Fanfics Brasil - Capitulo 90 Como o Vento

Fanfic: Como o Vento | Tema: Portiñon


Capítulo: Capitulo 90

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Anahi e Anthony permaneceram abraçados por largos minutos, ambos chorando de pura felicidade... parecia um sonho, mas era verdade.


Anahi, se afastou um pouco sem sair daquele abraço e o olhou, tocou cada pequeno detalhe daquela face enquanto lágrimas caiam em abundância dos seus olhos.


--Galeto...eu não consigo acreditar...faz tanto tempo...


--Lembras de mim Anahi? Éramos tão pequenos...durante um tempo eu bloqueei detalhes da minha infância da minha cabeça, era uma forma de passar uma borracha sobre coisas que nem sempre foram boas...


--Eu devo ter sofrido algum trauma muito sério, porque nunca mais me lembrei de ti, a não ser em sonhos, via sempre uma pessoa que me ajudava, às vezes parecia ser uma criança, às vezes não dava para discernir se era um adulto, mas lembrança mesmo, forte, real, eu tive agora ao te olhar nos olhos, ao fazeres esse gesto que era nosso código para abstrair dos problemas...éramos tão pequenos...-- E ela chorava enquanto era amparada com todo o carinho possível por Anthony.


--Anahi...eu não acredito...já tinha perdido as esperanças de te encontrar e vem um tal de destino ou sei lá o quê e te coloca morando com a minha filha...


--A Sara é tua filha...a schatzie é minha sobrinha...minha sobrinha, meu Deus, será que mereço tanta alegria assim?


--Mereces sim, claro que mereces...eu investiguei a tua vida, sei que não tens sido necessariamente feliz, portanto é lógico que mereces...quero saber tudo a teu respeito minha irmã. -- Ele sorriu e a beijou na testa -- Minha irmã! Parece música, depois de quase 30 anos eu reencontro minha irmã caçula, a princesa Anahi...


--Galeto...--Ela abriu um sorriso lindo e ganhou muitos beijos de Anthony. -- Nem nos meus melhores sonhos eu chegaria a uma felicidade assim...agora me lembrei do velho Maruca...era esse o nome dele?


--Era sim, graças a ele tivemos momentos bons juntos...


--Eu me lembro vagamente...ele fazendo de tudo para não passarmos uma noite sem comer pelo menos um pão...contando histórias para que pudéssemos dormir sem preocupação...era tão pequena, mas ver-te aqui à minha frente, fez com que lembrasse de tanta coisa...


--Enquanto te procurava por esse mundo afora, tentei encontrá-lo e acabei descobrindo que morreu, mas graças a Deus, num lugar bom e tendo cuidados especiais...


--Me conte como me encontraste...ainda não acredito...meu Deus obrigada, muito obrigada...se eu já estava feliz, agora então...-- E se deitou no colo do irmão que afagava os seus cabelos.


--Eu tive muita ajuda psicológica da minha mãe para conseguir lembrar fatos que tinham sido bloqueados pela minha mente...minha mãe Joanne é psicóloga...tínhamos uma mãe drogada e completamente louca, que não conseguia cuidar dela mesma que dirá de duas crianças...vivíamos de bar em bar, sujos, com fome, ela nos batia muito por não ter paciência...-- Ele suspirou, olhou o vazio e continuou. -- Ela sempre nos deixava à nossa própria sorte e saía em busca de mais drogas...


--Não tínhamos pai? -- Anahi, perguntou com a voz embargada.


--Não me lembro de uma figura masculina em particular...lembro-me de vários homens, muita gente diferente...crianças que assim como nós viviam abandonadas...


--Não tínhamos outros irmãos?


--Não...éramos nós dois, filhos dela, só nós dois...num dos surtos, ela nos abandonou e vagamos por dias pelas ruas, até que o velho Maruca nos encontrou. Ele não tinha uma casa boa, era um casebre, mas tinha tanto amor que conseguia suprir a falta de condições físicas...ele acolhia crianças que vagavam pelas ruas. Nessa época fomos felizes, brincávamos como crianças, corríamos nos trilhos que passavam perto da casa dele, subíamos em árvores, tu sempre gostaste de subir em árvores...às vezes ele não tinha comida para todos, mas dividia tudo de uma forma tão criativa que esquecíamos da fome...ele te chamava de princesa Anahi, porque dizia que tinhas porte de princesa, apesar de ser magrinha e eu era o galeto por ser magrinho e peralta...fomos felizes nessa época.


Vagas lembranças começaram a bombardear a mente de Anahi...


