Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 118 - Mi pulso se acelera..

Quando eu olho, vejo um cara alto, forte, muito forte. Ele está parado no carro da Maite. Encostado muito mal encarado, olhando o chão.

Anahi: Você conhece?

Maite: Claro que não.

Anahi: O que nós vamos fazer.

Maite: Fica aqui e eu vou. Qualquer coisa você chama o segurança.

Anahi: Maite, tem certeza? É perigoso.

Maite: Tenho Anahi. Fica esperta.

Anahi: Tudo bem.

Maite vai andando fingindo naturalidade até o carro. Quando chega próximo..

Maite: Olá. Pode me dar licença? Gostaria de sair com o carro.

O cara não responde apenas vai para cima de Maite agarrando ela e tentando entrar no carro. As bolsas que estavam nas mãos dela caem no chão e eu saio correndo até o carro para ajuda-la. Começo bater nas costas do brutamonte.

Anahi: Larga ela, solta.. Larga ela.

Ele larga Maite e me olha confuso. Era eu que ele queria sequestrar.

Ele vem na minha direção agora e Maite tenta puxa-lo para longe. Ele levanta os braços dando uma cotovelada no rosto da Maite. Ele me pega e eu começo a arranhar seu rosto e balançar as minhas pernas. Maite pula nas costas dele, fazendo-o desequilibrar.

Maite: Larga a minha amiga, seu babaca. Larga ela! Larga..

E ela continua socando, batendo, mordendo as costas dele. Ele grita. Eu arranho o rosto dele até começar a sair sangue.

Maite: SEGURANÇAS! SEGURANÇAS!!

Quando 4 seguranças vem correndo na nossa direção. Ele me larga e eu caio de costas no chão. Ele sai correndo e os seguranças vão atrás. Maite me ajuda a levantar, me puxando pela mão.

Maite: Você tá bem? – diz ofegante

Anahi: Sim – respiro ofegante – Ai, Mai.. Seu rosto.

A cotovelada do brutamontes pegou no supercilio da Maite, fazendo-o sangrar. Ela toca o rosto, e vê o sangue nos seus dedos.

Maite: Nada que uma maquiagem não resolva. O importante é que você está bem agora.

Ela me abraça apertado

Maite: Vem. Vamos. Chega de shopping por hoje.

Recolhemos as compras no chão e colocamos na mala. Entramos no carro.

Anahi: Com certeza ele veio a mando do Velasco.

Maite: Você acha?

Anahi: Claro! – balanço a cabeça em negação – E se ele colocou alguém me seguindo? E se ele viu eu indo até a casa do Poncho?

Maite: Calma, Any.. Eu acho que.. – meu telefone toca

Anahi: É ele. – Eu olho pálida para Maite

Maite: Velasco?

Anahi: Sim. – engulo a seco e atendo – Alô?

Velasco: Olá, querida! Gostou do susto? Só para te lembrar que eu estou de olho em você.

Anahi: Vai cuidar da sua cabeça quebrada e me deixa em paz.

Velasco: Então você já está sabendo o que seu amiguinho me fez. Ele é amiguinho né? Ou já esqueceu de tudo?

Anahi: Já estou sabendo sim. Bem feito para você. Curta sua dor. Tchau!

Velasco: Avisa a ele para curtir as últimas horas de vida também. Tchau. - e desliga

O meu telefone cai no chão do carro. Maite me olha apavorada. Eu estou mal, estou tonta, minha cabeça doi, gira.. “últimas horas de vida”.. Não! O que ele quis dizer com isso? Ele vai matar o Poncho? Meu Deus.. Não.. O Poncho não... Escurdião..

Maite: Anahi, Anahi.. – ela me sacode – Fala comigo, Anahi. Que merda..

Eu desamaio.