Fanfics Brasil - CAPÍTULO - 8 O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada

Fanfic: O milagre do amor - AyA - Adaptada Finalizada | Tema: AyA


Capítulo: CAPÍTULO - 8

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Anahi! Anahi mal empurrara a porta da lanchonete quando a garçonete gritou seu nome. Sheila abandonou um cliente e correu a seu encontro.
Fiquei sabendo de você e o bebê. Vamos ver! — Embora ainda fosse cedo, o local já começava a encher. Não eram pessoas preocupadas em jantar tarde, com estilo, mas sim em colocar as crianças logo na cama. Sheila fez uma bola com o chiclete de frutas enquanto conduzia Anahi e o bebê para uma banqueta no fundo da lanchonete, sem parar de falar um segundo... alto, claro, para todo mundo ouvir:
O dr. Herrera ligou. Disse para instalá-la num local tranquilo e ir servindo. Ele vem, mas se atrasou com um paciente. Quer dizer que está saindo com o dr. Herrera Ele é bonitão; podia até pensar numa redução de seios só para ele colocar as mãos em mim... Oh, acho que não devo, certo? Se você está saindo com ele... Mas não se preocupe comigo, querida, ele nem olha para mim... e mal posso esperar para ouvir a história desse bebê. Vamos ver, vamos ver... bem, você é mesmo uma gracinha, querida.
Sheila ajeitou o uniforme que tendia a lhe subir pelos quadris a cada passo. Havia anos, Anahi percebera que Sheila não considerava comprar um uniforme maior, pois esforçava-se para reduzir o manequim, sem sucesso, porém insistia em roupas do tamanho sonhado. Abrindo o cobertor, ela ergueu Angel emitindo uma série infindável de exclamações e chamegos.
O bebê remexeu-se, alegre com a atenção, e Anahi decidiu deixar Sheila viver. Na verdade, estava cansada demais para matá-la, por conta de seus comentários constrangedores. Despiu a jaqueta e ajeitou-se na banqueta, desejando uma boa dose de uísque em vez de água... isso porque nunca bebia. O problema era que, nos dois últimos dias, não fora apenas Sheila a especular sobre seu relacionamento com Alfonso.
Não fazia sentido. As pessoas deviam estar mais interessadas no acidente de avião. Aquela era a crise importante na cidade. Aquilo era novidade. Com quem Anahi se encontrava ou deixava de se encontrar não devia importar a ninguém.
O mais incrível era que não estava se encontrando com Alfonso. Pelo menos, não propriamente. Sim, ele a pedira em casamento... bolas, por isso insistiu em vê-lo naquele dia, no jantar, escolhendo um lugar público de propósito... mas não havia motivo para ninguém, de Royal a Austin, achar que ela estava "saindo com ele". Ora, eleja a pedira em casamento umas cinquenta vezes antes. E a maioria dos moradores já a vira batendo nele mais vezes ainda.
— Bem, está certo, querida. Se quer manter segredo, não contarei a ninguém. — Sheila colocou o bebê de volta ao carrinho. — Mas espero que não leve a mal a curiosidade do pessoal. Nós todos gostamos de você, todos a conhecemos. — Tirou um bloco de anotações do bolso. — Ela não parece latina, nem índia, nem mexicana. Não com esses cabelinhos loiros e olhos azuis... ainda não encontrou a mãe?
— Não.
Sheila pegou uma caneta.
Então, o que vai querer? O dr. Herrera, lembre-se, disse para você ir pedindo na frente.
Na verdade, preferia esperar por ele...
Não, não. Ele disse que você estaria cansada de tanto trabalhar e cuidar do bebê o dia todo. Vai chegar só dez minutos atrasado, mas quer que você vá jantando. A sugestão de hoje é costeleta de porco.
Estava pensando numa salada...
Ora, não vai ficar forte comendo folhas, querida. E os homens gostam de mulheres robustas, você sabe. Já viu a torta de morangos que temos hoje? Quer que eu esquente a mamadeira? Você está dormindo com o dr. Herrerab?
Salada de milho. Sem sobremesa. Sim, obrigada pela mamadeira, eu trouxe uma na bolsa. E não é da sua conta.
Sheila ergueu o sobrolho.
Ora, querida. Com os Gerard fora nos meses de inverno, quem vai lhe dar conselhos? Mas vejo que não enrubesceu com a pergunta. A gente pode esnobar alguns homens que eles não desistem. Mas o dr. Herrerab... eu não arriscaria. Muitas garotas estão de olho nele. Ele é uma graça e é rico. Se puder, agarre-o e não permita que ele olhe para os lados!
Obrigada. — Anahi massageou as têmporas. — Quer dar conselho sobre mais alguma coisa? Desodorantes? Hemorróidas? Gripe?
Ora. Você está com fome, por isso o mau humor. Vou trazer as costeletas e o puré de batatas com queijo. Acredite em mim. Você vai adorar. E todo mundo está querendo saber se Wayne vai deixar que você leve o bebê para o trabalho.
