Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 16 O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 16

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Já conversou com lady Helena? — indagou Ben.
Eu a vejo todos os dias. Ela é corajosa, mas quase não se lembra do que aconteceu. O episódio foi muito traumático e ela deve concentrar toda a energia em sua recuperação. Talvez, daqui a algum tempo, ela se lembre de alguma coisa.
Bem, você chegou a conversar com Anahi?
Sim. Ontem à noite. Ela nem hesitou, ofereceu-se para fazer o que estivesse a seu alcance. — Alfonso verificou as horas no relógio de pulso. — Passa das cinco. Preciso ir.
Vai se encontrar com ela.
Sim. E pare de sorrir assim ou terei que bater em você — ameaçou Alfonso, e os dois saíram do quarto de Klimt.
Marcamos outra reunião para terça à noite? — propôs Ben. — Precisamos decidir o que fazer com as duas pedras e adotar medidas de segurança?
Por mim, tudo bem.
Eu aviso os outros.
Alfonso ainda sorria ao caminhar pelo estacionamento. Ao entrar no carro, porém, sentiu um frio na espinha. Não pensava na Bósnia havia muito e os pesadelos cessaram desde que Anahi entrou em sua vida pessoal de fato.
Devia esquecer-se da Bósnia e se concentrar em Anahi.


CAPÍTULO IX


Anahi ouviu a batida na porta, engoliu em seco e apressou-se para atender. Ainda não eram seis horas e sabia que era Alfonso. Passara o dia com a cabeça nas nuvens, ansiosa pelo momento de vê-lo novamente... Ainda queria vê-lo, mas as circunstâncias haviam mudado.
Abriu a porta com Angel nos braços. O bebê estava pronto para jantar, de macacãozinho cor-de-rosa estampado de corações cor-de-rosa e botinhas cor-de-rosa. Linda assim, era capaz de derreter um coração de pedra... se não estivesse chorando a plenos pulmões.
Oh, Alfonso, temo que...
Quê? — Ele levou a mão em forma de concha ao ouvido, incapaz de ouvir sua voz.
Acho que não posso sair para jantar! — berrou ela.
Bem, vamos apelar para o plano B, então. — Ele entrou, fechou a porta, despiu o paletó e agitou os dedos.
Quer mesmo pegá-la? — questionou Anahi.
Ora, ela pode chorar tanto nos meus braços quanto nos seus, não pode? Mas o que foi que houve com esta fofura...
Ela não está com fome, não está cansada, não está doente e é meio nova para tensão pré-menstrual...
Ora, não critique a minha segunda melhor garotinha. — Ele beijou Anahi... na ponta do nariz... e tomou o bebê no colo. Atônita, Angel parou de chorar um segundo para avaliá-lo. — Eu não sou o camarada mais bonito que viu hoje, querida?
Anahi queria outro beijo. Um mais forte e romântico do que uma bicada no nariz. Angel acabou de analisar Alfonso e pareceu se decidir. Primeiro, fungou de leve; a seguir, reabriu o berreiro com que avisava todo mundo num raio de cinco quilômetros de que não estava feliz.
Pois bem — decretou Alfonso. — Pegue o seu casaco e o do bebê também. Vamos dar uma volta.
Alfonso, não podemos levá-la a lugar algum assim.
Bem... acho que ela ainda não sabe chantagear para ir a um parque de diversões, mas tenho certeza de que conseguiremos encontrar algo que faça Sua Alteza sorrir.
Anahi reparou que os dois estavam com olheiras. Era como se o bebê desconfiasse do que eles fizeram na noite anterior e garantisse que não tivessem oportunidade de repetir a dose. Bastou colocá-la no carro para que a pequena tirana espaçasse o berreiro, só para se manter em forma, apreciando o caminho até a casa de Alfonso.
— Vai ser bom, porque assim não teremos que nos preocupar com o jantar — comentava ele. — Myrt deixou algo na geladeira. Bife, acho. Não tenho certeza, mas é algo que podemos preparar rapidamente. Além disso, tenho muitos assuntos para conversar com você.
Anahi não sabia como ele conseguia. Em cinco minutos, já a fizera despir a jaqueta, descalçar os sapatos e tomar um drinque, preparando-a para cozinhar. A liderança não a surpreendia. Não podia fazer nada com Angel no colo. O bebê parara de chorar... mas Alfonso não podia parar de se movimentar.
— Realmente, Ani, para mim tanto faz onde vamos morar. Se preferir a sua casa, ótimo. Mas eu tenho bastante espaço aqui. E Myrt já está instalada. Não que isso importe... E, como os quartos lá em cima ficam longe da suíte principal, pensei em transformar o escritório em berçário...
Ele abriu a porta do escritório. A decoração era pesada, cor de vinho e verde-escuro. Num canto, havia um computador de última geração. Do sofá tinha-se vista para o jardim com a fonte luminosa.
Isso tudo é muito escuro. Podíamos levar tudo...
Tudo?
Sim, todos estes móveis lá para cima, para um dos quartos vagos. Então, poderíamos redecorar este cômodo, com cores de bebê... bem clarinhas. Há espaço para o berço e uma cadeira de balanço. E ali fica o banheiro... em cores escuras também... Quero dizer, por enquanto, acho que conseguimos adaptar este quarto. Angel não engatinha ainda, não será problema. Posso contratar dois carregadores amanhã e esvaziar isto aqui num instante.
Na cozinha, Alfonso tentou deixar Angel no carrinho, mas ela protestou e teve que pegá-la no colo novamente.
Já se preocupava em instalar pequenos portões de segurança bloqueando as portas dos ambientes mais perigosos para crianças pequenas e monitores de vídeo para poderem observar Angel o tempo todo. Pensava até em trocar seu carro esportivo por um modelo tradicional, de modo a acomodar melhor o banco de criança e o carrinho. O telefone tocou e ele mais uma vez tentou depositar Angel no carrinho. Ela protestou e ele atendeu ao telefone com ela no colo.
Em seguida, sem largar o bebê, pegou pão, carne fatiada e alface na geladeira para preparar sanduíches. Ainda olhou para Angel, decidindo se tentaria largá-la para comer o sanduíche, mas optou por comer só com a mão livre.
Antes de o jantar acabar, Anahi estava ainda mais apaixonada.
Com certeza, já estava apaixonada antes, mas o sentimento se permeava de luxúria. Agora que vira Alfonso fazer mil coisas com Angel no colo, sem nunca perder a paciência, sentia uma ternura imensa por ele. Aquele era Alfonso no papel de pai.
Alfonso?
Sim?
Você me assusta com tantos planos. Parece que já pensou em tudo, como se tivesse certeza...
Porque tenho certeza, Ani. Nós vamos nos casar. Eu sei. Quanto antes, melhor.
O bebê babou em cima dele.
— Se não se importa de mudar de assunto só por um minuto, queria avisar que... se estiver bem para você... assim que Angel dormir... vou partir para cima de você.
Alfonso limpou o rosto de Angel.
— Ah é? E o que eu tenho que fazer para convencê-la a ir para a cama?
Anahi riu, mas não havia pressa em fazer Angel dormir. Ela estava cansada, mas devia haver algo mais, pois não parava quieta... a menos que Alfonso a pegasse no colo.
Tenho uma idéia — anunciou ele.
Idéias não vão ajudar — replicou Anahi. — Precisamos de um milagre.
Mas parecia que Alfonso era capaz disso também. Ele abriu a torneira da banheira e, enquanto Anahi tirava a roupinha de Angel, trouxe velas, acendeu-as e escolheu um CD de músicas românticas.
— Está vendo como eu consigo deixar sua mãe nua rapidinho? E você achava que eu não era esperto, hein, Angel?
Era um cenário próprio para amantes, não para o banho de um bebê. A hidromassagem, as velas, as chamas tremeluzentes. O fundo musical romântico. A penumbra e a nudez, o escrutínio de Alfonso do canto da banheira, a brincadeira de roçar os dedos dos pés.
O bebê balbuciou e riu quando Anahi a passou para Alfonso. Angel achava que era uma festa só para ela... e aquele presuntinho conseguia divertir os dois adultos... embora Anahi continuasse apreciando Alfonso. Sim, sentia o desejo crescendo entre eles. Mas também via que ele relaxava, como Angel.
Acostumada a manter as emoções sob controle, conseguia identificar em Alfonso o mesmo comportamento. No trabalho, ele era descontraído, mas raramente demonstrava o que queria ou precisava em sua vida... em especial depois que voltara da Bósnia.
Anahi observou o bebê agarrar o nariz de Alfonso. Ele riu brando. Demonstrava uma tranquilidade natural com a criança. Anahi apaixonou-se novamente. Profunda e irreversivelmente.
Teve que se levantar.



