Fanfic: Promessa de Amor ♥ / Savirroni y Ponny *--* (com um pouquinho de Vondy) | Tema: Savirroni, Ponny, Rebelde, RBD

mahportilla: eles são fofos mesmo *--* aqui na fic eles vão ter alguns momentos cutes..não se preocupe..rs`..e a May e a Dul ainda vão sofrer um pouquinho :( ..obrigada por sempre comentar..mais um capítulo especialmente pra você sua linda =^.^=

Um dia após a proposta de Juan, Pablo reuniu a família para dar-lhes a notícia. Dulce estava sentada em um sofá e Blanca sentada em outro com o marido.

– O que você quer falar conosco, amor? Eu ainda tenho que ir gravar um novo comercial.

– Eu tenho uma notícia maravilhosa pra dar a vocês.

– Anda pai, fale logo.

– Dulce, minha querida. Você vai adorar!

– Então fale logo! Eu ainda vou na casa da May.

– Tem tudo a ver com a sua namorada.

– Anda Pablo! Sem rodeios! – Blanca pediu impaciente.

– Ok. Nós vamos pra Londres!

– De férias? – Dul perguntou.

– Não filha, nós moraremos lá.

– Nós?

– Sim, eu, você e a sua mãe.

– MAS NEM EM SONHO EU VOU MORAR LÁ! – Dul gritou nervosa.

– Você vai sim! Está tudo decidido.

– Mas por que isso agora? – Blanca perguntou.

– Bom, primeiro porque o Juan me fez uma proposta de montar uma clínica de cirurgia plástica com ele. Segundo porque eu quero que a Dulce se case com o filho dele, o Christopher.

– Mas pai, eu sou lésbica! Tenho uma namorada! Eu não posso me casar com esse garoto!

– É por você ser lésbica que vai se casar com ele pra ver se assim, você vira mulher de verdade. Onde já se viu, minha única filha de quem tanto me orgulho por ser talentosíssima ser lésbica? E eu já te avisei que era pra terminar esse namoro.

– Pai, não tem nada demais em ser assim!

– Eu não quero saber! Você vai pra Londres e já tá decidido! Chega dessa discussão!

– EU TE ODEIO! – gritou e subiu correndo pro seu quarto chorando de raiva do pai. Como ele podia fazer isso com ela? Separá-la da pessoa que ela amava e ainda obrigá-la a se casar com alguém que ela nem se quer conhecia?

– Você não pode fazer isso com ela Pablo. – Blanca o repreendeu.

– Posso e vou. Você já sabia que ela era lésbica não é?

– Sabia sim.

– E por que não me falou?

– Porque eu sabia que você agiria assim. Amor, não tem nada demais a Dul ser assim. Ela fez uma escolha pra vida dela e nós como pais, deveríamos apoiá-la.

– Apoiá-la? Você tá louca Blanca, só pode! Eu nunca vou apoiar minha filha ser homossexual. Você sabe que não apoio meu sobrinho Adam! Nunca vou aceitar isso!

– Para com esse preconceito bobo! Ela é sua filha. Você tem que ficar do lado dela.

– Eu não vou ficar do lado de alguém que escolheu ser gay!

– Pablo, você perderá a sua filha.

– Eu não vou perder ninguém, ok? Ela vai se casar com o Christopher e vai voltar a ser uma garota normal como qualquer outra.

– Ela já é normal.

– Normal? Qualquer pessoa que goste de outra do mesmo sexo pra mim não é normal.

– Você quem sabe. Quando vamos para Londres?

– Daqui a duas semanas.

– Só isso? É muito poco tempo pra arrumarmos tudo.

– Não me importo. Quero ir pra lá o mais rápido possível pra ver a Dulce casada com o filho do Juan. – falou e foi para o seu quarto.

Blanca negou com a cabeça e subiu até o quarto de Dulce para ver como a filha estava.

– Dul! – chamou batendo na porta.

– Oi mãe, pode entrar.

– Filha, como você está? – perguntou se aproximando da cama.

– Mal, mãe. Como ele pode fazer isso comigo? – perguntou sentando se na cama.

– Ai filha, não fica assim. – pediu abraçando-a.

– Eu não quero ir e muito menos me casar.

– Eu vou tentar falar com ele. Fazê-lo desistir dessa ideia maluca. Não fica assim.

Blanca ficou ali tentando acalmar Dulce e depois foi gravar os comerciais. Dul se acalmou um pouco. Tomou um banho e foi até a casa de May.

Quando Dul chegou a casa de May, ela não estava. Uma das empregadas, Maria havia avisado que ela tinha ido a uma loja buscar o vestido pro casamento da irmã que ia ser no outro dia. Dulce entrou na mansão e ficou a esperando sentada no sofá.

– Oi Dul! Tudo bem? – Chris perguntou vindo da cozinha.

– Oi Chris. Tô bem sim e você?

– Tô bem. Tem certeza que você tá bem? – perguntou observando a expressão de tristeza no rosto de Dulce.

– Sim. Eu estou bem. – forçou um pequeno sorriso – A May tá demorando muito. Fala pra ela que depois eu ligo. – se levantou – Tchau Chris!

– Tchau Dul! – respondeu sem entender.

Dul saiu da casa de May e foi até um parque da cidade. Sentou-se em um dos bancos e ficou pensando em como seria sua vida de agora em diante. Estava torcendo para que sua mãe conseguisse fazer com que seu pai tirasse essa ideia absurda da cabeça mas tinha certeza que ela não conseguiria. Pablo sempre foi cabeça dura e quando colocava algo na cabeça, não havia quem tirasse.