Fanfics Brasil - Capitulo 11 Como o Vento

Fanfic: Como o Vento | Tema: Portiñon


Capítulo: Capitulo 11

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Beth não concordava com as atitudes da amiga, e dizia sempre que ela era linda e que precisava se relacionar com as pessoas, Anahi sabia que a amiga se referia a sexo, e ela não tinha nenhuma objeção quanto a se relacionar sexualmente com as pessoas, até porque sexo não tinha nada a ver com amor, quando encontrasse alguém que despertasse desejo nela, aconteceria naturalmente, mas seria sexo e ponto. Pensou em Christian mais uma vez e sorriu, Beth iria achá-lo um Apolo, mas havia algo ali que não batia muito certo, não fazia a menor idéia do que era, mas havia e com o tempo descobriria. Ouviu um pouco de música e adormeceu.


Dulce estava há um bom tempo no quarto da filha velando o sono dela. A sua menina crescia a uma velocidade impressionante. Ela estava linda, mais esperta, mais atenta às coisas dela, mais sociável, comendo tudo o que era um verdadeiro milagre. Tinha que reconhecer, Anahi tinha sido uma excelente contratação da mãe. Dona Ana não era tão insensata como sempre a acusava. Pela primeira vez em anos ela sentiu uma necessidade quase pulsante de fazer mais parte da vida da filha, queria estar mais presente, partilhar as alegrias da sua pequena, só não sabia como...às vezes sentia algo que beirava o ciúme da relação entre Anahi e Sara, mas com a correria do seu dia-a-dia acabava por sufocar aquele sentimento. A impressão que tinha era que para a filha, Anahi era mil vezes mais importante do que ela própria. Contudo, era sensata o suficiente para saber que a culpa daquilo tudo era exclusivamente dela, queria mudar, só não sabia como...perdera o jeito com a criança. Decidiu que passariam o domingo juntas, até porque era folga da babá.


**************************************************


Anahi estranhara quando Dulce dissera que podia tirar o dia para fazer o que quisesse que ela ia sair com a Sara. Claro que podia tirar o dia para fazer o que quisesse, era a sua folga, só que quase nunca ficava sozinha, já que Dulce estava sempre a trabalhar e não queria ser incomodada de maneira que ficava com a menina. Estranhou, mas entretanto gostou da idéia já que precisava arrumar as suas coisas, precisava comprar algumas roupas novas e um tênis em particular para começar a freqüentar a academia e também estava a precisar de um tempo só dela...


Dulce e Sara saíram antes das 11 da manha de casa. Ela levou a filha a um parque de diversões em São Paulo, coisa que a menina pedia há séculos. Ela simplesmente adorou, brincou em tudo e Dulce  ficou feliz por vê-la contente. Sara conseguiu convencer a mãe a brincar em algumas coisas e ela quase se arrependeu tamanha era a velocidade da engenhoca, a filha morria de rir do pavor da mãe.


Almoçavam no restaurante favorito de Dulce quando Sara disse:


--Ah mãe, bem que a Anahi poderia estar aqui conosco -- E fez cara de resignação.


--Mas ela precisa do seu dia de folga meu amor, até porque te aturar a semana inteira não é tarefa fácil. – Dul fez cara de brava a brincar com Sara.


--Eu sei mãe, mas é que eu gosto tanto dela. Eu queria que ela morasse comigo para sempre, até eu ser grande e bonita como ela. Deixa mãe?


Dulce não sabia o que dizer, a filha estava completamente ligada àquela babá, e tirando o pequeno detalhe do ciúme que aquela ligação causava, ela não se importava de maneira alguma que Anahi ficasse na vida delas até Sara crescer. Entretanto, alguma coisa que ela não sabia explicar bem o que era, lhe dizia que aquela moça era muito mais do que uma simples babá, ela tinha um brilho especial, movia-se como um cisne, tocava o violão com maestria, lia livros densos em Alemão, devorava todos os seus livros de arte da estante da biblioteca...ela não era uma simples babá, as babás não devoram arte, não são elegantes como aquela moça...tudo nela era natural, até a forma como segurava um simples copo, denotava uma elegância nata. Havia algo ali que não casava bem...


--Deixa mãe? -- Sara a olhava com impaciência.


--Deixo sim meu bem, mas ela tem de querer também.


--Oba, obrigada mãe. Eu sei que ela vai querer, ela disse que me ama e eu a amo muito muito muito. Mãe, tu me ama?


Dulce quase se afundou na cadeira. Estava a perder a filha, precisava fazer alguma coisa.


--Claro que sim meu amor. Tu és a pessoa mais importante da minha vida. Eu te amo muito muito muito!


--Ah, é que nunca diz... A Any sempre me diz que me ama e muito, que todas as mães amam as filhas e eu acredito nela. -- A menina sorriu com inocência.


Dulce sentiu um nó na garganta e uma súbita vontade de abraçar a sua pequena e demonstrar-lhe que ela era a sua única razão de viver, mas ficou apenas a observando enquanto brincava com um brinquedo novo completamente alheia ao sofrimento dela. "Eu te amo tanto minha filha, tudo o que faço é por te amar de mais e não querer que nada te falte" -- Pensou enquanto via Sara alegre conversando com uma menina ao lado.


