Fanfic: Como o Vento | Tema: Portiñon

Anahi sorriu timidamente e tomou mais um pouco de vinho.

--Não foi muito fácil Ana, eu quase desisti, mas aí um dia eu tive uma atitude intempestiva e acho que ela percebeu que estava errada e mostrou-se disposta a mudar...

--Atitude que eu precisava ter, mas não tinha coragem. Any, eu só tenho a agradecer. O meu feeling estava certo ao te contratar...e a Sara? Essa menina te adora, não parou de falar em ti um só minuto o dia inteiro.

--Dona Dulce é boa pessoa Ana, ela só precisa de uma chamada de atenção de vez em quando...trabalha demais...

--Eu sei que é, afinal saiu de mim, mas já estava perdendo as esperanças...e hoje tive minha filha de volta, minha menina...

--Ana, és maravilhosa, quem me dera ter uma mãe assim... -- Anahi sonhava.

--Ah, por isso não, enquanto estiveres nessa casa, fazendo parte dessa família, eu posso ser a tua mãe...mas é segredo nosso, a minha filha, com aquele ar de durona, é ciumenta e como agora parece que me quer no papel de mãe, é capaz de não gostar muito, mas quero que contes comigo como se fosse tua mãe Any.

Dizendo isso, Ana abraçou-a com muito carinho. A conversa fluía à medida que a garrafa de vinho esvaziava e Ana, com a experiência de vida que tinha, percebeu que os olhos de Anahi brilhavam quando se referia a Dulce. Adorou aquela constatação, já que era certo que aquela mulher estava mudando a vida da filha para muito melhor.

Extrapolando qualquer resquício de racionalidade Ana pensava:

" Bem que elas poderiam se apaixonar...será que minha filha saberia lidar com uma mulher de verdade? Mas e essa menina que não gosta de mulher..." -- Sonhar não custava nada.

Conversaram por muito tempo e no inicio da madrugada Ana disse que precisava dormir.

--Vou para a cama que amanhã logo cedo vou com minha princesa para um longo dia em São Paulo. Obrigada  Any...por tudo.

--Eu que agradeço Ana.

Anahi ainda ficou mais um pouco pensando que o feriado seria mais um dia triste já que ficaria sozinha.

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Anahi acordou mais tarde do que o habitual, na realidade acordou cedo, mas sabendo que estava sozinha em casa ficou na cama pensando na vida e em Dulce, naquele sentimento todo, na vontade que tinha de estar com ela, a sós e reviver aquele momento sublime do resort...nem sabia ao certo o que se passava na cabeça dela, mas os olhos diziam que queria a mesma coisa.

Levantou disposta a passar o dia com Angelique, mas essa tinha viajado para o interior para mais um workshop.

A casa estava em perfeita ordem e não tendo nada para fazer, foi à sala de TV arrumar os DVDs que Sara sempre deixava espalhados. Terminada a missão, decidiu assistir a um filme qualquer. Foi à cozinha buscar água e encheu um pote com morangos frescos que encontrou na geladeira.

Começou a ver um filme Alemão que encontrou no acervo de Dulce, mais para ouvir a sua língua do que pelo filme em si.

Estava compenetrada numa cena quando desviou os olhos em direção à porta, talvez por sentir que tinha olhos postos em si.

Levou um susto tão grande ao dar de cara com Dulce sorrindo na sua direção que deixou cair um morango que tinha nas mãos.

--Dona Dulce...desculpa...ah meus Deus, eu não sabia que a senhora estava aqui...eu aqui vendo filme, desculpa. -- Ela estava mais do que atrapalhada.

--Ei, quantas vezes tenho que dizer que não mordo...posso me sentar aqui e assistir o filme contigo? Esse, eu nunca vi.

Sem que Anahi chegasse a abrir a boca, Dulce já estava sentada ao seu lado no sofá aconchegante.

--Eu pensei que a senhora tivesse ido a São Paulo...

--Não, já passo a semana inteira naquela cidade...Deus me livre. Minha mãe levou Sara para um tour cultural, gastronômico e consumista também. - Sorriu e Anahi sentiu aquele torpor no coração.

Fingiram por algum tempo que estavam interessadas no filme. Dulce ficava cada vez mais grudada em Anahi que sentia o corpo todo tremer. Ela, ciente do que queria, começou a fazer leves carícias nas pernas de Anahi, que estava de saia solta no corpo e acima dos joelhos.

Com os olhos postos na TV, Anahi ofereceu-lhe um morango que Dulce tomou e ainda lambeu os dedos dela. Anahi? Quinta dimensão...

Dulce estava disposta a seduzir, a oportunidade que tanto pedira estava ali, ao seu alcance...a sua casa inteira apenas para elas...parecia um sonho e não iria acordar tão cedo.

Deitou a cabeça nos ombros de Anahi e começou uma leve carícia na sua barriga. Assim que percebeu a receptividade da babá, colocou as mãos por dentro da blusa de alça que usava...aquela pele quente a enlouquecia.

