Fanfics Brasil - Capitulo 4 Como o Vento

Fanfic: Como o Vento | Tema: Portiñon


Capítulo: Capitulo 4

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Uma semana! O tempo voara naqueles dias e Anahi não poderia estar mais feliz. Aos poucos conquistava o coração e a confiança daquela criança mais do que especial. Há muito que ela não convivia tão intensamente com o universo infantil e aquilo simplesmente a encantava. Sara, era uma menina inteligente e muito meiga, como toda a criança mostrara-se um pouco arredia no começo, mas com gestos simples e sinceros, Anahi a conquistou completamente. Era fácil cuidar daquela pequena, na realidade era um prazer. Ela não era cheia de vontades como boa parte das crianças hoje em dia, sabia ouvir não, não fazia birras, era uma criança viva e tão esperta que às vezes Anahi esquecia que se tratava apenas de uma menina de 8 anos...quase nove como ela fazia questão de frisar sempre que alguém lhe perguntava a idade.


Anahi estava a pensar que a mãe da menina deveria ser uma pessoa tão especial quanto a filha quando Ana gritou pelo seu nome para acudi-la no térreo.


--Que foi Dona...Ana? -- Anahi fez uma careta, pois sempre se esquecia de tirar o Dona da frente e Ana já lhe tinha dito que dispensava aquelas formalidades.


--Minha filha aconteceu uma quase tragédia, preciso do teu auxilio...


--Que foi Ana, não me assustes. -- Anahi estava com o olhar fixo no dela.


--A Dulce está presa na Europa por causa das cinzas desse vulcão e não consegue chegar no tempo acordado...


--E? -- Anahi não conseguia entender o motivo de tamanha aflição.



--Eu tenho uma viagem cruzeiro programada há meses com duas amigas minhas de Curitiba, se tudo desse certo, se esse maldito vulcão não aparecesse nas nossas vidas, tudo daria certo, entre a minha partida e a chegada de Dulce, ou seja a Sara jamais ficaria sozinha...desculpa Anahi, a Sara não poderia estar em melhores mãos, mas é que a minha filha é um caso sério...


Anahi não estava a entender nada. Já havia percebido que Ana não falava muito da mãe de Sara, e mais estranho ainda, a menina raramente dizia estar com saudades da mãe... Aquilo já havia chamado a sua atenção, mas não deu tanta importância... Mas agora percebia que a relação das três mulheres daquela família não era das melhores.


Ana percebeu o ar de interrogação de Anahi e começou a explicar:


--Anahi, eu adoro a minha filha, mas ela é muito diferente de mim...sou isso que vê, uma velha doidinha, espontânea e de bem com a vida -- Ana fez uma careta e Anahi a olhou com muito carinho. -- Minha filha é o oposto, ela é muito séria, meticulosa, cheia de regras... Ela não é má pessoa, mas precisa aprender muita coisa na vida ainda... Vai ter oportunidade de perceber isso tudo, e só espero que ela não meta os pés pelas mãos...resumindo, a minha filha está histérica na Europa porque não quer atrapalhar os meus planos de há meses, que se sente culpada e etç...culpada de quê? Foi ela que explodiu o vulcão?


--Ana, continuo sem entender... Qual o problema de viajares?


--Problema algum para pessoas desencanadas como nós minha querida, mas para Dulce é o cumulo pensar que a filha dela vai ficar sozinha com uma pessoa que ela nem sequer conhece...


--Mas e a tua opinião não conta? -- Anahi estava baralhada.


--Ah Anahi, espera até conheceres minha querida Dulce...ela é um amor de pessoa, mas resolveu mudar radicalmente tudo o que sempre foi por achar que estava errada e transformou-se numa pessoa estranha...não quero falar nada que possa te influenciar, de forma alguma, mas tenho medo que a Sara fique sem a babá por conta das atitudes intempestivas da mãe...


--Não se preocupe Ana, sei lidar muito bem com atitudes intempestivas... -- na realidade Anahi  começava a ficar preocupada com o seu futuro naquela casa.


--Agora, ela está lá preocupada, querendo fazer qualquer loucura para conseguir chegar aqui a tempo.


--Quando é que parte o teu cruzeiro?


--Em dois dias...mas já nem sei se vou... -- A tristeza estava estampada nos seus olhos.