--Ele sempre dizia que ia encontrar um lugar melhor para vivermos...algumas crianças fugiram, outras simplesmente foram embora...ficamos nós e ele, e um dia um casal de aspecto ilibado apareceu por ali e ofereceu-se para nos dar uma vida melhor. O velho Maruca fez com que prometessem que não nos separariam já que éramos irmãos e de vida muito sofrida. Eles assentiram deixando-o feliz...nós dois nem por isso, a vida era complicada com o Maruca, mas tínhamos amor, liberdade...lembro-me do nosso choro convulsivo enquanto ele arrumava nossos parcos bens e entregava ao casal...


--E eles não eram exatamente anjos salvadores não é mesmo? -- A memória de Anahi se reavivava a cada palavra de Anthony.


--Não...e não demorou muito para que descobríssemos e da pior forma...nessa altura eu tinha sete anos e tu cinco, os bandidos nos obrigavam a praticar pequenos delitos, a pedir esmolas nos sinais, mal comíamos, éramos sempre espancados e pior, eles traficavam crianças...me lembro de ver meninos e meninas, sempre os menores, sendo levados por estrangeiros...eu, como sempre reguila, uma noite preparei minha fuga em busca de ajuda...me lembro de termos conversado a noite inteira e eu dizer-te que iria embora, mas que te buscaria assim que encontrasse um lugar para ficar. Na manha seguinte, ainda de madrugada eu fugi, deixando-te com lágrimas nos olhos e a promessa de um rápido retorno...


--Mas não voltaste...


--Não...demorei a voltar e quando o fiz, os bandidos já não estavam no mesmo lugar e por conseguinte me perdi de ti...chorei por vários dias, andando sem rumo perguntando pela princesa Anahi, até ser resgatado por uma instituição séria...no princípio chorava todos os dias e fugia sempre que tinha oportunidade para tentar te encontrar, sem sucesso...aos poucos fui me adaptando à minha nova realidade e a vida sofrida foi ficando para trás...fiquei dois anos no orfanato onde era bem tratado, até ser adotado pelos meus pais, a Joanne que é Sul-africana e o Joseph, Australiano. Eles gostaram de mim à primeira vista e em pouco tempo, minha vida de pobreza e sofrimento foi substituída por muito amor e condições excelentes...esqueci por completo minha vida anterior...a única lembrança da minha vida passada era uma sacolinha com poucas coisas que guardava desde a casa do Maruca e que levei na fuga e ficou o tempo todo comigo no orfanato...a mãe Nair, do orfanato, fez questão de entregar essa sacola à minha mãe, e ela guardou.


-- E o que tinha na sacola?


--Alguns coisinhas de criança...um carrinho velho que eu adorava, um livro velho e sem várias paginas, que o Maruca lia à noite para dormirmos, uma camiseta e um shortinho também velhos, mas o mais importante, era essa foto que te mostrei...


--Quem tirou essa foto?


--Foi o Maruca...eu me lembro claramente desse dia...


--Eu não consigo me lembrar...


--Claro que não Anahi, eras muito pequena...ele guardava essa foto nas coisas dele e um dia, sem que percebesse, eu a roubei...foi a melhor coisa que fiz na minha vida -- Sorriu -- caso contrário não teria nenhuma imagem tua...


--Estou tão feliz Galeto. -- E se apertou mais ainda nos braços dele -- Eu já não me lembrava que tinha um irmão...às vezes sonhava contigo mas não sabia se era um menino do orfanato, ou de outro lugar do meu passado...conte mais...


--Minha vida na Austrália era um sonho...tive alguma dificuldade no inicio, até porque para quem sempre tivera falta de amor, lidar com a abundância daquele sentimento era complicado, mas meus pais sempre souberam bem lidar com aquela situação, diziam-me que eu era o filho escolhido, que me amavam acima de qualquer coisa...aos poucos eu esqueci por completo aquela vida de sofrimento, não me lembrava de nada que vivera no Brasil até encontrar meus pais...


--Eu entendo...também fiz a mesma coisa ao chegar na Alemanha...é uma espécie de arma de sobrevivência...


--Minha relação com meus pais foi sempre muito boa...agradeço a cada minuto por terem me escolhido...minha vida seguiu, estudei, sempre fiz questão de ser bom aluno, de fazer tudo certo para agradar meus pais...retribuição pelo amor que me davam de graça. Passava férias nos lugares mais maravilhosos desse mundo, adorava surfar, viajava muito...nessa época, eu não ligava muito para mulheres, não namorava sério com ninguém, tinha paixão mesmo pelas ondas, mas teu irmão era bonito -- Risos - e as meninas não me largavam...eu ficava com algumas, mas sempre deixando claro que não queria envolvimento...numas férias na Nova Zelândia, meu paraíso para surfar, conheci a Dulce, que assim como eu não estava interessada em nada sério...-- Ele sorriu com nostalgia -- Concebemos a Sara de uma forma completamente singular...


--Ela me contou...achei engraçado e...singular, sim, essa é a palavra...--Anahi sorriu e beijou o irmão.


