Fanfic: Um Marido Contratado (Hired) Terminada | Tema: Vondy
Os dias de Dulce e Chris logo formaram um padrão. Eles acordavam cedo, revezavam-se para preparar o café da manhã, e passavam um bom tempo lendo o jornal e assistindo à CNN. Em seguida, ela pegava carona com ele no Mercedes-Benz até o escritório, já que ele insistia que não havia necessidade de os dois dirigirem até a cidade.
“Eu me preocupo com você enquanto as estradas estiverem cheias de gelo assim, Dul” ele declarou, sério, acariciando o cabelo dela. “Não quero que você dirija por elas, sozinha, especialmente depois que escurecer.”
Nos dias em que um deles, ou ambos trabalhavam até mais tarde, eles passavam a noite na cidade, no antigo apartamento de Dulce, onde Chris agora tinha tantas roupas penduradas nos armários quanto ela. Ou então, eles voltavam para a casa dele à beira do lago, que ela começava a adorar e onde tinha acrescentado pequenos toques pessoais, aqui e ali, de modo que não parecia mais tão masculina como antes. Ela e Chris geralmente acabavam preparando o jantar juntos, depois jogavam cartas ou jogos de tabuleiro, ouviam música ou liam alto um para o outro em volta da lareira na sala de estar. Para surpresa de Dulce, Chris amava os clássicos e a poesia tanto quanto ela.
“Por que ficou surpresa?” ele perguntou, quando ela mencionou isso a ele.
“Bem, porque a maioria das pessoas, hoje, parece não ler mais tanto os clássicos, e poesia, então, dificilmente.”
“Então elas não sabem o que estão perdendo, não é? Algumas das idéias mais bonitas do mundo estão nesses livros, expressos numa linguagem que tem ritmo e música, uma alma que é própria. O que teremos hoje à noite? Wordsworth ou Tennyson?”
“Tennyson, por favor. Idílios do rei.”
Ele leu para ela com sua voz forte e profunda, enquanto ela se sentava de frente para a lareira tomando uma taça de vinho e se permitindo ser transportada a um outro tempo, um outro lugar.
No escritório, eles continuavam a trabalhar na fórmula secreta. Dulce finalizando os detalhes da campanha de marketing, Chris completando os testes no laboratório. Às vezes, parecia que eram as duas únicas pessoas que ficavam na Cosméticos Saviñón depois das cinco horas. Sempre que isso acontecia, Chris costumava aparecer no escritório dela com embalagens de comida chinesa ou italiana, que eles comiam à mesa dela antes de voltar ao trabalho.
Dulce nunca havia sido tão feliz em sua vida... nem tão desesperada. Apesar de todas as suas boas intenções, como era difícil manter distância de Chris, dar um tempo a seu coração, se estava completamente entregue a ele. Não sabia como podia ter deixado acontecer uma coisa dessas. Com certeza, não era isso que sua avó e seu pai acreditavam que ocorreria quando sugeriram que ela se casasse com Chris. Apesar disso, ela estava pronta a desafiar os dois, arriscar a reprovação deles, se realmente acreditasse que seu marido podia amá-la, que chegaria a tanto.
Mas não havia chance de que isso acontecesse, Dulce pensou, desesperançada. Chris a tratava como um marido dedicado faria com sua esposa simplesmente porque havia prometido a ela que o faria, e não queria se arriscar a perder o emprego ou a liberdade. Ele não queria ser deportado, só isso. E se ele às vezes perdia o controle e beijava Dulce como se ela fosse sua esposa verdadeira e tentava convencê-la a dividir a cama com ele de novo, bem, aquilo era apenas a atração física que ele sentia por ela, a química, na qual ele era tão brilhante.
Ela simplesmente tinha que tirar tudo isso da cabeça, Dulce disse a si mesma, com firmeza. O relacionamento deles estava interferindo no trabalho dela. Ela não conseguia se concentrar no que devia estar fazendo na Cosméticos Saviñón. Duas vezes havia chegado atrasada a reuniões e de outra vez havia se esquecido de uma completamente. Ela só ficava aliviada porque sua avó não estava sabendo como ultimamente sua agenda andava desleixada.
Prendendo a pasta que carregava sob um braço e jogando a garrafa vazia de refrigerante dietético que acabara de tomar em uma das lixeiras próximas, Dulce dirigiu-se de volta a seu escritório. Ela havia passado a manhã inteira examinando mais trabalhos de arte para os layouts de revista do Rosto Fabuloso. Provavelmente haveria uma pilha alta de papel sobre sua mesa, pensava, suspirando.
Ela também não havia almoçado. Teria que pegar um sanduíche numa das máquinas de lanche ou algo assim.
“-Dulce! Dulce, espere!”
Ah, meu Deus, ela gemeu interiormente quando virou-se e viu que Paul Andersen vinha atrás dela pelo corredor. Olhou em volta, na esperança de ver algum outro empregado, mas o corredor estava vazio. Por isso, ela continuou andando.
“Dulce!” Ele a alcançou e agarrou seu braço, forçando-a a parar. “Sei que me ouviu chamar, por que não parou?”
“Possivelmente porque eu não quero falar com você, Paul. A meu ver, não temos nada a dizer um ao outro, nem agora, nem em qualquer outro momento! Portanto, solte meu braço!”
“Ora, não me trate desse jeito. Só quero alguns minutos do seu tempo, só isso. Acho que me deve isso.”
