Fanfic: Eu Pedi ao Papai do Céu. | Tema: Vondy

- TIA DULCE – Emmy gritou feliz ao ver ela pela a primeira vez no dia. – que bom que você está aqui eu pensei que tinha ido embora com a Marie. – se afastou um pouco para o lado na sua cama e  pediu com as mãos para que Dulce lá sentasse. – onde ela está? Nós íamos falar algo muito sério hoje ao Papai do Céu, iriamos reclamar por ontem. – ela falava empolgada.

- A Marie não pode vir meu amor – disse tentando encontrar palavras adequadas para dizer a Emmy que sua amiguinha estava entre a vida e a morte.

- Porque não tia? Não é hoje que tomamos aquela formula – disse com uma grande confusão no olhar.

- Ela está mais um pouquinho assim – gesticulou com os dedos – mais doente e teve que ir para outro quarto.

- é aquele quarto das mangueiras né? – Emmy perguntou e Dulce viu no olhar da pequena tristeza e seu pranto e dor foi ainda maior.

- não é outro quarto para ela ficar melhor e depois vir para esse. – Dulce fez com que ela apoiasse sua cabeça em seu braço.

- meu amiguinho o Gabriel foi pra lá e nunca mais voltou – Emmy deixou uma lagrimas rolar até molhar o braço de Dulce.

- Ei – Dulce chamou ela tentando convencer a pequena de algo que nem mesmo ela tinha certeza. – ela vai ficar bem e vai voltar para aqui e vocês ficaram boa e serão eternas amiguinhas ok. – ela balançou a cabeça com um biquinho  fofo de choro nos lábios.  – a tia Dulce quer te pedir algo.

- o que? – perguntou secando as lagrimas

- Sabe o seu papai?

- sim não quero mais falar com ele, ainda estou brava. – cruzou os  braços.

- Então ele não está mais com a Marcela meu amor.

- Não? – perguntou sem esconder a felicidade.

 - Não, disse que não ficaria com ninguém que fizesse você chorar – abraçou ela mais uma vez – seu pai te ama Emmy e só quer o melhor para você, sem contar que ele é o melhor pai do mundo.

- e você a mãe. – Emmy disse abraçada a ela inalando seu cheiro. – tia porque a Marie não tem um pai?

- Porque ele foi um pouquinho malvado e a deixou quando ela ainda estava na minha barriga.

- ele não foi um pouquinho malvado tia ele foi muitão malvado.

- sim e seu papai nunca lhe deixou ou já? – ela negou com a cabeça – então ele prova que te ama muito enquanto o da Marie não.  

- eu vou perdoar o papai tia. – Emmy falou convicta de que isso era o certo a se fazer.

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Depois de muito conversarem, Christopher apareceu para conversar com Emmy.

- Eu gostaria de saber se a princesa mais linda do mundo ainda está brava comigo – Christopher disse tirando de trás de si um buque de tulipas vermelhas as preferidas de Emmy.

- Eu vou deixar vocês ai e vou em casa. – dito isso Dulce saiu do quarto e os deixou a sós.

- Ainda estou brava com você papai.  – disse enquanto Christopher se aproximava e ocupava o lugar que outrora estava ocupado por Dulce.

- Me perdoa meu amor, eu nunca mais apareço com a Marcela.

- promete de mindinho? – Emmy falou desconfiada.

- de mindinho – Christopher sorriu.

- Só lhe perdoo por que a tia Dulce me convenceu.

- a é? Eu preciso passar mais tempo com a Tia Dulce.

- é papai você precisa mesmo, ela é a pessoa perfeita para ficar os restos dos dias ao seu lado e cuidar de mim.  – disse com a visão distante.

- o que foi Emmy?  - Ele perguntou já sabendo que sua tristeza era pela a Marie.

- A Marie está no mesmo lugar que o Biel passou os últimos dias. – fechou os olhinhos lembrando de seu antigo amiguinho.

- Mais existe uma diferença a Marie vai sair boa de lá.

- Papai queria muito ver a Marie, mais como sei que o senhor não vai deixar eu ver ela, quero que ore comigo e depois me ajude a escrever.

- Tudo bem filha – Christopher sempre orava com Emmy antes de dormir quando ela ainda estava com saúde. – vamos feche os olhos – ele disse ainda sentado e Emmy olhava para ele incrédula. – porque ainda está com os olhos abertos Emmy?