--Ana, por mim, podes ir tranquilamente. Já sei como tudo funciona, já conheço a rotina da Sara, tem a Júlia que é um anjo de saias, a casa está mais do que repleta de comida...qual o problema? Alem do mais o vulcão não vai impedir vôos pelo resto da vida, ou vai? -- Ela tinha as mãos na cintura e olhava para Ana transmitindo toda a calma do mundo.


--Fica sem problema?


--Com o maior prazer, a menos que a tua filha não queira... Afinal é ela quem manda. --Anahi fez um ar de subserviência que quase matou Ana de riso.


--Vou tentar convencê-la que não haverá qualquer problema se a Sara ficar aqui contigo por alguns dias, se bem que na realidade o que ela não quer é que eu perca as minhas tão sonhadas férias pelo mediterrâneo.


Anahi desejou-lhe boa sorte e retornou ao andar superior para arrumar os brinquedos de Sara que ficaram espalhados na noite anterior. Enquanto arrumava os últimos livros na estante viu-se a questionar que espécie de mulher seria essa Dulce. Não costumava julgar ninguém, aliás era avessa a julgamentos, mais ainda quando não conhecia a pessoa...mas há muito que tentava entender alguma coisa que a escapava...Ana sempre falava com a filha de uma forma vaga, e a pequena Sara quase nunca mencionava o nome dela...que criança não fica morta de saudades quando a mãe passa um ou dois dias ausente? A mãe dela já estava fora há mais de uma semana...poucas vezes ouvira algo do tipo, "Vó quando é que a minha mãe volta?" Será que tinha escutado aquilo alguma vez? Já não tinha certeza... Mas que havia qualquer coisa fora do lugar naquela família, lá isso havia. Suspirou e decidiu não se preocupar com aquilo e deixar que elas mesmas, ou a vida colocasse tudo no lugar...aliás era isso que esperava para a própria vida.


Naquele dia, mais tarde saíram de carro para passear pela cidade. Ana mostrava tudo a Anahi, e Sara fazia questão explicar tudo nos mínimos detalhes. Anahi gostava cada vez mais daquela cidade e daquelas pessoas que Deus colocara no seu destino. Entraram num mega supermercado e Anahi não resistiu a uma bicicleta, já queria fazer aquilo uma vez que a cidade era plana e perfeita para ser percorrida de bike.


--Vó, a Any gosta de bike, agora entende porque eu gostei dela de cara e d-e-t-e-s-t-a-v-a aquela senhorita Marta? -- Sara pulava de felicidade e Ana ria sem parar.


--Pois é minha princesa, ao que parece a Anahi estava destinada a te conhecer...já vejo vocês duas a andarem por ai de bike para cima e para baixo.


--Vamos mesmo Any, vou te mostrar o Emissário e vamos andar toda a ciclovia...obaaaaaa. -- Ela não se agüentava tamanha era a excitação.


Um pouco mais à frente, Anahi não se conteve e comprou também um Skate, já que o dela ficara para trás...ela simplesmente amava andar de skate. Sara, ficara intrigada e já queria aprender também a ficar em pé em cima daquelas rodinhas. Terminaram a tarde alegre e descontraída tomando sorvete num terraço que ficava sobre a baía de Santos tendo como companhia um por de sol de lavar a alma. Por aquela tarde Anahi tinha esquecido todo o sofrimento que teimava em não abandonar o seu coração.


Beth estava empolgada com o ânimo da amiga no novo trabalho e toda a hora repetia, estás a ver, eu sabia que tinhas de ir e que daria tudo certo...Beth era um amor, e esse seu lado meio místico e totalmente despretensioso encantava Anahi


--Mas amiga, tem um detalhe que eu considero muito importante...falta conhecer a Dulce...a dona da casa e mãe da Sara...não sei se é paranóia minha mas ao que parece ela não é tão receptiva como a mãe e a filha. -- Anahi tentava abstrair, mas volta e meia pensava no dia em que essa mulher passaria a fazer parte da rotina da casa que no final era dela...


--Any, acha que eu ia te meter em alguma furada? Eu sei muito bem quem é Dulce, pelo menos a nível profissional, sei que é uma das melhores designers do país, muito competente, super requisitada...trabalha demais e logo não terá tempo para encher o teu saco schatzie, não te preocupes.


Anahi sorriu ao ouvir a amiga chamá-la de schatzie...por um breve momento teve saudades da Alemanha, de coisas que faziam parte de um passado luminoso mas que há muito deixara de existir.


