Fanfics Brasil - 14 O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: 14

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Mas eu quero isso. Quero você. Agora, quem hesitava era ele.
Preciso que você tenha certeza. Posso parar a qualquer momento que pedir, mas vou ficar muito triste se formos adiante e você não quiser. O que você quiser está bom, mas não acredito que tenha vindo aqui imaginando que chegaríamos a este ponto.
Talvez eu não esperasse. Mas sei exatamente o que quero. E é você. — Anahi via que Alfonso não entendia o quanto a confiança dele significava para ela, o quanto seu respeito significava. Enquanto ela não entendia como algo que ele lhe dera sem pensar, tão espontaneamente, podia emocioná-la a ponto de não haver volta. Tomou o rosto dele e o beijou, desta vez com suavidade, com um "por favor" embutido.
Bem, é isso — disse ele, rouco. — Agora, você está comprometida.
Isso é uma promessa ou um alerta?
Uma promessa — disse ele, desabotoando seus punhos para se livrar da camisa. — Eu sempre cumpro minhas promessas, Ani.
Ela sentiu um arrepio na espinha, uma excitação que deixou ambos constrangidos. A questão era que Anahi acreditava nele, porém, de repente, não tinha tanta certeza sobre aquela situação ou sobre ele... ou sobre si mesma. As luzes e a lareira continuavam acesas; entretanto, quando Alfonso voltou a beijá-la, foi como se recuasse para um corredor escuro.
Aonde vamos?
Acho que fazer amor com,você junto ao fogo seria bom demais, mas vamos deixar para a próxima. Sobre a mesa de bilhar também parece excitante... Só que esta primeira vez quero que aconteça num bom colchão.
Sei...
—O gato comeu a sua língua, Anahi?
Ele a deixava tensa e sabia disso. Anahi não tinha medo de nada. Nunca tivera. Enfrentava crianças rebeldes e adultos agressivos ao realizar seu trabalho. Mesmo quando criança, enrijecia-se toda vez que sentia medo... em parte porque não tinha escolha, pois só contava consigo mesma e aprendera a ter coragem. Mas, por algum motivo, agora sentia medo de Alfonso.
Não que ele a tivesse magoado.
Tratava-se de um sentimento curioso, elementar. Sentia os nervos tomados por adrenalina, o corpo quente, os hormônios energizados. Como se fosse se atirar de um penhasco. Sem pára-quedas. Ou como se iniciasse uma caçada desenfreada.
Queria Alfonso.
E estava assustada com algo que não sabia definir, com algo que não conhecia. Ao beijá-lo, porém, o medo diminuiu. E quando intensificou o beijo, entregando-se completamente, o medo tornou-se algo divertido e que não queria mais que desaparecesse.
Encostou-se na parede do corredor e, então, no batente da porta. Não tinha como reconhecer o quarto... não porque nunca estivera ali, mas porque Alfonso não acendeu a luz. Parecia um cômodo estreito e comprido, espaçoso, varrido por um vento gelado que entrava pela janela. Captava aromas... sândalo e couro; identificava alguns objetos na escuridão... uma cama de metal com postes para dossel, um espelho na cabeceira refletindo a noite e suas sombras.
O quarto era parte de Alfonso. Sentia a textura do rosto dele, a barba por fazer, os ombros desnudos, a pele quente, os beijos ardentes.
Ele abriu uma gaveta do criado-mudo, pegou algo e a fechou.
Eu adorarei nossos bebês, Ani. Adorarei fazer meia dúzia deles com você. Mas, esta noite, não quero mais ninguém nesta cama... não quero que se preocupe com nada... com seus problemas. E não quero que se preocupe com o que farei com você.
O que você quer fazer comigo? — indagou ela, inebriada.
— Amar você. Como venho imaginando há muito, muito tempo.
Ela sentiu uma forte excitação. Talvez ele não estivesse falando sério. Uma mulher adulta devia saber que não podia acreditar nas palavras apaixonadas de um homem... mas ela acreditava em Alfonso. Via a sinceridade nos olhos dele, sentia a emoção em seu toque e sua voz. E esse foi o último pensamento coerente que teve.
As últimas peças de roupa foram descartadas. O ar frio provocou-lhe arrepios, mas então Alfonso lhe aqueceu cada centímetro de pele com a língua e os lábios. Não se esqueceu do cotovelo, das costas, da parte interna das coxas... oh, ninguém nunca a beijara ali!
Era hora de retribuir. Anahi rolou por sobre ele e assumiu o comando. Ele parecia encantado, sussurrando palavras de amor, o brilho no olhar prometendo travessuras. Alfonso estava fascinado, era o que transmitia. Apreciava e excitava-se com ela no controle.
Era o abandono.
Com ele.
Finalmente, viram-se nus. Ele a fez estender os braços para cima da cabeça e a segurou assim, colando seus corpos, seios contra tórax, ventre contra ventre, os quadris macios contra seu órgão rígido. A brincadeira não era tão divertida naquele instante. Anahi sentiu o desejo tomar conta de seu ser, deixando-a angustiada.
