Fanfic: I Won't Let You Go (AyA) | Tema: AyA, Ponny, Rebelde, Anahi e Alfonso, Hot, Amor

Capítulo 119 - Era menos frágil junto a ti..

Quando eu acordo estou deitada no sofá de casa. Estou cercada de travesseiros e olhos atentos. Tem um pano com álcool perto do meu nariz. Eu faço careta e abro os olhos. O que aconteceu? Como eu vim parar aqui? Pisco. Vejo Maite me olhando. Pisco. Vejo minha mãe do outro lado. Pisco. Vejo Poncho próximo aos meus pés, sentado no sofá, me olhando.

Anahi: Poncho.. – murmurro

Poncho: Ei, - ele aperta minha mão – eu tô aqui.

Tysha: Vou pegar um pouco de água para ela – vai para cozinha

Anahi: Graças a Deus você está bem! – eu o abraço

Poncho: Calma, Any.. – ele afaga meus cabelos – Ei, calma.. Tá tudo bem. – ele beija minha bochecha – O que houve?

Minha mãe volta pra sala com a água e eu me silencio. Maite faz um sinal de cabeça para Poncho e ele entende.

Tysha: Que susto, Any! O que foi dessa vez?

Anahi: Só foi uma tontura.. Acho que estava fraca e o calor também ajudou.

Tysha: A médica mandou você repousar, mas você é teimosa.

Anahi: Tá tudo bem, mãe.. Foi só um susto. – eu aperto a mão de Poncho. – Vocês me ajudam a ir pro quarto? – eu pisco para a Maite

Maite: Claro! Vem cá, Poncho..

Eles me acompanham até o quarto. Maite me abraça de lado enquanto andamos. Quando entramos, Poncho fecha a porta. E eu me sento na cama com Maite.

Maite: Fala Any.. O que aconteceu agora?

Anahi: Era o Velasco no telefone.

Maite: Isso você disse. Mas o que ele queria?

Anahi: Ele perguntou se eu tinha gostado do susto. Ai eu respondi ele grossamente..

Maite: Bem grossamente. Adorei essa parte. – me interrompendo

Poncho: Pera ai.. Que susto?

Maite: Ele mandou um cara pegar a Anahi no estacionamento do shopping. Só que por sorte eu fui na frente e ele me pegou – ela aponta pro machucado no supercilio – Ai Any veio me defender e começamos a brigar com o cara até que os seguranças vieram.

Poncho: Filho da puta! Desgraçado! Caralh*o!

Maite: Calma, Poncho.. Continua, Any..

Anahi: Então.. Depois que eu o respondi, ele disse para – eu engulo a seco, fechando os olhos - para eu mandar o Poncho aproveitar as últimas horas de vida.

 Maite: QUE??? QUE???

Poncho: Manda ele vir. Não tenho medo.

Anahi: VOCÊ NÃO É O SUER HOMEM CARAMBA! – eu começo a chorar

Poncho: Calma, Any.. – ele vem até a cama e me puxa pro seu peito, me abraçando – Não vai acontecer nada comigo.. Calma! Ei, não chora! Eu te prometo! – eu não paro de chorar, só me abraço mais a ele – Any.. – ele acaricia meu rosto – Eu prometi que nunca te deixaria. Eu nunca vou deixar você ir. Eu não vou a lugar nenhum, vou ficar aqui do seu lado. Nem Velasco, nem capangas, nem o diabo que seja vai me impedir disso. – ele seca minhas lágrimas com o polegar – Eu não sou o super homem, mas eu te amo. E vou estar com você não importa o que aconteça.

Anahi: Eu tenho medo, Poncho – eu aperto ele, para ter certeza que ele está aqui comigo – Eu morro se alguma coisa acontecer com você.

Poncho: Nada vai acontecer comigo. Eu te prometo! – ele beija meus cabelos.

Anahi: Por favor, Poncho.. Toma cuidado! Ele quer se vingar.

Poncho: Calma, eu vou tomar cuidado. – ele continua me fazendo carinho.

Maite: Ai, gente! Por isso que eu traumo em vocês. Eu nunca vi um amor tão forte, tão bonito, tão verdadeiro.. – ela seca uma lágrima e eu saio do colo do Poncho sorrindo.

Anahi: Ah, Mai. – seco minhas lágrimas – Só você para me fazer rir uma hora dessas.

Maite: Sério. Vocês merecem muito serem felizes juntos. Sabem que estou sempre aqui para ajudar vocês, né?

Poncho: Claro. Você é a nossa cúpida.

Maite: Já teria conseguido mais milagres se a cabeça dura da Anahi me ouvisse.

Eu sorrio.

Anahi: Verdade, Maite. Em outra vida, prometo que te escuto.

Maite: Eu vou indo, gente. Vocês se cuidem! – ela me abraça, sorri docemente para mim e vai abraçar o Poncho – Você também super-heroi, se cuida.

Poncho: Fica tranquila, Mai. – ela o solta e acena da porta, fechando-a

Poncho olha para mim. Eu estou encolhida na cama, abraçada aos joelhos. Ele se levanta e tranca a porta, contorna a cama, tirando os sapatos e sentando do meu lado.

Poncho: Vem cá.. – Eu me acomodo e deito no seu peito. – Tá tudo bem agora. Não vai acontecer nada.

Ele fica me fazendo carinho e beijando meus cabelos. Até que eu começo a bocejar muito. Ele me solta e puxa o cobertor, se deitando na cama e nos cobrindo. Eu me abraço a ele. Meu braço contorna sua barriga, minha cabeça no seu peito e minhas pernas entrelaçadas nas dele. Ele me acaricia os cabelos até que dormimos.