Fanfic: Como o Vento | Tema: Portiñon

Dulce beijou como se na boca de Anahi tivesse o melhor dos néctares, a súplica dela era o estopim para a sua loucura. Tinha tanto prazer em beijar aqueles lábios que poderia perfeitamente permanecer ali por meses, anos...a vida toda. Anahi era uma mistura de timidez com sensualidade que enlouquecia a experiente Dulce...ela tinha um olhar tímido e uma pegada forte, um beijo que começava lento, suave e que de repente parecia um vulcão. Ela sorria com os olhos e encantava Dulce. Aquele beijo mais voluptuoso, carregado de sensualidade foi dando asas a toques mais ousados...Dulce percorria o corpo da babá com mãos hábeis e urgentes, arrancando suspiros e gemidos que só aumentavam a vontade de consumar logo aquele tesão todo. Anahi, apesar de tímida, tocava Dulce com tanto carinho que deixava a outra em estado de graça, o simples fato de percorrer os seus braços com os dedos a deixava toda arrepiada...Anahi percorria o corpo todo dela com a ponta dos dedos e depois beijava, beijos suaves, leves mas que incendiavam a pele de Dulce e a deixavam louca por mais...muito mais.

O subconsciente de Dulce dizia que ainda não era a hora de consumar logo aquele desejo todo mas a voz estava cada vez mais distante e o desejo de ter Anahi por completo gritou mais alto. Levantou do puf num rompante e disse:

--Vem cá, me acompanha...-- A voz dela era rouca, puro desejo e segurava a mão de Anahi que tremia levemente.

Anahi a olhou com profundidade e Dulce viu alguma coisa diferente...os olhos ficaram escuros, na realidade parecia uma névoa...

Anahi foi para o quarto de Dulce. Não sabia muito bem o que estava a fazer, mas aquela mulher a enlouquecia de tal forma que raciocinar tornava-se tarefa árdua demais.

Entraram no quarto e Dulce fechou a porta encostando a babá nela. Beijou-a com calma, queria saborear cada pequeno detalhe. Anahi gemia e se apertava nela...o corpo ardente, a respiração acelerada, um tremor nas pernas que ela não conhecia, um calor entre elas que também não conhecia...não daquela forma, não com aquela intensidade...talvez por Dulce ser uma mulher, não sabia direito mas não conseguia pensar, queria apenas sentir.

Dulce já não conseguia controlar o desejo insano que a corroia, mordiscava a pele de Anahi, parecia querer bebê-la, quanto mais intensa ela era, mais suspiros arrancava da sua amante e aquilo sim era um convite para viagens mais completas...delírios frenéticos...e ela queria mais e muito mais, queria tudo, queria dar-lhe o maior presente de sempre e queria desfalecer naqueles braços.

Puxou-a para a sua cama e caíram nela. Naquele momento Dulce teve o primeiro orgasmo, já que Anahi caiu em cima dela e a sensação de corpos que se casam perfeitamente foi forte demais. Ela virou-se e ficou sobre a bela mulher que a olhava com um brilho nos olhos de uma intensidade tamanha...Dulce se sentiu como uma adolescente, descobrindo o sexo e suas maravilhas.

Já não conseguia se controlar e com um desejo voraz beijou e sugou a boca de Anahi que se contorcia enquanto a enlaçava com as pernas. Dulce dizia coisas desconexas ao ouvido de Anahi que gemia alto e mordia os ombros dela. Os gemidos eram um convite para prosseguir a viagem e Dulce queria ir o mais longe possível...levantou-se um pouco e ficou a olhar para Anahi que arfava sob ela. Os seios estavam tão excitados que parecia que iam furar a blusa de tecido fino que ela usava...Dulce? Perdeu o ultimo resquício de autocontrole que ainda tinha...enfiou a mão por baixo da blusa e tocou a barriga quente e perfeita...há muito que queria fazer aquilo...subiu um pouco mais e alcançou um dos seios de Anahi...ela gemeu tão alto que Dulce sentiu mais um daqueles ápices de prazer...aquela mulher era uma delicia...Anahi se apoderou da sua boca com uma vontade inédita, beijava, sugava, mordia, dizia coisas sem sentido e se apertava nela com força...tremia...Dulce estava a ponto de enlouquecer...não lembrava de ter experimentado tanta intensidade antes...Anahi era especial, única...arrancou-lhe a blusa e começou uma dança sensual com a língua nos contornos dos seios dela...suspiros, gemidos, musica para os ouvidos de Dulce...finalmente sugou um dos mamilos dela e sentiu o seu corpo arfar...Anahi segurou a cabeça dela e pareceu querer eternizar aquele carinho no seu seio. Dulce sugou mais um pouco, ora com carinho, ora com tesão e a beijou...na boca, nos olhos, no pescoço, nas orelhas, na boca de novo...o gosto daquele beijo a deixava doida, tão doida que iniciou um percurso com os lábios e com a língua da boca em direção ao ponto mais desejado do corpo daquela mulher. No intuito de enlouquecer Anahi completamente, beijava a barriga dela, sugava os seios, mordia o pescoço e descia os lábios rumo ao centro do prazer dela deixando a sua pele em chamas. Anahi usava um short jeans e Dulce começou finalmente a desabotoá-lo...suas mãos, sempre hábeis, tremiam...desejo louco, fulminante...queria aquela mulher para si, queria tê-la, saboreá-la, deliciar-se no seu corpo perfeito, feito à medida do seu desejo...entretanto, ela percebeu uma leve inquietude na Anahi, ela tremeu mas não foi de prazer, suas mãos, sempre quentes, de repente ficaram quase geladas...Dulce fez o caminho de volta aos lábios dela com beijos ternos...beijou-a e Anahi a abraçou de forma diferente...ela tremia...nervoso...claro...