--Eu jamais poderia imaginar que aquela noite de diversão com aquela menina linda do Brasil fosse me dar uma filha...e nos protegemos...mas a Sara estava predestinada a ser nossa filha, e o preservativo se rompeu...


--Era apaixonado pela Dulce?


--Não, é como te disse, eu não me interessava seriamente por mulheres...mas ela era linda e éramos jovens e sem compromisso...queríamos viver...apesar de tudo, foi um momento lindo.


--E vos deu a Sara... a menina mais linda e encantadora do mundo...e minha sobrinha, isso ainda parece um sonho para mim... -- Anahi estava encantada.


--Tua sobrinha e foi graças ao nascimento dela que é a tua cara que eu reavivei minhas memórias e comecei minha saga para te encontrar Anahi...


--Como assim?


--Como já sabes, meu envolvimento com a Dulce não passou de diversão de jovens...eu tinha 20 anos, ela 21, completamente no auge da nossa juventude...tivemos aquelas horas de sexo e cada um seguiu o seu rumo, não trocamos telefones, emails, nada e naquela época ainda não existia essa febre de redes sociais. A Dulce passou por um período conturbado logo após a descoberta da gravidez e como não sabia nada de mim, resolveu assumir que a filha era apenas dela, e vamos combinar que a priori ninguém acreditaria que uma criança pudesse ser concebida quando tínhamos usado preservativo...segundo ela me contou, foi uma amiga que a obrigou a correr atrás de informações a meu respeito e ela assim fez, após relutar muito...nessa altura, eu já despontava como um empresário no ramo dos desportos náuticos e foi assim que ela me encontrou na internet...


-- Na nossa vida tudo acontece de forma diferente...--Anahi sorriu olhando com admiração para o irmão.


--Podes crer...eu fiquei sabendo que tinha uma filha, ela já estava com 3 anos de idade...recebi uma foto dela, exatamente do aniversário de 3 anos, e aquela menininha linda de olhos de  azuis e cabelos cacheados, me lembrou imediatamente de uma outra muito parecida do meu passado. Foi instantâneo Anahi, olhei para a foto da Sara e enquanto chorava de emoção por ter a certeza que aquela menina era minha filha, me lembrava de ti, da promessa que tinha feito que um dia ficaríamos juntos de novo.


Anahi, chorava de emoção enquanto Anthony a abraçava com afeto.


--Comecei por questionar meus pais se no orfanato que me encontraram não tinha uma menina igual à minha filha e eles me garantiram que não...fiquei inquieto durante algum tempo, com a certeza que precisava fazer alguma coisa, só não sabia o quê...até que uma dia minha mãe se lembrou da minha sacola e ma entregou e lá dentro tinha a nossa foto. Olhar para ti aos 5 anos, era a mesma coisa que olhar para a Sara aos 3...comecei a minha investigação, sempre apoiado pelos meus pais.


--Não deve ter sido fácil...demorou tanto tempo até me encontrares...


--Nada fácil Anahi...me frustrei tanto, nem sabia ao certo como te procurar. Fui ao Brasil para conhecer a minha filha e aproveitei para investigar o meu passado, o nosso...meu orfanato existe até hoje, mas ninguém sabia de nenhum outro nos arredores, pelo menos uma instituição séria. Sempre que achava alguma pista, vinha uma frustração e eu perdia o foco...contratei especialistas para te encontrar e nada. Fui ao Brasil novamente no aniversário de 6 anos da Sara e mais uma vez aproveitei para investigar...um dia, andando nas ruas, já completamente modificadas, eu tive flashes de memória...fui ao meu orfanato e lá me disseram que tinha sim algumas casas que acolhiam crianças vítimas de maus tratos naquela época, mas que não existiam mais, pelo menos não com aquelas características. Não desanimei, fui em três, e numa delas, me disseram que uma antiga funcionária de muitos anos atrás, guardava os arquivos de todas as crianças que tinham passado por lá...foi difícil encontrar essa mulher, que não vivia mais no Rio e sim no interior de Minas Gerais...senhora muito simpática e com o olhar mais doce que já vi na vida...dona Clara...


--Tia Clara...-- O sorriso de Anahi iluminou-se.


--Lembras dela?


--Como se fosse hoje...ela foi uma mãe para todos nós no último lugar em que vivi até ser adotada...


--Ela me mostrou tantas fotos, muitos papéis e nada de ti...até que num lampejo de memória eu disse o teu nome, princesa Anahi e ela sorriu e me contou a história da menina que chegara ao lar toda sujinha e com um pedaço de papel cujo conteúdo era apenas esse...princesa Anahi. Ela buscou mais pastas de arquivo e te achei, primeiro numa foto franzina, assim que foste acolhida, depois numa em que estavas mais robusta e por último, uma foto com teus pais adotivos no dia da tua partida para a Alemanha...não chore meu amor... -- Anthony limpava as lágrimas que caiam em abundância pela face de Anahi.