Estavam a caminho de Santos quando Sara disse que não queria ir para a casa, queria sim ir ao Shopping brincar mais um pouco no mesmo brinquedo do dia em que tinha ido com o Christian e a Anahi. Dulce concordou, naquele dia faria tudo o que a sua pequena quisesse, precisava de alguma forma recuperar o tempo perdido.


--Mãe, o Christian é tão bonito e o Thor é uma graça, adoro brincar com ele.


--Quem são essas pessoas filha? – Dul não fazia a mínima idéia de quem a filha falava.


Sara deu uma sonora gargalhada e explicou que Thor não era uma pessoa. Dulce sorriu também e continuou sem saber de quem ela falava.


--Mãe, o Christian é amigo meu e da Any. Bom, ele é mais amigo da Any do que meu, eles são adultos e eu criança, mas ele é meu amigo também. O Thor é sim meu amigo, mais do que a Any, nós brincamos muuuuuuuuuuuito no parque. Ele é lindo mãe, ele é golden e eu queria um também...mas já sei o que vai dizer, Sara não sabe tomar conta de um cão...mas eu queria tanto...


Dulce  ria do raciocínio rápido da sua pequena, ela além de inteligente, era manhosa. Queria saber mais desses amigos da filha.


--Vocês se encontraram num parque?


--Não mãe, fomos ao Shopping, eu, a Anay e o Christian e depois encontramos o Thor e fomos a um parque. Ah, vou contar-te um segredo, mas não contes nada à Any. --Ela sorriu com ar cúmplice -- Acho que o Christian gosta da Any, só não sei se ela gosta dele, mas seria lindo se eles casassem não é mãe?


--Sara, isso quem tem de decidir são eles e acho que a senhorita é muito pequena para falar sobre casamentos, não acha?


--Hummm, ...mas que a Any é muito bonita para ficar sem namorado isso é...mas tenho medo mãe...


--De que princesa?


--Se ela casar com o Christian e tiver a filha dela, ela não vai gostar mais de mim, vai?


Dulce riu dos questionamentos da filha, ao mesmo tempo que ficou preocupada com a ligação forte da pequena com a babá. Definitivamente precisava estar mais presente na vida de Sara já que era quase certo que Anahi não durasse muito naquele emprego. Sara tinha razão, ela era bonita de mais para estar sozinha...mais cedo ou mais tarde ela estaria longe de suas vidas...que fosse o mais tarde possível.


--Ela sempre vai gostar de ti Sara, sempre.


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A semana corria cheia de stress para Dulce, ela mal parava em casa. Tinha de concluir um projeto de interiores para um hotel 5 estrelas de um grande grupo Francês e aquilo estava a custar-lhe horas sem dormir, nervos à flor da pele e para culminar estava na semana da TPM. Ainda bem que só tinha de trabalhar diretamente com Maite e ela a conhecia bem e sabia quando falar e quando ficar calada, e alem disso, Mai era sua amiga de séculos e a conhecia como ninguém.


Todos tinham adorado o ante projeto, mas para Dulce estava uma porcaria, só se acalmara quando os chefes da multinacional aprovaram sem ressalvas o projeto. O detalhe é que ainda faltava algumas coisas e ela estava envolvida em mais dois projetos, também eles importantes.


Maite adorava Dulce, desde a adolescência em que ela era tímida e Dul super popular. Todos os namorados que tivera fora graças à desenvoltura da amiga que praticamente a colocava nos braços dos rapazes. Dul era livre, fazia o que queria, viajava para onde queria, comprava o que queria, enfim, era o centro da atenção do mundinho delas. Ela não namorava sério com ninguém, flertava com os melhores pretendentes do colégio, mas não se ligava a nenhum deles. Foi com surpresa que Maite descobriu que a amiga permaneceu virgem por muito mais tempo do que ela e que só transara com um carinha da faculdade por pura pressão. Um pouco mais tarde a amiga lhe confessara que não gostava de sexo, achava tudo tedioso. Já naquela época, algumas meninas queriam ficar com Dul mas ela não dava a menor atenção e achava aquilo tudo ridículo demais, como dizia sempre à amiga, aquelas loucas queriam aparecer às custas da popularidade dela. Elas se separaram quando Dulce trancou a matrícula e fora vagar pelo mundo. Maite concluiu o curso de arquitetura um ano antes, nesse período tudo mudou na vida de Dulce, o pai morreu, ela teve um bebe de uma relação efêmera de umas férias na Nova Zelândia, tivera que assumir os muitos encargos deixados pelo pai, cujos negócios não iam bem há tempos sem que ninguém soubesse, teve de cuidar da mãe que ficara desnorteada com a prematura perda do marido a quem sempre amara incondicionalmente e ainda tinha um bebe que demandava muita atenção.Maite deu toda a força para que a amiga concluísse o curso e o fez  com distinção apesar de estar a passar por tempos conturbados. Ela admirava a capacidade com que Dulce administrava os problemas, tudo parecia estar sempre na ordem certa. Ela vendeu alguns bens que ainda restavam, pagou todas as contas do pai e ainda conseguiu ficar com dinheiro suficiente para quitar um apartamento bom para a mãe em Curitiba que era a terra dela e onde queria passar os seus dias, conseguiu reformar o sobrado do canal 1, dando-lhe condições para viverem bem, ela e o bebê e seguiu com a vida. O seu trabalho como arquiteta cedo começou a dar nas vistas e em pouco tempo ela já tinha um bom nome no mercado. Com a especialização em design de interiores, o que parecia uma promessa boa, transformou-se em realidade e ela era simplesmente uma das melhores e mais requisitadas designers do país. Elas formavam uma dupla imbatível, já que Maite criava peças de um requinte exemplar, elas se complementavam.


