Fanfics Brasil - 19 Dizem por aí... (adaptada) Vondy

Fanfic: Dizem por aí... (adaptada) Vondy | Tema: Vondy


Capítulo: 19

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pensar que os sentimentos dela com relação a Poncho mudariam tanto em... caramba, em quanto tempo? Algumas horas?


E pensar que, se não houvesse chovido aquele dia, nada teria acontecido.


Embora fosse um eufemismo chamar aquilo de chuva. Fora uma tempestade pesada, com água caindo como balas de ferro do céu cinza.


Também era, sem dúvida, o que havia inspirado alguns garotos entediados a andar pelo estacionamento levantando os limpadores de para-brisa


de uma série de carros.


Infelizmente, o Fiat de Any era um dos carros mais velhos, e, seus limpadores, os mais frágeis. Quando ela voltou do supermercado, nas


imediações de Cirencester, e ficou encharcada por descarregar as sacolas de compras, não entendeu o que havia acontecido. Ao sentar no


banco do motorista, ligar a ignição e os limpadores de para-brisa, não entendeu por que eles não funcionavam. Só quando saiu do carro é que


os descobriu jogados no chão. Uma mulher elegante de meia-idade, dirigindo um utilitário perto dela, abriu uma fresta do vidro e disse:


— Eu os vi fazendo isso, os delinquentes. Dei uma reprimenda neles e eles correram. Tipinhos ordinários. Temos que mandá-los à forca!


Soltar os cães em cima deles!


Tudo bem, isso era ótimo, mas não resolvia o problema. Any, com os cabelos colados na cabeça e as roupas grudadas no corpo como papel


machê, olhou desanimada para os limpadores arrancados. Dirigir naquele temporal seria como dirigir vendada; impossível. Ela estava presa, a


mais de quinze quilômetros de casa, até que a chuva parasse. E, nesse meio-tempo, os três potes de sorvete Marshfield Farm iriam derreter e


melar todo o...


— Any! O que aconteceu? Alguém colou seus pés no chão? Se você ficar parada aí, vai ficar ensopada!


Any olhou de lado e avistou Poncho Herrera correndo na direção dela pelo estacionamento, segurando um guarda-chuva de golfe meio


quebrado sobre a cabeça e balançando suas chaves na direção de um Lexus verde-escuro estacionado próximo ao carro dela. Era possível que


os garotos não tivessem mexido no carro, preocupados em acionar o alarme. Quando ele diminuiu o passo, Any mostrou os limpadores.


Consertar carros não era o forte dela, mas talvez Poncho soubesse algum jeito de fixá-los novamente.


— Ah, não! — Ele enrugou a testa, preocupado. — Vândalos?


— Bem, não fui eu que fiz isso. — As gotas pingavam nos cílios e no nariz de Any. — E, pela cor do céu, vou ficar presa aqui por algumas


horas. Hoje é segunda, meu precioso dia de folga. O que poderia ser melhor que isso?


— Ei, não tem problema. Posso te dar uma carona até sua casa. — Apontou para o Lexus e disse: — Entre. Tenho um compromisso em


Tetbury, mas não vai demorar muito. Depois, vou direto para o escritório.


— Mesmo? — Any inclinou os ombros, grata. — Tenho um monte de comida no porta-malas.


— Venha, vamos pôr tudo no meu carro. Se ficarmos isolados pela enchente, não vamos morrer de fome. E, se parar de chover mais tarde,


posso trazer você aqui de volta... Ah, sorvete de favo de mel! Esse é o meu favorito!


Eles transferiram todas as sacolas e Poncho, tentando fechar o guarda-chuva, terminou de quebrá-lo por completo e acabou jogando-o em


uma lata de lixo próxima. Depois, abriu a porta do passageiro do Lexus com um floreio.


— Tem certeza de que posso sentar no seu banco? — A essa altura, Any estava mais molhada do que se tivesse pulado numa piscina.


— Não se preocupe. Vou pedir uma indenização em sorvete.


E foi assim que tudo começou. A chuva os uniu. Ela aguardou dentro do carro enquanto Poncho mostrava uma casa em Tetbury a um cliente.


Em seguida, eles voltaram para Roxborough e, como ainda estava chovendo, ele a ajudou a levar as sacolas para o apartamento. Então, Any


preparou um café e eles dividiram um pote inteiro de sorvete de favo de mel já meio derretido, mas ainda delicioso.


Eles não se jogaram um sobre o outro, arrancando as roupas em um frenesi incontrolável de desejo. Claro que não fizeram isso. Mas, sem


dizer uma palavra, os dois reconheceram que... bem, era o que eles queriam fazer.


Stella era o maior empecilho.


— Ela passou os últimos onze anos dizendo que eu não a merecia, que ela era melhor do que eu — desabafou Poncho enquanto Any


preparava outra jarra de café. — Disse um milhão de vezes que ela era muita areia para o meu caminhão. Achei que ela ficaria feliz se eu saísse


de casa. Mas ela não gostou nada. Eu não esperava que isso acontecesse.


— Acha que vocês vão voltar a ficar juntos? — Any se esforçou para parecer imparcial.


— Não, nunca. Acabou. — Poncho balançou a cabeça e recostou na cadeira, passando os dedos entre os cabelos desobedientes e aindaúmidos. — Aguentei a atitude da Stella por anos. Ela não me ama, só está indignada por eu ter tido a coragem de ir embora. Meu sobrinho já


está velho para os Teletubbies — continuou ele, com ironia —, mas você deveria ter ouvido os gritos dele quando minha irmã tentou enviar os


bonecos para o bazar de caridade. Ele lutou e argumentou que ainda amaria os Teletubbies mesmo que tivesse cinquenta anos.


