Fanfics Brasil - ♦ Gesto de Amor ♦ 《• ↬ Just You and Me ↫ •》

Fanfic: 《• ↬ Just You and Me ↫ •》 | Tema: The Vampire Diaries, The Originals.


Capítulo: ♦ Gesto de Amor ♦

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Fanfic / Fanfiction Just You And Me - Capítulo 8 - Gesto de Amor !


Candice Accola ×Gabs×


O olhar dele sobre mim estava me matando. Não que seja normal eu dar um selinho nele, mas será que foi tão ruim assim? 
Joseph simplesmente ficou calado me observando e isso estava me sufocando! Pior que eu não sei o que deu em mim para dar um beijo nele, mas vê-lo triste ou algo do tipo me matou por dentro e por extinto acabei o beijando. E antes que ele falasse algo logo me pronunciei dizendo que eu estava ali com ele. Acho que disse isso por que havia caído a ficha que eu havia o beijado. 

"Melhor forma de tentar acalmar alguém e não deixá-lo triste, Candice". Ironizei em meus pensamentos.


— Desculpa, Joseph.... — Sussurrei ao ver que ele continuava estático —  O que deu na minha cabeça? —  Falei levando minhas mãos ao meu rosto e sai de seu carro.

Eu definitivamente estava louca. E se alguém tivesse visto? E se colocassem na internet? Meu Deus! Estávamos perdidos e era tudo por minha culpa.


—  Hei, Candice! Espera!  —  Ele me chamou saindo do carro. Acabou vindo atrás de mim enquanto eu andava sem nenhuma direção sequer, apenas queria ir para algum lugar onde eu não pudesse o ver, de preferencia um buraco para eu enviar minha cabeça louca e pudesse esconder a enorme vergonha que eu estava sentindo. 

Mas Joseph acabou me acalçando e me puxou para perto dele. Perto até demais. Deus, depois do que eu fiz no carro não era bom me manter tão perto assim.


—  Não precisa me pedir desculpas. —  Ele falou baixo com um sorriso —  Se você quis me acalmar conseguiu! Obrigado! —  Agradeceu pegando em minhas mãos.

Não conseguia olhar em seus olhos, o máximo era em seus lábios e isso não era o melhor a se fazer por isso olhei meus pés.


—  Isso não deveria ter acontecido, Jomo. O que você vai pensar agora de mim? —  Perguntei, tirando minhas mãos das suas. 

Ouvi sua risada baixa e levantei meu olhar até o seu, com minha testa levemente franzida não o entendendo.


— Não vou pensar nada! —  Explicou — Candy, você é a minha amiga! Minha melhor amiga. —  Sorriu — Por mais que um selinho não seja tão normal assim entre amigos, foi um gesto lindo da sua parte. Você beija bem! —  Ele brincou tentando arrancar um sorriso dos meus lábios que logo apareceu.

Aos poucos parecia que aquela tensão pesada entre nós dois, fosse se dissipando e eu me sentia mais leve e aliviada.


—  Aí, Jomo... só você mesmo! —  Sorri dando um leve tapa em seu peitoral — E como eu disse antes, eu estou aqui com você. Ok? Não importa o que aconteça vou estar sempre aqui com você! — Sussurrei acariciando suas bochechas meio rosadas que logo se encheram com o sorriso de lado que acabara de dar.  — Me perdoe pelo o que eu disse e pela maneira que lhe tratei, eu estava nervosa e acabei exagerando.  — Pedi envergonhada e ele balançou a cabeça em compreensão.


—  Eu te entendo. —  Sorriu —  Depois daquele beijo não tem como não te perdoar. —  Piscou me fazendo ficar com vergonha e ele riu —  Venha, vou te dar uma carona!  — Disse após se desviar de mais um tapa meu.


—  Não precisa. Eu estou de carro! —  Agitei minhas mãos enquanto negava  — Mas agradeço.  — Sorri.

Ele pareceu pensar um pouco, ou até mesmo pareceu ter deixado seu corpo ali e ido passear em algum lugar com sua alma, até que eu o cutuquei e ele voltou me dando um sorriso sem graça e coçando sua cabeça.


—  Então nos vemos depois? —  Indagou e eu assenti — Tchau, Candy! —  Depositou um beijo em minha bochecha me deixando levemente corada e com o coração a mil. Senti seus lábios roçaram no canto da minha boca. Talvez não tenha sido por querer, porém eu senti a vontade de tocá-los com o meu novamente.


