liguei para Poncho que parecia estar bem nervoso, ele me deu o endereço do hospital e logo fui pra lá, quando cheguei Poncho estava me esperando como combinado.
Mai: oi Poncho tem alguma noticia do Ucker ou da Ani?
Poncho: ainda não, queria saber como tudo isso aconteceu?
Mai: é eu também. (tinha que mudar de assunto)vamos entrar. (quando chegamos Dulce estava sentada chorando)
poncho: Dulce que bom que você está aqui. (eles si abraçaram e eu fiquei olhando de longe, eu não entendia por que todos os homens preferiam a Dulce)
Dulce: eu estava preocupada com o Ucker, o que aconteceu?
Mai: tem certeza que não sabe o que aconteceu Dulce?
Poncho: tá acontecendo algo que eu não sei?
Mai: está Dulce?
Dulce: claro que não (vimos que um médico se aproximou e fomos até ele)
medico: parentes de Ananhí Giovana.
Dulce: eu sou amiga dela.
médico: desculpe só parentes.
Poncho: mais e o garoto que foi internado com ela?
médico: não podemos dize nada agora. (o médico ia saindo mais poncho o segurou)
Poncho: por favor doutor, Ucker é o que tenho de mais importante, me diga algo, qualquer coisa.
médico: ele ficará bem, não si angustie mais. (ele saiu e abracei poncho com todas minhas forças, Dulce ficou sem jeito enquanto eu a olhava, não podia acreditar que ela tivesse algo haver com tudo isso)
Dul: eu vou tomar um café, Poncho quer algo?
poncho: não obrigado Dulce. (ele sorriu e Dulce saiu) Mai quer me contar algo?
Mai: ai Poncho, não sei nem o que dizer, ou como dizer. (disse isso me sentando e Poncho si ajoelhou na minha frente segurando minhas mãos)
Poncho: Mai, pode confiar em mim.
Mai: antes do incêndio eu e Dulce estávamos na casa de Any...(Mai contou toda a historia, Poncho ouvia tudo calado) por isso tudo que acho que ela botou fogo na casa, depois a levei pra casa ela estava muito nervosa e estranha. Fala algo?
Poncho:como ela pode ter feito isso, ela também traiu o Ucker quando nos beijamos.
Mai: si beijaram?
Poncho: é Mai, nos beijamos. Eu só estou te contando isso por que somos amigos e sei que posso confiar em você.
Mai: é amigos, eu sou uma idiota. (me soltei de suas mãos e levantei ele parecia não entender) eu vou no banheiro. (sai antes que ele falasse algo)
Dulce narrando
tomei uma café e fui até uma sala onde tinha uma imagem de Nossa Senhora De Guadalupe, quando entrei havia duas mulheres, me ajoelhei e tirei de meu bolso um terço, o qual todos diziam que minha mãe havia deixado para mim antes de sua morte, envolvi o terço entre meus dedos e fechei os olhos. Orei por Ucker, quando abri os olhos e levantei esbarrei em Poncho, sorri quando o vi mais o mesmo, me olhava com raiva.
Dulce: o que aconteceu?
Poncho: como você pode, vir orar pela vida de meu irmão e da Any, quando você mesmo provocou o incêndio, ou você veio dizer que está arrependida do que fez?
Dul: eu não fiz isso, como pode me acusar de algo assim? (estávamos gritando, as mulheres que ali estavam saíram)
Poncho: eu vou colocar você na cadeia, nem que seja a ultima coisa que eu faça Dulce, eu vou destruir sua vida, como destruiu a minha.
Dul: estais louco Poncho, eu nunca seria capaz de fazer algo assim.
Poncho: é sim, soube que descobriu que ele e Any estavam de rolo. Sei do que você era capaz, do que você foi capaz, não duvido si você não matou sua mãe e anda por ai si fazendo de vitima.(quase que automaticamente dei um tapa em Poncho com todas minhas forças, senti as lágrimas geladas escorrerem pelo meu rosto quente pelo nervosismo)
Dul: nunca...nunca mais, volte a falar algo assim, eu sofri por crescer sem minha mãe, achei que você melhor que ninguém entendia isso. (ele me olhou quieto como si tivesse se arrependido do que havia falado, então fui passar por ele pra ir embora, mais o mesmo me segurou, sem falar nada, nos olhamos)
Poncho: Dulce, você sabe que eu não queria dizer o que disse.
Dul: não importa mais. Você acha que matei Ucker? (ele baixou a cabeça por alguns instantes e voltou a me olhar, eu sabia a resposta então eu ia sair, mais ele me segurou ainda mais forte)
Poncho: Dulce, você acha que é fácil eu ter que acreditar que a mulher que amo, tentou matar meu irmão, si ponha no meu lugar, eu não quero acreditar em você Dulce, por que te amo muito, mais do que devia.