--Ei, nós não vamos fazer nada que não queira...ok? – Dulce a abraçou e Anahi se aninhou no braço dela.

Ela queria demais se dar para Dulce, mas não tinha a menor idéia do que fazer...sentiu-se ridícula...queria saber dar tanto prazer a ela como recebia, mas não sabia como, não tinha a menor idéia de como dar prazer a outra mulher.

--Me desculpa... -- ela estava com vergonha.

--Any, calma... Tudo bem vamos com calma, no teu ritmo...

--Eu quero isso também, mas... - Não teve coragem de dizer que tinha medo de frustrá-la por não ter toda a experiência que era patente na outra.

--Se eu te disser que não estou louca de vontade de ir mais adiante contigo, estarei mentindo, mas sei ser paciente e percebi que agora não é a hora certa...mas quero chegar nessa hora certa...vamos chegar, juntas...-- Sorriu e a beijou na ponta do nariz.

Anahi a abraçou tão forte que Dulce teve a sensação de flutuar...o que estava a acontecer? Ela não era nenhuma tarada sexual, mas acreditava piamente que o que a empurrava para a babá era uma atração sexual daquelas avassaladoras, já tivera outras antes, mas a sua reação ante o nervosismo dela a deixou algo pensativa...a paciência com que lidou com aquilo, a necessidade de acalmá-la, de deixar claro que não era o fim do mundo ela não se sentir preparada para fazer amor...fazer amor? "Dulce, juízo...é só a babá da tua filha, uma mulher de quem não sabe nada...linda, maravilhosa, mas apenas isso...não viaje..." - Pensava ela enquanto era beijada nas mãos por Anahi

Ficaram abraçadas sem nada dizer por bastante tempo, até que Anahi se lembrou que precisava sair dali...perdia a noção de tudo. Acreditando que Dulce tinha adormecido ficou admirando a sua beleza...ela era linda, fato, mas com aquele semblante relaxado parecia uma pintura...Anahi sentiu seu coração bater tão descontrolado no peito que se assustou. Posicionou-se para beijá-la, um último beijo antes de ir para o seu quarto tentar o impossível, dormir. Passou os dedos levemente pela face dela, pelos lábios e a beijou, beijo imediatamente correspondido por Dulce que não dormia, apenas tinha os olhos fechados. Aquele beijo que como sempre começava terno, meigo, foi ganhando contornos explosivos e Natália que já tinha recuperado o controle do seu corpo, se viu novamente ardendo de desejo pela babá, mas precisava parar com aquilo...ou seria impossível.

--Moça, tu és um perigo, e como não sou de ferro, é hora de...

--Eu sei, vou para o meu quarto...--Disse Anahi completamente vermelha e interrompendo o raciocínio da patroa.

Dulce se levantou e a ajudou a fazer o mesmo. Ficaram frente a frente e mais um beijo foi saboreado. Anahi saiu correndo dali e Dulce desabou na cama apertando uma almofada entre as pernas e dando um gritinho de frustração.

Naquela noite ninguém dormiu, Dulce fantasiando tudo o que queria fazer ainda com a babá e ela em estado de graça.

Anahi não conseguia parar de sorrir, apesar de todos os medos e receios que tinha, as lembranças do que vivera naquele quarto a deixavam em êxtase, e queria mais e sabia que tinha muito mais para descobrir nos braços daquela mulher...mulher...sorria mais ainda ao pensar que estava sentindo aquilo tudo por uma mulher. Não queria pensar nas conseqüências daquilo, a noite era para devaneios românticos...durante o dia pensaria com clareza, mas naquele momento só queria pensar na vontade quase incontrolável que tivera de consumar aquela paixão...sexo não era um campo muito bem resolvido na sua vida, não se sentia muito estimulada, mas se o desfecho com Dulce fosse tão bom quanto as preliminares teria de rever os seus conceitos...

A aurora já se fazia presente quando ela finalmente adormeceu.

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Apesar de ter dormido pouquíssimo, Dulce saiu de casa bem cedo. Tinha várias reuniões em São Paulo e precisava correr já que era sexta-feira e as pessoas já estavam cansadas da semana inteira e logo sem muita disposição para negociações.

Pela manhã, tudo correu melhor do que ela poderia imaginar, clientes satisfeitos, elogios dos chefes e a possibilidade de ser indicada para concorrer a um prêmio internacional e de muito prestígio.

Almoçava com Maite com um sorriso estampado no rosto o que não passou despercebido à amiga perspicaz.

--Dul, porque será que tenho quase a certeza que essa alegria toda não se deve apenas ao sucesso profissional hein? – Maite sorriu, aquele sorriso indagador.

--Deve ser porque tu vês passarinho azul onde não existe...

--Humm então tem passarinho azul...eu não disse nada, foi a senhorita que sugeriu...

--Não delira Maite... -- E continuou sorrindo e suspirando.

--Dulce, acho que esquece que te conheço como ninguém...quem é?

--Ai Mai...detesto esse joguinho de gato e rato. -- Disse vencida. -- Aconteceram algumas coisas com a Anahi... -- Sorriu quase timidamente.

--NÃOOOOOOOO, sério? -- Maite gritou.

--Eu tenho certeza que até os surdos ouviram o teu grito agora...Mai, pelo amor de Deus, seja discreta. -- Dulce estava morta de vergonha, afinal estavam num lugar público e cheio de gente.

--Dul, conta tudo, aconteceu o quê? Muito sexo? Ai meu Deus, fala logo mulher...

Nossa Quaseeeeeeee kkkkkk essas duas aiaiaiaiai foi na trave hahaha