Fanfic: Como o Vento | Tema: Portiñon
--A Sara está bem? -- Gritou interrompendo a outra mulher.
--Nós já estamos na clínica...
--Clínica? O que aconteceu? -- Tremia e o telefone quase caiu-lhe das mãos.
--Ela caiu de uma árvore, por um lapso, eles ficaram fora do alcance da monitora... -- A mulher estava desesperada.
--Helena, onde é que vocês estão. Vou para lá agora.
Ela disse rapidamente o nome da clínica e Sara se lembrou de Dulce.
-Avisaram a mãe dela?
-Tentamos, ligamos várias vezes, mas o telefone estava sempre desligado...por isso acabei ligando para ti.
-Tudo bem Helena, mas e a Sara?
-Em princípio ela deslocou a clavícula, está com uns arranhões nas pernas, um corte superficial na testa, mas ficamos mais preocupadas porque ela perdeu os sentidos, mas já está em observação e a qualquer hora o médico vem com notícias.
Anahi se desesperou, sua schatzie estava sozinha numa clínica e com dores...iria voando para lá.
Terminou a ligação prometendo à senhora que chegaria o mais depressa possível. Ligou para Angelique e pediu que a encontrasse na Clínica.
Voou pela cidade até a Clínica onde a Sara estava internada.
Em pouco tempo aguardava juntamente com o corpo diretivo da escola de Sara o diagnóstico do seu estado.
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Em São Paulo, Dulce tivera muitas reuniões. Estava exausta quando finalmente pôde desfrutar de um almoço de rainha ao lado de Liana. Aqueles encontros eram cada vez mais apreciados.
Voltou para o escritório sozinha, já que a colega tinha mais um encontro com potenciais clientes. Mal entrou na sala, ligou o celular. Três ligações do número da Anahi. Ironicamente pensou. -- Hummm no mínimo querendo que eu reconsidere a minha decisão...nem pensar. -- Sorriu sentindo-se de alguma forma vitoriosa.
Mais chamadas não atendidas...muitas da diretora da escola de Sara, ficou alerta. Tinha uma mensagem de voz, premiu o botão e o sangue fugiu-lhe do rosto.
Gritou apavorada e Maite entrou correndo na sala que partilhavam.
--Que foi Dul? Que grito foi esse? -- Maite a olhava assustada, já que Dulce tremia sem parar.
--Mai, a Sara...a minha filha caiu de uma árvore enorme...ela está desacordada...Mai a Sara está toda machucada. -- Lágrimas corriam velozmente pelo seu rosto assustado.
--Calma Dul, ela já foi levada para o hospital? – Maite estava nervosa, mas precisava se controlar para poder ajudar a amiga.
--Ela foi para a clínica, mas está desacordada...minha menina...eu não agüento nem pensar que ela está machucada. – Dulce estava em desespero crescente.
Maite tentou localizar o helicóptero da empresa mas sem sucesso. Decidiu levar a amiga de carro, já que ela não tinha condição alguma de dirigir.
No caminho para Santos, num dos raros momentos em que não estava ao celular, Maite tentou acalmar Dulce.
--Dul, fique calma. Não há-de ser nada grave, e a Anahi está lá, se fosse algo muito sério ela já teria te ligado.
--Não...
--Não o quê?
--A Anahi não é mais babá da Sara, eu a despedi...—Dulce sentiu um aperto no coração.
--Dulce...
--Não quero falar sobre isso, vá mais rápido Mai, por favor. -- Implorou.
Dulce sentiu-se pequena e mesquinha. Estava claro que Anahi a ligara várias vezes para avisar do que acontecera com Sara, e ela com pensamentos pequenos, achando que era quase um pedido de perdão...enquanto isso sua filha agonizava numa clínica. Teve raiva de si mesma, rezou, pediu a Deus que não fosse nada sério, que sua filha voltasse a correr, sorrir, brincar...chorou baixinho.
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Na clínica, todos ficaram mais calmos quando permitiram a entrada de alguém no quarto de Sara. A diretora nem pestanejou, pediu que Anahi entrasse.
Ela ficou o tempo todo segurando a mão da sua pequena, esperando que ela acordasse. Contou uma história que ela adorava, cantou várias músicas que escutavam juntas enquanto estudavam, ou brincavam.
Ela cantarolava baixinho uma canção infantil que Sara adorava quando Dulce entrou no quarto sem fazer barulho. O seu peito inflou e o coração transbordou de um sentimento totalmente novo e poderoso.
Com os olhos marejados disse:
--Oi Anahi...
Ela se assustou e levantou-se imediatamente do leito da sua pequena, dando lugar à mãe.
Seu coração batia descompassado...muitas emoções misturadas. Sara numa cama de hospital, graças a Deus não tinha sido nada sério, mas não era bom vê-la ali, deitada e desacordada...Anahi precisava arrancar aquele sentimento do seu peito, mas como se ao vê-la ficava desorientada, perdia a noção de tudo e só queria correr para os seus braços?
Saiu do quarto para deixar a ex patroa mais a vontade com a filha.
Dulce experimentou uma mistura de sentimentos...sentou-se no leito da filha, beijou a sua testa levemente machucada. Ela estava de gesso no braço esquerdo e dormia serenamente. Dulce olhou cada cantinho do seu corpo para ver se não tinha mais machucados. Ficou um tempo à espera que ela acordasse mas como tal não acontecia, voltou para a sala de espera a pedido de uma enfermeira.
