Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 101 - Te me has vuelto inalcanzable..

Poncho saiu desolado do quarto. Fechou a porta e a dor que lhe rasgava o peito era insuportável. Ele nunca pensou que pudesse sofrer tanto.. Era como se uma parte dele fosse arrancada a força, sem anestesia. Ele recostou as costas na parede ao lado da porta do quarto de Anahi. E chorando desceu até o chão. Permanecendo ali, sentado no chão, refletindo até adormecer.

1h ou quem sabe 2h.. Maite chega como Koko no hospital. Já é de manhã. Ela lhe toca o braço, tirando-o do cochilo.

Maite: Poncho! – sacode ele – Ei acorde!

Poncho desperta assustado. Está com o rosto ainda inchado da noite anterior.

Maite: O que houve? Por que você está aqui?

Poncho: Deu tudo errado, Mai

Maite: Tudo o que? Como ela está? – ele suspira – Contou do bebê?

Poncho: Ela tá revoltada. Disse que a culpa é nossa.

Maite: Merda! Vou tentar falar com ela.

Poncho permanece sem forças no mesmo lugar e Maite entra no quarto. Anahi está dormindo. Respirando agitada e com a sobrancelha franzida, como se estivesse tendo um pesadelo. Maite fecha a porta, voltando para o corredor.

Maite: Ela está dormindo ainda.

Koko chega com o celular na mão e um pouco assustado.

Koko: O Velasco está vivo.

O mundo de Poncho caiu outra vez.

Poncho: Filho da puta! Eu devia ter batido mais!

Koko: Ele está desacordado ainda, pelo que me falaram. Está terrivelmente machucado, quebrado. Mas não corre risco de vida.

Maite: Que ódio!! E agora, Poncho?

Poncho: Não sei, Mai.. Não sei – ele balança a cabeça sem reação, olhando para um ponto fixo na parede.

Maite: Precisamos pensar em algo! Pense no que esse filho da puta pode fazer com ela?

Poncho: EU SEI, MAI.. CARALH*O!

Maite: Ei, se acalma ai!

Poncho: Desculpa!

Quando ouviram um barulho vindo do quarto da Anahi..

De volta a Anahi..

Acordei sentindo minha cabeça pesada, latejando. Tive um pesadelo horrível essa noite. Matavam o Poncho! Não, não quero nem lembrar.. Estou tonta e com fome. Que madrugada! Estou sozinha agora. Literalmente sozinha! Coloco minhas mãos no rosto.. Chega de chorar, Anahi! Por que Poncho fez isso? Eu pedi tanto.. Nunca devia ter contato, nem para ele, nem para Mai.. Ainda esconderam de mim! Alguem abre a porta.. É Maite!

Maite: Oi, Any.. – me olha receosa

Anahi: VAI EMBORA!

Maite: Any, por favor, vamos conversar. – adentra o quarto, fechando a porta

Anahi: EU NÃO TENHO NADA PARA FALAR COM VOCÊ! SAI DAQUI!

Maite: Anahi não faz isso. Se acalma! Vamos conversar..

Anahi: EU JÁ DISSE QUE EU NÃO QUERO FALAR! ME ESQUECE, VAI EMBORA, SOME! – grito histérica e chorando.

Maite: Tudo bem! – E ela sai do quarto me deixando desolada, chorando.

Quando Maite sai do quarto Poncho está recostado na parede com a mão no queixo, sério, pensativo e triste. Cada grito que Anahi deu, seus olhos se fechavam em expressão de dor. Maite sai chorando.

Maite: Está pior do que eu pensei.

Poncho continua imóvel.

Koko: Acho melhor darmos um tempo a ela. – a enfermeira se aproxima com o café da manhã da Anahi – Deixem ela tomar o café e vamos fazer o mesmo.

Maite: Tem razão. Aproveitamos e ligamos para Tysha. Ela precisa saber o que houve. – Koko abraça Maite de lado. – Vem, Poncho. Ficar ai não vai adiantar nada.

Poncho a olha desconfiado, mas assente e vai com eles a cafeteria do hospital.