Alfonso. Venha para mim — pediu, chorosa.
Não quero que se esqueça...
Não conseguiria me esquecer disto nem em um milhão de anos.
Não quero acordar amanhã e... raios, não tenho certeza de que seja uma boa idéia.
Jamais lamentarei este dia, prometo.
Quero que seja bom para você, Anahi, estou falando sério. Nós podemos dar certo. Nós dois... nós podemos dar certo. Sei que não está acostumada à idéia de nós dois juntos...
Francamente. E diziam que as mulheres falavam demais! Convencida de que houvera falha de comunicação oral, decidiu encontrar outro canal. Sem dificuldade, encontrou o membro viril e o acariciou e apalpou, percebendo o efeito, uma vez que não era sua especialidade e não se sentia à vontade com a atitude. Mas entendia que os homens gostavam daquilo, embora ela mesma não ficasse excitada. Se bem que com Alfonso...
Com Alfonso, as velhas regras não pareciam aplicar-se. As experiências apresentavam resultados diferentes quando vivenciadas com ele e ela mesma não parecia mais a mesma. Não se tratava dela. Tratava-se de amor. E de conceder. Quanto mais experimentava, provocava e aprendia, mais energética era a resposta masculina. Alfonso gemeu. Logo depois, gemeu mais alto. Com aqueles toques, ela dava a entender que aquele era seu papel e que faria o que ele quisesse... mas, claro, estava escuro e ele só podia sentir.
Quando ela mesma já não conseguia conter os gemidos, Alfonso a ergueu e fez se deitar de costas. Anahi lembrava-se vagamente de sentir o quarto frio e imaginou se não havia algo de errado com a calefação, pois havia calor por toda parte, principalmente sob o olhar ardente de Alfonso.
— Queria que acabasse antes de começarmos? — indagou ele.
Bem, não... Mas estava me sentindo bem. E, já que sou a convidada, acho que devia ser educado, permitindo que eu faça o que tenho vontade.
Que tal se eu a deixar fazer o que quiser nos próximos dez anos, desde que eu faça do meu jeito esta noite?
Hum... Bem, a princípio, parece um bom negócio... mas, quanto mais fico com você, Alfonso, mais tenho a impressão de que poderia fazer sempre do meu jeito.
Oh, tudo bem — concordou ele. E beijou-a. Então, finalmente, tomou-a. Anahi não podia estar mais pronta. Alfonso penetrou-a devagar, sentindo a maciez daquele ninho particular. Ela fechou os olhos, cada vez mais excitada.
Alfonso... — Ela já não falava em tom provocativo. Ligada dessa forma a Alfonso, arqueou o corpo, buscando maior intimidade.
Ele iniciou um movimento cadenciado que estremeceu a cama, o quarto, o universo... era difícil dizer quem comandava.
— Eu te amo, Ani... amo — sussurrou ele, carregando-a consigo para o clímax.
No escuro, depois do êxtase, Anahi tentava recuperar o fôlego. Na verdade, não queria respirar normalmente, não queria voltar ao normal. Apoiando-se num cotovelo, distinguia o perfil do amante na penumbra, deliciada. A pele dele apresentava uma leve camada de suor, como a sua. A satisfação em seus olhos devia ser um reflexo da sua, também. A boca parecia inchada, intumescida com os beijos, assim como sentia a sua.
Ele permaneceu imóvel, até perceber que ela o observava. Anahi sentiu os dedos dele junto a seus lábios.
Já lhe disse o quanto é bonita?
Já.
O quanto é sexy?
Também. Na verdade, você entrou em detalhes.



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 14:35:37

    aiiiiiiiiiiiiiiiiii to amando pena que não mostrou o casamento deles :(

  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 13:50:06

    voltei...

  • lyu Postado em 29/12/2013 - 10:51:49

    acho q foi esse aaron q roubou as joias

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 15:47:53

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 23:25:06

    nossa...que lindos...disseram que se amam...adorei a descrição do anel...imagino os olhos de ambos brilhando ...

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 09:36:32

    aiiiiiiiiiiiiiiii meu deus que perfeitos!!!!!!!!!!!!!! continua ta muito muito maravilhoso...

  • franmarmentini Postado em 11/12/2013 - 10:04:40

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii até que enfim...só falta a any agora dizer que o ama :)

  • belle_doll Postado em 11/12/2013 - 00:50:07

    Preciso me atualizar! \o/

  • steph_maria Postado em 10/12/2013 - 23:41:36

    FINALMENTEEEEEEEEE PRIMEIRA NOITE DELES!!!! Sabia que Anahi não ia resistir por muito tempo ao Alfonso *--*

  • daycris Postado em 05/12/2013 - 21:03:30

    posta mais suas webs são perfeitas


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