Estou com o bebê temporariamente. Vamos ficar assim por alguns dias. Mas, claro, não colocaria o bebê em perigo. É que leva algum tempo para conseguir uma resposta...
Sim, sim. — Sheila acenou, dispensando a resposta padrão. — Então, já contou aos Gerard sobre o bebê?
Anahi suspirou. Era mais fácil responder logo do que se desviar das perguntas.
Sim. Eles ainda estão de férias no Japão e se divertindo muito. Conversei com eles há duas noites.
Eles a amam. — Sheila distribuiu os talheres, contornando o carrinho de bebê. Dois outros clientes acenaram, mas ela os ignorou. — E tenho certeza de que ficariam felizes se você namorasse o dr. Herrerab, porque os Herrerab e os Gerard sempre foram amigos. E, na sua idade, querida, acho que eles esperam que... como devo dizer, se envolva fisicamente...
Anahi apoiou o queixo nos punhos.
— Está bem. Eu desisto de negar. Estou transando selvagemente com o dr. Herrerab. Se isso faz todo mundo feliz, diga à cidade, ao país...
Ela se calou ao ver outro rosto atrás da garçonete... Alfonso sorrindo largo.
— Ora, querida. Por favor, não dê detalhes da nossa vida sexual a Sheila. Você não contou o que fizemos há duas noites no carro, contou?
Habilmente, como se fossem casados há anos, ele a beijou na testa, acariciou o queixo do bebê e ocupou a banqueta ao lado.
Sheila, só tenho quarenta minutos. Quero um hambúrguer gorduroso, com churrasco e muita batata frita...
Deixe comigo, querido. — Sheila foi passar o pedido.
Anahi levou um segundo para se recuperar. Havia cinco minutos, não tinha problema nenhum, mas, de repente, seu coração disparara com aquele beijo desajeitado na testa.
Sentia o olhar de Alfonso. Nenhuma novidade, pois estavam frente a frente e se conheciam desde sempre. Só que ele a olhava como mulher e não como a filha adotiva do vizinho. Ele a olhava com interesse sexual.
A lanchonete era familiar. Confortável. Sofriam alguma provocação, mas o que se podia esperar numa cidade pequena, onde todos a conheciam e... bolas, se interessavam? Ora, não tinha nada a esconder e poderia conversar com todo mundo se tivesse vontade. Normalmente, estar naquela lanchonete era como estar em casa.
Exceto naquela noite.
Sentia-se em pânico, como se o mundo se voltasse contra ela. Não que se importasse, com Alfonso olhando-a daquele jeito, íntimo e enervante. Mas sempre sabia o que dizer a Alfonso, como se comportar, o que fazer perto dele... de repente, todo o nível de conforto se perdera.
Finalmente, ele disse alguma coisa.
— Você parece cansada, Ani.
— Obrigada, doutor. Era exatamente o que eu queria ouvir.
— Não apenas cansada. Você parece exausta. Imediatamente, ela ficou alerta. O que aconteceu com aquela fala mansa que ele usara quando Sheila estava por perto?
— Está querendo um soco, é? — advertiu. — Não estou nem um pouco cansada.
Alfonso franziu o cenho.
— O que foi?
Ela se desanimou. Aquele era Alfonso, que a conhecia havia muito... que já sabia tudo sobre Angel.
Tudo.
Então, vamos consertar esse "tudo". Mas vai ser difícil, se não for um pouco mais específica.
A garçonete voltou.
Aqui está. — Sheila serviu os pedidos, mas Alfonso nem a olhou. Continuou encorajando Anahi a falar.
Não há nenhuma família adotiva na região — informou ela. — O juiz providencia um lugar quando é preciso. Na situação atual, só os Barker, que já estão com duas crianças e quase sem espaço. Eles poderão cuidar do bebê por algumas semanas, se não houver outra opção. São boas pessoas, mas não querem a Angel, Alfonso.
Certo.
E há uma outra família na lista... — Ela apenas remexia a comida com o garfo. — No papel, são qualificados. Mas nunca colocamos nenhuma criança com eles...
— Angel não vai para lá — afirmou Alfonso.
Anahi relaxou um pouco.
Não quero dizer que sou a pessoa mais indicada para cuidar de um bebê. Ou que seja qualificada. De qualquer forma. Mas...
Oh, cale-se, Ani, não precisa se justificar para mim. — Ele deu uma olhada no bebê e deu uma dentada no hambúrguer. — Então, conte mais. O que está acontecendo com a procura dos pais? Parece que ainda não encontrou a mãe do bebê.
Continuo tentando.
Mas...
Ela contou o que já apurara.
Soube de duas garotas de família rica que andaram se comportando muito mal. Você sabe, os pais mandaram-nas para fazendas-retiro. Elas continuam estudando, mas com a ajuda de profissionais e longe das más companhias.
Na verdade, não estou familiarizado com esses lugares, mas parece que você conhece o trabalho.
Sim, e alguns são excelentes. Gente jovem realmente segue o mau caminho, às vezes. Principalmente quando não consegue se livrar das más influências. Só que são lugares caríssimos, nem todos podem usufruir dessa estrutura. De qualquer maneira, nenhuma dessas duas garotas estava grávida, segundo os pais.