Maite sorriu ao lembrar do dia em que a amiga lhe contara que tinha ficado com uma mulher, aliás mulher essa que vivia querendo algo a mais com Dulce há séculos. Após essa primeira relação mais séria, a amiga confessara que já tinha ficado com outras tantas, mas que nunca dissera nada porque achava que era uma brincadeira, até se apaixonar seriamente por uma. Dulce era discreta e não namorava muito, aliás namorava pouquíssimo para os parâmetros de Eveline. Se bem que nos últimos tempos ela tinha ficado com mais mulheres, tudo era mais ou menos fácil e efêmero no mundo das artes à qual pertenciam. As mulheres enlouqueciam com Dulce, e ela ficava com uma ou outra mas nada muito sério. A última namorada para valer que tivera fora Barbara com quem ainda dormia vez ou outra, segundo ela, por pura falta do que fazer e sim, porque o sexo era bom. Maite nunca entendeu o fim daquele namoro, se bem que sempre achou Bárbara um tanto exagerada na loucura. Ela tinha a necessidade de ser o centro das atenções, tudo o que a nova Dulce detestava, adorava desfilar nas altas rodas de braço dado com ela, mas não porque estava tão apaixonada e sim para dar nas vistas e mostrar que estava com uma mulher linda e talentosa, embora nem precisasse disso, já que ela era lindíssima também e uma das apresentadoras de televisão de maior sucesso no Brasil, mas a tal da vaidade...


A orientação sexual de Dulce sempre fora algo tranqüilo na cabeça dela e sendo assim ela não teve problema em conversar sobre isso com a mãe que jamais dissera algo que subentendesse algum preconceito. A mãe aceitava a filha do jeito que era, ate porque se fosse diferente não surtiria efeito algum, já que Dulce não dava muito crédito à dona Ana.



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Autor(a): angelr

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Maite entendia que a amiga tivera de assumir responsabilidades muito sérias para a cabecinha avoada que tinha ate tudo mudar, mas não concordava com a forma como ela agia nos últimos tempos. Dulce só trabalhava, não via mais nada à sua frente, nem a filha maravilhosa que havia gerado. Ela sempre que questionada sobre as atitudes, res ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 172



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  • santox Postado em 20/10/2015 - 19:19:52

    ATENÇÃO!!! PLÁGIO!!! Apesar de ter citado a autora da história, Nadine Helgenberger, essa adaptação não foi autorizada pela mesma. PLÁGIO É CRIME!!! :(

  • ace Postado em 20/10/2015 - 15:38:32

    Essa história foi modificada sem o consentimento da autora que seria Nadine Helgenberger. PLÁGIO É CRIME!!!

  • justin_rbd Postado em 01/06/2014 - 20:37:17

    amei a história ,parabéns !!!!

  • delmyra Postado em 21/01/2014 - 00:04:05

    linda história. Pena q acabou. Amo portiñon. Sensacional a fic.

  • claricenevanna Postado em 19/01/2014 - 23:10:49

    Onw, eu vou sentir tanta saudade dessa web. Perfeição deveria ser o nome dela. Amei demais cada capitulo, embora que as vezes, surtava, mas foi muuuito perfeita.

  • maralopes Postado em 19/01/2014 - 19:46:33

    amei e ja favoritei sua web vou acompanhar bjaum angel

  • vverg Postado em 19/01/2014 - 19:04:58

    Já está favoritada a outra fic, acompanharei com certeza...^_^ E esta história gostei do começo ao fim... =)

  • vverg Postado em 19/01/2014 - 12:32:51

    Tudo tem um fim... Amei a história.... =]

  • maralopes Postado em 19/01/2014 - 07:28:39

    eu estou muito triste pq vai acabar mas feliz pq as duas realmente se amam e poderão ser felizes juntas e a mai com a angel tão perfeitas' ai nem sei mas o que escrever pra ti mas só sei que te adoro e fico aguardando pelo ultimo capitulo e tua nova web' bjaum Angel

  • delmyra Postado em 19/01/2014 - 00:50:18

    nem acredito q a fic esta acabando. Eu amei. A fic é d+. Chorando em 5 4 3 2 1. Ansiosa pela próxima fic.


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