Fanfic: Um Marido Contratado (Hired) Terminada | Tema: Vondy
Quando Kate Saviñón olhou pelas amplas janelas de seu escritório no último andar da Cosméticos Saviñón, não conseguiu reprimir uma risadinha de deleite. Ela teria dado qualquer coisa para ver a expressão no rosto de Dulce Chris quando percebessem que haviam sido instalados no chalé de lua-de-mel no Maplewood Lodge.
E claro que Kate não tivera como instruir a secretária, Louise Rhymer, a fazer a reserva, ou mesmo como fazê-lo pessoalmente. Embora conhecesse tanto Louise quanto Will Bentley, os proprietários de Maplewood Lodge, há anos e confiasse em sua discrição, era possível que sem quere eles deixassem escapar a alguém e os recém-casados ficassem sabendo o que Kate havia feito.
Ainda assim, ela conseguiu administrar o caso com bastante facilidade. Instruíra a empregada a fazer os arranjos, sabendo que, se alguma coisa desse errado, ela poderia culpar a senhora Brant pela confusão.
Olhando para o céu cinzento e triste de inverno, Kate se perguntava se estaria nevando do outro lado da fronteira com o Canadá, em Maplewood Lodge. Esperava que sim, esperava que Dulce e Chris estivessem em seu chalé de quarto único, sozinhos um com o outro, fazendo o que era natural acontecer entre um belo homem e uma bela moça em tal situação.
O casamento deles não ia terminar em anulação ou divórcio... Não se ela pudesse impedir!
Rumores sobre Dulce e Chris terem fugido juntos já circulavam pela Cosméticos Saviñón. E, embora Kate não tivesse confirmado nenhuma das fofocas, tampouco havia negado. Apenas sorria, misteriosa, para as perguntas educadas, feitas com cuidado, para que todos soubessem que se isso realmente houvesse acontecido, ela não ia condenar ninguém. E havia instruído Nando e Sterling a agirem da mesma maneira.
Mais cedo, ao passar por Paul Andersen em um dos longos corredores da empresa, Kate havia balançado a cabeça e aberto um sorriso radiante para ele, certa de que, pela expressão de seu rosto, ele ja sabia sobre Dulce e Chris e desejava muito que lhe dissessem que não era verdade.
Sem chance, Paul, seu idiota, Kate pensara ao passar por ele. Você tem sorte de ainda ter um emprego na Cosméticos Saviñón depois de ter partido o coração de minha neta!
Virando-se discretamente para trás, Kate tivera a enorme satisfação de ver Paul ajeitar o colarinho com o dedo, como se a gravata o estivesse sufocando. Ao longo dos anos, ela havia aprendido como fazer com que um mero olhar para pessoas que a desagradavam fizesse com que se perguntassem, nervosas, se ela estava a ponto de demiti-las. Em mais de uma ocasião, Kate havia feito exatamente isso porque não tolerava nenhum funcionário que ficasse abaixo de suas expectativas na empresa. Com a mesma facilidade, aqueles que se superavam em seu trabalho também eram recompensados.
Seja dura, mas justa, era o que seu finado marido, Ben, gostava de dizer, e Kate adotara o lema.
De costas para as janelas, Kate saiu de seu escritório. Ela poderia ter apenas ligado para o laboratório, mas sabia que não conseguiria nada pelo telefone com o apático Otto Mueller. Cara a cara, no entanto, e na ausência de Chris, ele não acharia tão fácil evitar suas perguntas. E, ainda que houvessem passado apenas alguns dias desde a apresentação formal de Chris sobre a fórmula, ela tinha de saber como estava progredindo Rosto Fabuloso, se estavam ou não mais perto de descobrir o ingrediente X.
“Bom dia, Otto” Kate cumprimentou o químico atarracado, sorrindo agradável e calorosa ao entrar no laboratório, e fazendo com que ele deixasse escapar um gemido.
Como todo mundo na Cosméticos Saviñon, Otto sabia que, quando a chefe gorjeava, brilhante e alegre como um pássaro, era sensato ficar alerta. Em resposta, ele resmungou, taciturno, antes de voltar, determinado, sua atenção ao trabalho.
“Otto, quero saber se eliminamos mais alguma possibilidade para o Ingrediente X nos últimos dias.” Kate não se intimidava pelas poucas palavras do rapaz.
“Sim” concordou ele com a cabeça, sem dar mais nenhuma informação.
“Ah, faça-me o favor, Otto! Sua lealdade e discrição são admiráveis. Mas quantas vezes preciso lembrar-lhe que você trabalha para mim... e não para Christopher Uckermann! Então, quero saber sobre o ingrediente X!”
“Amazônia” respondeu o químico, relutante.
“Amazônia? Que diabos isso quer dizer? Explique-se. Juro, arrancar uma palavra de você é como tirar um dente. Você se refere à floresta amazônica?”
“Sim” suspirou Otto, sabendo que teria que conversar, querendo ou não. E quando Chris voltasse ao escritório, ficaria furioso porque não queria que ninguém, nem mesmo Kate, se metesse em seu território. E Otto não ia querer receber mais uma das broncas de Chris. “Acho que é lá que o ingrediente X será encontrado. Mas não posso dizer com certeza, entende. Ainda tenho mais testes a fazer.”
“Quantos testes?”
“Não sei. Mas são vários. Chris e eu já repetimos muitas vezes: em ciência, não se pode ser apressado, senhora Saviñon A senhora não quer que cometamos erros, não é? Como acidentalmente transformar o Rosto Fabuloso em Rosto Pavoroso?”