E isso significa...
Não significa nada. Os pais podem estar mentindo, achando que assim protegem as filhas. Assim, não terei certeza enquanto não checar as informações e isso pode levar um tempo. Enquanto isso, também estou investigando uma garota de catorze anos que mora num trailer. O pai trabalha na refinaria e ela supostamente perdeu o bebê. Por enquanto, ainda não posso forçá-la a fazer um exame. — Ani encarou Alfonso. — Tenho quase certeza de que essas garotas não têm nada a ver com Angel...
Entendi. Trocando em miúdos, você está dizendo que quer ficar com Angel por enquanto. Mas... como tem certeza de que nenhuma dessas garotas é a mãe de Angel?
Bem, não tenho certeza absoluta... mas a mãe de Angel parecia me conhecer pessoalmente, por causa do bilhete. Eu não conheço nenhuma dessas garotas... — Sheila passou pela mesa novamente, trouxe a mamadeira e dois pedaços de torta bem grandes, mas não parou para conversar. — Passei horas na escola hoje vasculhando os dados armazenados no sistema do computador. Separei alguns registros para analisar melhor. Depois, fui a médicos, clínicas, obstetras, ao serviço de planejamento familiar. Esse pessoal não conta nada, eles mantêm a confidencialidade das mães adolescentes acima de tudo. Depois, conversei com padres, pastores e rabinos...
Alfonso olhou para o prato dela e roubou uma costeleta que ela não ia consumir.
Consegui levantar mais alguns nomes para verificar.
Mas...
Mas pode ser uma mulher adulta. A mãe não necessariamente tem que ser adolescente. — Anahi aceitou a porção de carne que Alfonso lhe oferecia espetada no garfo. — Estive também num abrigo para mulheres. Mas o pessoal lá também não coopera. Eu entendo sobre confidencialidade, mas já faz dias e não tenho nenhuma pista...
Ani. — Alfonso desistiu de fazê-la comer. — Tem certeza de que quer encontrar uma pista?
Ela se espantou com a pergunta.
Está dizendo que estou fazendo corpo mole porque quero o bebê? — Meneou a cabeça, pasma. — Admito que me apaixonei por ela. Sei que só faz três dias e juro que já sinto como se ela fosse minha, mas só há uma forma de conseguir isso, Alfonso. Encontrando a mãe. Você sabe como é, a verdade acaba aparecendo mais adiante.
É um ditado texano esse?
Ela riu.
Não, mas devia ser, não acha?
O que eu acho, srta. Portilla, é que está sobrecarregada... por isso, devia aceitar a minha ajuda. De que adianta ter um amigo rico se não pode se aproveitar dele de vez em quando? Você conhece a minha casa. Conhece Myrt, a governanta. Enquanto você trabalha em tempo integral...
Não — decretou Anahi.
Não? Esse "não" refere-se a quê? Eu não fiz nenhuma pergunta.
Sheila não estava por perto. Anahi levantou-se e recolheu os pratos para limpar um pouco o balcão. O bebê ainda dormia, mas já começava a mexer-se. Com um pouco mais de espaço, poderia balançar o carrinho gentilmente.
— Não sei como, mas você me fez falar de Angel e dos meus problemas, Alfonso. Só que não foi por isso que marquei este encontro.
Alfonso ficou tenso.
— Eu sei. Acho que quer falar comigo sobre o casamento.
Ela assentiu.
— Você não vai me conduzir ao casamento, Alfonso — avisou, delicada.
— Acha que está me dizendo algo que eu não saiba? Por que eu a conduziria a alguma coisa?
Anahi não se deixaria enganar pelo tom tranquilo e bajulador.
— Foi isso o que me deixou confusa nesses últimos dias. Você já me pediu em casamento uma centena de vezes, mas essa era uma das nossas piadas favoritas. Só que desta vez... você parecia estar falando sério. Então, comecei a pensar. Talvez você esteja aborrecido com algo. — Ela o encarou. — Eu sei que aconteceu algo na Bósnia. Ele relaxou.
O que é isso? Um camarada não pode pedir uma mulher em casamento sem que ela desconfie de sua sanidade ou algum outro problema obscuro?
Não me confunda, Alfonso. Você sabe muito bem que não foi isso o que eu disse. Responda à pergunta. Por que não quer falar sobre a Bósnia?
Anahi percebeu desalento nos olhos dele, logo substituído por descontração. Sempre foram francos um com o outro.
— Não sei como a Bósnia veio parar nesta conversa. Sim, muita coisa aconteceu lá. Eu vivi o pior dos mundos.
Ela entendia.
Eu sei, você sempre disse isso... quero dizer... aconteceu mais alguma coisa sobre a qual você não quer falar? Sei que foi um horror por lá, mas você voltou e mudou de traumatologia para cirurgia plástica...
E?
Então... quando eu percebi, procurei na memória e achei que isso aconteceu quando algo em você também mudou. Você ganhou essa reputação de playboy.
É uma reputação que tento evitar. Tenho dinheiro, sou solteiro, por isso a imprensa naturalmente...
