Fanfic: 《• ↬ Just You and Me ↫ •》 | Tema: The Vampire Diaries, The Originals.
Joseph Morgan ×Ana ×
Não tinha sinal de vida da Persia. Acreditei que ela havia saído ou até mesmo ido embora, mas ela não viajaria sem se despedir. Por isso optei pela 1° opção.
Meus pensamentos logo me levaram a Candice e eu fiquei olhando meu celular enquanto pensava no porquê de ela ela ter ido embora. Com certeza ela ainda estava gravando, pelo menos era o que eu achava, por isso decidi não ligar e parei de encarar o seu número na tela do meu celular. Não podia ignorar o fato de que tinha algo estranho com ela e que isso estava me incomodando muito. O que me levava crer que sim, eu havia dito algo ruim. Planejava descobrir mais tarde, se possível.
A gravação foi apenas na parte da manhã, por isso naquela tarde eu estava de folga. Estava estranhando a demora de Persia e do porquê ela não havia me atendido. Logo conclui que ela estava gastando seu dinheiro com coisas fúteis como sempre.
O que significava que eu ficaria sozinho a tarde toda, então fiz algumas coisas que tinha que fazer e por fim olhei meu twitter. Continuavam falando sobre nós e eu até ria de alguns tweets.
A imaginação fértil dos fãs realmente me impressionava. Da onde eles tiravam aquelas teorias? Era muito hilário.
Acabei ficando jogado no sofá olhando para o nada em um completo tédio. O que eu iria fazer? Não tinha muitas coisas, afinal tudo o que eu queria fazer ou estava longe ou não podia. Decidi ler um bom livro, aproveitar o descanso e a paz que reinava em meu grande e solitário apartamento, porém, quando passei os olhos pela a estante, não achei nenhum que eu ainda não tinha lido. O que significava que eu teria que sair em busca de novos livros.
Pedi indicações de bons livros no twitter, todos sabiam que eu tinha uma grande paixão por zumbis e por isso nem precise especificar o gênero.
Ao ver que tinha bons resultados, fui tomar um banho e me arrumar para ir em busca de pelo menos cinco deles. O resto eu compraria depois.
Já no carro, ainda estava em dúvida sobre qual livraria eu deveria ir. Tinham três em Atlanta que realmente me agradavam muito. Depois de tanto pensar, resolvi então ir ao Underground. Fazia um tempo que eu não ia lá e gostava muito do lugar.
Ao chegar logo fui abordado por alguns fãs que me reconheceram mesmo com o boné preto, óculos e o moletom também preto. Fui simpático com todos, tirei fotos e dei autógrafos e eles foram super educados me deixando ir em seguida.
Estava indo a livraria que eu gostava muito de ir que era logo á minha esquerda. Porém, quando eu virei bati em uma moça. Que era....
— Candy?! — Indaguei um pouco surpreso e logo fiquei feliz por a encontrá-la ali que acabei no impulso indo a abraçar.
Porém, ela desviou do meu abraço me fazendo piscar confuso enquanto abraçava o nada.
— O que você esta fazendo aqui? — Sua voz continha um certo tom de irritação que me deixou intrigado.
O que eu havia feito?
A encarei e vi em seu olhar uma grande inquietação e desconforto.
— Como assim? — Indaguei confuso com aquela reação, ela nunca falou daquela forma comigo. — Eu vim apenas dar uma volta. — Rolei meus olhos ao dizer meu óbvio e sorri, mas ao perceber que ela me encarava séria, tratei de fechar o sorriso — Aqui é um lugar público, caso você não saiba. E por que esta falando desse jeito comigo, Candy? — Meu tom mudou para sério quando vi que tinha algo que eu não sabia.
Ela pareceu desconfortável e olhou aos arredores bufando em seguida.
— É, mas não tinha um outro lugar pra você ir, não? Porque tudo que eu mais quero agora nesse exato momento, é não te ver. E é o melhor. — Foi curta e grossa enquanto passava as mãos em seus cabelos, mostrando a irritação.
Aquilo me doeu muito. Foi pior que um tapa na cara, foi como se ela havia dado um soco bem na boca do meu estômago que quase me curvei pela dor. Eu sabia que isso era devido a algo que eu fiz, mas não fazia ideia do que era. Quando a vi de manhã ela não estava tão agressiva assim. Fitei o chão por uns segundos, e ela logo continuou.
— Tchau, Joseph! — Ela virou as costas, mas não ia deixar ela ir assim.
Ela pensava que podia falar daquela forma comigo, dizer que não queria mais me ver e ir embora sem me ouvir? Estava muito enganada, querida. Por isso eu a peguei em seu braço a impedindo de ir. Ela me encarou assustada e eu logo tratei de começar a falar.
— Escuta aqui, Candice. O que é que está acontecendo? — Eu encarava seus olhos azuis, procurando respostas neles, mas ela desviou o olhar — Ontem você saiu sem despedir, hoje você estava estranha na hora que fui te ver e agora você simplesmente resolveu do nada, não querer me ver mais? Acho que preciso de uma explicação. — Eu estava um pouco nervoso. Suspirei quando vi que ela não dizia nada e por isso voltei a falar — Vamos agora para o meu carro. — Não deixei ela pensar muito, por isso peguei em sua mão e a levei comigo.