--É muita emoção...tantas lembranças...-- E soluçava nos braços de Anthony.


--Comecei outra investigação, também essa muito difícil...dona Clara não tinha o endereço dos teus pais, as coisas na época não eram feitas exatamente de uma forma muito clara, eles na ânsia de ajudar as crianças a terem uma vida melhor, não se atinham a fatos importantes como o endereço real das pessoas que as adotava...iam mais pelo feeling e na crença que faziam a coisa certa...tinham o nome do teu pai, graças a Deus e foi com ele que parti para mais uma batalha...só que o nome dele era comum, e tive que eliminar umas 10 hipóteses até chegar nele.


--Realmente o nome dele é bastante comum...


--Fui à Alemanha umas duas vezes a negócios e fiz questão de correr atrás de informações pessoalmente e nada...da ultima vez fiquei a par da morte do teu pai e nem sinal de ti ou da tua mãe...já estava a desistir quando num dia qualquer, navegando na internet, encontrei a noticia da morte de um empresário Alemão muito jovem e aquilo chamou a minha atenção, fiz uma pesquisa rápida e dei de cara contigo como viúva dele...meu sangue ferveu na hora e soube que eras tu Anahí...na foto estavas com um semblante triste, apesar das roupas caras e do luxo aparente...iniciei mais uma busca, e acho que essa foi a parte mais difícil, já que tu simplesmente tinhas sumido do mapa...


Por essa altura Anahí chorava com um misto de emoções...tristeza pelo passado, alegria por ter reencontrado alguém que já nem lembrava mais que existia, e esperança...parecia que finalmente ela seria feliz, muito feliz...absurdamente feliz...


--Eu te achei graças à dança...já não tinha esperanças, até que há pouco tempo atrás, minha mulher me mostrou um artigo na internet que referia a uma bailarina nova que simplesmente era sucesso absoluto...minha mulher adora dança, ela é pintora mas adora qualquer demonstração artística e ela estava encantada com um numero que já era viral na internet...uma dança perfeita entre duas bailarinas maravilhosas...vi o vídeo e me encantei, mas nele não dava para ver-te direito, e claro, fui pesquisar mais e numa foto de família da tua companhia eu te vi...Anahi eu comecei a chorar e minha mulher não entendia, eu dizia é ela Lina, é ela...até que mostrei a foto antiga e ela também não teve duvidas, depois de tanto tempo, eu tinha encontrado a minha irmã. Desde pequena que dizias que querias ser bailarina, até quando estávamos tristes, tu rodopiavas e dizias, um dia eu vou dançar Galeto...


Os dois choravam entorpecidos pela emoção...


 



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Autor(a): angelr

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 172



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  • santox Postado em 20/10/2015 - 19:19:52

    ATENÇÃO!!! PLÁGIO!!! Apesar de ter citado a autora da história, Nadine Helgenberger, essa adaptação não foi autorizada pela mesma. PLÁGIO É CRIME!!! :(

  • ace Postado em 20/10/2015 - 15:38:32

    Essa história foi modificada sem o consentimento da autora que seria Nadine Helgenberger. PLÁGIO É CRIME!!!

  • justin_rbd Postado em 01/06/2014 - 20:37:17

    amei a história ,parabéns !!!!

  • delmyra Postado em 21/01/2014 - 00:04:05

    linda história. Pena q acabou. Amo portiñon. Sensacional a fic.

  • claricenevanna Postado em 19/01/2014 - 23:10:49

    Onw, eu vou sentir tanta saudade dessa web. Perfeição deveria ser o nome dela. Amei demais cada capitulo, embora que as vezes, surtava, mas foi muuuito perfeita.

  • maralopes Postado em 19/01/2014 - 19:46:33

    amei e ja favoritei sua web vou acompanhar bjaum angel

  • vverg Postado em 19/01/2014 - 19:04:58

    Já está favoritada a outra fic, acompanharei com certeza...^_^ E esta história gostei do começo ao fim... =)

  • vverg Postado em 19/01/2014 - 12:32:51

    Tudo tem um fim... Amei a história.... =]

  • maralopes Postado em 19/01/2014 - 07:28:39

    eu estou muito triste pq vai acabar mas feliz pq as duas realmente se amam e poderão ser felizes juntas e a mai com a angel tão perfeitas' ai nem sei mas o que escrever pra ti mas só sei que te adoro e fico aguardando pelo ultimo capitulo e tua nova web' bjaum Angel

  • delmyra Postado em 19/01/2014 - 00:50:18

    nem acredito q a fic esta acabando. Eu amei. A fic é d+. Chorando em 5 4 3 2 1. Ansiosa pela próxima fic.


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