei abrir a porta, mas estava trancada.

Lali: Peter, abre por favor, sou eu, Lali! – passei a bater com força na porta e logo ela foi aberta.

Vale estava com a pele roxa, seus lábios em um tom mais escuro, não tinha reação alguma, parecia inerte. Imediatamente passei a exercer pressão sobre seu peito, uma, duas, três, mas só na quarta vez o fôlego voltou e seu choro foi motivo de alívio.

Peter sentou-se no chão, ali mesmo na porta de entrada, fiz o mesmo por sentir que minhas pernas não aguentariam por muito tempo, só aí percebi o quanto elas tremiam. Valentina continuava a chorar nos braços do pai, que não sabia se a consolava ou respirava aliviado.

Vale esticou os braços em minha direção e eu a aninhei à mim.

Lali: Calma, não precisa chorar, já passou... – disse em seu ouvido enquanto ela soluçava. Massageei seu peito por alguns minutos. Olhei para o meu lado e vi Cande ajoelhada, sua expressão mostrava preocupação. – Can, sobe e pega minha maleta, por favor. Está no meu closet. – ela assentiu e foi em busca do meu pedido.

Voltei rapidamente minha atenção para Vale, mas logo foi tirada novamente pela imagem do Peter deitado no chão, respirava pesadamente enquanto tapava a visão com os braços. Ele voltou a sentar ainda visivelmente atordoado.

Lali: Você está bem? – perguntei não me contendo ao ver seu estado. Ele assentiu, baixou a cabeça e quando levantou, me assustei ao ver uma mancha perto de seus lábios – Peter, seu nariz está sangrando! 

Amores meus, capítulo pequeno só porque eu tinha prometido postar hoje, mas não tive tempo de passar tudo o que tinha no caderno para o computador, portanto, hoje só terá esse mesmo. Passei praticamente o fim de semana inteiro trancada no quarto tentando colocar as matérias em dia, mas não consegui nem a metade. Essa semana tenho duas provas (que até agora eu estou mais perdida que cego em tiroteio), fora que tenho aula todos os dias em tempo integral, mas se caso a aula terminar mais cedo em algum dia, eu prometo de dedinho que termino de passar os outros capítulos para o pc, revisar tudinho e venho aqui rapidinho pra postar, okay? 

joyce_thayna: Eu sei que você me adora, Joy, eu sei u.u kkkkkk Você pensando em me ameaçar? O que aconteceu com a Joyce fofa que estava me defendendo com unhas e dentes até um dia desses? o.o Se você faz parte da gangue do whats? Nãaao, imaginaa kkkk

jucinairaespozani: Depois de tantas ameaças que você já me fez, dar na cara é o de menos kkkkkkkk Cande tendo  juízo na vida pelo menos uma vez, pq sim. `Doce menina inocente?` só quando uer, né? Tá bom, parei pq já tô vendo a hora apanhar de verdade.

shelencoa: Postado!

Lari:Ai senhoor, mais uma pra me ameaçar `-` Fica tranquila que não será preciso, nem que eu demore mais dois anos pra concluir só a primeira temporada, mas vou levar a fic até o fim.

Besitos e até mais! ;*