--Vou confiar no teu bom senso schatzie, e como tu bem dizes, nada de sofrer por antecipação...de repente é só minha impressão e a senhora é tranquila, e além do mais estou aqui para cuidar da pequena e isso é a tarefa mais fácil do mundo.



Conversaram por mais longos minutos e ao final Beth ficou feliz pela amiga que aos poucos recuperava o brilho. Amava demais aquela moça e tudo faria para que ela voltasse a rir com aquele sorriso único e incapaz de deixar o mais frio dos mortais imune. Lembrou do dia, há uns meses atrás em que foi buscar um farrapo humano ao aeroporto de Guarulhos...a pessoa à sua frente em nada lembrava Anahi, estava magra demais, pálida, sem brilho algum nos lindos olhos azuis e completamente perdida. Nada parecia capaz de tirá-la daquela apatia, mas a força de Beth não era de se subestimar e aos poucos conseguiu levantar-lhe um pouco o ânimo, tudo graças também ao seu maravilhoso marido. Apesar de não levar muito em consideração as preocupações de Anahi em relação a Dulce, lá no fundo, Beth sabia que se algum dia Anahi voltasse a ser a pessoa espontânea e com um sentido de justiça impar como era até se entregar à tristeza, a relação delas não seria nada fácil, talvez até impossível...não conhecia Dulce, mas investigara o suficiente para saber que ela não era exatamente uma pessoa fácil de se lidar. Conhecida pelo seu profissionalismo e talento acima da média, mas também por seu autoritarismo e displicência no trato com as pessoas. No sórdido mundo corporativo comentava-se que ela não permitia que nada atrapalhasse a sua meta de crescer cada vez mais e ganhar cada vez mais dinheiro e que a filha era uma espécie de estorvo...ate que ponto aquilo tudo era verdade ou especulação de gente que não tinha o que fazer, Beth não sabia, mas de uma coisa sempre estivera certa, Anahi precisava entrar para aquela família, sentia que a pequena precisava de alguém especial como Anahi e vice-versa...como sabia disso? Não fazia a menor idéia, apenas sabia...



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Autor(a): angelr

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Ana estava ansiosa, o tão esperado dia havia chegado. Ela e as duas amigas partiriam do porto de Santos rumo ao mediterrâneo. Passariam um mês viajando e depois mais dois na Itália em casa de Cármen, uma das amigas. Elas estavam na idade madura e de bem com a vida, todas com os filhos já adultos exceto Amália que nunca os tivera ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 172



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  • santox Postado em 20/10/2015 - 19:19:52

    ATENÇÃO!!! PLÁGIO!!! Apesar de ter citado a autora da história, Nadine Helgenberger, essa adaptação não foi autorizada pela mesma. PLÁGIO É CRIME!!! :(

  • ace Postado em 20/10/2015 - 15:38:32

    Essa história foi modificada sem o consentimento da autora que seria Nadine Helgenberger. PLÁGIO É CRIME!!!

  • justin_rbd Postado em 01/06/2014 - 20:37:17

    amei a história ,parabéns !!!!

  • delmyra Postado em 21/01/2014 - 00:04:05

    linda história. Pena q acabou. Amo portiñon. Sensacional a fic.

  • claricenevanna Postado em 19/01/2014 - 23:10:49

    Onw, eu vou sentir tanta saudade dessa web. Perfeição deveria ser o nome dela. Amei demais cada capitulo, embora que as vezes, surtava, mas foi muuuito perfeita.

  • maralopes Postado em 19/01/2014 - 19:46:33

    amei e ja favoritei sua web vou acompanhar bjaum angel

  • vverg Postado em 19/01/2014 - 19:04:58

    Já está favoritada a outra fic, acompanharei com certeza...^_^ E esta história gostei do começo ao fim... =)

  • vverg Postado em 19/01/2014 - 12:32:51

    Tudo tem um fim... Amei a história.... =]

  • maralopes Postado em 19/01/2014 - 07:28:39

    eu estou muito triste pq vai acabar mas feliz pq as duas realmente se amam e poderão ser felizes juntas e a mai com a angel tão perfeitas' ai nem sei mas o que escrever pra ti mas só sei que te adoro e fico aguardando pelo ultimo capitulo e tua nova web' bjaum Angel

  • delmyra Postado em 19/01/2014 - 00:50:18

    nem acredito q a fic esta acabando. Eu amei. A fic é d+. Chorando em 5 4 3 2 1. Ansiosa pela próxima fic.


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