Não me enrole, querido. — Anahi inclinou-se para a frente. — Não estou falando da imprensa, Alfonso. Estou falando da reputação que você deixou que se criasse.
— Mas eu sou solteiro... tenho recursos para...
Ela o fez se calar.
Até parece que você passa todo o seu tempo só nas cirurgias estéticas. Nada contra isso, veja bem... mas por que não se comenta que graças a você temos essa moderna unidade de queimaduras?
Quem lhe disse isso? — Alfonso tocou na orelha, um sinal claro de que se sentia pressionado. — E, para seu conhecimento, eu ganho a vida retocando narizes e eliminando barrigas. Se acha que vou lamentar por isso...
Ninguém está dizendo que você precisa se desculpar por isso. Eu sei que após cânceres e tumores, as suas cirurgias aumentam a auto-estima das mulheres... — Anahi percebeu que ele a desviava do assunto principal. — De qualquer forma, só acho que devia passar uma imagem correta à comunidade, informar que, além de embelezar clientes ricas, você usa os seus conhecimentos em casos de queimaduras.
Mas quem lhe disse isso? Alguém anda espalhando mentiras sobre mim.
Cale-se, Alfonso. Só estou tentando dizer que algo está errado. Sei que algo o incomoda e que você não quer falar no assunto. E não sei se essa idéia de se casar comigo tem a ver com esse problema, mas...
De repente, como se ela não estivesse falando sobre um assunto sério, ele se levantou e pegou a jaqueta.
— Alfonso... — Anahi teve que desistir, pois Angel acordou e balbuciou. Estava sonolenta ainda, mas logo precisaria mamar, tomar banho e dormir. Pensando bem, após o dia longo... ela também só queria os dois últimos.
Alfonso já vestira a jaqueta.
— Quer saber? Mesmo quando você tinha doze anos eu percebi algo em você. Nunca se deixa embromar, sempre vê além da capa. Eu nunca menti para você, Ani, nem quando quis.
— Bem... acho ótimo — respondeu ela, meio hesitante. Era um elogio, não? Mas ele insistia em desviá-la do assunto principal.
Antes que ela pudesse retomar a discussão, ele se inclinou. Metade da cidade, exagerando um pouco, estava na lanchonete, o barulho aumentara bastante, crianças corriam para lá e para cá, Sheila berrava os pedidos para o pessoal da cozinha. No meio de toda essa confusão, ele a beijou na boca rapidamente.
Anahi abalou-se, tanto que fechou os olhos, alheia a tudo em volta. Finalmente, reuniu um pouco de razão, de vergonha e sanidade.
Não podia ceder. Sempre que se apegava às pessoas, elas a abandonavam e, mesmo sem querer, magoava-se. Não era de matar. Apenas sentia uma dor enorme no coração. Só que nada valia esse risco. Disso tinha certeza.
Mas seus lábios colaram-se nos de Alfonso e assim ficaram. Mantinham-se conectados por aquela pequena superfície, porém, sentia o corpo se inflamar.
Ao redor, a vida continuava. Crianças corriam pelo salão. Um prato caiu no chão. A vitrola tocava uma canção sobre a vida dura no campo. Luzes néon piscavam na entrada. Um bebê começou a chorar. Anahi via. Ouvia. Mas não ligava para nada.
Finalmente, Alfonso ergueu a cabeça, os olhos obscurecidos.
E uma boa idéia beijar em público, não acha? Ela se esforçou para sair do transe.
Como?
— Todo mundo na cidade sabe que nos conhecemos, Ani. Mas assim... vão pensar que estamos saindo... que estávamos pensando em nos casar mesmo antes de Angel aparecer. Vamos parecer um casal e ninguém vai estranhar quando juntarmos as escovas de dente.
Juntarmos as escovas de dente?
Sim, tem razão. Há um motivo muito sério para eu a pedir em casamento. É porque acho que podíamos dar certo. E pensei nisso muito antes de esta belezinha aparecer.
Ele tocou no rostinho de Angel, o que bastou para acalmá-la. Então, voltou-se e saiu.
De repente, a lanchonete ficou em silêncio, restando somente a vitrola. Algumas pessoas evitavam olhar, educadas, outras indicavam e cochichavam.
Rapidamente, Anahi arrumou o bebê no carrinho e a acalmou. Atrapalhada, tentou pegar a chave do carro e a jaqueta ao mesmo tempo. Alfonso tinha beijos envenenados, que outra explicação podia haver? E o pior era que ainda sentia os efeitos.
Bendito Alfonso... um magnata e se esquecia de pagar a conta. Tirou dinheiro da carteira, pagou a despesa, vestiu a jaqueta, pegou Angel e toda a parafernália, tudo sob o olhar curioso e divertido dos demais clientes da lanchonete.
Finalmente, na rua, encheu os pulmões com o ar fresco. Sem querer, sorriu.
Não havia nada de engraçado na situação, mas, de algum modo, continuava pendente uma proposta de casamento entre ela e Alfonso. O mais surpreendente era que ele queria mesmo se casar com ela... Uma coisa era certa: ele sabia beijar...


