Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 106 - Nada se compara a ti..

Quando eu acordo pela manhã, Poncho está recostado no sofá, com a minha mãe. Me sinto mal por ver eles tão desconfortáveis. Nem para esse hospitalzinho de merda ter uma cama para acompanhante. Reviro os olhos. Que buraco fui me meter! Tento voltar a dormir para não acorda-los, mas a enfermeira entra no quarto antes, junto com a médica, acordando-os.

Enfermeira: Desculpem!

Médica: Desculpem também! – ela olha para minha mãe e Poncho

Tysha: Tudo bem. – Ela boceja, passando a mão nos olhos.

Médica: Como se sente, Anahi? Dores? Desconforto? Fraqueza?

Anahi: Estou bem. Só sinto dores fortes no braço, mas creio que seja pelos hematomas. E me sinto um pouco fraca.

Médica: Vamos ver como você passa o dia. Se você se sentir melhor, posso te liberar no fim da tarde, ou amanhã pela manhã. E você terá que ficar com esse gesso no pé por 10 dias.

Anahi: Que bom! Estou louca para ir para casa.

Médica: Mas por favor, Anahi, você precisa repousar. Descansar e se alimentar bem. Você perdeu muito sangue e deu sorte de chegar rápido ao hospital.

Anahi: Verdade – eu olho Poncho com doçura e ele sorri sem mostrar os dentes, me fazendo derreter.

O dia passa tranquilo. Me alimento bem. Minha mãe me faz perguntas e mais perguntas sobre o acidente. Eu me limito em dizer que não quero falar no assunto por que me machuca lembrar. Ela respeita e realmente, lembrar de tudo que o Velasco fez comigo naquela sala acaba comigo. Como eu suportei tudo isso? Não faço ideia!

Poncho foi almoçar com a minha mãe e eu aproveitei para dormir um pouco. Ele contou a ela que veio fazer uma visita a mim, juntamente com Maite e o namorado e quando chegou aqui encontrou o caos. Ela acreditou e agradeceu aos céus por ele ter vindo. Dava tudo para ver o estado do Velasco no momento. Poncho me contou que, infelizmente, ele sobreviveu. Quero nem imaginar sua raiva quando melhorar. Passamos a tarde conversando informalmente. Minha mãe e Poncho resolveram assumir a função de me fazer sorrir e, felizmente, conseguiram. Maite ligou duas vezes. Neni ligou preocupadíssima, desesperada também. Ana Paula falou comigo quase chorando. Poncho cuidou de mim a tarde toda e minha mãe nos olhava desconfiada, mas ao mesmo tempo feliz. Pela primeira vez eu e Poncho estamos nos comportando passionalmente como um “casal” na frente da minha mãe e isso me dá uma falsa sensação de liberdade.

No fim da tarde a médica aparece e eu forço um sorriso enorme. ESTOU BEM , SIM, CLARO! Mentira, ainda sinto muitas dores. Mas agora, tudo o que eu quero é ir para minha casa. Ela finalmente me dá alta! Minha mãe vai até a mansão pegar minhas coisas e roupa limpa. Poncho vai comer alguma coisa, enquanto a enfermeira me ajuda no banho. Quando minha mãe regressa. Eu troco de roupa e ela me ajuda a fazer uma maquiagem leve, para tentar disfarçar meu estado machucado e abatido. Poncho entra no quarto..