- porque não se ora sentado papai, deixe de ser preguiçoso e se ajoelhe comigo – disse com falsa irritação e Christopher assim fez.  

- Pai nosso que estás no céu Santificado seja vosso nome... – Oraram os dois até chegar na petição – querido Deus, eu sei que peço demais mais também o senhor nunca me responde e eu estou ficando cansada disso quero o numero do seu telefone é melhor e mais rápido mais isso é para outro dia porque hoje quero que o senhor olhe para mim, para o papai, para a Tia Dulce e para a Marie que está muito dodói. Senhor eu sei que você é poderoso e pode ver por dentro então veja o quanto dói em nós não ter ela aqui e eu peço que a cure e não a deixe ficar naquele quarto, nós gostamos tanto dela não queremos perde-la, por favor Papai do Céu cura ela, olha eu nunca mais falei com minha mãe e sei que isso é porque você não deixa mais ela vim aqui no mundo, por isso quero fazer uma troca o senhor fica com minha mãe para sempre e devolve a Marie, a tia Dulce está sofrendo tanto, não deixa que ela chore mais, ela já sofreu porque o papai da Marie não quis ela e agora a doença dela, “eu estou disposta a ficar no lugar dela”-  Disse em pensamento – trás ela de volta e ajuda também as criancinhas  de rua, aquelas que precisam de pão, as que não tem roupa e nem família, abençoa a todos nós,  amém.

Quando terminou Emmy se levantou e se sentou novamente em sua cama deixando Christopher ainda na beira da cama com o rosto molhado de lagrimas.

- papai porque você está chorando? – ela perguntou preocupada.

- porque o papai tem a melhor e mais bonita filha do mundo – ele disse se levantando e a abraçando outra vez...

- papai eu quero lhe pedir uma coisinha assim – ela disse depois que se separaram, e Christopher fez sinal para que continuasse. – quero que o senhor chame a tia Dulce e converse com ela não se preocupe se vou ficar aqui sozinha eu tenho uma coisinha pra escrever, sabe meu livro...

- a sim  seu livro né – fez cocegas nela – e eu não posso vê-lo?

- ai não papai se não perde a graça.  – disse recuperando o folego – agora vá eu preciso dormir.

- tudo bem meu amor – beijou-lhe a testa – eu vou procurar a tia Dulce...

O resto do dia passou, Christopher ficou no hospital até as 15h00min, mas recebeu uma ligação de emergência da empresa e teve que voltar o mais rápido possível.

No dia seguinte, tudo continuava na mesma forma,  Marie teve que  continuar na UTI, continuava pálida, com semblante fraco parecia que o sono eterno tinha tomado conta de sua vida. Dulce continuou indo visitar a filha e cuidando de Emmy como havia sido o combinado com o pai dela.

- Oi – Christopher disse por trás de Dulce colocando   as mãos sobre os ombros dela.

- oi – involuariamente um pequeno sorriso brotou em seus lábios era magico como estar com Emmy e Christopher fazia bem a mesma assim aliviando a dor que ela sentia naquele momento.

- Fui ver a Emmy e ela me falou que estava aqui. – ela virou-se para ele.

- é eu disse que viria vê-la.

- e como ela está? – Ele perguntou a mirando nos olhos.

- na mesma – voltou a olhar para a vidraça transparente que permitia vê-la. – nem uma melhora.

- ela vai ficar bem acredite – massageou os ombros dela. – você já comeu algo hoje? - ela negou com a cabeça – você tem que comer vamos.

- Eu não consigo comer nada Christopher, não desce. – disse baixo.

-  Dulce a Emmy e a Marie ficaram mal quando elas estiverem completamente boas e você doente porque não comeu, a Emmy vai ficar muito brava viu – ele disse com um jeitinho que a fez rir.

- tudo bem – levantou as mãos em forma de rendição – eu vou por elas...

- mais antes quero agradecer por uma coisa,  a Emmy me falou que você a convenceu de me perdoar – os dois riram – e muito obrigado ela é uma pequena ferinha.

- não foi nada só falei a verdade para ela. Fiz ela perceber o pai que tem.  – disse assim que saíram do hospital.

- mesmo assim obrigado.  Um café pra mim e frutas para a Dama – disse ao garçom assim que sentaram a mesa – depois peço mais alguma coisa. 

- sim senhor – o homem saiu e foi buscar os pedidos.

- Dulce tem algo que a Emmy me falou e eu fiquei meio confuso. – ela fez sinal com a cabeça para que continuasse. – ela disse que você sofreu pelo o pai da Marie.