Any esperava que Stella não estivesse grudada em Poncho quando ela tivesse cinquenta anos. Então, sentiu uma pontada de culpa por Stella


ser a esposa dele.


— Talvez ela encontre alguém — disse Any, otimista.


Poncho concordou com a cabeça.


— Essa é a minha esperança. Na verdade, estou pensando em escrever cartas implorando ao Ewan McGregor e ao Hugh Grant por isso.


Poncho precisava voltar para o escritório em seguida. Ele trabalhava como corretor sênior na Thornton & Best, a imobiliária na parte mais alta


da rua principal. Mais tarde, ele levou Any para buscar o carro, e a noite terminou com um cuidadoso beijo de agradecimento no rosto dele.


Perfeitamente casto e inocente na superfície, mas, nas profundezas, repleto de desejo e possibilidades não tão inocentes assim.


Any foi sacudida para o presente com o som agudo do telefone na mesa em frente. Desde aquela noite, Poncho e ela continuaram a se


encontrar às escondidas, e a castidade dos encontros não duraria muito tempo. Ela estava encantada com Poncho e, felizmente, ele parecia


estar tão...



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Autor(a): dehvondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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Chega. Sem mais devaneios diurnos com o encantador Poncho. Atenda ao telefone. Oh, pode até ser o próprio Poncho! — Alô? Roupas Lindas da Any. — Oi! Era a voz de Dulce. Não era como a de Poncho, mas quase tão boa quanto. — Oi, como você está? — perguntou Any, contente. — Ah, você sabe. E ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 9



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  • anniedoucker Postado em 15/12/2013 - 23:32:38

    Estou simplesmente amaaando, tu ainda pergunta? :O É claro que continua! *-----* Sério? Tu está fazendo um ótimo trabalho adaptando heein.. *u* Ah, mas eles tem que terminar juntos, isso deixará a história mais do que perfeita! *-* A Anny finalmente contou pra Dul do Poncho né, essa Stella é uma viageeeem.. Kkkkk' Estou tãaao, mas tãaao ansiosa pelos próximos capítulos. ><' Poooosta maaaaaaais! ><

  • anniedoucker Postado em 15/12/2013 - 19:44:56

    Wooooooooow' Morri e estou literalmente morta com essa história do Christopher.. MAs o que eles não sabem é que a Dul será a mulher perfeita pra ele, tipo a mulher da vida dele.. Ela será né? *-* AMOOO o Max,a Lou e a Dul e o Christopher. Ah, amo todo mundo.. Kkk' MAs amooo mais ainda a web! Tipo, perfeeeeita demais. Poosta maais? ><

  • anniedoucker Postado em 11/12/2013 - 16:46:09

    AAAAAAAAAAAAAAAI MEU DEUS, muuuuito perfeitos os capítulos, sem palavraaas.. O max é gay? Tipo, wooooow.. Adorei isso, ele é suuuuper engraçado.. Ele e a Dul juntos fazem uma dupla hilária e com a Louisa ainda, aaah' Fica perfeito.. Haha' Geeeeeeeeeente, estou sem palavras.. O que foi o Max falando Como vamos falar de você pelas costas com você rastejando por aí e ouvindo escondido? Eu quase infartei de tanto rir, kkkkk' No dia que molharam ela eu SABIA que era ele, mas esqueci de comentar.. Eu SABIA, haha! AMEEEEEEEI eles dois, aah, pena que ele é o tipo cafajeste.. Kkkkk' Mas estou mega ansiosa pra ver como vai ser a história deles! *o* Aaah, posta o próximo capítulo, estou mais do que curiosa e ansiosa.. AMOOO a web! ><

  • olhoslindos Postado em 11/12/2013 - 01:33:10

    Continua né mulher, ainda pergunta kkkk max gay? não esperava por essa, mas vai ser facil pro ucker fazer com que a dulce si submeta a ele ou vai ser um desafio pra ele? posta +

  • olhoslindos Postado em 09/12/2013 - 16:39:52

    Adorei muito divertido esse max, tinha até esquecido q ucker faria parte nessa historia kkkk sim vai demorar pra ele aparecer? ele tem alguma relação com essa familia pra qual a dulce vai trabalhar? posta +

  • anniedoucker Postado em 09/12/2013 - 01:51:30

    HAHAHAHA! Max, Louisa e Dul formam um trio hilário, ameeeeeeeei... *o* Estou louca pela chegada do bb! *-* Aaaah, contar o que? Que maldade! Me deixou super curiosa.. u.u Kkkk' AMEEEEEI, amo teus capítulos.. Posta maaais! ><

  • anniedoucker Postado em 03/12/2013 - 19:14:02

    Adooooreeei esses capítulos novos... MORRI rindo com a entrevista de roupão, e o estraga prazeres então? Kkk' Pensei que era o Christopher, mas foi Max. Cadê o Christopher? Huehuehueh' estou megaa ansiosa! *-* Posta mais, sério.. Estou amando já a web e quero o Christopher! Kkk' *o*

  • anniedoucker Postado em 03/12/2013 - 02:38:25

    Estou AMANDO a web... *-* A Dul querendo provar que é jovem, ela tem que ficar morando com a Any e ela tem que conhecer logo o Christopher! Estou mega ansiosa. Posta maaaais! *o*

  • anapaulamaito2gmail.com Postado em 01/12/2013 - 23:53:35

    continua.esta web e muito boa


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