Dulce era guiada pelos leves gemidos que Anahi soltava e também pelas pernas que tremiam involuntariamente. Subiu as mãos e tocou os seios dela que estavam livres de soutien...os mamilos ficaram imediatamente eretos e Dulce suspirou.

Anahi que perdia a noção de tudo quando era tocada por aquela mulher, já estava sentada nas suas pernas se apertando contra o seu corpo e procurando avidamente aqueles lábios que a deixavam tonta de prazer e de vontade de mais, sempre muito mais...

Descontrolada de desejo, pegou a face de Dulce entre as suas mãos e olhando com vontade louca para a boca dela, beijou, mas não apenas um beijo...se deu a ela...houve uma explosão dentro das duas, uma espécie de tempestade elétrica...uma loucura...delírio total...

--Any... – Dulce sussurrava.

--Hummm. -- E Anahi não conseguia falar.

--Eu quero você agora...muito...vamos para o meu quarto, agora...

Mais um beijo daqueles que só o encontro daqueles lábios era capaz de proporcionar.

Anahi levantou-se e olhando nos olhos turvos de desejo de Dulce, deu-lhe as mãos e subiram para o andar de cima.

Mal entraram no quarto, Dulce fechou a porta à chave, sabia que estavam sozinhas, mas não queria que nada as interrompesse. Estava nervosa, muito nervosa, pois sabia que Anahi também estava e queria que ela se sentisse tranqüila, e mais, queria lhe dar todo o prazer possível.

Anahi sentou na cama e ficou olhando para Dulce com um brilho nos olhos capaz de derreter qualquer sombra de dúvida ou receio que ela pudesse ter. Ela também queria aquele momento...o momento delas.

Dulce a beijou, um beijo suave que foi ganhando contornos frenéticos à medida que o desejo tornava-se protagonista daquele momento. Queria ser paciente, ir com calma, mas Anahi a deixava louca de tesão, aquele gemido dela era um convite a toques cada vez mais intensos e desbravadores.

Teve seu vestido arrancado literalmente, parecia que Anahi queria se fundir nela. Em segundos estava apenas de calcinha e por cima dela que se mexia com uma sensualidade que desnorteava qualquer um.

Elas diziam coisas sem sentido e gemiam alto, às vezes gritavam...Anahi em particular, parecia que experimentava aquelas sensações pela primeira vez.

A babá, completamente tomada por uma loucura nunca antes vivida, tirou a ultima peça de roupa de Dulce e com mãos trêmulas arrancou de forma desajeitada a sua própria calcinha.

Dulce tentou manter o mínimo de controle para não assustar Anahi, mas era impossível, aquela mulher era uma força da natureza, parecia que seu corpo todo transpirava desejo e o prazer que Dulce sentia era de longe o maior de sempre.

Passeou com os lábios pelo corpo de Anahi, mordia de leve, lambia, chupava, apertava e ela correspondia com gemidos, gritos lascivos, sem esperar mais, ela desceu a boca para a parte mais sensível do corpo dela que já arqueava o quadril à espera daquele momento.

Dulce perdeu o ultimo sopro de controle que provavelmente lhe restava...Anahi era deliciosa, o gosto dela era o melhor dos néctares...Dulce se encontrou naquela mulher, tanto que teve seu primeiro orgasmo ao vê-la se contorcer de prazer.

Anahi apertava os lençóis, esfregava os pés na cama com fúria, gritava o nome de Dulce e suplicou por um beijo.

--Me beija Dulce, me beija...-- Levantou a cabeça e suplicou olhando nos olhos de Dulce que iniciava o caminho de volta à boca dela.

Anahi parecia em outra dimensão, sugava a língua de Dulce com tamanha sensualidade que proporcionou mais um gozo à patroa...bom demais...

Dulce posicionou-se sobre aquele corpo que só lhe dava prazer e continuou beijando aqueles lábios sedentos...sua mão percorria todos os milímetros daquela pele que pegava fogo...Anahi mexia com sensualidade, beijava a boca de Dulce, mordia os ombros, chupava o pescoço e não agüentando mais disse:

--Eu quero...você...dentro de mim...

Era tudo o que Dulce queria ouvir... e entrou nela, com vagar, saboreando tudo, sentindo aquele corpo recebê-la com vontade...Anahi a abraçou tão forte e Dulce intensificou a dança dos seus dedos naquele vai vêm delicioso...Anahi era deliciosa...

Dulce percebeu que ela ia atingir o ápice do prazer e intensificou a dança...Anahi gritou alto e se fundiu nela. Tremeu por alguns minutos e parecia que não conseguia respirar direito...Dulce a beijou e ela se desvencilhou um pouco, parecia necessitar de ar...fez-se silencio e Anahi chorou convulsivamente.

Dulce se desesperou, ela chorava e soluçava sem parar.

--Any, eu te machuquei? Por favor Any, me diz, eu te machuquei? --  Dulce estava desesperada.

--Me abraça, apenas me abraça...-- Ela disse entre soluços e foi imediatamente atendida.

Pronto desejo atendido postei mais 1 hj hehehe, enfim rolou hein kkkkkkk