Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 17 O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 17

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Teve que se levantar.
— Você viu isso, Angel? — provocou Alfonso. — Sua mãe está tentando me enlouquecer. E está conseguindo.
Não podemos ficar aqui a noite inteira.
Por quê? Ela está feliz.
Porque ela vai ficar mimada. Mas brinque com ela mais um pouco, sim? Enquanto vou esquentar a mamadeira e arrumar um lugar para ela dormir.
Evidentemente, Anahi levara a bolsa com roupas e a mamadeira, mas não lhe ocorreu que passariam a noite fora. Enrolada numa toalha, avaliou os móveis do térreo, imaginando um arranjo seguro para Angel. Optou pelo sofá no escritório, com duas cadeiras cercando o lado aberto, criando um nicho seguro. Após forrar o assento com o lençol de plástico, o lençol comum e o cobertor, foi esquentar a mamadeira.
De volta ao banheiro, encontrou a srta. Mimada enrolada numa toalha grossa, só com a cabecinha para fora, enquanto Alfonso lhe fazia cócegas.
Shh. Estamos tentando acalmá-la — censurou Anahi.
Ela não quer ficar calma. Gosta de ficar sem roupa. Sabe com quem eu acho que ela se parece?
Com você. O dia inteiro — murmurou Anahi.
Estava pensando em você. E imaginar que andou por aí assim e eu aqui...
Bem, eu admito que também fiquei pensando em você, doutor.
Poderia flertar com Alfonso indefinidamente... mas algo lhe chamou a atenção. O bebê bocejou. Rapidamente, arrumou a fralda e a roupinha em Angel. Ela soltou outro bocejo quando a tomou nos braços. Já com as pálpebras fechadas, Angel sugou o leite da mamadeira.
— Agora, ela dormiu — sussurrou Anahi. — Eu improvisei um berço no escritório. Volto já.
Após acomodar o bebê entre as cobertas, Anahi deu-se conta do tempo que permanecera seminua diante de Alfonso. O que lhe parecera natural havia pouco, naquele instante era... diferente.
Na verdade, foram amantes por uma noite apenas... foi quando pressentiu um ataque de nervos. Tecnicamente, era o que ambos queriam, ou seja, passar a noite juntos com o bebê adormecido. Parada no corredor, imaginou que Alfonso já estava cansado da banheira. Mas seria presunção ir ao quarto? Devia se vestir? Então, ouviu a voz dele.
— Ani? Venha cá.
Ela atendeu, aproximando-se da banheira devagar.
Sim, eu sei — disse ele, gentil. — Já estamos aqui faz tempo e precisamos dormir também, não é?
Sim...
Mas, que tal se você vier aqui só um minuto. Vou esfregar as suas costas.
Ela voltou para a banheira espalhando água e arrancando uma risada de Alfonso.
— Você não joga charme, hein? — provocou ele, alojando-a entre as pernas para lhe massagear o pescoço e os ombros.
Ela fechou os olhos cansados, inclinou a cabeça para a frente e gemeu.
Ele continuou esfregando e acariciando.
— Em que está pensando, Ani? Quando estava dando a mamadeira a Angel há pouco, ficou séria de repente.
Ela pensava que finalmente acreditava nele... acreditava que ele queria realmente se casar com ela. Não era sonho. Era verdade. Todo aquele planejamento para acolher o bebê era uma prova. E o jeito como ele tratava Angel era um indício de que tinha sentimentos fortes e genuínos pelo bebê e que se divertia no papel de pai. Entretanto, restava-lhe dúvida quanto à relação dos dois. Conheciam-se havia tanto tempo... mas até Angel surgir, nunca imaginara Alfonso dedicando-lhe esse tipo de sentimento.
Como ele conseguira disfarçar, sufocar a emoção por tanto tempo?
E como ela mesma se enganara?
Anahi fechou os olhos, esforçando-se para oferecer alguma honestidade.
— Estava pensando... Bem, eu quase não me lembro de minha mãe. Mas lembro-me da manhã em que acordei e percebi que ela fora embora. Eu era bem nova... mas sabia que estava sozinha. Lembro-me de me sentir abandonada, de sentir que havia algo errado comigo para minha mãe me deixar. E, por mais que quisesse um filho, Alfonso, acho que no fundo temia não ser uma boa mãe. Que esse defeito meu aparecesse. Esse defeito que me tornou indigna de amor...
Ele remexeu o maxilar, querendo verbalizar algo, mas apenas incentivou-a:
E...
E então eu o vi brincando com Angel. Fazendo-lhe companhia. E vi a alegria e o fascínio em seu olhar... É assim que eu me sinto também. Essa alegria. Esse fascínio. Não, não sei o que estou fazendo, mas esse amor, esse laço que tenho com ela é maior do que eu. Sei que posso ser uma boa mãe.
Oh, Ani, não acredito que tenha duvidado de si mesma.
Bem, eu duvidei. É difícil explicar, mas duvidei... que poderia ir em frente. Achava que minha mãe tinha me deixado porque havia algo errado comigo e que isso afetaria meu desempenho como mãe.
Anahi, você vai ser a melhor mãe do mundo. Ou melhor, já é. Raios, não sabia que você se preocupava com isso... — Ele hesitou. — Quando você ficou séria, pensei que tivesse descoberto algo sobre a mãe de Angel... e que ainda não tinha me contado.
