Fanfic: Entre Irmãs (Lesbian) | Tema: Lésbica, Homossexual, Amor Proibido

Capítulo 32.  — Alice narrando.

O táxi chegou e, as pressas dei uma rápida olhada no espelho. Charlie já estava deitada, entre as cobertas, mexendo em seu celular. Sua roupa estava provocante e, se ela me desse liberdade, deixaria de sair pra passar a noite transando com ela.

— Tchau, tchau! — dei, um pouco rápida.

— Tchau! Você está linda, vai arrasar. — Exclamou, abrindo os braços.

Eu voltei dois passos atrás e dei um abraço nela, em seguida, ela foi me dar um beijo em meu rosto, mas sem querer — juro que foi sem querer. — virei o rosto e, demos um selinho. Charlie corou, eu sorri e a dei outro selinho. Depois sai ligeiramente. Será que aquilo significou algo pra ela?

*

— All Night, por favor! — pedi, me ajeitando no banco do táxi que estava cheirando a bom-ar barato.

Ao chegar lá, o lugar estava visivelmente movimentado, a música eletrônica alta e, assim que entrei, vi duas morenas se beijando a direita, uma loira e uma ruiva conversando a frente. Fui na direção delas, que era onde se encontrava as tão esperadas — por mim — bebidas.

Sentei-me no banco, e bebi minha tequila pensativa, observando o ambiente. Querendo conhecer alguém. Todo mundo era muito bonita, muito atraente. Mas, deveria existir uma mais. Poderia ser devaneio meu, mas, sempre tem aquela que você bate o olho e quer pra você, né? Que você sente que ela é a garota que estava procurando. Não pra casar, nem coisa parecida. Mas, pra noite, pro momento.

Me lembrei de Lia, conheci ela exatamente em um lugar desses, feito pra homossexuais, nós nos divertimos bastante, saímos durante uns dois dias e depois, nunca mais ouvi falar dela, nem ela de mim.

É interessante como as pessoas perdem o interesse uma pela outra tão de repente. Assim, de longe, todo mundo é fantástico demais, perfeito demais. Mas, quando paramos pra enxergar mais de perto, vemos que são pessoas iguais a nós: com problemas, defeitos. Lia era assim, atraia muitos olhares, era visivelmente maneira, parecia levar aquela vida perfeita, parecia a que todos queriam perto por ser tudo de bom. Entretanto, ela não era nada disso.

— Alice? — uma voz que não era estranha me chamou, enquanto tocava meu ombro.