Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 1 O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 1

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CAPÍTULO I


Perguntasse ao dr. Alfonso Herrera e saberia que era ridículo, se não ofensivo, tocar "The Tennessee Waltz" numa festa texana, mas quem se importava? Bastava saber que Anahi era seu par. E ele nunca poupara esforços para usufruir sua companhia. Era capaz de vestir smoking e comportar-se bem a noite toda, desde que conseguisse alguns momentos de privacidade com Ani. Momentos como aquele...
Juro, meu mel, você está no ponto para se casar.
Ora, doutor, obrigada. — Anahi usava salto alto, mas, mesmo assim, tinha que levantar o rosto para encará-lo. Ele estava maravilhado. Aqueles olhos tinham o mesmo verde suave, esperançoso e magnífico do céu do amanhecer... mas o sorriso era cheio de malícia. E isso quando ela estava sendo gentil com ele. — Você não me pediu em casamento há... duas semanas, já?
Doze dias e seis horas, mas quem estava contando?
— Mais ou menos.
Ela assentiu.
— E quantas vezes terei que lhe dizer? Se sentir vontade de me casar com um solteirão mulherengo e rico, eu aviso.
Alfonso sorriu, pois não adiantava levar o insulto a sério. Antigamente, Anahi era muito mais agressiva.
Pensando bem, ele também.
Segurando-a com um pouco mais de pressão à cintura, seguiu bailando com ela pelo salão, passando pelos músicos, pela fila de autoridades e pela realeza de Asterland. Gostaria de passar à varanda e sair pela noite, de modo a ter Anahi só para si... mas não daria certo. Infelizmente, fazia uma típica noite de janeiro no oeste do Texas, com temperatura mais baixa que coração de bruxa e um vento ainda mais gelado.
Bem, diga, querida. Se não quer falar de casamento esta noite, que tal um belo caso imoral, amoral e escandaloso?
Adoraria, doutor... Mas você já fez isso com tantas mulheres na cidade que eu seria apenas mais uma na lista. Obrigada, mas não.
Ele franziu o cenho... não pelo comentário, mas porque ela pisara em seu pé. Anahi era linda, mas tinha a graça de um coiote na pista de dança. Puxou-a discretamente pela cintura, aproximando-se o bastante para vislumbrar os mamilos sob aquele vestido preto, reto e simples, com decote sensual. O bastante para ver suas pupilas dilatadas quando seu ventre roçou na faixa de cetim do smoking. O bastante para se encantar com aqueles lábios acetinados.
E o bastante para vê-la franzir o cenho.
— Comporte-se, seu...
Ele ergueu a sobrancelha, elaborando a expressão inocente e charmosa que sempre conquistava o sexo mais frágil. Com uma exceção.
— Ora, Ani, você sabe que só estou tentando ajudar. Estava com medo de que tropeçasse e caísse. E sei que você não gosta de conselhos, mas devia desistir de tentar conduzir a dança, garanto que seria muito mais fácil.
— Você está tentando ajudar? Foi o que o lobo disse no escritório da raposa. E o que é que sua mão está fazendo no meu traseiro? Olhe que lhe dou um murro.
Alfonso já sabia que ia apanhar de Anahi... em público, em particular, na igreja, num baile de gala ou em qualquer outro lugar. Ela batia nele desde os doze anos, sempre levada e zangada, quando ele, aos dezessete anos, gentil e experiente, imaginava já saber tudo... exceto por que aquela menina atrevida o afetava tanto.
Já pousei minha mão no seu traseiro antes — observou, delicadamente.
Aquilo foi diferente. Eu estava machucada, tinha caído sobre cacos de vidro e você estava bancando o médico...
Fico contente por ter levantado essa questão. Nunca tive a oportunidade de lhe dizer o quanto gostava de brincar de médico com você — disse ele, ardoroso.
Anahi mal conteve o riso; não conseguia permanecer impassível diante do senso de humor dele... mas, desta vez, voltou a ficar séria rápido demais.
— Pare com isso. E estou falando sério. A questão é que eu não estaria neste arrasta-pé sofisticado se não estivesse trabalhando. Só porque não estou de uniforme, não significa que esteja aqui para me divertir. Estou aqui como profissional... e isso significa que, ou você recolhe essa mão boba, ou terei que atirar... e não estou brincando, Alfonso.
Ele não só acreditava nela, como jamais fizera nada para constrangê-la em público. Um roçar provocante era uma coisa, um apalpar impertinente na frente de todos era outra bem diferente. Obedeceu não apenas porque respeitava Anahi e seu trabalho, mas porque, se fosse mesmo levar um tiro dela, não queria espectadores num raio de vários quilômetros.
O problema era que não conseguia tirar a mão de cima do bumbum durinho de Anahi. Não se tratava de opção. Padrões éticos e morais de comportamento simplesmente não se aplicavam. Deixou a mão escorregar da cintura fina até a massa arredondada do traseiro e o massageou várias vezes, porque... raios, tinha que fazer aquilo!
A ousadia produziu o efeito biológico óbvio: Alfonso excitou-se em três segundos. Mas franziu o cenho.
— O que você está usando por baixo do vestido?
Nunca deveria ter perguntado, já que ela parecia não usar nada. Absolutamente nada. Não havia mulher no clube, exceto Anahi, sem diamantes. Jóias pendiam de orelhas, pescoços, punhos e dedos, por toda a pista de dança. Ani não usava brincos nem colares. O vestido preto longo, simples, fazia as criações dos estilistas parecerem alegoria de carnaval. Anahi destacava-se pela beleza. Sempre se destacara.
Só que... não percebia nenhuma roupa íntima sob o tecido preto. Com certeza, não pousara a mão no traseiro esperando sentir algo. Mas o tecido do vestido era fino e instintivamente procurara a marca da calcinha. Quando não encontrou, o instinto masculino falou alto. Nada justificava uma mulher dispensar a roupa íntima num evento tão público... ainda mais Anahi, que nunca mostrava nada a ninguém, normalmente. Pensando bem, só podia haver um motivo para ela ter comparecido sem calcinha. Tinha algum amante à quem ela pretendia seduzir.
Um amante.
Um homem.
Um homem... que não era ele.
— Alfonso, você não me ouviu?
Ele viu Anahi fechando o punho direito, pronta para golpeá-lo.
— Tire as suas mãos do meu... O vestido ficava marcado — explicou ela. — Eu não podia usar nada por baixo. Não que lhe deva explicações, seu... seu... Você tem cinco segundos no máximo antes que eu...
Ele retirou a mão. Levou alguns segundos para recuperar o fôlego. Nesse intervalo, Anahi manteve o punho pronto para acertar seu queixo. Até que um moreno alto e bonitão os abordou e conduziu o punho cerrado dela a seu ombro.
Estou entrando — anunciou Aaron Black. — Antes que vocês saiam no soco. Além disso, eu danço muito melhor do que Alfonso, Anahi. E sou mais bonito.
Droga — resmungou Alfonso. Mas deixou Aaron levar Anahi pela pista de dança. Primeiro, porque a banda começou a tocar uma música sertaneja animada e não haveria mais oportunidade de intimidade. Além disso, Aaron não era apenas um membro do Clube dos Pecuaristas do Texas, mas também um amigo sincero. Para completar, ele lhe indicara o bar discretamente, quando entendera ser melhor deixar Anahi por algum tempo.
Alfonso foi ao bar, mas observar Ani bailando com Aaron o aborrecia e o uísque não estava ajudando.
Alfonso e Anahi viviam brigando como duas crianças na mesma caixa de areia, mas ele não se importava, porque se divertiam. O problema era que ela o tratava como amigo, vizinho, um irmão mais velho adorado. Não o via como homem.
Já a pedira em casamento umas cinquenta vezes e em todas Anahi desatara a rir, como se a idéia de se casar com ele fosse a melhor piada deles.



