Fanfic: Promessa de Amor ♥ / Savirroni y Ponny *--* (com um pouquinho de Vondy) | Tema: Savirroni, Ponny, Rebelde, RBD

– Anda Dulce, me explica, porque você tava beijando aquela garota? – Pablo perguntou nervoso.

– Bom pai, aquela garota é a Maite, minha namorada.

– Sua namorada? Que história é essa?

– É pai, ela é a minha namorada.

– Ela é quela menina, filha da Thalia que vivia lá em casa quando vocês eram crianças, não é?

– É ela sim.

– Isso não pode estar acontecendo. – negou incrédulo com a cabeça – Meu Deus! Minha única filha namora uma garota. Porque você não pode ser normal como as garotas da sua idade? – perguntou segurando Dulce pelos ombros.

– Eu sou normal.

– Não é! Você é lésbica!

– E isso não tem nada demais. Ai pai, tá me machucando! – reclamou quando o pai apertou com força.

– Eu vim aqui pra dar o cheque milionário que sempre dou pra esse colégio e aproveitar pra ver como a minha filha estava se saindo no primeiro dia de aula e o que eu encontro? Ela se agarrando com outra garota. – falou depois de soltar os ombros de Dul – Você vai acabar agora mesmo com essa palhaçada. Eu não quero saber de filha minha lésbica, você tá me ouvindo Dulce Maria?

– Papai, eu amo a May… – tentou explicar mas Pablo a interrompeu.

– Ama? Você nem sabe o que é amar alguém de verdade! Olha, eu não quero discutir isso agora porque eu tenho que ir pra clínica, mas quando chegar em casa a noite, nos conversamos e vai tratando de acabar com esse seu namorico! – avisou e virou as costas indo embora.

Dulce ficou perplexa. Deixou-se cair sentada em uma pedra e pôs se a chorar.

– Eu não posso terminar com a May, eu a amo muito. – falou soluçando. Ela ficou ali um bom tempo pensando no que faria de sua vida agora já que seu pai havia descoberto o que ela realmente era. Não tinha mais vontade de assistir alguma aula, então decidiu ir embora. Foi até a direção e avisou que não estava se sentindo bem. Pediu a secretária do diretor que ligasse pra sua mãe para que assim lhe dessem permissão pra sair.

Blanca ficou muito preocupada e autorizou a saída de Dulce.

Dulce pegou um táxi e foi direto pra casa. Se trancou no quarto e ficou lá esperando o pai chegar do trabalho.

Pablo saiu do colégio nervoso e foi direto pra sua clínica. “Como Dulce tem coragem de fazer isso comigo?” perguntou a si mesmo.

No intervalo de uma das cirurgias pegou seu celular e ligou para um amigo seu que morava em Londres.

– Alô? Juan?

– Sim, quem fala?

– Sou eu Juan, o Pablo Saviñón.

– Pablo! Amigo, quanto tempo!

– Pois é! E aí, está tudo bem?

– Estou sim e por aí? Faz tempo que não vou ao México.

– É amigo, não está nada bem por aqui.

– O que houve cara?

– Acabei de descobrir que a minha única filha é homossexual.

– Não brinca! – exclamou incrédulo.

– E você não vai acreditar com quem ela namora.

– Com quem?

– Com a filha caçula da sua ex mulher.

– A Maite, filha da Thalia?

– Essa mesma.

– Nossa irmão. Que barra!

– Pois é. Estou arrasado aqui.

– Olha, eu vou ter que desligar aqui mas essa semana eu tô indo ao México pro casamento da Anahi. A gente marca alguma coisa, pode ser?

– Pode sim Juan.

– Beleza. Abraços Pablo.

– Abraços. – desligou o celular.