Estou descobrindo fatos todos os dias, mas nenhum deles me ajudou a levantar a origem de Angel até agora.
Então... cogita a possibilidade de ficar com ela?
É claro que penso nisso. Muito. E vou continuar preocupada até sabermos o que será dela. Não posso evitar, assim como não posso parar de desejar que ela fique comigo... conosco. — Encarou-o. — Mas não é por isso que estou aceitando a proposta de casamento.
A proposta...
Eu nunca lhe dei uma resposta direta, não é? Quero dizer... você já está fazendo planos para o casamento e para a vida em comum... mas eu nunca admiti antes que estou apaixonada por você, doutor. Realmente apaixonada. Profundamente apaixonada...
Ela não terminou, porque ele a beijou. Anahi aguardara aquele beijo a noite toda. Durante a cena sedutora com as velas e a música romântica... enquanto ele brincava com a nenê...
Anahi gemeu de desejo enquanto ele aprofundava o beijo. Alfonso introduziu-se e ela o enlaçou com as pernas.
—Vamos nos afogar... — advertiu, ofegante de deleite.
— Já estou me afogando — corrigiu ele, beijando-a novamente. — E estou sem preservativo — avisou, lembrando-se assustado.
— Ótimo — opinou Anahi. Ele sorriu.
Não quero ter só um bebê com você, Ani, quero meia dúzia. E, vou avisando, planejo fazer amor com você pelo resto da noite.
Ótimo — repetiu ela.
Serão então duas noites sem sono decente. Não vamos passar de bagaço pela manhã.
Ótimo — confirmou ela.
Anahi tomou o rosto dele, aproximando-o. Então, pressionou as coxas para ajustar-se melhor. Ele não disse mais nada depois disso. A água transbordou quando eles afundaram, quase se afogando. Alfonso rolou sobre ela e posicionou-a junto aos jatos de água morna que os massageavam...
Perdida naquele mundo encantado, Anahi não queria acordar. Em algum momento, durante a noite, perdeu toda a inibição. A inibição importante, aquela que considerava necessária para sobreviver. Com Alfonso, tudo era diferente. Com ele, deixava-se abandonar...
Mas da forma mais maravilhosa possível.
— Eu te amo, Anahi Raye — sussurrou ele, antes de levá-los ao êxtase.
No dia seguinte, Anahi dirigia o carro com Angel na cadeirinha a seu lado e mal disfarçava a felicidade. Durante a manhã, as lembranças da noite invadiram seus pensamentos, deixando sorridente... mas agora o bom humor tinha outro motivo.
Na noite anterior, ela finalmente dissera sim. Até indagara sobre a data do casamento, mas Alfonso não quis marcar.
Para um homem que pressionara tanto, era engraçado que, quando as questões práticas surgiam, simplesmente não conseguisse ser objetivo.
Anahi estacionou diante da lanchonete, pegou Angel, a bolsa com fraldas e o carrinho.
— Você já veio aqui, lembra-se, Angel? E hoje vamos encontrar uma amiga.
Assim que entraram, Anahi localizou Pamela Miles sentada numa das banquetas.
Oh, Pam, eu não queria me atrasar. Espero que não esteja esperando há...
Absolutamente. Só estou aqui há um minuto. E o que temos aqui?
Anahi sorriu. Pamela fez um carinho em Angel, que gostou da atenção, deu um chute no ar e balbuciou animada.
— Esta é a Angel, o motivo de marcar este encontro com você. Mas vamos pedir o almoço, sim?
Acho que você tem tanto tempo livre quanto eu.
Sheila fez uma bola com o chiclete e pegou o bloco para anotar os pedidos.
Oi, Pam, as marcas roxas já estão sumindo, hein? Você parece bem melhor.
Eu estou bem, exceto que ando com pouco apetite.
Anahi olhou para a professora primária. Só agora lembrava-se de que Pamela deveria estar em Asterland, no programa de intercâmbio de professores, não fosse o acidente com o avião.
Você está bem de verdade? — indagou, preocupada.
Ótima. Comparada aos outros, não sofri nada. Somente umas batidas e raspões. Embora deva admitir que fiquei traumatizada por alguns dias. Foi uma experiência terrível e ainda hão consigo me alimentar bem, ando sem apetite.
O programa de intercâmbio foi adiado?
Sim. Eu adoraria ir para lá, mas terá que ser em outra oportunidade. Eles não podiam deixar as crianças sem aulas e eu não soube dizer em quanto tempo estaria em condições de viajar. Foi melhor adiar tudo. Assim, de repente, fiquei meio disponível por um semestre... Mas, por favor, Anahi, não perca o almoço colocando a conversa em dia, eu sei que precisa tratar de algum assunto comigo.
Sim — confirmou Anahi, meio hesitante. Conheciam-se devido a seus trabalhos. Pamela chamara-a várias vezes para conversar sobre ocorrências com seus alunos. Antes disso, Anahi só ouvira falar da reputação da mãe de Pamela.
A professora era um tipo comum, usava os cabelos pretos num corte curto e simples e pouca maquiagem. Seu olhar iluminava-se perto de crianças. Winona nem sabia como começar.
Acho que já ouviu falar de Angel. Alguém a abandonou na minha porta há algumas semanas. Estou tentando localizar a mãe desde então.