  —  Tchau. —  Suspirei baixinho —  Aparece lá no set mais vezes.  —  Comentei e ele me olhou com um sorriso —  Todos sentem sua falta! —  Expliquei e ele assentiu.


—  Claro que sim. —  Piscou — Agora tenho que resolver um problema!  —  Disse enquanto se afastava, mudando seu tom de voz agora para um pouco mais sério.

O que me fez entender que aonde ele estava indo era ao encontro de sua namorada. Persia. E provavelmente a conversa deles não seria nada boa. Rapidamente me senti mal. Estava me intrometendo no relacionamento deles mais uma vez e eu não queria que acabassem por minha culpa.  


—  Joseph, por favor! —  O chamei e ele me fitou —  Não brigue com ela! Talvez ela disse isso na empolgação... —  Tentei defender Persia.

Sim, eu estava a defendendo. E sei lá, sinto pena dela. E por mais que isso me machuque —  eu nem sei o por quê  — ele à ama. Brigar com ela vai deixá-lo triste e isso não é o que eu quero para ele.


—  Persia foi longe demais, Candice. —  Disse abrindo a porta do carro e eu caminhei até ele novamente  — Ela precisa parar com essas crises absurdas de ciúmes que dá nela. Porque daqui e pouco não vou aguentar mais...  — Bufou e eu parei próxima a ele.


—  Promete pra mim que irá conversar com ela e não brigar?  — Pedi e ele pareceu pensar um pouco. 

Desviou o olhar do meu  e nem precisava de palavras para saber que ele não me prometeria nada.


— Não posso prometer isso, Candice. —  Sua voz saiu baixa e eu assenti mesmo em discordância — Desculpe. Como eu disse; ela passou dos limites! — Explicou colocando sua mão no topo de minha cabeça e bagunçando meus fios dourados.


Dei um leve sorriso e em um impulso o abracei. Ele sorriu e beijou o topo de minha cabeçaa. Nos despedimos e comecei à caminhar em direção ao meu carro, mas antes que ele saísse, voltei até lá e me apoiei na janela do carro dele e disse:


—  Quero você bem, Joseph. — Seus olhos encontraram os meus e ele sorriu —  Não importa com quem seja. Se não estiver bem com a Persia pede um tempo. Ele é bom às vezes...  —  Aconselhei e ele sorriu. Sem dizer nada me afastei dando uma acenada e esperei ele dar partida em seu carro para logo ir para o meu.


 


Joseph Morgan! ×Gabs×


 


Um beijo... um beijo! Meu Deus! Candice me beijou! 

Eu ainda não acreditava. Não menti quando disse que me acalmou. Eu custava a acreditar que Persia foi tão baixa. Mas ela foi. Candice não mentiria, não faz o feitio dela.

Acelerei um pouco mais e apertei um pouco o volante.

Ver a loira triste me destruiu e saber que estava triste por "minha causa" me doeu ainda mais. Meu Deus. Quando foi que nós dois deixamos tudo isso chegar a esse ponto. Como foi que eu deixei?

Em meus pensamentos eu estava louco de raiva da Persia. Tudo bem, ela era minha namorada e era normal namoradas sentirem ciúmes. O problema é que Persia estava indo longe demais e isso estava nos prejudicando. Estava estragando a nossa relação e estava fazendo eu pegar desgosto por ela. Era isso que ela queria?
 
Ao chegar no estacionamento do meu prédio, eu fiquei um pouco em meu carro tentando me acalmar ao máximo para não subir e dizer coisas que eu poderia me arrepender mais tarde. Teria que ter cautela e pensar muito bem no que falar e como falar. Persia não encarava de forma sensata as discussões, ela geralmente perdia o controle. Então eu tinha que me controlar para deixá-la calma depois.

Sai de meu carro sentindo o peso de tudo aquilo em meu corpo, como se estivesse me fazendo mal. Caminhei o mais depressa possível para a portaria e perguntei se Persia havia chegado. O porteiro negou com a cabeça, agradeci e subi para meu apartamento.

Ótimo. Ela ainda não havia voltado para casa. Melhor assim que aí eu teria tempo para ficar mais calmo. 


