Fanfic: Hogwarts : a história continua | Tema: Harry Potter

Eu estava correndo da inspetora, estava esperando uma oportunidade de sair e não ia dar bobeira. Entrei numa viela e me escondi no lixo, vi a inspetora passar espumando de raiva.

Assim que ela se afastou eu corri para direção contrária e me bati com um menino.

- Ei! Cuidado!- me disse irritado – Estou com um bebê.     

- Desculpe – olhei para os lados vendo se ninguém me viu, o menino percebeu e me encarou.

- Fugindo de alguém?

- Como você... Não.

- Não precisa mentir, conheço esse olhar desconfiado. Tão nova...- me olhou de cima abaixo. – Por que fugiu ?

Olhei para ele, parecia ser um garoto de rua, então resolvi que não tinha problema, afinal, quem mais iria me entender ?

- Fugi de um orfanato, a inspetora é um demônio.Me batia todo dia, consegui fugir hoje. E você?

- Eu o que ?

-Bem, já lhe contei o que faço aqui. Mas e você, não parece ser da rua, apesar dos trapos.

- Bem, fugi de casa. Minha mãe morreu durante o parto do Theodore, meu pai começou a beber e me bater, não agüentei e fugi com o Ted.

- Ele é tão fofo – disse, o bebe tinha o mesmo olhos azuis do irmão.

Ele sorriu para mim.

 - Bem, somos dois fujões acho que podemos nos juntar, afinal melhor  termos ajuda, já que não temos ninguém.

 Pensei na hipótese, ter um aliado não seria nada mal.

-Certo – apertei sua mão.- mas precisamos sair daqui, pois a inspetora não desiste tão fácil...

...

Passaram-se cinco anos, após aquele dia louco e hoje era aniversário do Christian, eu e o Ted, queríamos fazer uma surpresa, mas naquela manhã, o próprio Christian me surpreendeu.

- Venha – dizia olhando para todos os lados. – Preciso falar com você...

Depois olhava pro lado e dizia que era piada. O comportamento  do Chris estava me assustando, quanto mais próximo de completar 17 anos, mais esquisito ele ficava e naquela manhã não foi diferente.

- Ted fique aqui – pausou – e Sofi, venha comigo, preciso lhe mostrar uma coisa. Olhou para a careta que Ted lhe fez. – Calma aí maninho. Depois eu mostro a você.

Ele me puxou e me levou até um bar chamado Três vassouras, estranhei, nunca estive por lá, e até onde saiba nem o Christian.

- Oi Tom. – cumprimentou o barman.

Estranhei, mas não comentei. Ele me levou até um local reservado do bar e puxou da manga um objeto, uma vareta, mas bem projetada, era reta e tinha uns 27 centímetros. Ele tocou os tijolos do local com isso e do nada eles começaram a se mexer. Isso estava cada vez mais esquisito, estávamos agora andando numa rua estreita, cheia de pessoas com vestes esquisitas, coisas flutuando.

- Precisamos conversar, você tem que saber que você é.

- Que papo é esse Christian, sou Sofia Uckermann e já sabemos que eu fui adotada por um casal de espanhóis que morreram algumas semanas depois da minha adoção, fim da história e ponto final.

- Não é isso...- olhou pros lados e me puxou para uma loja, abandonada. – Aqui está bom.

- Christian, tem alguém lhe perseguindo ?- indaguei, ele estava mais que estranho, esse lugar é estranho.

- Como você...

- Só de ver o seu jeito já da pra notar que está acontecendo algo.

Ele respirou estava prestes a dizer algo, quando surgiu um homem ,alto forte com um olhar gélido.

- O que temos aqui...- disse , sua voz parecia de uma lâmina cortando o ar.

Christian gelou, estava muito nervoso, segurou o objeto em suas mãos com mais força.

- Ia contar a ela Christian...- riu- Garoto tolo, eu lhe avisei, que se a trouxesse as consequências seriam ruins...

Christian num gesto rápido suspendeu objeto em sua mão, e quando abriu a boca para falar um clarão verde lhe atingiu.

- Avada Kedavra! – disse o moreno.

Chris, meu melhor amigo e companheiro, jazia ali, na minha frente.

- NÃO! – eu me virei, Theodore tinha visto tudo. Ele tinha nos seguido.

- Estuperfarça!- o homem apontou o objeto para ele – Não vale a pena mata-lo agora, quanto a você...

- Sai de perto de mim – berrei, fechei meus olhos queria sumir daqui, corri até o Ted e o abracei. Fechei meus olhos, o homem se aproximou e me tocou. TRACK! Estávamos de volta ao orfanato.

- Você- começou o homem – não viu nada, não vai se lembrar dessa tarde, seu amigo Christian morreu, morreu num acidente e só.  Obliviate !.

Me senti estranha, vi a silhueta de um homem estranho levar o garoto em seu colo, depois sumir no horizonte da vasta cidade de Londres.