Maite conversava com Anahi e não entendia como Dulce tivera coragem de despedi-la. Aquela mulher à sua frente era uma pessoa rara, e amava a filha da amiga, que mais a louca da Dulce poderia querer? Qualquer coisa era secundária diante da felicidade da Sara, e estava claro que o que unia Anahi àquela menina, era um amor magnífico. A preocupação estampada no belo rosto, o cuidado ao falar com os médicos, o pessoal da escola falava com ela como se ela fosse a mãe de Sara...Precisava chamar a atenção da amiga, ela não poderia privar a filha de uma pessoa como Anahi, jamais.
Algum tempo depois, uma enfermeira veio da ala dos quartos infantis e perguntou quem eram Dulce e Anahí, e explicou que a paciente do quarto 476 tinha acordado e queria ver as duas.
Todas ficaram aliviadas. Dulce foi invadida por uma sensação de tranqüilidade que não era suposto acontecer naquele cenário...mas sentia-se tranqüila, em paz...não entendeu nada.
Anahí não cabia em si de contente, sua pequena tinha acordado e se lembrara dela, ou seja, sem seqüelas.
As duas mulheres caminharam lado a lado para o quarto do seu maior tesouro.
A emoção daquele momento tocou forte no coração das duas adultas. A pequena, ainda meio sonolenta por causa dos remédios, sorriu ao vê-las e segurou nas suas mãos. Não seguraram a emoção e as lágrimas vieram...
--Não quero choro. -- Disse Sara com a voz ainda pastosa. -- Já estou bem.
--Mãe...já estou bem e por favor não brigue com a minha escola, a culpa foi minha.
--Não pense nisso minha filha, eu só quero que fique bem. -- Dulce beijou-lhe as mãozinhas.
--Any, não vejo a hora de voltar para casa para brincarmos e contares mil histórias dos teus castelos.
Anahi se engasgou na emoção e olhou para o teto para evitar que mais lágrimas rolassem por sua face.
Naquele instante, Dulce decidiu que pediria que ela voltasse, a filha era mais importante do que qualquer capricho seu...e Sara adorava Anahi.
Maite entrou no quarto e disse à Anahi que a amiga estava à sua espera lá fora. Ela beijou Sara que a fez prometer que voltaria para ficar com ela.
Dulce e Maite ficaram um pouco ao lado de Sara que rapidamente adormeceu.
Maite faz um sinal para que a amiga a acompanhasse para perto da porta e em voz baixa disse:
--Dulce, peça a essa moça para ficar pelo amor de Deus...por amor à tua filha que sei que é o teu bem mais precioso. Não cometa essa loucura de deixá-la ir embora.
Dulce saiu do quarto quase correndo com medo de não encontrar Anahi na sala de esperas. Mas ela estava lá, abatida conversando com a amiga. Quase sem fôlego disse:
--Anahi, podemos conversar um pouco? -- O tom era quase uma súplica.
Anahi a olhou incrédula. Porém, o coração, apesar de fraco com a enxurrada de emoções, pulou no peito. Mas Angelique respondeu por ela:
--Ela vai sim conversar contigo Dulce, mas só depois de se alimentar e bem. Ela está no corredor dessa clínica desde cedo e sem comer nada.
Angelique abraçou Anahí e dirigiram-se ao refeitório.
Meio atordoada Dulce disse mais para si:
--Ok! Eu espero!
Autor(a): angelr
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Angelique ouvia tudo o que a amiga tinha para lhe contar com muita atenção. Um misto de emoções tomava conta de si, por um lado uma raiva crescente de Dulce, que sem dúvida era uma idiota insensível, ou seja, não merecia alguém como Anahi nem na décima encarnação, por outro lado, sentia uma felicida ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 172
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santox Postado em 20/10/2015 - 19:19:52
ATENÇÃO!!! PLÁGIO!!! Apesar de ter citado a autora da história, Nadine Helgenberger, essa adaptação não foi autorizada pela mesma. PLÁGIO É CRIME!!! :(
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ace Postado em 20/10/2015 - 15:38:32
Essa história foi modificada sem o consentimento da autora que seria Nadine Helgenberger. PLÁGIO É CRIME!!!
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justin_rbd Postado em 01/06/2014 - 20:37:17
amei a história ,parabéns !!!!
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delmyra Postado em 21/01/2014 - 00:04:05
linda história. Pena q acabou. Amo portiñon. Sensacional a fic.
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claricenevanna Postado em 19/01/2014 - 23:10:49
Onw, eu vou sentir tanta saudade dessa web. Perfeição deveria ser o nome dela. Amei demais cada capitulo, embora que as vezes, surtava, mas foi muuuito perfeita.
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maralopes Postado em 19/01/2014 - 19:46:33
amei e ja favoritei sua web vou acompanhar bjaum angel
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vverg Postado em 19/01/2014 - 19:04:58
Já está favoritada a outra fic, acompanharei com certeza...^_^ E esta história gostei do começo ao fim... =)
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vverg Postado em 19/01/2014 - 12:32:51
Tudo tem um fim... Amei a história.... =]
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maralopes Postado em 19/01/2014 - 07:28:39
eu estou muito triste pq vai acabar mas feliz pq as duas realmente se amam e poderão ser felizes juntas e a mai com a angel tão perfeitas' ai nem sei mas o que escrever pra ti mas só sei que te adoro e fico aguardando pelo ultimo capitulo e tua nova web' bjaum Angel
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delmyra Postado em 19/01/2014 - 00:50:18
nem acredito q a fic esta acabando. Eu amei. A fic é d+. Chorando em 5 4 3 2 1. Ansiosa pela próxima fic.