Tomei um banho gelado para aliviar toda aquela tensão. Após o banho eu senti fome e ao passar pela estante de livros me lembrei que não comprei o que eu queria. Fui para a cozinha preparar algo para comer e enquanto isso eu olhava para o relógio na parede de cinco em cinco minutos e nada de Persia chegar. Já se passavam das quatro da tarde e ela não apareceu.  
Após terminar de comer eu resolvi deixar a porta destrancada para ela porque eu tinha certeza que acabaria adormecendo. Direcionei meus olhos á porta e percebi que Persia havia chegado lotada de sacolas. A ajudei com as coisas e enquanto ela terminava de deixar as outras no quarto.


—  Obrigada, amor! —  Ela agradeceu enquanto vinha em minha direção de braços abertos para me abraçar e beijar.


— Por nada, Persia. —  Minha voz saiu grossa e o meu tom era seco. Deixei a última sacola no sofá e me distanciei dela para que não acontecesse o beijo.


Ela logo percebeu que o clima entre nós não estava nada bom.


—  O que aconteceu, meu amor?  — Perguntou confusa com a voz baixa vindo novamente em minha direção e me abraçando por trás enquanto depositava beijos em minhas costas desnudas.

Tentei me controlar. Eu juro que tentei. Mas ver a forma de como ela se fazia de serena, como se nada tivesse acontecido, me deixava irritado. E por isso explodi.


—  O que aconteceu? Eu que te pergunto o que aconteceu! —  Minha voz saiu alta demais fazendo ela dar um pulo —  O que deu em você para ir ao set de TVD falar para a Candice o que fizemos hoje de manhã? —  Eu estava gritando e ela me encarava assustada e confusa. 

Nunca havia gritado de tal forma com ela. Ou melhor, de maneira alguma eu gritei. Mas não consegui me segurar.


Ela estava me encarando com seus olhos escuros e de repente de assustada ela voltou a sua feição de desentendida. Como ela podia ser assim?


—  Me responde, Persia! —  Pedi mais calmo.


—  Eu no set de TVD? —  Perguntou fingindo-se não saber de nada — Amor eu fui fazer compras! — Respondeu tentando sorrir e apontou para as sacolas.

Eu respirei fundo e levei minha mão até minha testa, fechando meus olhos e contando até três para me controlar.


—   Você não fez só compras Persia, você foi no set encher a cabeça da Candy, vai negar isso? —  —  Respondi com ódio nos olhos.

Logo ela mudou sua expressão para um olhar de puro ódio, bem mais do que eu que chegou até me dar medo.


—  Foi ela que te disse isso? Aonde você encontrou ela? —  Sua voz saiu arrastada e grave, eu podia sentir o ódio e uma pitada de nojo. Seu corpo começou a tremer levemente.

Ela estava prestes a ter outra crise de ciumes. Imagina se ela soubesse que Candice me beijou? Eu com certeza seria morto.


—  Foi ela sim. —  Respondi sem medo —  Encontrei ela no Underground e ela me disse sem querer o que você comentou com ela! — Fui seco.

Ela deu um sorriso sarcástico.


—  Ok. Eu assumo.   —  Ergueu as mãos em um ato de rendição — Fui sim ao set, mas não foi apenas para ver a Candice. —  Dobrou seus lábios —  Fui visitar meus amigos que contracenavam comigo, esbarrei com Candice e soltei sem querer isso. —  Aproximou-se de mim novamente — Meu amor eu estava feliz. E na empolgação eu acabei dizendo, mas foi sem querer! —  Tentou colocar suas mãos no meu rosto e logo recuei.

Ouvi ela rosnar de raiva, mas não me importei. Persia tinha que aprender a controlar aquele ciumes se quisesse continuar com a nossa relação. Ela podia ter quantos amigos que quisesse, que eu não me importava. Por que eu não podia?


—  Por Deus, Persia. —  Suspirei cansado — Como você pode? Você tem noção da briga que eu e ela tivemos por causa disso? Eu realmente não te conheço, Persia! —  A olhei desanimado e virei minhas costas novamente.


Persia me olhava incrédula, segurando seu ataque.


—  Foi sem querer amor eu juro! Como eu disse fui visitar meus amigos e esbarrei nela e contei. Mas foi sem querer juro! —  Dizia perto do meu ouvido colocando suas mãos em meu ombro. 