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Autor(a): ayaremember

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Teve que se levantar.— Você viu isso, Angel? — provocou Alfonso. — Sua mãe está tentando me enlouquecer. E está conseguindo.Não podemos ficar aqui a noite inteira.Por quê? Ela está feliz.Porque ela vai ficar mimada. Mas brinque com ela mais um pouco, sim? Enquanto vou esquentar a mamadeira e arrumar um lugar pa ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 14:35:37

    aiiiiiiiiiiiiiiiiii to amando pena que não mostrou o casamento deles :(

  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 13:50:06

    voltei...

  • lyu Postado em 29/12/2013 - 10:51:49

    acho q foi esse aaron q roubou as joias

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 15:47:53

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 23:25:06

    nossa...que lindos...disseram que se amam...adorei a descrição do anel...imagino os olhos de ambos brilhando ...

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 09:36:32

    aiiiiiiiiiiiiiiii meu deus que perfeitos!!!!!!!!!!!!!! continua ta muito muito maravilhoso...

  • franmarmentini Postado em 11/12/2013 - 10:04:40

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii até que enfim...só falta a any agora dizer que o ama :)

  • belle_doll Postado em 11/12/2013 - 00:50:07

    Preciso me atualizar! \o/

  • steph_maria Postado em 10/12/2013 - 23:41:36

    FINALMENTEEEEEEEEE PRIMEIRA NOITE DELES!!!! Sabia que Anahi não ia resistir por muito tempo ao Alfonso *--*

  • daycris Postado em 05/12/2013 - 21:03:30

    posta mais suas webs são perfeitas


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