“Não lhe devo nada. Solte-me, já disse.” Com um movimento brusco, Dulce conseguiu soltar o braço e voltou a caminhar pelo corredor. Pelo cheiro da respiração dele, ela suspeitou que o almoço de Paul havia sido à moda antiga, com três martínis; ele ainda não percebera que agora uma água tônica ou uma água mineral eram de bom tom. E, ao se lembrar do comportamento embriagado daquela noite no apartamento dela, não ia dar sopa para que ele repetisse a performance. “Se você não parar de me irritar, Paul, vou chamar a segurança” ela insistiu, ao perceber que ele a seguia.
“Eu só quero saber se é verdade que você se casou com Chris Uckermann.”
“Se é verdade ou não, não é da sua conta, Paul.”
“É, sim! Que diabo, Dulce! Você era minha noiva. Eu pensei... ou melhor, tinha esperança de que seria novamente um dia. Sei que sua família a envenenou contra mim, insistindo que eu só queria seu dinheiro. Mas não era verdade.”
“-Não?”
“Não.”
“Por que será que eu não acredito nisso, Paul? Vá embora e deixe-me em paz!”
“Você está usando uma aliança de casamento, Dulce. A quem está tentando enganar? Você sabe o que as pessoas estão dizendo a suas costas? Que sua família pagou Chris para se casar com você, que contrataram um marido porque você não conseguiria um homem de outra forma! O que eu quero saber é... por que ele? Qual a diferença entre ele e mim? Eu pelo menos a amava, Dulce, da minha própria maneira.”
“Você é desprezível” ela disse, fria, humilhada pelo que Paul acabara de dizer. Com certeza, ele estava inventando aquela fofoca, ou pior, e mais provável, ele mesmo havia espalhado aquilo! Ele era maldoso o suficiente para fazer algo assim como vingança, pensou. Ah, meu Deus. Nunca lhe havia passado pela cabeça que todos na empresa ficassem sabendo que seu pai havia pago Chris para se casar com ela. Só podia ser suposição de Paul, ou rumores que ele espalhara por puro rancor. E ela não sabia como rebatê-los.
Dulce havia chegado a seu próprio escritório, mas Paul ainda estava atrás dela, balbuciando, meio bêbado.
Ele agarrou novamente o braço dela, mas, dessa vez, ela não conseguiu soltá-lo.
“Paul, você está me machucando” disse a ele, com calma. Viu sua secretária, Mary, sentada à mesa junto a seu escritório, falando ao telefone. Dulce não queria testemunha para aquela cena feia e mais fofocas se espalhando pelos corredores da Cosméticos Saviñón. “Acho melhor você ir. É provável que Mary esteja chamando a segurança” ela mentiu, já que na verdade não sabia com quem a secretária estava falando.
Ela descobriu apenas alguns minutos depois, quando Chris saiu do elevador em direção ao escritório dela, o rosto sombrio.
“Tire suas malditas mãos de minha esposa, Andersen, ou vai se arrepender!” ele resmungou, furioso, dirigindo-se a Paul
E ai? Sera q os Dois vão sair no braço ou será que Paul Andersen vai arregar? Comentem plixx
Autor(a): olhoslindos
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“Chris!” gritou Dulce, aliviada ao ver o marido. “-Ele andou bebendo” disse, tentando explicar a Chris o comportamento de Paul. Dulce achou que os dois homens iam sair no tapa, mas o ex-noivo se mostrava covarde demais para isso. Virando o pescoço para olhar Chris, os olhos de Paul se arregalaram e ele subitamente virou-se e fugiu correndo pel ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 96
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stellabarcelos Postado em 14/11/2015 - 14:23:45
Muito top!
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simonecristina Postado em 20/12/2013 - 12:16:57
Eu favoritei essa web quanto ela já tinha acabado valeu muito apena porque a web é muito boa Parabéns e tu não ficou de enrolação deixando se tornar chata mandou bem garota
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pathy Postado em 19/12/2013 - 19:02:24
Parabéns pela fanfic,ficou muito legal.
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mundovondy Postado em 19/12/2013 - 18:38:48
eu amei essa fic e achei curiso ter deixado tantos misterios assim a mente pode viajar ! por exemplo p mim kate virou uma india ashuashu paul era o intruso q se juntou com a voz misteriosa p vingança e a voz misteriosa p mim era uma concorrente ou sla uma ex de chris ashuashu enfim parabens gostei msm
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a_letiicia Postado em 19/12/2013 - 13:04:08
Eu não achei nada demais. Toda história no final deixa alguma curiosidade não tem jeito de resolver todas as dúvidas. E não achei falta de educação, nem grosseria nada disso, mas enfim
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pathy Postado em 18/12/2013 - 15:37:37
Também não precisava falar desse jeito.
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juju_simoess_ Postado em 17/12/2013 - 22:45:24
Delicadeza mandou lembranças! Credo!
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juju_simoess_ Postado em 16/12/2013 - 14:13:31
Algumas coisas ainda estão para ser contadas...como oq aconteceu com Kate, que fim deu os caras que queriam deportar Ucker, o sexo do bb, o fim de Paul e quem era o intruso do laboratório e o sequestrador do avião! Já da pra fazer uma 2 temporada..
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juju_simoess_ Postado em 16/12/2013 - 14:10:50
2 temporada? Ameeei!!
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debrbd2009 Postado em 15/12/2013 - 20:04:59
mto bom o final da web parabéns ficou demais mas oq aconteceu com a kate?!