“Não, claro que não.”
“Então, a senhora deve ser paciente” o químico insistiu, teimoso.
“Ainda assim, de que estamos falando, Otto? Dias? Semanas? Meses?”
“Semanas, talvez... se tivermos sorte. E se a senhora puder me deixar continuar a trabalhar em paz!” Otto olhava para ela, agressivo, apontando para os béqueres e tubos de ensaio, o microscópio, os slides e a pilha de notas à frente dele.
Franzindo as sobrancelhas e batendo o pé, impaciente, ela ponderava se o pressionaria ainda mais. Mas sabia, pelo maxilar teimoso dele, que não tinha muita chance em conseguir muita coisa. Aquele bode velho obstinado! Se não fosse tão brilhante, ela o demitiria, pensava, enfurecida.
Nunca havia ocorrido a Kate que, em todos os departamentos da Cosméticos Saviñon, ela tinha pessoas no comando que compartilhavam muitas de suas próprias características. E ela secretamente gostava das pequenas escaramuças com Otto e com vários outros de seus empregados. Eram o que a mantinha de pé.
Otto era tão compenetrado e sério que, mais de uma vez, Kate havia sido tentada a fazer alguma brincadeira que o deixasse desconcertado. Mas tinha resistido ao impulso, considerando-o indigno de uma mulher em sua posição. Ela sabia que Chris, no entanto, não era tão contido, e riu lembrando a última brincadeira que ele havia feito com o colega.
Chris havia despejado uma substância química inofensiva na cafeteira do laboratório. Otto passou o resto do dia com a boca e a língua descoloridas. Agnes Grimsby, responsável pelo refeitório da empresa e sempre muito gentil com Otto, quase desmaiou quando o viu no almoço, especialmente quando Chris sugeriu que a sua comida era responsável pelo incidente.
“Tudo bem, Otto. Entendi” disse Kate, mordaz. “-Volte para os seus testes. Mas lembre-se de me notificar assim que tiver feito algum progresso.”
Ela começava a esboçar uma idéia com relação ao ingrediente X. A fórmula secreta da juventude era seu bebê.
Havia sonhado com ela durante anos, e agora que finalmente chegava a uma conclusão, ela queria ser a responsável pela última peça da equação.
Tão logo soubesse qual era o ingrediente, voaria até a Amazônia, pilotando ela mesma o jato da empresa, decidiu. Mas não podia contar a ninguém, nem mesmo a Sterling, sobre seu plano. Toda a família e os amigos se oporiam ferozmente ao esquema. Diriam que era uma viagem longa e cansativa e que ela estava velha demais para se lançar a uma aventura tão exaustiva, especialmente se estivesse no controle do avião. Mas Kate sabia que, graças a um regime regular de exercícios, estava mais em forma que muitas mulheres com décadas de idade a menos do que ela.
Sim, ela iria para a floresta amazônica pilotando.
vemkgaabi: Postado. Perfeita de + néh? kkkk
sah__vondy: Calma mulher kkk Espere e verás
a_letiicia: Se eu te contar que eles vão ficar so jogando papo fora durante a lua de mel vc acreditaria? kkk pois é
Autor(a): olhoslindos
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Para Dulce e Chris, a semana em Maplewood Lodge pareceu ter passado rápido, embora o ritmo de vida no chalé tivesse, na verdade, sido lento. O inverno continuava terrivelmente frio, o céu escuro e nevoento, os dias cinzentos e lúgubres. Mais de uma vez, os recém-casados acordaram com a neve que caía, formando elevações ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 96
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stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:23:45
Muito top!
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simonecristina Postado em 20/12/2013 - 12:16:57
Eu favoritei essa web quanto ela já tinha acabado valeu muito apena porque a web é muito boa Parabéns e tu não ficou de enrolação deixando se tornar chata mandou bem garota
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pathy Postado em 19/12/2013 - 19:02:24
Parabéns pela fanfic,ficou muito legal.
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mundovondy Postado em 19/12/2013 - 18:38:48
eu amei essa fic e achei curiso ter deixado tantos misterios assim a mente pode viajar ! por exemplo p mim kate virou uma india ashuashu paul era o intruso q se juntou com a voz misteriosa p vingança e a voz misteriosa p mim era uma concorrente ou sla uma ex de chris ashuashu enfim parabens gostei msm
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a_letiicia Postado em 19/12/2013 - 13:04:08
Eu não achei nada demais. Toda história no final deixa alguma curiosidade não tem jeito de resolver todas as dúvidas. E não achei falta de educação, nem grosseria nada disso, mas enfim
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pathy Postado em 18/12/2013 - 15:37:37
Também não precisava falar desse jeito.
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juju_simoess_ Postado em 17/12/2013 - 22:45:24
Delicadeza mandou lembranças! Credo!
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juju_simoess_ Postado em 16/12/2013 - 14:13:31
Algumas coisas ainda estão para ser contadas...como oq aconteceu com Kate, que fim deu os caras que queriam deportar Ucker, o sexo do bb, o fim de Paul e quem era o intruso do laboratório e o sequestrador do avião! Já da pra fazer uma 2 temporada..
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juju_simoess_ Postado em 16/12/2013 - 14:10:50
2 temporada? Ameeei!!
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debrbd2009 Postado em 15/12/2013 - 20:04:59
mto bom o final da web parabéns ficou demais mas oq aconteceu com a kate?!