Ela olhou nos olhos dele e sentiu confiança para falar sobre o assunto, viu ele  explorar com os olhos tentando compreender o mistério dos olhos alheios.

- o Marcos Vasconcellos, meu namorado por três anos – ela começou – nesse meio tempo engravidei da Marie ele aceitou de boa, fomos morar juntos e tudo ia bem, até eu completar exatos oito meses de gestação sem dizer nada e nem um motivo para abandonar a mim e a filha, tive complicações no parto e depois me virei em mil para trabalhar, cuidar e educar uma criança e ser mulher, consegui vencer e´passar por todos obstáculos  mais depois veio a doença da Marie e começou tudo outra vez. – ela deixou uma lagrima cair.

- Dulce – Christopher chamou com a voz rouca e secou as lagrimas aproximando o rosto do dela – a parti de  hoje você não irá mais chorar. – disse deslizando os dedos pela a bochecha dela

- eu... eu não consigo tirar nada disso de mim... – variou o olhar dela entre a boca e os olhos dele.

- Nós te ajudaremos eu prometo – ele aproximou mais ainda o rosto deles e pode sentir a respiração quente e ofegante dela, pode sentir no rosto a dor que ela sentia...

- Nós te ajudaremos eu prometo – ele aproximou mais ainda o rosto deles e pode sentir a respiração quente e ofegante dela, pode sentir no rosto a dor que ela sentia, deu um pequeno selinho nos lábios semiabertos dela, sentiram um pequeno formigão percorrer todo o corpo, sentiram uma energia positiva invadir o ambiente e no mesmo momento existir somente eles no mundo eles e o oxigênio, finalmente aprofundaram o beijo alguém interrompeu.

- hanram – o homem acalentou a garganta – desculpa atrapalhar mais aqui está os pedidos.

- não se preocupe – Christopher disse e quando ambos trocaram um olhar o rosto deles queimaram.

Depois comeram em silencio e nem uma palavra trocaram, ficaram pensando em como era bom ter um perto do outro, sentir depois de anos uma coisa inovadora arder no estomago como dois adolescentes descobrindo o amor. Depois que tomaram o café da manhã, ele finalmente perguntou.

- não vai querer mais nada?

- Não  obrigado – ela disse.

- eu vou pagar e já volto. – ela assentiu e ele foi e rapidamente voltou.

- como andam as coisas com a Emmy? – referindo-se ao trabalho como baba.

- ela é um amor, hoje amanheceu o dia me falando sobre o Bob. - Ela respondeu.

- o Bob, ela é muito apegada a ele não sei como ainda não teve a ideia de traze-lo escondido. 

- ela lida muito bem com a doença. – ela respondeu.

- sim é minha pequena guerreira, é o modelo aperfeiçoado da mãe. – suspirou.

- faz tempo que ela... Ela a mãe da Emmy... A você sabe.

- morreu? – ele perguntou e ela assentiu – dois anos e meio. Mas às vezes parece que foi ontem, principalmente quando a Emmy sonha com ela e vai me contar sobre o que conversaram.

- você me parece gostar muito dela. - falou meio incomodada.

- Emilly foi meu primeiro amor, minha primeira mulher, foi à única que me deu a melhor coisa que alguém poderia me dar, minha filha; nunca poderei esquecê-la. 

Rejane Medeiros(via face): ôhh assim vocês me fazem se sentir mal mais pelo menos a Marie eu garanto ficar bem

amodyc: ela ficará mais um tempinho assim mais pelo menos a Marie garanto ficar

bem

samelarbdporsiempre: é nem tanto inocentes Sam, a Emmy é uma pestinha em forma de gente você vai ver o que ela vai fazer com a Dul kk

vemkgaabi: se a Dul me prometer se casar com ele ter dez filhos, me convidar pro casamento pra ser dama de honra eu deixo ela se casar com ele kkkkk, ain pensava que era só eu que tinha raiva do Velasco, tem dia que choro de saudades hoje estou mais acostumada só que antes, nossa eu sofria mais muito mais... Você viu o novo projeto dela? Ain *_* meu coração de fã num guenta 

candy_wilt: mais tem o Christopher e  a Emmy pra socorrer ela una cosa buena no?

fernandagayo: no llores, bem eu prometo salvar a Marie já a Emmy eu não sei sabe e também me parte quando ela fala isso mais enfim né