Persia meio que pensava para falar e isso me intrigava. Parecia que estava contracenando e não sendo ela de verdade.


—  Não sei.  Não sei se isso que você está dizendo é verdade... —  Caminhei de um lado para o outro tentando pensar.

Mas nem deu tempo, porque aquela minha pequena frase pareceu ter sido o estopim para ela finalmente estourar e fazer seu show de ciumes. 


—  Você está desconfiando de mim? Eu não acredito nisso!  —  Riu irônica —  Sua confiança é tanta naquela patricinha que é capaz de duvidar de mim? —  Continuou rindo —  E vocês brigaram? Brigaram, Joseph? Por que? É proibido agora sua amiga saber que você transa com sua namorada? Tadinha, ela é virgem? —  Gritava cada vez mais alto e rindo a cada pergunta —  O que ela significa pra você, hein? Porque eu tenho certeza que amiga não é! —  Terminou a gritaria completamente descontrolada e nervosa. Seus seios subiam e desciam por conta da adrenalina causada pelo momento histérico. 

Eu apenas fechei meus olhos respirando fundo para continuar me controlando e não perder a cabeça. 


—  Não seja estúpida, Persia!  —  Respondi depois de abrir meus olhos e a encarar encostada em uma parede no canto — Candice é minha melhor amiga. E sim confio muito nela e não vou deixar você falar mal dela, ok?


 


Sabia que não deveria ter dito aquilo, mas já havia sido tarde demais e eu só esperei o exato momento em que ela gritaria mais uma vez ou até mesmo avançar em mim. Porém, esse momento não veio. O que me deixou muito surpreso e claro, com medo.


—  Ok, Joseph! Tudo bem...não vale a pena brigar com você ainda mais por causa da Candice.  —   Senti o nojo em sua voz ao dizer o nome de minha amiga  e ela deu os passos que nos separavam —  Mas te dou um conselho apenas... —  Parou em minha frente com o dedo indicador apontado em meu rosto — Não brinque comigo. Não ouse me trair... Você não sabe do que eu sou capaz por você! —  Sussurrou olhando diabolicamente para mim e se afastou.


Foi as suas sacolas a pegando e indo para o quarto.


—  Persia eu não terminei ainda!  —  A chamei e ela parou me olhando com um sorrisinho.


—  Diga! —  Respondeu toda serena.

Pensei em como falar aquilo e se deveria, mas acabei que sim, era o melhor a se fazer e que não importava mais se ela iria dar a louca ou não. Era melhor para nós dois. Principalmente para a nossa saúde mental.


— Quero um tempo!  —  Eu disse e continuou um silêncio — Estou confuso. Preciso pensar bastante por isso peço isso. Quando eu estiver certo de tudo eu irei até você! —  Falei direto preparado para o barraco que iria vir após eu ter dito isso.


Mas mais uma vez não veio. E isso me assustou.


—  Ok, meu amor. —  Sua voz saiu trêmula —  Eu também preciso desse tempo! —  Terminou com certa dificuldade em sua voz.

Foi até meu quarto e pegou suas coisas, demorando um pouco por conta disso. Ao voltar passou direto por mim e apenas me lançou um olhar onde claramente dizia que aquilo não acabava ali e daquela forma. E então saiu do apartamento e eu joguei meu corpo sentado no sofá, sentindo o peso de tudo aquilo saindo aos poucos enquanto eu encarava atônito a porta e não acreditanto no que havia acabado de acontecer.

Eu havia pedido um tempo a Persia.

O que mais me deixou surpreso e ao mesmo tempo intrigado, era que ela praticamente me ameaçou e minutos depois quando eu lhe pedi o tempo ela reagiu tão bem que custava acreditar que ela era na minha frente. Algo me dizia que nessa calmaria toda viria uma grande tempestade. 
Suspirei encostando minhas costas no encosto do sofá e deixei que meus olhos se fechassem. Eu me sentia aliviado, mas também me sentia mais preocupado. Respirei fundo e fui para o meu quarto não deixando de notar a sua bagunça feita em meu clouset. 
Me joguei na cama e mais uma vez não acredite no que eu tinha feito. Meu corpo estava exausto e minha cabeça começava a doer. No fim, depois de tudo isso a única coisa que eu queria era dormir muito e só acordar no dia seguinte.


 


 



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Autor(a): Black

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