 


 


belle_doll, awwwn obrigada amor
não tem problema o importante é que está gostando da Herrera <3



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Autor(a): ayaremember

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 20



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  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 14:35:37

    aiiiiiiiiiiiiiiiiii to amando pena que não mostrou o casamento deles :(

  • franmarmentini Postado em 15/01/2014 - 13:50:06

    voltei...

  • lyu Postado em 29/12/2013 - 10:51:49

    acho q foi esse aaron q roubou as joias

  • franmarmentini Postado em 23/12/2013 - 15:47:53

    Quero deixar um recadinho!!! AMANHÃ NÃO VOU PODER COMENTAR EM NENHUMA FIC* POIS É MEU NIVER!!!...KKKKKKK E VOU ESTAR NA CORRERIA POR CAUSA DA MINHA VIAJEM... VOU PRA MACEIÓ :) PRAIAAAAAAAAAAAA IUPÍ...ENTÃO VOU FICAR +- ATÉ DIA 10/01/14 SEM COMENTAR...MAS NÃO IREI ABANDONAR A FIC* :) BJUS E FELIZ NATAL E ANO NOVO PRA VC E PRA TODOS DA FIC* E QUE VENHA 2014!!!!!! ;)

  • franmarmentini Postado em 19/12/2013 - 23:25:06

    nossa...que lindos...disseram que se amam...adorei a descrição do anel...imagino os olhos de ambos brilhando ...

  • franmarmentini Postado em 14/12/2013 - 09:36:32

    aiiiiiiiiiiiiiiii meu deus que perfeitos!!!!!!!!!!!!!! continua ta muito muito maravilhoso...

  • franmarmentini Postado em 11/12/2013 - 10:04:40

    aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii até que enfim...só falta a any agora dizer que o ama :)

  • belle_doll Postado em 11/12/2013 - 00:50:07

    Preciso me atualizar! \o/

  • steph_maria Postado em 10/12/2013 - 23:41:36

    FINALMENTEEEEEEEEE PRIMEIRA NOITE DELES!!!! Sabia que Anahi não ia resistir por muito tempo ao Alfonso *--*

  • daycris Postado em 05/12/2013 - 21:03:30

    posta mais suas webs são perfeitas


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