Eu estava triste, demais. A pessoa que você considera sua grande amiga resolve te tratar estranho do nada e ainda diz que não quer te ver? Porra, isso dói.
Achei que ela iria revidar, mas ela me acompanhou em silêncio.
— Pelo menos solta a minha mão. — Se não vão ver, tirar fotos e postarem na internet. Ai vão confirmar que sim, estamos juntos e depois sua namoradinha vê, dá um ataque outra vez. — Ela desatou a falar sem parar me fazendo a encarar — Aí você fala pra ela que a ama e que não trocaria ela por nada. E então vocês transam a manhã inteira e logo depois da sua foda com ela, você ainda tem a cara de pau de ir me procurar e como se não bastasse ela vem me falar sobre isso no meu trabalho. — Ela sussurrava perto o bastante para que só eu pudesse ouvir.
Aquilo me deu um ódio tão grande da Persia. O que ela tinha na cabeça? Não acredito que tudo o que eu disse antes foi como se entrasse em um ouvido e saísse em outro. Ir dizer que transamos? Sério mesmo? As vezes parecia que ela era uma adolescente e não uma mulher.
Mas e quanto a Candice? Por que se importaria com isso agora, se já fiz isso tantas vezes? Por que esse ataque e me odiar por algo que é normal entre casais?
Eu a olhei incrédulo, mas estava perdido sem saber o "porquê" da reação das duas.
— Com certeza já estão especulando na internet que nós dois viemos nos encontrar, então fala logo. — Ela me tirou dos meus devaneios e eu assenti em um rápido movimento com a cabeça.
— Nós realmente precisamos conversar! — Só consegui dizer isso naquele instante. Nada mais.
Soltei sua mão que, aliás, foi um pouco difícil porque era como se estivéssemos nos afastando e criando uma barreira em nossa amizade que poderia acabar com ela. E confesso que também gostava da sensação de segurar sua mão e sentir sua pele.
"Foco, Joseph!" Pensei enquanto andávamos nos esgueirando entre as pessoas para que não nos vissem.
Pegamos um elevador para ir até o estacionamento subterrâneo. Foi ai que o negócio ficou tenso. Por que? Só eu e ela no elevador. Já imaginou? Para a minha mente que estava indecisa e perturbada e com o foco somente nela, foi um pouco difícil. E não precisou de muito, só alguns segundos e já foram o suficiente para eu querer parar com toda aquela palhaçada e ir pra cima dela e a beijar sem parar.
Ela mordia seu lábio inferior totalmente alheia ao que eu estava pensando. Se ela soubesse, com certeza não o faria. Porque isso estava dificultando para mim ali.
Balancei a cabeça tentado dissipar o pensamento, logo depois ela também fez o mesmo. Acabei pensando na hipótese de que ela também estaria pensando naquilo. Mas isso seria loucura, não seria? Eu com certeza estava louca, mas.... rapidamente as coisas foram se encaixando em minha mente e eu cheguei á uma unica conclusão: Candice estava com ciúmes.
Mas por que sentir ciumes se não tínhamos nada? Eu não sabia se eu vibrava de alegria por saber que ela possivelmente gostava de mim ou ficava preocupado. Não era certo. Não mesmo.
Logo saímos do elevador e caminhamos silenciosamente um ao lado do outro em direção ao meu BMW 5. Não queria que ninguém atrapalhasse a nossa conversa e que ninguém nos visse.
— Por que não conversamos aqui mesmo? — Ela indagou atrás de mim me fazendo parar e a olhar.
Ela me encarava mais calma agora e em seu olhar eu podia ver arrependimento. Talvez estava se martirizando sobre o que disse.
— Porque eu quero que seja no carro — Dei ênfase no "eu quero".
Ao percebi que a minha resposta saiu um pouco agressiva, logo me arrependi enquanto ela me fitava com o cenho franzido. Sussurrei um pedido de desculpas e ela assentiu. Respirei fundo tentando por minhas ideias alinhadas, porque já estava começando a ficar um pouco pirado. Andei até meu carro, fui até o lado do passageiro e abri a porta. A olhei esperando ela vir para entrar, mas ela apenas me encarava como se não quisesse ir. Por isso acabei fazendo sinais com a cabeça e as mãos onde dizia para ela ir.
— Não vou entrar no seu carro. — Disse com firmeza — Não tem porque eu entrar ai.
Eu respirei fundo e tentei me controlar. Aquela nossa cena fazia eu me lembrar muito de nossos personagens Caroline e Klaus. Ela estava se fazendo de dura e chata igual Caroline, enquanto eu me controlava para não perder a paciência igual ao Klaus.
—Sweetheart não faça assim. — A chamei após suspirar — Precisamos conversa. Entre. — Minha voz soou calmo.
