Fanfic: A marfia laliter | Tema: Laliter

Na verdade eu nunca parei para pensar direito,o porque de meus pais me jogarem aqui,“vai ser por apenas alguns dias minha filha", eu pensava todos os dias nessa frase.
Se eles quisessem me largar tudo bem,mas o melhor lugar para ele fazerem isso não é um convento de futuras freiras infelizes, que se mal dizem da vida que elas vivem.
Um mês , dois messes, três,quatro, era assim que eu contava a minha estadia nesse lugar horroroso onde nem as paredes tem cores.
E meus sonhos adolescentes onde ficam? Sim vamos combinar eu nunca fui a melhor das filhas, mas me esforçava para ser,dava o melhor de mim , mesmo esse melhor sendo pouco era o meu melhor, era o que eu tinha para oferecer.
Deixei de frequentar as melhores festas, controlei a bebida,tinha até parado com a história das drogas,na verdade maconha para mim já era passado.
Sempre fui grata pela educação que eu recebi,tinha as melhores roupas, os melhores livros,as melhores escolas,eu tinha a única coisa que movia o mundo dinheiro.
Bilhões,era esse dinheiro que marcava na conta dos meus pais.
Na verdade eu nunca fui a riquinha mimada, que vive nas costas dos pais e gastam compusivamente.
Eu sempre gostei de festas, mas minhas festas eram diferentes,sexo,drogas,sexo,era essa a razão das festas que eu dava ou frequentava,foi em uma delas que eu conheci meu primeiro namorado sério , nunca soube o que me dava vontade de ficar com ele , talvez o perigo de ficar com um drogado me dava tesão.
Adrenalina era isso que eu queria,bom e talvez essa tenha sido a razão de eu estar aqui hoje , adrenalina.
Lembro do dia que eu recebia notícia que eu iria para um convento servir a deus,eles sentaram no grande sofá da mansão espósito, pediram uma xícara de chá a berlinda nossa fiel empregada e falaram na maior naturalidade,foi só isso minhas malas já estavam arrumadas no canto da sala e o motorista já estava no carro a minha espera,e então eu como uma boa filha obedeci,sendo guiada pela freira que mantinha uma expressão seria em seu rosto , cheguei a um dormitório de que fui avisada que dividiria com mais outra pessoa ,encontrando a mesma sentada em uma das camas de solteiro , cabelos curtos e loiros e olhar profundo,dias depois nós tornamos inseparáveis, as amigas não? Filhas de fazendeiros a euge foi mandada para cá pois seus pais fizeram uma promessa e parte dela incluía a filha,na calda da noite saiamos escondidas , nunca fomos pegas mas medo e o que não falta , tudo pelas baladas.

Amiga acorda-ouvi euge me chamar-vamos , já são 8:00 e aquela freira insuportável já bateu aqui na porta umas 3 vezes.

Meu deu eugenia que dia é hoje?- perguntei dando um pulo da cama-.

Sexta-feira porque ?- ela perguntou mostrando desinteresse-.

Como porque? hoje é dia de ação de graças, me diz que você preparou alguma coisa para a recepção dos pirralhos órfãos!-falei desesperada-

Aí meu deus, eu esqueci completamente desse detalhe! - ela falou com uma expressão assustada no rosto-

Meninas!- ouvimos batidas na porta de madeira- Se apressem os órfãos já estão a caminho!nada de atrasos! - a freira clara gritou -

Já sei! - gritei- Você ainda tem aqueles pirulitos euge?-perguntei, pois sabia que a euge era viciada em doces-

Tenho! Cinquenta unidades de puro sabor!- ela falou fechando os olhos e passando a língua nos lábios como se estivesse imaginando o gosto-mas para que... Não me diga que.. Não lali eu não vou dar meus pirulitos!- ela gritou enquanto eu ria e me dirigia para o chuveiro do pequeno banheiro que tínhamos no quarto-

Você tem cinco minutos para se despedir deles!-gritei-

Sem alma e sem coração isso que você é!- ela gritou chorosa enquanto eu me secava -

Aí euge depois eu compro outro! - falei colocando a saia longa e a blusa, meu fardamento.-

Esses você não vai encontrar , são edição colecionador!- ela falou balançando o pote com os pirulitos-

Vamos meninas! - a freira clara gritou- os órfãos já chegaram e estão deixando o convento de cabeça para baixo.

Já vamos ! - falei abrindo a porta e saindo do quarto sendo seguida por euge que ainda estava emburrada. Que se dane !-