Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 107 - Tal vez cuando me ves te hace feliz..

Poncho: Já chamei o táxi. – ele me olha e sorri – Vamos pro aeroporto?

Tysha: Sim. A Any vai para o Distrito.

Eu respiro aliviada.

Enfermeira: Quer que eu busque uma cadeira de rodas? – Eu a olho apavorada.

Poncho: Não será necessário. – ele se aproxima de mim. – Eu a levo. – e me pega no colo.

Minha mãe abre um largo sorriso. Eu coloco uma mão por trás do seu pescoço e me deito no seu ombro. Ele sai orgulho comigo no colo.

O vôo é tranquilo. Em menos de 2h e meia chegamos no DF. Poncho fez questão de nos levar em casa. Me pegando no colo novamente quando chegamos na porta de casa, me levando até o quarto. Eu estou adorando ser carregada por ele.. Como nos velhos tempos. Tenho que quebrar o pé mais vezes. Ele me deita na cama.

Poncho: Pronto, mocinha.

Anahi: Poxa, já? Estava tão bom!

Poncho: Concordo! – ele beija minha testa – Se alimente, Any. Por favor.

Anahi: Vou me cuidar, Poncho. – aperto sua mão – E o Velasco?

Poncho: O que tem ele?

Anahi: Tem notícias? Quero calcular quanto tempo de paz eu tenho.

Poncho: Tudo que eu sei é que ele está bem machucado. Quebrou a costela e fraturou o pescoço. Estava desacordado ontem à noite. – ele dá de ombros – Deve demorar para se recuperar.

Anahi: Você acabou mesmo com ele, hein. – Eu sorrio travessa, achando graça de imaginar Velasco se contorcendo de dor.

Poncho: Fiz pouco. Tinha que ter matado ele. Mas estava preocupado com você!

Anahi: Fez bem em não ter matado. – fecho os olhos – Quero nem pensar em todo mundo te acusando sem saber. – abro os olhos. – É a pior coisa do mundo. As pessoas discutem sobre a sua vida como se estivessem discutindo o preço do café. E se esquecem que você tem sentimentos, que você sofre com os comentários, que você é de carne e osso. Jamais iria querer isso para você, ainda mais assassinato. – toco seu rosto – Ele é muito influente, Poncho! Tome cuidado! Você não faz ideia..

Poncho: Não tenho medo, Anahi. Quero que ele venha brigar comigo mesmo. Eu sei me defender. Ele só é homem na hora de bater em você. – ele fecha os olhos em uma expressão de raiva – Tinha que ter torcido o pescoço dele

Anahi: Ei, super homem. – arranho sua bochecha – Calma!

Poncho: Tá debochando de mim?

Anahi: Claro que não. – eu puxo lentamente seu rosto e lhe dou um selinho – Você é meu herói.

Ele me beija.

Poncho: Preciso ir. – ele suspira – Preciso de um banho, um bom banho. – ele sorri – Amanhã eu volto.

Anahi: Vá sim. Você deve estar moído de dormir naquele sofá. - aperto seu ombro.

Poncho: Não posso mentir.. – ele acaricia meu braço – Vai ficar bem?

Anahi: Sim. Obrigada, Poncho, por tudo. E me desculpe pelo que fiz e disse.

Poncho: Esquece isso. Eu entendo o seu lado, entendo sua dor. Nunca senti algo tão dolorido e tão forte em mim. Sei que isso não vai passar, era nosso filho. Mas juntos, vamos superar..

Anahi: Vamos remendar nosso coração mais uma vez..

Poncho: Coração forte esse nosso..

Anahi: Oh se é..

Poncho: Tchau, Any. Boa noite.

Anahi: Boa noite, Poncho.

Ele me inclina para trás na cama e me beija, tocando meu rosto e mordendo meus lábios. Em seguida ele sorri, mexe na ponta do meu nariz, me fazendo sorrir também e sai do quarto.

No dia seguinte Maite me acorda e passa o dia comigo. Poncho vem no começo da tarte, mas não pode ficar muito. Ele atrasou muitas cenas da filmagem e vai precisar passar uns dias filmando para compensar. O dia corre tranquilo, eu me alimento direito e fico vendo TV com Maite me fazendo companhia. Neni vem no dia seguinte com a galera toda, eles me animam e consigo dar algumas risadas. Poncho não consegue vir, mas tudo bem. Ele tem sido tão atencioso.. Mas mesmo um dia sem ve-lo a falta dentro de mim é gritante. Cada momento espero por ele..

A segunda feira amanhece diferente. Eu me espriguiso na cama, observando o sol entrar pela janela. Quem abriu a janela? Viro o corpo assustada. E Poncho está sentado na beirada da cama me olhando fascinado.

Poncho: Bom dia, minha pequena!

Anahi: Como é bom acordar assim. – bocejo - Bom dia.

Ele se levanta e pega uma bandeja de café da manhã na escrivaninha e traz para cama.

Anahi: Café da manhã na cama? Você só me acostuma mal..

Poncho: Adoro te acostumar mal – Ele me beija.

Anahi: Eca! Eu ainda não escovei os dentes.

Poncho: Fico feliz em avisar que seu bafo não é tão ruim.

Anahi: Ah, muito bom saber. – Acho graça e rio. – Toma café comigo?

Poncho: Estou aqui para isso.

Anahi: Só para isso?

Poncho: Hmmm.. Deixa eu pensar.

Anahi: Idiota!

Ele se acomoda na cama e tomamos café juntos. Sorrindo! Livres de preocupações e medos.. Pelo menos por agora.