A loira cruzou os braços e parecia travar uma luta interna se deveria ou não entrar. O cenho franzido demonstrava claramente isso. Mordeu seu lábio inferior, fez um bico que me deixou com vontade de sorrir e logo se rendeu vindo ao meu encontro e entrando no carro em seguida Suspirei mais uma vez em total agradecimento por ela não ter dificuldado mais ainda as coisas e dei a volta em meu carro entrando logo em seguida pela porta do motorista.
O clima dentro do carro era pesado e tenso. E isso de certa forma me incomodava porque nunca aconteceu nada do tipo comigo e ela. Encarei o volante pensando por onde comecei e em seguida me virei para ela, ao ter uma pergunta em mente.
— Persia foi atrás de você, é isso?
Ela levantou seu olhar pra mim e suspirou se ajeitando no banco.
— Sim ela foi... — Sua voz saiu baixa — Deve ser pra me manter afastada de você. — Deu de ombros.
Eu podia sentir a frieza vindo dela o que me deixava completamente assustado. Nunca na vida imaginaria sentir isso dela ainda mais sobre mim. Aquilo me doeu e me fez sentir raiva da Persia, que parecia estar conseguindo o que queria.
— E ela está conseguindo pelo jeito, não é, Candice? — Senti uma dor tremenda esperando pela resposta ao imaginar que possivelmente nos afastaríamos. Tudo porque Persia era ciumenta demais.
Olhei bem naqueles olhos azuis que pareciam tristes e senti falta daquele lindo sorriso. Eu queria vê-lo naquele momento.
Candice desviou o olhar e bufou.
— Bom, era só isso que tinha pra falar? — Perguntou levando sua mão até a maçaneta da porta.
Naquele momento, a vendo completamente fria e distante. Decidida a se afastar de mim por causa do meu namoro e deixar para lá a nossa amizade que eu tanto adorava e que eu realmente achava importante para mim, eu vi que não queria a perdê-la. Por isso decidi que mais antes fosse Persia se afastando do que ela.
— Na verdade eu quero saber por que está me evitando. — Sussurrei — E por que disse tudo aquilo? — A olhei esperando pela sua resposta.
O clima continuava estranho e dessa vez estava mais tenso e pesado.
— Olha aqui, — Começou logo após dar um suspiro longo e fechar seus olhos — Eu não estou afim de ficar no meio dessa enrolação de vocês dois. — Abriu os olhos e me encarou — Você não ama ela? Não foi isso que disse ontem? Então, olha eu estou atrapalhando tudo, não quero isso... — Sua voz parecia triste e ela estava pensando em algo que com certeza não era bom — Acho melhor nos afastarmos.... — Sua frase saiu em um sussurro e ela desviou o olhar.
Aquela pequena frase foi o bastante para acabar comigo e me deixar muito puto. Com raiva de Persia e raiva de Candice que estava deixando que o ciúmes louco e descontrolado de minha namorada atrapalhasse a nossa amizade. Tudo bem que eu gostava de Candice mais do que um simples amigo, mas se elas nunca soubessem, não tinha problema. Acabei cerrando meus dentes, fechei meus olhos e bufei muito irritado. Ótimo, era tudo o que eu precisava ouvir naquele dia. Afastar-me de Candice. Como se isso fosse resolver meus problemas e acabar com o ciumes louco da minha namorada. Rá, engraçado.
Eu não queria perde-la. Não podia ficar sem a sua amizade. Por isso tinha que fazer algo.
Minhas mãos estavam tremulas, eu senti no momento que passei elas em meus fios de cabelo. Eu podia sentir as lágrimas vindo a medida que um desconforto em meu peito ia aumento. O que eu sentia por Candice ia além da amizade e eu estava percebendo a intensidade daquilo só naquele momento. Respirei e inspirei tentando me acalmar e não chorar. Candice não disse mais nada e eu a olhei triste por saber que poderia não a ver com frequência, ou até mesmo não ver mais aquele par de olhos azuis tão lindo que era minha calmaria.
— Eu não acredito que Persia está conseguindo tirar você de mim. — Ri nervoso e minha voz saiu baixa, ela suspirou — Logo você! Você que... — E eu fui interrompido por algo que jamais passou pela a minha cabeça.
Candice me beijou. Bem não foi um beijo, foi um selinho. Mas aquilo foi tão... Nossa! Eu iria beijá-la com vontade mesmo se ela não tivesse se afastado. Ela pousou sua mão em meu rosto, olhou nos meus olhos e disse:
— Eu vou ficar aqui com você, Jomo... — Sua voz saiu em um sussurro, mas que pude entender nitidamente e por isso abri um sorriso enorme e me senti feliz por saber que ela não desistiria da nossa amizade.
Porém, aquele gesto, aquele selinho... bagunçou tudo dentro de mim.
Autor(a): Black
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Candice Accola ×Gabs× O olhar dele sobre mim estava me matando. Não que seja normal eu dar um selinho nele, mas será que foi tão ruim assim? Joseph simplesmente ficou calado me observando e isso estava me sufocando! Pior que eu não sei o que deu em mim para dar um beijo nele, mas vê-lo triste ou algo do tipo me matou ...
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