Fanfic: Entre Irmãs (Lesbian) | Tema: Lésbica, Homossexual, Amor Proibido

Capítulo 46. — Alice narrando.

O almoço fora soturno, e agradeci por isso. Já tinha planos em mente. Mas pra isso, precisava saber quanto tempo teria a casa apenas para mim.

— Pai, vocês vão passar muito tempo lá?

— Não sei, filha. — olhou pra Katie. — Pensou sobre isso, amor?

— Na verdade, acho que depois de amanhã estaremos aqui, vai depender de como as coisas estarão. Mas, se for atrapalhar seu trabalho... Pode me deixar lá que depois eu venho.

— De jeito nenhum, qualquer coisa pego um atestado com um amigo médico.

Escutava silenciosamente porque percebi que minha pergunta havia aberto um diálogo, entre eles. Portanto, não fazia parte disso e não desejava nenhum pouco fazer. Após almoçar, retirei-me da mesa juntamente com Charlotte.

Ao chegar no quarto, deitei no colchão.

— Deve incomodar pra ca.r.al.h* esse colchão aqui.

— Relaxa, Alice. Não tem incomodo algum. Sério mesmo, gosto de ter companhia. Nunca a tive.

— Não acho que está sendo completamente sincera. De qualquer forma, vou pedir meu pai para adiantar o processo de meu quarto. Não vejo a hora de tirar minhas coisas das malas. — suspirou.

— Sei como é. — enquanto colocava “algumas” coisas nas malas. A observei.

— Vai ficar quanto tempo lá? — referindo-me ao tanto de roupa que ela colocava.

— Nunca se sabe. Melhor prevenir que remediar. — sorriu. — Sabe, Alice. Estou gostando de ter você como irmã. Não sei se você pensa o mesmo, mas você está sendo mais que uma companhia amigável pra mim. Apesar das diferenças, gosto mesmo de você. — ela parecia realmente sincera, por incrível que pareça aquilo me comoveu.

— Quando entrei aqui pensei “Por.r.a, já estou vendo que vou brigar o tempo inteiro com a garota, deve ser uma patricinha metida que não olha pra nada além do que seu próprio umbigo”. Mas eu vejo que me enganei, você não é nada disso. Apesar de ter uma amiga exatamente assim. — ri e ela também. — O que importa é que você não é como ela... Bom, gosto bastante de você também.

Ela, melosa inconfundível, veio logo me dar um abraço toda sorridente, devolvi o abraço, tinha sido o mais sincera possível. Apesar de tudo, porque cá entre nós, já tinha vindo com o objetivo de “tocar o terror” na pobre garota, mas agora as coisas mudaram e eu me sinto melhor assim.

— Melosa! — rimos.

— Grossa! — brincou novamente.

E a gente estava cada vez se dando bem. Uma ajudando a outra. Me surpreendi com ela e comigo mesmo. 

Comentem, gente haha