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Autor(a): ayaremember

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Ouvi, sim. A cidade toda está encantada por ver você trabalhando com um bebê a tiracolo.Anahi assentiu.Eu sei que você trabalha com crianças menores e não tem contato com adolescentes, mas até agora não encontrei uma pista que levasse à mãe de Angel. Também não sei se a mãe era uma adoles ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 14:35:37

    aiiiiiiiiiiiiiiiiii to amando pena que não mostrou o casamento deles :(

  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 13:50:06

    voltei...

  • lyu Postado em 29/12/2013 - 10:51:49

    acho q foi esse aaron q roubou as joias

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 15:47:53

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 23:25:06

    nossa...que lindos...disseram que se amam...adorei a descrição do anel...imagino os olhos de ambos brilhando ...

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 09:36:32

    aiiiiiiiiiiiiiiii meu deus que perfeitos!!!!!!!!!!!!!! continua ta muito muito maravilhoso...

  • franmarmentini Postado em 11/12/2013 - 10:04:40

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii até que enfim...só falta a any agora dizer que o ama :)

  • belle_doll Postado em 11/12/2013 - 00:50:07

    Preciso me atualizar! \o/

  • steph_maria Postado em 10/12/2013 - 23:41:36

    FINALMENTEEEEEEEEE PRIMEIRA NOITE DELES!!!! Sabia que Anahi não ia resistir por muito tempo ao Alfonso *--*

  • daycris Postado em 05/12/2013 - 21:03:30

    posta mais suas webs são perfeitas


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