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Autor(a): ayaremember

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Ela não se impressionava com o fato de as outras mulheres da cidade ficarem atrás dele. Simplesmente, parecia não imaginá-lo como amante. Após tantos anos de espera, ele se convencera de que ela somente o veria de outra forma no dia em que precisasse dele.Oi, dr. Herrera. — Riley Monroe, o zelador do clube e barman, sorriu. — Vo ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 14:35:37

    aiiiiiiiiiiiiiiiiii to amando pena que não mostrou o casamento deles :(

  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 13:50:06

    voltei...

  • lyu Postado em 29/12/2013 - 10:51:49

    acho q foi esse aaron q roubou as joias

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 15:47:53

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 23:25:06

    nossa...que lindos...disseram que se amam...adorei a descrição do anel...imagino os olhos de ambos brilhando ...

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 09:36:32

    aiiiiiiiiiiiiiiii meu deus que perfeitos!!!!!!!!!!!!!! continua ta muito muito maravilhoso...

  • franmarmentini Postado em 11/12/2013 - 10:04:40

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii até que enfim...só falta a any agora dizer que o ama :)

  • belle_doll Postado em 11/12/2013 - 00:50:07

    Preciso me atualizar! \o/

  • steph_maria Postado em 10/12/2013 - 23:41:36

    FINALMENTEEEEEEEEE PRIMEIRA NOITE DELES!!!! Sabia que Anahi não ia resistir por muito tempo ao Alfonso *--*

  • daycris Postado em 05/12/2013 - 21:03:30

    posta mais suas webs são perfeitas


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